Hector vai entrando com o carro no estacionamento depois que o segurança liberou a entrada, ficou um pouco incomodado com o que o segurança avia dito após o cumprimentar. "Parece que uns moradores estão discutindo ou fazendo farra, tá uma barulheira estranha lá em cima". Hector ficou pensando o porquê o segurança não fez nada em relação a isso mas lembrou que ele é do um segurança de entrada. O segurança tem acesso as câmeras e áudios tanto do estacionamento quanto de dentro do prédio, caso aconteça algo dentro ele pode informa aos seguranças que está acontecendo alguma coisa de errado dentro. Ele n viu nada nos corredores do prédio mas ouviu uns barulhos estranhos. Até que...
– Hum?... O que a Dona Vera está fazendo a essa hora da noite fora do apartamento dela? Ela nunca saí esse horário. Vai entender esses velhos. — Logo quando disse isso, o segurança lembrou que também está ficando velho e começou a ter uma crise existencial.
Ao entrar no prédio, Hector ficou se perguntando de novo o porquê um prédio desses não ter um elevador. Será que eles não pensam nos velhinhos ou deficientes? Por isso quase ninguém aluga nesse lugar e o aluguel não é tão caro.
– Saco de lugar, só aguentar mais um pouco até eu ter como compra uma casa ou alugar... o que der certo primeiro. — Falou Hector para ele mesmo.
Subindo as escadas, chegando no 3° anda, ele escuta um barulho de algo caindo no chão. Um vaso de planta talvez? Logo ele lembrou do que o segurança dissera para ele na entrada do estacionamento.
– Bando de banobos. Numa segunda-feira cara?
Mais um barulho é feito. Quando Hector finalmente chega no 3° andar e entra no corredor ele vê Dona Vera andando... meio estranho.
Dona Vera? A senhora aqui essa hora? Aconteceu alguma coi—
Hector se assustar quando Dona Vera olha para ele com um olhar escuro e vazio e a mesma sorri de forma psicótica.
Um frio subiu por sua barriga, seus olhos travaram no preto escuro da criatura, sua mente gritava que aquela não era a velha bondosa de outrora e sua expressão era a prova cabal de seu pensamento. Medo? Sim, o mais profundo e honesto, não conseguia esconder, estava travado, hipnotismo por ele. Ela lentamente seguiu em sua direção, o olhava fixamente.
– Não posso ficar parado, se mexe... SE MEXE!! — Hector gritou o mais alto que pode.
A idosa transformada correu em sua direção, percebendo que sua presa estava saindo de seu controle.
– Mas que droga aconteceu com você velha? — Hector consegue desviar quando a Dona Vera pula na sua direção como se fosse um bicho raivoso com desejo de sangue... o que em tese é quase isso.
Ela vai caindo pelas escadas até chegar em uma parte plana que dá a mais escadas a baixo.
Pensando que ela pode ter morrido, Hector vai para beirada da escada para olhar Dona Vera. Para sua surpresa ela começa a se contorcer e se levantar olhando na sua direção. Após conseguir ficar em pé (ou quase) ela começa a subir desengonçadamente para pega-lo. Mas para outra surpresa para Hector, Senhor Antônio começa a descer rolando as escadas e cai em sua frente onde tem uma superfície plana para entrada do corredor do 3° andar. Ele se levanta meio desajeitado com a cabeça baixa e levanta abruptamente olhando pro Hector. Senhor Antônio também estava com o olhos escuros e pele pálida. Senhor Antônio estava também com um buraco do tamanho de uma bola de tênis na lateral da barriga e, abaixo do buraco estava toda suja de sangue.
Hector assustado, corre rapidamente em direção para o fim do corredor, parando de frente a janela que tem na parece, abriu rápido e se virou para olhar para os dois monstros que um dia foi Dona Vera e Senhor Antônio, correr até seu encontro.
– Isso é uma ideia idiota, mas é a única que tenho para conseguir sair daqui. Não vou perde tempo tentando entrar em algum apartamento e estiver trancado e ser pego por esses esquisitos. — Esperando os dois monstros chegar mais perto, graças a sua habilidade de luta, Hector consegue desviar de ambos se jogando para o lado e rolando para que os dois monstros não tivessem tempo para pegá-lo. Trombando na beira da janela e não tendo mais coordenação para se segurar, Dona Vera e Senhor Antônio de jogam da janela do 3° andar e cai com força no chão, fazendo um barulho de crânio quebrando. Quando Hector vai olhar para os dois para ver se estão mortos, ele vê que Dona Vera era a única no chão sem sinal de vida ou tentativa de se levantar.
– Que merda aconteceu com eles? – Depois de falar isso, ele recebe uma notificação no celular sobre notícias. As notícias diziam que pessoas com olhos escuros e pele pálida estavam por toda parte da cidade, no país e no mundo todo. Também fala que as pessoas isolaram o mercado onde o Hector comprara seu energético antes, com alguns monstros daqueles tentando entrar batendo nas grades. Na notícias diziam que esses monstros receberam nome de Zumbis de olhos vazios.
Depois de ler as notícias, Hector ouve mais barulhos vindo de cima. Ele entra rápido no apartamento de Dona Vera que estava com a porta aberta e procura algo para usar de arma e, com sorte consegue encontrar um facão grande e afiado. Procurando no quarto da idosa ele consegue encontrar uma pistola g2c. Se perguntando depois porquê a idosa tinha uma arma dentro da gaveta.
– Velha preparada. Ao menos agora tenho como me proteger, aquele velho e sabe lá quem mais estão lá fora... Será que o segurança já deu um jeito? — Hector ficou se perguntando. — Bom, espero que sim, fica mais fácil para mim.
Ao chegar no estacionamento depois de também entrar no seu apartamento e pegar oque precisava, Hector vê que está seguro ir em direção do carro mas, parou de correr quando viu o Senhor Antônio devorar a carne do segurança, arrancando pedaços de dentro de seu tronco.
– Meus Deus! Por que esse segurança não matou esse bicho? Que cara bobo. — Hector fala cochichando para ele mesmo.
Correndo em direção do carro ele consegue chegar e entrar bem rápido, após da a partida, ele viu que o mostro que estava ainda se deliciando da carne do segurança perceber o barulho do motor e, se levantando para ir em direção do barulho. Hector sai da onde está estacionado e segue rápido para a entrada do estacionamento. Com o monstro correndo em sua direção ele atropela e parra por cima do mostro amassando seu crânio e deixando sem vida para trás.
– Pra onde eu vou agora?... — Perguntou Hector após sair do estacionamento, sabendo que lá no prédio ele não poderia ficar.