Chapter 7 - elevador vermelho

o elevador era maior do que parecia por fora, o grupo de Odete se apertaram na parte traseira enquanto os homens armados ficaram a frente prontos para se defenderem de qualquer coisa que tentarem

logo chegaram em seu destino, as portas automaticamente se abriram revelando o local

parecia um restaurante chique, uma dúzia de mesas de pedra se espalhavam pela sala

no fundo do restaurante onde parecia ser a entrada para a cozinha uma mulher vestida de dólmã saiu enquanto gritava para o grupo

" quantas vezes já falei pra você não usar o elevador comercial, a confusão da última vez não foi o suficiente para você?"

ela tinha cabelos vermelhos como brasa e sua estatura grande e forte combinava com a voz grave que saia de sua boca

pastel a olhou sorridente

" quem mandou a outra passagem ficar tão longe, não sou de ferro pra ficar indo e voltando, e também não vai mudar muita coisa agora Rapunzel"

ela parou enquanto o observava

" o ritual daquele livro estranho deu certo?"

ele seguiu guiando o grupo em direção a cozinha

" deu muito certo, o povo lá fora tão mais doido que nós "

a cozinha era enorme, totalmente prateada, equipamentos de alta qualidade estavam arrumados nos balcões e o ar cheirava a cloro

João Lucas viu uma porta entre aberta do outro lado, parecia ter uma escada atrás, estava distante mas parecia ser um bom local de fuga

Rapunzel começou a seguir o grupo

" e agora?, qual o próximo passo?"

pastel chegou ao fim da cozinha e abriu uma porta para um estoque

" vamos preparar a comida primeiro, depois te explico certinho"

sem que Odete percebesse, Rapunzel segurou o cabelo dela e puxou levemente

" tô arrepiada só de pensar nas promessas daquele livro"

ela olhava para o cabelo brancos de Odete como se fosse um brinquedo

eles entraram no grande estoque, havia varias celas de grades de ferro com pessoas presas, algumas correntes caiam do teto, com um gancho na ponta

João Lucas percebeu um corpo humano pálido preso em um dos ganchos, que estava cortado da barriga até o pescoço

" droga, eles vão comer a gente"

olhando para o lado ele percebeu que Odete e as outras também perceberam sua situação atual

pastel abriu uma cela e apontou para o jovem

" entra"

o garoto olhou para a arma apontada em sua direção e para a cela fria

" vai logo"

juntou um pouco de coragem e entrou, não queria pensar no que fariam se ele desobedecesse