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Chapter 29 - Perdida

Emma e Andrey perceberam a ausência de Richard e Elena no jantar. Contudo, não perguntaram por eles aos empregados. A paz que a ausência deles trazia chegava a ser libertadora e ficaram os dois flertando um com outro, com palavras misteriosas e promessas ocultas do que fariam aquela noite.

Emma se preocupava um pouco com o que podia estar acontecendo. Eles deviam estar tramando alguma coisa, porém não disse nada a Andrey quando o surpreendeu perdido em seus pensamentos.

Eles foram para o quarto e passaram a maior parte da noite fazendo amor. As vezes caiam no sono, mas acordavam com sede um do outro e se amavam novamente.

No dia seguinte, Elena e Richard foram os primeiros a chegar para o café da manhã. Eles se fitaram com olhares indagadores.

"Quando você chegou, eles já tinham ido se deitar?" Elena perguntou, achando Richard muito estranho aquela manhã.

"Ouvi os gemidos deles a noite inteira. Cheguei antes que fossem para o quarto, mas não quis interromper eles. Falta muito pouco agora e achei que seria digno de um deus deixar que aproveitassem ao máximo o tempo que eles ainda têm. E você? Não vi quando chegou..."

"Cheguei ainda a pouco e só tomei um banho antes de vir para cá. Pelo jeito você acreditou mesmo que é um deus." Elena afirmou debochada.

"E sou. Porque acha que não sou?"

"Conheço você desde criança. Conheço seus pais. Você é apenas alguém muito arrogante que acredita poder ser um deus."

"É incrível, não? Assim como não pode contar sua aventura de ontem a noite, pois vão achar que é louca. Pois na teoria, o anjo caído também não passa de uma lenda."

"Você nem faz ideia, Richard..." Ela disse misteriosa e Richard percebeu que havia um brilho diferente no olhar dela, mas não pode a questionar mais, pois Caio chegou. Cumprimentou Richard e nem olhou para Elena e se sentou.

Elena não se importou. Logo ocuparia um lugar na vida de Andrey que dispensaria a presença de Caio. Pediria ao anjo que fizesse com que Andrey sentisse antipatia pelo garoto.

"Minha mãe e meu pai estão encomendando um irmão para mim." Caio disse para Richard, mas olhou de lado para Elena. Queria que ela estivesse atenta.

"Quem vai te dar um irmão muito em breve serei eu." Elena disse para provocar Caio.

"Mamãe está muito feliz." Caio disse a Richard ignorando Elena.

Richard olhou para Caio sem a simpatia de outrora. Algo mudou dentro dele. Ou voltou a ser o que era. Ele agora se lembrava do homem que o guiou até a cozinheira. Era um de seus devotos, que tentava trazer pessoas para lhe cultuar. Sabia que precisava da vibração de devotos para ser mais forte. E o coração dele ainda ambicionava Emma, mas os outros desejos ficaram para trás. Sabia que precisava acumular riquezas ali e continuaria sendo um CEO prospero. Precisaria disso para o futuro.

Ele não se deu ao trabalho de responder Caio. Não significava mais nada para ele. Nem mesmo Elena era mais atraente a seus olhos. Mas tinha curiosidade de saber se ela transou com o anjo e como foi. Conheceu uma deusa que se deitou com ele e depois passou a vida amargurada, sem se aproximar de deuses ou mortais. Vivia isolada e nunca mais foi feliz. Queria saber se Elena também trocou sua felicidade por uma noite com o anjo, mas não podia perguntar isso perto daquele menino. Então Caio deixou de ser alguém que ele sentia afeto e passou a ser um estorvo. Mataria ele, se não fosse fundamental para os planos que tinha em mente.

Emma e Andrey entraram na sala de jantar de mãos dadas e com semblante feliz. Elena não se importou, mas Richard os fitou com raiva.

Caio foi cumprimentar cada um com um beijo e assim que todos estavam sentados a mesa ele olhou para sua mãe, já que Richard estava muito estranho hoje.

"Já encomendou meu irmão, mamãe?"

Emma trocou um olhar com Andrey e sorriu com a face vermelha.

"Isso leva algum tempo, meu filho..."

"Desde que ele nasça, é o que me importa." Caio disse com a boca cheia.

"Termine seu café da manhã e vá escovar os dentes. Eu e sua mãe vamos levar você para a escola hoje."

O tempo passou.

Três dias antes do aniversário de Caio, Elena foi procurar Richard de pouca vontade. Ele não era mais o mesmo e nem mesmo quis voltar a se deitar com ela. Sentia que devia ficar longe dele, mas aquela era uma ocasião especial, segundo a cozinheira. Emma iria completar três meses de gravidez e parecia que não fazia ideia de sua condição. Richard ouviu a criança assim que ela entrou em uma manhã para o desjejum. E desde então ela era vigiada de perto por eles.

Richard estava em seu quarto, onde passava a maior parte do tempo, olhando pela janela e Elena entrou sem bater, pois tinha certeza que ele sabia que ela estava ali. Encontrou ele olhando pela janela como sempre. Ele não se voltou para ela.

"Será essa noite, Elena."

"Como vão fazer para a levar sem que Andrey perceba?"

"Isso não é um problema seu."

Elena se aproximou dele e ficou ao seu lado na janela.

"O que aconteceu com você Richard? Parece que deixou de desejar a vida..."

"A vida humana é muito enfadonha."

"Se você é um deus, pode ir morar entre eles... Porque não vai se esse lugar te aborrece tanto?"

"Quero Emma. Quero que ela me implore para a penetrar."

"Entendo... Seu desejo resume a ela agora? Quando era apenas um humano, me desejava. Desejava outras mulheres. Até agora não vi nenhuma vantagem em seu um deus, se perdeu o entusiasmo por tudo..."

Richard olhou para Elena com um rilho debochado nos olhos.

"Não sei o que fiz que levou você a acreditar que não tenho mais desejos ou que me mantenho em celibato. Mas eu ainda transo, Elena. E cada dia com uma jovem diferente e virgem. Elas me são oferecidas por humanos idiotas o suficiente para acreditar que me agradar vai trazer algum benefício a eles."

"Então é por isso que não me procurou? Porque não sou mais virgem?"

"Não, Elena. Eu não te procurei porque você se deitou com o anjo."

"Tem medo de ele ficar com ciúme?"

Richard riu.

"Você é muito pretenciosa... Acha mesmo que o anjo nutre algum tipo de sentimento por você? Ou você é muito pretenciosa ou é apenas uma idiota. Ele não se importa que se deite com todos os homens que passar em sua frente. Não Elena, O problema não é medo de um impossível ciúme da parte dele. O problema é que sou orgulhoso e gosto de sentir que minhas mulheres sintam orgasmos quando estão comigo e isso se tornou impossível de acontecer a você. Sabe que não vai sentir mais orgasmos."

"Mesmo assim eu gosto de ter mãos me tocando..."

"Não vai acontecer. Não comigo. Você não me interessa mais. Não sem orgasmo."

Elena ficou pensativa. Talvez não tivesse sido uma boa ideia transar com o anjo, mas não havia como voltar atrás.

"O que devo fazer então. Esperar que a cozinheira vá me buscar em meu quarto?" Elena perguntou mudando de assunto.

Richard voltou a olhar para fora. Podia ver sua mãe o fitando como se implorasse para que ele não fizesse o que tinha determinado. Mas ele não gostava dela e faria sim, tudo que tinha planejado.

"Vá até a cozinheira e podem ir para a floresta. Assim que Emma terminar a dança, eu vou levar ela até você."

"Durante o dia? Isso não é perigoso? Não disse que seria essa noite?"

"Faltam poucas horas para escurecer. Quero aproveitar que ouvi Andrey dizendo a Caio que teriam treinamento essa tarde. Não vão perceber a falta de Emma, até ser tarde demais."

Elena olhou para o perfil de Richard. Ele voltou a encarar o nada e ela achou melhor se retirar. Podia não ser um deus, mas definitivamente, também não era mais o Richard que conheceu que habitava naquele corpo.

Emma esticou os braços para cima quando todas suas alunas se retiraram. Estava exausta e louca por um banho. Sentiu uma presença e assim que olhou para o canto onde ficava o grande espelho, Richard a observava, escorado no espelho de braços cruzados. Fazia um bom tempo que não conversava com ele. Não fazia mais as refeições com eles e ficava muito tempo em seu quarto.

"Como chegou aqui sem que eu percebesse?"

"Isso não é importante."

"Estava com muita saudade de ver e conversar com você, mas agora a minha necessidade maior é um banho..."

"Não. Você está perfeita assim. Mesmo suada, você emana um perfume de rosas que me atrai muito."

"Você é muito divertido Richard." Emma disse debochada e já ia saindo quando ele a segurou nos dois braços por trás. Ela ficou paralisada. Não conseguia gritar e nem se mover, apenas sentia o aperto em cada um de seus braços e o ouvia.

"Essa é sua última chance, Emma. Venha embora comigo, ou farei com que me implore para penetrar você. E se pensa que já conhece tudo sobre dor é porque não conheceu ainda Hórus. E aconselho a você ficar com Richard e não me obrigar soltar Hórus." Ele disse e a largou.

Emma olhou para trás quando se sentiu liberta daquele congelamento e olhando viu que Richard continuava na mesma posição.

"Como fez isso?" Ela perguntou com olhos arregalados.

"Não foi eu. Foi Hórus."

Emma o fitou com desprezo.

"Estamos só nós dois aqui. Quero que você vá para o inferno!" Emma disse e se retirou. Foi para seu quarto e começou a encher a banheira e esqueceu por completo Richard. Pensava em seus compromissos do dia seguinte. Dessa vez a festa de Caio seria maior, mais dispendiosa e muito mais divertida. Ela estava ansiosa por esse dia, enquanto Caio não desconfiava de nada.

Ela saiu da banheira e viu que já eram seis horas da noite. O jantar ainda demoraria, mas ela queria fazer companhia para Caio, e depois que ele dormisse, se encontraria com Andrey na sala de jantar.

Ela abriu a porta decidida a ir ficar com Caio, mas Richard estava bem em sua frente.

"Richard, sai da minha frente. Você anda tão esquisito! O que aconteceu com você?"

"Acredito que não está tão perfumada e usando esse lindo vestido para ir embora comigo..." Ele disse sorrindo irônico.

"Richard... Eu sou casada com Andrey e o amo. Amo você também, mas é diferente do meu amor por Andrey. Sei que é egoísmo meu querer ter os dois CEOs da minha vida perto de mim, por isso, libero você para que vá procurar uma mulher que merece seu amor. Se antes pedi para você ficar, agora peço que não fique. Não quero que sofra."

"Sim. Foi egoísmo seu mesmo. Mas ainda pratica o egoísmo. Porque não disse a Andrey que está gravida?"

"Como sabe disso?" Emma perguntou curiosa. Não havia contado para ninguém, pois ainda não tinha certeza.

"Sei de tantas coisas Emma... Sei tudo sobre sua família. Principalmente sobre a família de sua mãe. Mas conheci seus pais quando ainda eram vivos. Me lembrei de alguns encontros entre eles e os meus pais... Lembrei até de ver você pequena chupando o polegar... E hoje você chupa pênis..." Ele disse rindo.

Emma não achou graça e também não acreditou no que ele dizia. Como podia saber que as pessoas que conheceu foram seus pais?

"Você tem alguma foto deles? Você não os conheceu Richard. E nem a mim. Agora, me deixe passar, por favor."

"Tenho algumas fotos sim... Estão no meu quarto, venha comigo que lhe mostrarei..."

"Que sutil, Richard." Emma disse achando engraçado a forma que ele encontrou de levar ela até seu quarto.

"Bom... Já que minha intenção malévola não surtiu efeito, pode me esperar na cozinha que eu levo as fotos até lá. Mas tem que ir agora porque tenho um compromisso."

Emma o fitou desconfiada. Será que ele tinha mesmo fotos de seus pais? Não custava nada ela verificar. Nessa hora a cozinha estaria bem movimentada e estaria segura.

"Então busque logo. Também tenho compromissos."

Richard se retirou e Emma ficou o vendo andar tranquilo pelo corredor e depois entrar em seu próprio quarto. Só então ela desceu as escadas para ir até a cozinha. Como imaginou, estava bem lotada e na verdade, parecia até lotada demais. Mas não teve muito tempo para observar os rostos diferentes, pois Richard chegou com um álbum e colocou na mão dela. Emma olhou distraída para o belo homem de olhas cinzas e cabelos castanhos e uma mulher que se parecia com ela carregando um bebe bem embrulhado. Pelas roupas que usavam, pareciam estar em algum lugar bem gelado. Ela olhou todas as fotos e ficou comovida. Eram seus pais. Ela não tinha dúvidas. Ergueu a cabeça para perguntar mais sobre seus pais a Richard e ele estava segurando uma seringa. Ela franziu a testa e depois olhou em volta. Estavam apenas os dois. Ela caiu em uma armadilha. Voltou seus olhos para Richard.

"Porque está fazendo isso?"

"Você escolheu a mim, lembra?"

"Isso foi a muito tempo. Agora, não quero mais sair de perto de Andrey."

Richard olhou para a seringa e Emma seguiu a direção do olhar dele. Ia gritar, mais ficou paralisada e só conseguia mover os olhos e fitou Richard como se estivesse sendo traída.

"Você vai dar uma volta comigo... Farei com que saiba tudo que vai acontecer com você esta noite. Mas você não vai mais ficar com Andrey. Devia ter aceitado ir embora comigo. Assim eu poderia pensar em deixar Andrey e Caio vivos..." Richard disse injetou a seringa em Emma e depois foi para o ado dela e a segurou em seus braços. "Andrey tem razão em algumas coisas, Emma. Nós CEOs podemos tudo. Inclusive ter quem quisermos."

Emma sentiu suas vistas escurecerem e fechou os olhos. Sentiu que era carregada as pressas, mas não tinha forças para gritar, mesmo sentindo que a paralização havia acabado.

Quando ela teve forças para abrir os olhos sentiu que estava em uma superfície muito dura. Tentou se mexer e percebeu que estava com as mãos amarradas acima da cabeça e as pernas estavam erguidas para cima e afastadas uma da outra. Ela conseguiu mover a cabeça para o loado e viu Richard olhando para frente com expressão séria e braços cruzados. Ela tentou ver o que ele olhava, mas não conseguia abaixar as pernas para ver. Estava paralisada da cintura para baixo. Ela fitou Richard com ódio.

"Onde estou?"

Ele se virou para ela e lhe sorriu tranquilo e outro rosto apareceu em seu campo de visão: Elena!

"Você acordou querida? Isso é perfeito. Não queria que perdesse toda a festa. Já estou quase terminando." Ela disse muito mais contente do que o costume e mostrou uma espécie de pinça gigante, toda ensanguentada e Emma viu horrorizada que ela estava com luvas e que também estavam ensanguentadas.

Elena saiu de seu campo de visão e Emma voltou a fitar Richard, mas ele não parecia interessado em olhar para ela. Ia pedir que ele a libertasse, tentando comover o coração dele. Sabia que era um homem bom, quando ouviu uma gritaria e suas pernas foram liberadas da paralização.

Ela as abaixou e quando percebeu a multidão de pessoas e o que todas faziam, ela chorou. Richard ouviu o soluçar dela e a fitou sem se impressionar. Eram todos mo9nstros. Emma pensava em sua dor. Não existia mais humanidade em Richard, em Elena e nem naquelas pessoas presentes ali. Ela foi uma idiota. Mas o que a consolava era que não havia contado para Andrey sobre o bebê que não existia mais e que ela poderia tentar novamente. Quando acalmou seus soluços e sentiu o silencio, ela se voltou para Richard.

"Agora que você e Helena fizeram o que queriam, me desamarre e me deixe voltar para o palácio. Fingirei que isso nunca aconteceu."

Elena surgiu ao lado de Richard toda contente e o beijou longamente nos lábios. Depois se voltou para Emma.

"Fez todas as escolhas erradas Emma. Agora sou eu quem vai ter o filho de Andrey. Vai assistir enquanto ele faz amor comigo. Colocamos uma câmera no quarto... Você pensou que não tinha nada antes de Caio, e agora vai saber que Andrey te enganou todo esse tempo. Vou tentar cuidar dos últimos dias de Caio com carinho." Elena disse e soprou um beijo para Emma.

"Me solte Richard! Não deixe que ela faça mal ao meu filho. Você gosta dele. São amigos!"

"Caio não significa nada para mim." Ele disse se aproximando e soltou suas mãos.

Emma se sentou e não viu ninguém. Também não viu sangue na sua roupa. Será que estava sonhando? Ela voltou o olhar indagador para Richard.

"Onde estão todos? Foi só um sonho?"

"Pensei que chamaria de pesadelo." Ele disse debochado. "Foi tudo real. Mas eu curei você. Não vai sentir nada de diferente. Além da falta do bebê."

Emma se levantou.

"Vou voltar para Andrey agora."

"Não Emma. Você não vai. Pode vir comigo, ou pode ficar na cabana que vai encontrar enquanto tenta achar o caminho de volta. Não tema. Tem arvores frutíferas por perto dessa cabana e também água."

"Para onde você me trouxe?" Não podemos estar em uma floresta... Quanto tempo dormi?"

"Você apagou por quarenta minutos. Melhor não tentar entender."

"Porque fez isso comigo Richard? Acha que agora... Acha que depois do que fez eu vou ficar com você? Eu odeio você e Elena e vou me vingar dos dois."

"Sua intenção... Você contaria sobre o que aconteceu hoje aqui para Andrey?"

"Não. Eu o amo e ele não merece esse sofrimento. Pelo que entendi estou pronta para gerar outra criança, não é mesmo?"

"Isso faz você diferente, mas ainda não explica a atração que sinto..."

"Não me importo com o que está sentindo. Você não me responde que motivo teve para fazer isso comigo e estou ficando cansada."

"Você lembra quando eu disse que ia me implorar para fazer amor com você? Dei várias chances para que não me obrigasse a chegar a esse extremo para realizar minha profecia. Você foi muito rápida em recusar cada uma delas. Das chances."

"Essa... Você cometeu esse crime apenas para se vingar? Você é um monstro!"

"Na verdade essa parte da criança era necessária para que Elena tivesse o que queria. Mas ajuda nos meus objetivos também."

"Me leve de volta e eu passo uma noite com você."

"Se eu fizer isso, você voltaria atrás se sentindo protegida por Andrey e eu ia ter todo o trabalho que tive novamente, para trazer você}ê até aqui."

"Agora. Passo a noite com você agora e depois me leva de volta para o palácio."

"Te dei a chance de fazer essa proposta e você refutou." Richard disse e estendeu a mão. "Venha comigo e vou fazer você esquecer Andrey e Caio por um período."

Emma sentiu as lágrimas molharem seu rosto e se abraçou.

"Não vou com você."

"É sua última palavra?"

"Sim."

Richard colocou as mãos nos bolsos da calça e sorriu.

"Todas as noites voltarei com essa proposta." Ele disse e desapareceu diante dos olhos de Emma.

Ela olhou para os lados. Será que tinha animais selvagens por ali? Não! Richard não a deixaria ali se tivesse. Começou a andar em busca de uma saída daquele lugar. Seguiu o rio e encontrou a cabana que Richard falou. Não era o que ela queria, mas estava muito cansada para continuar e resolveu que descansaria ali aquela noite e no dia seguinte, ela voltaria a sua procura pela saída daquele lugar.