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Chapter 4 - Convite Inesperado

Do lado oposto das torres explodidas, um homem encapuzado com máscara se aproximou silenciosamente.

Ao chegar em uma torre de vigia, rapidamente observou seus arredores e logo em seguida pulou diretamente para o topo dela.

Obviamente vazia devido a intensa batalha que ocorria momentos atrás...

Após se localizar aproximadamente, partiu em direção ao local onde residia seu alvo.

Em uma tenda de tamanho médio relativamente próxima a tenda central, jazia um homem de cabelos pretos sobre uma pedra...

Sua pele estava pálida e visivelmente sem vida e seus olhos se mantinham firmemente fechados.

Outro homem se aproximou silenciosamente pela entrada da tenda e observou atentamente o homem sobre a pedra.

Esticando sua mão, levou dois dedos ao pescoço do homem e só após confirmar que não havia batimentos cardíacos, relaxou um pouco.

Ele tirou um pequeno tubo de vidro transparente de suas vestes e com a outra mão infringiu um pequeno corte ao pulso do outro homem.

Um líquido escuro e viscoso escorreu para dentro do tubo e quando atingiu seu topo, foi retirado e guardado novamente entre suas vestes.

O homem encapuzado era um assassino sob o comando do reino que agora enfrentava o Império, sua missão era simples...

"Localize seu alvo e retire uma amostra de sangue discretamente durante o ataque que servirá como distração."

Soltando um pequeno suspiro, ele estava prestes a se retirar quando sentiu um arrepio percorrer todo seu corpo.

Seu instinto o alertava desesperadamente que morreria caso se movesse um dedo sequer.

Uma voz fria se seguiu após o alerta de seus instinto:

— Profanar o cadáver de um honrado soldado? Repugnante!

O assassino reagiu atrasadamente devido ao seu choque momentâneo, porém, saltou rapidamente sobre a pedra, agarrando três adagas e logo em seguida secretamente banhando-as com um estranho líquido transparente e lançando-as em direção ao seu oponente.

Mary que descansava silenciosamente na cabana central, sentiu alguém se aproximando na surdina da tenda onde jazia o cadáver do Conde Azir, então decidiu investigar e acabou por descobrir esse assassino profanando o cadáver do falecido Conde.

Mary semicerrou os olhos ao notar um viscoso, porém, transparente líquido pingando das adagas.

Veneno!

As três adagas ricochetearam pouco antes de atingirem-na, causando uma breve flutuação no espaço entorno de Mary.

O assassino em contrapartida, nem esperou para observar os resultado de seu ataque e agarrando o punhal preso na parte de trás de sua cintura, rasgou a tenda e fugiu apressadamente.

Alguém que conseguiu enganar seus sentidos e se aproximar secretamente dele, provavelmente não seria alguém que morreria apenas com algumas adagas.

Ele apenas depositou sua fé no veneno que as revestia e correu em direção a onde supostamente estaria ocorrendo o confronto.

Chegando as torres explodidas, ele saltou e observou seus arredores a procura de algum soldado.

Porém, antes mesmo dele se mover, sentiu dois braços envolvendo seu pescoço e percorrendo até seu peito.

Uma voz infantil e traiçoeira soou em seu ouvido como um sussurro:

— Te achei!

Aproveitando o choque do inimigo, Mary agilmente passou a mão por entre suas roupas e roubou a amostra de sangue que ele tinha consigo.

Retraiu seus braços e empurrou o assassino para frente, fazendo o tropeçar e quase cair.

Olhando distraidamente para a amostra de sangue, murmurou:

— Interessante, uma amostra de sangue para fins de pesquisa? Então é um veneno recém desenvolvido...?

A expressão do assassino era terrivelmente feia, ele não só falhou na missão, como também deixou claro qual era seu objetivo.

Isso foi uma falha completa, ele não conseguiria enfrentá-la e nem mesmo fugir a esse ponto.

Estalando a língua, ele se suicidou mordendo-a.

Seu corpo perdeu toda a sua força e desabou logo em seguida.

Essa foi a primeira e única, como também a maior humilhação que ele passou durante toda sua carteira como assassino.

Mary nem sequer lhe poupou um único olhar ao se virar de costas e retornar a tenda central...

Após guardar a amostra no interior de suas vestes, se sentou e voltou a descansar.

Contudo, seu descanso não se prolongou muito ao ouvir passos se aproximando de sua tenda, adentrando as pressas e parando a sua frente.

— Comandante, permissão para relatar a situação!

Com uma firme continência e uma voz serena, começou a relatar a situação após receber um breve gesto de consentimento vindo de Mary.

— Eliminamos grandes parte do exército inimigo, muito porém, ainda houve fugitivos, enquanto do nosso lado tivemos pelo menos baixas equivalentes a metade de nossos soldados!

Mary nem sequer piscou ao ouvir sobre a morte de centenas de soldados...

Inimigos ou aliados, a muito já havia se conformado com a morte de indivíduos tanto de causas naturais como de não naturais a sua volta.

Seus olhos, ilegíveis como sempre, olhavam preguiçosamente para o vice-comandante, Kalfer, a sua frente.

Ela não sabia e nem mesmo se interessava em saber seu nome, patente, força, especialidade, ou qualquer outra coisa relacionada a ele.

Tão rápido quanto chegou, ela estaria partindo na manhã seguinte, afinal seu papel aqui como comandante temporária não é mais necessária após impedir o ataque inimigo.

Sofrendo tal golpe pesado em seu força militar e possuindo informações de que a aberração do continente, Mary, havia se estabelecido no campo inimigo, pensariam duas vezes antes de avançarem novamente.

Isso por si só forneceria tempo o suficiente para a escolha e despache de um novo comandante fixo para este local.

Levantando-se lentamente, ajustou suas vestes e com algumas palmadas de leve, retirou todo o pó que havia nela.

Seus olhos mais uma vez pousaram na expressão rígida de Kalfer, que por sua vez congelou completamente ao encarar diretamente seus olhos acinzentados.

— Hm... Estarei passando esta noite aqui, portanto, providencie uma moradia temporária para mim!

Mary não se importou o suficiente com a situação deles a ponto de comentar algo positivo ou negativo em relação a seu relatório e apenas mudou de assunto a seu bel prazer.

Kalfer observou-a na esperança de que tivesse algo mais a dizer e sentindo seu olhar, Mary desconsertadamente retornou:

— Por Favor?

Provocando um pesaroso suspiro do homem, Mary realmente não sabia o que havia feito de errado e portanto, optou por ignora-lo.

— Claro comandante, venha por aqui, a levarei até os aposentos do ex-comandante falecido.

Seguindo-o, chegaram a uma tenda mediana semelhante a onde Mary encontrou o assassino do Reino inimigo.

Kalfer observou seu interior com alguns sentimentos conflitantes, mas logo se acalmou dando a Mary uma última saudação e se retirando.

— Descanse bem, Comandante!

Mary olhou seu arredores calmamente, também notando o conflito de emoções presente na expressão estagnada de Kalfer, podendo entender até certo ponto seus sentimentos.

Deixada sozinha, caminhou até um grande quadrado feito ao chão, se aproximando de uma das quinas, tocou um dispositivo circular azul.

Aquela era uma esfera/bola de cristal um pouco menor que uma bola de tênis, contendo mana azulada representando o elemento água.

Ao tocá-la, seu interior foi se enchendo de água, até que Mary novamente a tocou, sinalizando para que parasse.

Ao lado dessa esfera, havia outras duas, relativamente menores a do meio.

A esquerda uma esfera cristalina, semi-esbranquiçada que representava mana do elemento divergente Gelo/Neve... E do outro lado, uma esfera vermelha alaranjada, que respectivamente representa o elemento fogo.

Suas utilidades iam desde esfriar até esquentar, ilimitadamente...

Mary optou devido a condição do clima atual, pela esfera do elemento fogo, assim esquentando a água.

Após retirar toda sua roupa, adentrou a banheira devidamente quente e silenciosamente aproveitou-a.

Porém, alguns segundos depois uma flutuação no espaço ocorreu ao seu lado, incomodando seu descanso.

Um figura alta e esbelta surgiu ao seu lado...

Uma mulher com uma aparência comum, com cabelos e olhos pretos, mas que faziam dela unicamente bela.

Mary não se importou com a sua presença e apenas continuou relaxando distraidamente na água quente da banheira.

Usando um vestido preto longo com um corte na coxa e em contraste um simples sapato comum branco, a mulher observou Mary silenciosamente e depois animadamente a cumprimentou:

— Hey, Hey, Lady Valentim!

Finalmente Mary se virou para observá-la divertidamente...

— Eh? Suruyuki? Quanta indecência, pelo menos vire de costas!

— Che, embora a mestra seja muito linda, eu ainda gosto apenas de homens.

A mulher nomeada como Suruyuki sorriu levemente ao continuar:

— Estou aqui para entregar um convite para a Lady Valentim.

Com um movimento rápido de sua mão, uma carta preta com uma logan dourada no centro surgiu entre dois de seus dedos.

A carta flutuou misteriosamente pelo que provavelmente seria magia até a mão de Mary e se abriu sozinha.

Jogando o envelope fora, a carta em si flutuou a sua frente enquanto Mary a lia.

— Hm... Leilão? E isso aqui, o que é?

Apontando para uma parte da carta em específico, bateu nela com os dedos de leve e perguntou a Suruyuki.

A mesma respondeu-a sem a necessidade de olhar diretamente para a carta para saber sobre o que se tratava sua pergunta.

— Alguns rumores se espalharam rapidamente pela nobreza de que um dos fornecedores comuns do leilão, adquiriu uma mercadoria rara em uma de suas viagens e a estaria leiloando dessa vez.

Mary arqueou a sobrancelha ligeiramente e a contragosto perguntou:

— Então é... Verdade?

— Sim, Lady Valentim.

As expressão de Mary ficou sombria ao retornar seu olhar para a água cristalina em que se banhava.

— Ha... Haha... Hahahahahahaha!

Uma risada amarga saiu inadvertidamente, mas logo parou...

Seus olhos claramente traíram sua expressão sorridente ao esboçar uma pitada de tristeza para com a 'mercadoria' referida na carta.

— Hilário, aqueles velhotes ainda continuam presos no passado!

Sua voz claramente desdenhava de seja lá quem fosse esse velhotes a quem se referia.

Suruyuki já acostumada as mudanças repentinas de humor de sua mestra, apenas finalizou o assunto...

— A Lady deseja ir?

Mary se fixou em Suruyuki e calmamente respondeu:

— Considerarei essa possibilidade!

Contudo, mesmo recebendo uma resposta vaga e provavelmente negativa, apenas sorriu, sabendo qual seria a decisão final de sua mestra...

— Estarei-a esperando na capital... Milady.

Com uma última reverencia, desapareceu silenciosamente como uma estranha miragem.

Mary estalou a língua ao reclamar...

— Tch, essas crianças continuam atrevidas.

Guardou a carta e continuou seu banho que se estendeu apenas por mais alguns minutos, porque logo foi incomodada novamente.

Mary olhou ressentidamente para o cavaleiro que se aproximou com o jantar e alguns aperitivos simples.

Não era para ela descansar? Então como pode ter sido incomodada duas vezes seguidas? Que azar é esse?

O homem em si, pego de surpresa por Mary estar apenas de toalha, ficou atordoado momentaneamente.

Suspirando pesadamente, sinalizou para que o cavaleiro ainda atordoado deixasse a comida em qualquer lugar e se retirasse.

Após a saída as pressas do homem, Mary caminhou até o carrinho de aperitivos e antes que se esquecesse, suas roupas flutuaram até ela e instantaneamente ao serem tocadas, desapareceram.

Na verdade, foram substituídas por um robe vermelho vinho, usado no lugar da toalha branca envolta de Mary.

Agarrando o carrinho, o levou até uma mesa de pedra provavelmente feita por magia e lentamente se sentou.

Arrastando algumas iguarias até a mesa, começou seu tempo de descanso com um pouco de comida...

Logo após terminar seu jantar, se locomoveu até uma cama que jazia ao canto da tenda e se deitou.

Um mestre da espada consequentemente possuía um físico e mental aprimorado pela aura, suficiente para resistir a vários meses sem sono.

Porém, a exaustão ainda existia e como tal, pesava tanto em seu físico como em seu mental.

Por isso Mary sempre mantinha seu sono em dia... Normalmente 6 á 7 horas era o seu normal.

Contudo, um mestre espadachim já havia desenvolvido hipersensibilidade e por isso nunca entrava em um estado totalmente inconsciente ao dormir.

Principalmente Mary que se mantinha em um estado semiconsciente...

Ainda de robe, caiu no sono quase que instantaneamente.

***

A dezenas de quilômetros de Mary, próximo a capital.

Condado de Mazon!

Um pequeno condado ligeiramente superior aos viscondados prósperos do Império.

Várias lojas de pequeno a médio porte enchiam as ruas da cidade dos dois lados...

Era um dia especial para comércio na cidade onde produtos da capital haviam chegado recentemente.

As ruas lotadas tantos de comerciantes como de interessados e curiosos.

Um grupo de comerciantes da capital conversavam habilmente...

— O Condado de Mazon contínua em declínio, está ainda pior do que da última vez que estive aqui!

— Não é mesmo? Várias partes da cidade estão infestadas de mendigos e pobres, os quais antes possuíam uma boa vida.

— Tch, o que o Conde de Mazon anda fazendo recentemente? Se continuar assim será rebaixado para um Visconde.

— Tenho ouvido rumores que um de seus negócios recentes não foram bem sucedidos e acabou com prejuízos!

— Oh, também ouvi sobre isso, dizem que o Conde Morgan recusou a negociação!

— Mas quem pode culpa-lo? Quem iria querer negociar com uma cidade em declínio? Dizem que recentemente o Conde Mazon vem comprando escravos e torturando-os para se desestressar.

6 homens de variadas idades conversavam enquanto seus subordinados vendiam habilmente suas mercadorias.

Suas vozes claramente desdenhavam do tal Conde de Mazon...

Embora suas vozes fossem propositalmente baixas para evitar a atenção dos demais transeuntes e moradores, alguns comerciantes próximos ainda ouviram suas conversas.

Porém, não havia a necessidade de se preocuparem muito, afinal, os que chegaram a ouvir, não puderam não baixar a cabeça em consentimento.

Eles também compartilhavam a mesma opinião dos demais, mas evitavam tocar no assunto enquanto estivessem mas terras do Conde.

Afinal, se fossem pegos caluniando um nobre em suas próprias terras, onde atualmente vendiam suas mercadorias e lucravam com isso... Com toda certeza a prisão, ou talvez, a própria sentença de morte seriam seus destinos.

Não que no Condado houvessem guardas realmente leais ao Conde, afinal suas verdadeiras ações só eram conhecidas pelos guardas e servos da mansão principal.

As vendas continuaram sem muita interrupções, apenas alguns guardas eventualmente patrulhando para evitar roubos e brigas.

Já na mansão principal onde jazia o Conde, as coisas estavam sérias...

No porão da mansão, várias manchas de sangue cobriam as paredes e gemidos de dor ecoavam continuamente pelo local.

Um homem jovem ofegava por ar no meio de todo aquele sangue e gemidos, com um chicote na mão.

Na verdade suas próprias roupas já compartilhavam do mesmo destino das paredes, embora mais levianamente.

Outros 3 homens se mantinham em silêncio as suas costas...

Um do qual já estava na casa dos 50 anos no mínimo e assistia a cena a sua frente se desenrolar resignamente.

A frente do homem mais jovem que ofegava por ar, estavam três mulheres com as mãos acorrentadas e presas ao teto.

Como estavam de costas não se era possível ver suas expressões, porém, apenas essa vista já era mais do que suficiente para determinar suas atuais situações.

Os gemidos também evidenciavam completamente a dor que suportavam.

O homem mais jovem olhou diretamente para o mais velho as suas costas e após arrumar seu cabelo, perguntou arrogantemente:

— Não me lembro de dar-lhe permissão para me interromper em meus momentos de lazer, Galfer.

O homem suspirou ao ouvir seu nome ser chamado tão levianamente e arrogantemente pelo outro.

Um espadachim de 1° classe sob o comando direto do Conde Mazon a mais de uma década.

Esse era ele, Galfer, chefe da guarda do Condado de Mazon... Tal como o homem mais azarado do Império, assim dito por ele mesmo.

Um homem como ele ter acabado servindo um jovem arrogante e egocêntrico como o Conde Mazon foi seu maior azar.

Como espadachim de 1° classe, poderia matar seu lorde apenas com uma mão, ou melhor, com um dedo.

Até mesmo um espadachim de 3° classe poderia o fazer com um humano comum como o Conde.

Após suspirar tristemente, esticou uma carta preta para o jovem.

— Lorde Mazon, essa é uma carta do leilão para o senhor.

Olhando para a carta, uma pitada de excitação apareceu no fundo dos seus olhos, mas rapidamente a escondeu e começou a ler o conteúdo da carta calmante...

"Leilão N. 9.534

Caro senhor, se está lendo está carta significa que foi convidado a participar de nosso humilde leilão, peço que compareça em nossa sede principal na capital em 3 dias...

Nossa última mercadoria desta vez, uma mestiça híbrida de alta qualidade, virgem e de apenas 15 anos será leiloada por um preço camarada.

Remetente: Lorde do Submundo

Destinatário: Conde Mazon – VIP"

Um sorriso malicioso surgiu em seu rosto ao ler o último parágrafo.

Os Conde Mazon sempre esteve cercado de rumores sobre estar envolvido com coisas hediondas e abomináveis...

Coisas como tortura, estupro, sequestro, chantagem, assédio, adultério, assassinato, etc...

Obviamente, externamente era considerado apenas falsos rumores e o próprio Imperador fazia vista grossa como se realmente não passasse de uma forte calúnia.

O problema era a real veracidade desses rumores...

Apenas os nobres e seus funcionários sabiam sobre a verdade.

Coisas como essas eram seus hobbies pessoais para desestresse e para o tédio.

Contudo, ninguém sabia o real motivo pelo qual o Imperador tolerava suas ações.

Mazon olhou para Galfer e disse:

— Se prepare para irmos a capital em 3 dias!

Galfer olhou-o ressentidamente, mas apenas assentiu:

— Sim, senhor!

Pegou a carta novamente e se retirou em meios a suspiros...

Enquanto Mazon reiniciou suas atividades de tortura, chicoteando as mulheres presas ao teto...

Pelas próximas horas a única coisa que se podia ouvir na silenciosa mansão do Conde eram gritos e gemidos de dor...

***

Na manhã seguinte Mary partiu em direção a capital novamente sob a despedida fervorosa dos soldados que salvou...

Coisa que Mary achou genuinamente irritante, muito barulhento e desnecessário...

Contudo, não os impediu pois entedia o motivo de tais ações, então engoliu seu desconforto e aguentou em silêncio.

Decidiu partir em uma carruagem mesmo, afinal não havia motivo para pressa igual havia quando veio para cá na manhã anterior.

Kalfer ofereceu que um dos soldados puxasse a carruagem, mas Mary recusou categoricamente ao apontar para Suruyuki ao seu lado.

A viagem se iniciou sem mais problemas ou interrupções...

Nesse meio tempo Mary aproveitou para por seu trabalho como Arquiduque em dia...

Mas com o esforço continuo, vem á preguiça e Mary não estava isenta desse fator.

Então acabou dormindo por pelo menos metade da viagem.

Chegaram a capital depois de um pouco mais de meio dia de viagem, sem pausas...