Emma entrou no prédio e pegando o elevador, foi direto para o apartamento de seu tio. Anne a fitou irada quando ela entrou com o jornal e o leite na mão.
_ Onde você estava?! – Anne perguntou com raiva e aos berros. Henrique chegou por trás de Anne usando só cueca e com um sorriso debochado no rosto.
_ Fui buscar o jornal. – Emma respondeu sem entender o motivo da ira.
Anne se aproximou rápido dela e lhe deu uma bofetada com força.
_ Sua vadia! O que estava conversando com aquela outra moça? Vi tudo da janela sua ordinária!
_ Ela é minha amiga... – Emma disse com a mão no local que ainda ardia pelo tapa.
_ Você não foi proibida de ter amigas? – Anne perguntou e deu mais um tapa no outro lado do rosto de Emma que dessa vez se desequilibrou e caiu no chão.
_ Emma... Anne é muito ciumenta com... Seus brinquedinhos. Não provoque a ira dela e ela não irá machucar você. – Henrique disse rindo.
Anne pegou Emma pelos cabelos e a fez se levantar a força. Emma ficou em pé a fitando com olhar de temor e Anne ainda irada, rasgou a roupa no corpo dela e arrancando seu sutiã em seguida, abaixou-se sobre os seios e começou a suga-los e aperta-los violentamente. Emma não reclamou da dor, estava distraída vendo Henrique se masturbar enquanto Anne judiava dela. Ela não esperava por isso. Geralmente naquele horário a deixavam em paz. Anne abandonou os seios dela e a pegando pelo cabelo a levou para a cama, onde a jogou com violência e abrindo suas pernas, introduziu sua língua em seu sexo, sem deixar de apalpar com força monstruosa seus seios. Henrique logo chegou com o membro duro e a colocando de quatro, de forma que Anne pudesse continuar sugando seus seios, coisa que tinha muito prazer em fazer, Henrique enfiou seu membro em seu anus. Emma gritou de dor. Tanto por causa do membro que ardia com as duras e violentas estocadas dentro dela, quanto pela dor em seus seios. Ela ainda estava chorando quando eles cansaram de usa-la e a trancaram no quarto.
Naquele mesmo dia, mas de tarde, Anne entrou com um vestido bonito e curto nas mãos e um conjunto sexy de calcinha e sutiã pretos e mandou que ela os vestisse após tomar o banho. Emma não entendia o que estava acontecendo, mas obedeceu com medo de que ela a machucasse novamente.
Quando ela saiu do banho com a roupa que Anne a mandou vestir, Henrique estava bem arrumado com camisa e calça social e a acompanhou até a mesa do jantar, que estava ricamente servida para quatro. Anne também estava bem vestida e havia um senhor com cerca de setenta anos, vestido de terno que a fitou com os olhos cobiçosos e olhou todo seu belo corpo cheio de curvas e jovem, com olhar cobiçoso. Emma sentiu-se mal com aquele olhar. Se sentia enojada e com vergonha por estar vestindo algo tão curto.
Henrique a fez se sentar ao lado do velho e tomou seu lugar ao lado e Anne.
_ Espero que a comida esteja a seu gosto senhor Gustave. – Henrique comentou tranquilo.
_ Vai estar. Afinal fui eu quem pagou por ela. – O velho disse começou a comer e Anne o fitou assustada. Parecia que há dias não comia, a comida que ele pegava com o garfo voltava a metade de volta no seu prato e Emma ficou enojada e perdeu o apetite. Eles estavam apenas almoçando e ela sentia que algo de muito ruim iria acontecer.
O velho colocou a mão entre suas pernas e ela o enxotou com asco, mas Anne riu e começou a falar do próximo martírio de Emma.
_ Deixe-o brincar com você Emma. Ele vai passar a tarde com você. E você vai faze-lo feliz. Não vai permitir que ele venha se queixar não é meu bem?
_ O que está acontecendo? – Emma perguntou apavorada.
_ Nós estávamos precisando de mais dinheiro. O que seu tutor nos dá para cuidar de você se acabou cedo esse mês. Acho que me descontrolei um pouco nas compras e esse cavalheiro gentilmente nos ofereceu uma boa quantia para brincar essa tarde com você. Garanti a ele que você é uma boa menina e que vai fazer tudo que ele mandar, você vai ser uma boa menina, não vai? – Anne perguntou enchendo uma taça de vinho e a entregando para Emma. – Beba criança. Fica mais... Fácil. Claro que isso não vai se repetir, desde que me obedeça e não procure mais sua amiga. Pois se isso se repetir, da próxima vez posso vender uma semana inteira sua com dois rapazes bem fortes. Você está me entendendo?
Emma começou a chorar e pegou o copo de vinho e o bebeu todo e se serviu de mais e quando viu, tinha acabado com a garrafa toda e Anne sorrindo buscou outra e deixou que ela bebesse. O velho voltou a colocar a mão entre suas pernas. Ela sentiu nojo, mas o vinho a ajudou a suportar aquele toque. Anne se levantou e deu a volta a mesa e puxou as pernas de Emma, de forma que ficasse mais fácil a invasão do velho que não perdeu tempo e introduziu um dedo em sua vagina.
_ Tem que fazer de tudo para facilitar para nosso amigo. Lembre-se que tem que deixa-lo feliz. – Anne cochichou no ouvido de Emma e lhe deu uma leve mordiscada.
O velho retirou o dedo da vagina de Emma e depois o colocou na própria boca e Emma teve ainda mais nojo dele. Ele se levantou.
_ Emma, querida... Pegue-o pela mão e mostre seu quarto para ele. – Anne disse com um sorriso debochado e olhou o relógio em seu pulso. Depois da porta trancada, ele vai ficar com você durante três horas lá dentro.
Emma se levantou e a obedeceu. O levou para seu quarto. Anne veio atrás e trancou a porta por fora. Emma imaginou que não teria muito trabalho devido a idade do homem, mas estava enganada. Assim que a porta se fechou, ele se despiu e ela viu assustada o tamanho do membro duro como se fosse de um jovem. Ele a fitou indagador.
_ O que está esperando?
Emma o fitou confusa. Estava aturdida.
_ Tire a roupa! – Ele disse impaciente.
Emma obedeceu e ficou nua rapidamente. Mas depois ficou sem sabe o que fazer e o velho revirou os olhos.
_ Está vendo esse coleguinha aqui? – Ele disse apontando para o próprio membro. – Ele quer um beijo seu. E seja rápida que quero aproveitar bem minhas três horas, sua puta burra!
Emma se aproximou e se ajoelhou e fez o que ele queria. Foram três horas intermináveis para ela. O homem conseguiu fazer com ela o que Henrique e Anne demoravam a noite inteira para fazer em apenas três horas. Ela chorava e gritava de dor. Ele conseguia ser ainda mais rude que seu tio e sua esposa. E foi com alivio que ela o viu sai e cima dela, após o despertador apitar.
Henrique abriu a porta e o velho saiu e ele ficou a fitando chora na cama com ira brilhando nos olhos. Iria aproveitar que ela já estava nua. Não sabia porque ainda a desejava como um dia desejou a mãe dela. Mas era algo insaciável e ele não podia evitar. Nem precisava. Era a cópia da mãe dela e a usaria até que conseguisse colocar uma criança dentro dela. Só não podia deixar Anne saber de seus planos. Ela se apaixonara pela menina e enquanto conversavam ouvindo os gritos e gemidos de dor de Emma, decidiram que não iriam mais castiga-la daquela forma. E ele achava bom, pois quando ele colocasse a criança dentro dela, queria ter certeza que era seu. Ele fugiria com ela. E teria com ela a vida que desejou ter com a mãe dela. Já não era mais só uma questão de vingança. Assim como Anne, estava apaixonado por ela.
Diante dos olhos apavorados dela, se despiu e deitou sobre ela, se encaixando no meio de suas pernas e sentindo o aperto da buceta jovem, fresca e apertadinha. Logo os gemidos de dor dela se fizeram ouvir pelo apartamento e Anne chegou excitada para se juntar a Henrique. Ela já chegou apertando os seios de Emma, invejosa e desejosa por eles. Por mais que ela os espremesse, sugasse, eles continuavam durinhos e firmes. E ela amava ouvir os gemidos de dor que Emma deixava escapar toda vez que os massageava.
Emma não descia mais para comprar o jornal, enquanto Elena estava por lá. Da janela do apartamento, a ficava observando olhar a hora a todo instante. E depois ir embora. Só então ela descia.
Depois de dois meses, Elena não apareceu mais. Emma viu no jornal que ela havia se casada com um jovem CEO bilionário e descobriu que Elena era três anos mais velha que ela própria. Não tinha a foto do marido dela, pois a coluna explicava que ele era muito arredio com a imprensa. Um mês depois, ela se separou, mas Emma não a via desde então.
Emma fez amizade com o porteiro. Não contou para ele o que lhe acontecia dentro do apartamento, mas ele a tratava tão bem que ela começou a sonhar a ter uma vida com ele. Enquanto seu tio e Anne abusavam dela, ela escapava para seus planos de fugir com o porteiro. O nome dele era Adam e era muito gentil com ela. Um dia ele a convidou para fugirem juntos e ela não pensou duas vezes e seguiu com ele.
Ela não sabia, mas com seu desaparecimento, o seu tutor parou de pagar a mesada de Henrique que tinha que lhe enviar uma foto com ela com o jornal do dia todas as semanas. Ele desconhecia que a menina era abusada, pois Henrique foi um grande amigo do pai dela.
Anne e Henrique procuraram por ela durante um mês, depois não tiveram mais recursos para persegui-la e frustrados por terem perdido sua fonte de dinheiro e prazer, entregaram o apartamento e voltaram a casa deles num bairro pobre e Anne voltou a trabalhar como faxineira em uma empresa e Henrique conseguiu um trabalho como segurança.
Emma não foi feliz com Adam. Assim que ele ficou sozinho com ela, a chamou de vadia, disse que todos sabiam que ela era a vadia de Henrique e Anne, no prédio. E ela soube que era um crime o que fizeram com ela. Não fazia ideia, mas os vizinhos já haviam os denunciado por muitas vezes, por abuso, mas ninguém entendia o motivo pelo qual a policia não os prendia. Adam queria abusar dela também, mas ela nunca permitiu que isso acontecesse, depois que soube que sofria abuso e que ele a queria, pois um tutor sustentava Henrique e Anne, para que cuidassem dela e bateu em Emma quando soube que ela desconhecia esse fato e que não tinha memória do passado. Ela o esfaqueou a primeira vez que tentou obriga-la a se deitar com ele, mas ele não a denunciou, pois temia que fosse preso.
Adam esfarelou o comprimido que erra conhecido por boa noite cinderela e colocou na água que Emma deixava na geladeira para sair com ela todo fim de tarde, quando chegava do serviço em que era caixa de um supermercado e ia correr. Era algo que ela descobriu que lhe dava muito prazer e ajudava a não pensar em nada que não fosse nos afazeres do dia seguinte. Muitas vezes pensou em deixar Adam. Parecia que ele vivia para tentar leva-la para a cama e isso já estava a entediando. Eles não tinham vida de um casal. Nunca tiveram. Pensou em voltar a estudar, mas nem mesmo sabia se seu nome era Emma mesmo. Ela se registrou assim porque se habituou ao nome, mas não fazia ideia do que era mentira e o que era verdade em tudo que Henrique lhe contara. Chegou cansada em casa e trocou-se para sair para correr. Viu que Adam a seguia, correndo também, mas não se importou. Ele com certeza tinha planejado algo para convence-la a ir para a cama com ele. De repente ela parou e sentiu-se tonta. Bebeu o resto de sua agua e ao invés de melhorar, sua tonteira piorou. Viu quando Adam se aproximou e a pegou em seus braços e a levou de volta para casa. Não conseguia se esquivar dele. Sentia seus membros moles. Mas mesmo assim, estava ciente do que estava acontecendo. Adam entrou na casa que já estava com a porta aberta e a levou para o quarto. Quando ele começou a se despir ela entendeu o que estava acontecendo. Ele havia a drogado e agora iria abusar dela. Ela o fitou fria e indiferente enquanto ele tirava suas roupas e a deixava nua. Ele a usou e foi rápido. Depois ele deixou-se desabar em cima dela, com o membro ainda dentro dela e dormiu. Só então ela sentiu o cheiro de álcool nele. Estava completamente bêbado. Sentiu asco dele e pensou que sempre sentiria isso e decidiu naquele momento que não teria mais companheiros. Não podia confiar ninguém. Quando o efeito da droga começou a passar, ela se moveu devagar para não acorda-lo, pois o peso dele era muito para ela, mas ele acordou ao seu menor movimento e voltou a abusar dela. Depois a deixou e enquanto estava no banho, ainda tonta, Emma jogou algumas roupas na mochila e saiu da casa. Não iria fugir. Se ele se aproximasse novamente dela, gritaria pela policia e continuou em seu emprego no supermercado.
Ele não deixava de ir lá todos os dias a perguntando onde estava morando. Ele nunca soube. Ela havia alugado um quarto de uma senhora ali perto, e não ia para lá, enquanto ele não desistisse de persegui-la e fosse embora. Ela não contou sobre o ocorrido com ninguém. Não tinha amigos e seu olhar frio e indiferente afastava a todos.
Após três meses ela descobriu que o abuso de Adam, deixou uma lembrança. Estava grávida. Não podia mais se contentar com aquele pequeno quarto. A criança precisaria de mais espaço, então ela alugou uma casa e com suas economias, a mobiliou e ficou satisfeita com o que conseguiu conquistar. Era pouco, mas era dela.
Adam não deixou de persegui-la e quando percebeu sua barriga crescendo a fitou com ar debochado.
_ Se quiser ficar com meu filho, vai ter que me pagar uma mesada. O pouco que ganho mal dá para pagar minhas contas.
Emma o ignorou. Nunca deu nada a ele, pois não acreditava que ele seria capaz de pedir a guarda de uma criança que ele não iria ter como cuidar.
A criança nasceu. Emma foi conduzida pelo médico a fazer uma cesariana e seu pequeno Caio veio ao mundo com data marcada. Ela preferiu assim, para Adam não ter a chance de pega-la desprevenida.
Conseguiu uma senhora para deixar seu filho e agora, que se tornara gerente e ganhava mais, podia pagar um bom dinheiro a ela.
E Adam sumiu. Voltou três anos depois e entrou na casa dela e abriu todas as gavetas e assim que Emma o encontrou em sua casa, onde ele havia tirado tudo do lugar, ele a fitou entre desesperado e irado e depois olhou para a criança que se escondeu atrás de Emma. Ele tirou uma arma da calça e apontou para ela.
_ Preciso de cem mil dólares agora! – Ele gritou descontrolado.
_ Não tenho todo esse dinheiro. - Emma disse devagar para que ele não se irritasse mais.
_ Arrume imediatamente ou... – Ele disse e mirou a arma em Caio. – Saia da frente do garoto!
Emma ficou imóvel, mas a ira assassina brilhou em seus olhos.
Adam se aproximou rapidamente e deu um soco no rosto de Emma que caiu no chão e pegou Caio que gritava e esperneava em seus braços e a fitou.
_ Tem até amanhã para conseguir os cem mil dólares, ou o venderei para o mercado negro e eles gostam de rins novos. – Ele disse e saiu as pressas.
Emma se levantou e foi atrás dele, mas ele entrou no carro com Caio aos gritos e foi embora. Ela pegou seu carro e tentou segui-lo, mas não fazia ideia de onde ele tinha ido. Sabia que se parasse para pensar iria chorar. E isso não podia acontecer ou a represa que ela conseguira conter por anos, iria se romper. O carro acabou a gasolina e ela saiu abraçada ao próprio corpo por causa do frio e foi andando sem rumo. Não tinha como conseguir cem mil dólares. A casa não era dela e mesmo que fosse, como iria vende-la da noite para o dia? Ela caminhava quando um carro de luxo começou a acompanhar até que parou mais adiante e a porta fora aberta do lado do carona. Emma o fitou indiferente e alheia ao que ele poderia estar querendo com ela. Viu os olhos esverdeados a fitar com curiosidade e com desejos óbvios e um com um certo deboche, ele lhe perguntou.
_ Quanto é a hora? – Ele perguntou com um sorriso de dentes perfeitos e Emma parou e o fitou indiferente e fria.
Um pensamento passou por sua cabeça e ela disse antes que mudasse de ideia.
_ Cem mil dólares.
O homem bonito franziu a testa surpreso, mas parecia que era um desafio e ele a encarou.
_ Pagarei essa quantia pela noite inteira.
Emma entrou no carro.