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Chapter 15 - Roleta Russa parte 2

"Senhor general, o nosso prisioneiro está calado e tal como previsto não parecem resistir."

"Excelente querida, Excelente! Continuo sem perceber porque queres que permaneça vivo, mas como amo a minha filha, fui deixar que o rapaz viva."

"Acho que ele pode vir a benefeciar a GC, senhor general."

Entretanto na prisão

"Se tiver que viver mais um dia nesta espunca vou rebentar com estas grades!"

"Isso não será necessário prisioneiro, a senhora Galena vai falar consigo dentro de uma hora."

Uma hora mais tarde.

"Preciso de você."

"Mas eu não preciso de ti, deixa-me ir embora cabra!"

"Insultos não o levaram longe."

"Podes me tratar por tu, mulher."

"Certo, passamos assim à verdade, tu estás vivo porque preciso de ti para destruir o dono de toda este edifício e corporação."

"Sim? E o que ganho eu com isso?"

"Não ser executado é apenas o conheço, Mors. Existe um mundo que não conheces, e eu teria todo o prazer eu mostrar-te esse mundo."

"Se isso significa poder sair deste sítio, podes contar comigo."

"Sabia que ias fazer a escolha certa."

Galena dirige-se ao guarda mais próximo.

"Diz a toda a equipa deste edifício para evacuar, ordens minhas!"

"Sim, senhora!"

"Vez Mors, eles respeitam as ordens de uma senhora."

"Grrr..."

"Normalmente isto seria a missão mais complicada de sempre, mas como sou eu, basta matar-mos o meu pai."

"Calma, vais matar o teu pai?"

"Sim o meu pai, Pistolet, significa arma em Russo. O homem mais forta fora da capital, lider da Guarda da Capital, ele controla as forças que proibem as pessoas de fora de entrarem na capital."

"Mal qual é essa conversa toda de capital? O que é a capital?"

"Com o passar dos tempos as pessoas esqueceram-se mas nunca te perguntaste porquê que todo o nosso mundo é construído à volta de uma muralha gigante?"

"Porque é um sítio sem nada?"

"Isso é o que a GC quere que penses. Ok, mas esquece isso por agora, o gabinete do meu pai é aqui, quando eu abrir a porta esconde-te."

Galena procede a usar o seu olho para desbloquear a porta.

"Pai descul... o quê? O escritório... está fazio?!"

"Ahahahahaaha Galena minha querida, és mesmo igual à tua mãe, achas que eu não iria perceber o teu plano?"

"Mas... mas como?"

"Galena minha filha, porquê que achas que sou o homem mais poderoso fora da capital? "Lucky Punk" a habilidade que deus me deu! Consigo controlar todos os materiais industrializados."

"Não! Não! Eu odeio-te filho da puta!"

"Chora querida chora, tal como a tua mãe. Agora, sê uma boa menina, pega na arma que deixei de propósito para ti em cima da minha secretária, e decora o meu escritório de vermelho."

Galena levanta-se, anda devagar até à pistola e aponta-a à cabeça.

"O teu pai é mesmo melhor do que tu e a tua mãe!"

Diz Mors.

"Diz lá essa merda outra vez! Tu não sabes nada, nada, nada!"

"Tens razão, mas se umas palavras sem sentido do teu pai são suficientes para desistires de vingar a tua mãe, ele deve ser mesmo melhor que tu."

"..."

Galena cai no chão de joelhos e fica em lágrimas.

"Então mulher, vamos matar aquele cabrão ou ficar aqui a chorar?"

"Sem eu pedir, pagar ou implorar, este homem salvou-me a vida... porquê?"

Pensava Galena.