"Quem é você?", questionou o exorcista, impedindo a passagem de um jovem vestindo um manto branco.
"Só exorcistas podem entrar aqui, a menos que você tenha sido convidado por alguém. Se sim, mostre o cartão de acesso", disse o exorcista à direita.
"Saiam", ordenou o jovem com um tom grave.
"O quê?"
"Eu disse para sair!", pronunciou o jovem erguendo o braço diante dos dois exorcistas que se encontravam na porta da agência. Em seguida, um som de raios e gritos ecoou pelo corredor.
O jovem caminhou sobre os corpos carbonizados e abriu a porta.
Um exorcista à beira da morte levantou a cabeça e percebeu um pentagrama nas costas do manto do jovem.
"P-Pentagrama?", suspirou o exorcista pela última vez.
O jovem tocou a maçaneta da porta e sentiu a presença de vários exorcistas na sala, porém todos estavam prestes a atacar.
No entanto, a maçaneta permaneceu imóvel, o que gerou confusão entre os exorcistas que estavam prestes a enfrentar o intruso.
"Hey! Já se passaram quatro minutos e nada aconteceu...", disse um deles.
"Tsk! Então, o que foi aquele estrondo nos corredores, parecido com o trovão?", questionou outro.
"Talvez uma das instalações tenha explodido?", sugeriu alguém.
"Você falou isso seriamente?", rebateu outro exorcista.
"De qualquer forma, parece que estamos seguros", ponderou alguém.
"Vou abrir a porta, mas estejam todos prontos para um possível ataque surpresa", ordenou o líder.
Todos os exorcistas se posicionaram enquanto um deles se encarregava de abrir a porta.
O exorcista abriu a porta e imediatamente se afastou, porém nada aconteceu.
Ele colocou a cabeça para fora do corredor e olhou para ambos os lados, afirmando: "Não tem nada aq...". Subitamente, em um piscar de olhos, o exorcista na porta foi completamente carbonizado e caiu no chão do corredor.
Os restantes, afastaram-se da porta e se posicionaram para enfrentar o inimigo.
Um jovem com uma túnica branca e um pentagrama nas costas, entrou tranquilamente, dando passos leves.
"Uma túnica branca?!"
"ATAQUEM!!!"
"Um raio?! Isso é... Um poder supranormal!!"
Todos os exorcistas se lançaram em um ataque e, no mesmo instante, foram todos eletrocutados em apenas um segundo e caíram carbonizados no chão.
"Trabalho concluído." O jovem suspirou e raios foram emitidos de seu suspiro.
De repente, o celular do jovem toca e ele atende imediatamente.
Ele apenas ouviu o que a pessoa disse pelo celular e desligou logo em seguida.
O jovem virou as costas e retornou ao corredor, dirigindo-se à direita. Ao chegar ao final do corredor, deparou-se com uma porta. Ele se aproximou, segurou a maçaneta e abriu-a.
Ao entrar na sala, percebeu que não havia ninguém presente. Dirigiu-se até uma mesa de madeira. "Então, esta é a sala dos exorcistas basilares?", indagou observando curiosamente todo o ambiente. Ao se aproximar da mesa, abriu a gaveta e constatou estar vazia.
Em seguida, pegou o celular e efetuou uma ligação. "Não está aqui", afirmou ao interlocutor. O jovem respondeu um "Certo", desligando o celular e guardando-o no bolso do manto.