Uma mão esbelta segurava uma taça com um líquido vermelho brilhoso enquanto levava aos seus lábios um gole da bebida que desceu como água em sua garganta. Seus olhos não se desviaram, assistindo a multidão de pessoas embaixo dançando conforme as batidas da música alta causada pelo DJ. Todas elas se esfregavam sem ver muito do espaço graças às luzes coloridas que piscavam a cada instante, animando a galera. Sua visão não focava em algo específico, ele estava olhando para eles, entediado.
A figura dona da mão era um homem bonito, de cabelos pretos lustrosos e olhos castanhos vívidos, com um nariz achatado e feições nítidas com seu queixo arredondado. Estava vestindo um terno vermelho aberto mostrando sua camisa branca e bem passada por baixo, bem como um pedaço de seu peito embaixo do pescoço. Ele tinha uma atmosfera sedutora e atraente tanto para homens quanto para mulheres que o olhavam de cima a baixo como um pedaço de carne e tinha uma arrogância natural que o deixava ainda mais charmoso.
Mas sua atitude permaneceu inalterada, apenas bebendo sua bebida casualmente, como se todos os olhares em sua direção fossem nada. Há muito tempo estava acostumado com esse tipo de atenção, mas não gostava muito, por isso, franzia o cenho levemente quando notava mais um olhar em cima de si. Estava um pouco de mal-humor por seu amigo tê-lo deixado ali para sair em busca de um rabo de saia mesmo depois de tê-lo convidado. Era um mentiroso e também sua culpa por acreditar em suas palavras e promessas vazias que não o deixaria sozinho.
O que o levou a aceitar o convite foi somente para espairecer a cabeça depois das últimas semanas. Ele trabalhou demais depois em um projeto na empresa em que trabalhava e merecia um descanso. Não queria ficar em casa, então aceitou. Porém, parecia que escolheu a pior opção, pois ao menos lá não atrairia tanta atenção a si e poderia fazer algo que lhe tirasse do tédio. Se pudesse voltar no tempo, teria recusado.
"Olá." Uma voz masculina disse próxima a ele, seguido por um som de arrastar de cadeira. O homem sentou-se ao seu lado e sorriu para sua figura sem reação que o observava. "Você parece gostar muito da bebida, é o Cristal Vermelho?"
O homem encarou o desconhecido, observando seus detalhes. Ele era um homem loiro escuro com pele morena e de olhos amendoados; seu queixo era em forma de coração e seu nariz fino, mas seu rosto era muito alegre. Parecia uma pessoa simpática e ensolarada. Ele tinha um corpo normal e não parecia mais alto que ele. Era óbvio que estava ali para paquerá-lo. Seria o quinto? Talvez o sexto, excluindo as mulheres. Infelizmente para o desconhecido, não era seu tipo. Embora diga que a voz era atraente.
Simplesmente acenou levemente, voltando-se para a multidão dançando. Não tinha vontade de conversar e olhava para a cena como se estivesse vendo um quadro. Estava indiferente e seus olhos um pouco para baixo em seu rosto neutro. Estava mesmo entediado, mas não o suficiente para conversar com estranhos sem iniciativa própria.
"Eu ainda não tomei esse, acho que irei pegar um para experimentar. Deve ser gostoso, porque não vejo você parar de beber." Falou. O desconhecido se arrumou na cadeira e se inclinou melhor sobre a mesa, enquanto bebia um copo da cerveja que trouxe consigo. "Eu vim aqui para perguntar seu nome e pedir seu número. Mas não é para mim. Não, meu lance são mulheres. É que meu amigo, ali ó, é muito tímido para vir aqui pedir e vim fazer esse favor para ele. Sabe, dar uma força."
O homem virou-se para olhá-lo novamente e seguiu a direção que ele apontou; uma mesa relativamente próxima com outros quatro caras bem vestidos conversando, bebendo e rindo, enquanto um que estava no meio estava olhando na direção deles com um olhar sério e frio, como se estivesse com raiva e fuzilando seu amigo.
Sua aparência era bela e muito masculina. Os cabelos eram pretos e penteados para trás. Seus olhos não eram possível distinguir pela distância e pela iluminação, mas não pareciam ser claros. O nariz era longo e levantado, e embaixo seus lábios eram rosados e bem simétricos, com uma barba por fazer por todo seu queixo retangular. Sua fisionomia era bem proporcionada e aparentemente musculosa, já que seu peito era bem levantado e seus braços pareciam fortes dentro da blusa preta que usava.
Ele analisou mais um pouco e seus olhos se encontraram com o homem alguns segundos depois. O homem não se abalou, apenas voltou sua atenção para o desconhecido na sua frente que sorriu ao ver o grupo de amigos com calma. Ele ignorou completamente o olhar do outro sobre si.
Embora, diferente do que está na sua frente, ele realmente seja do seu gosto. E conseguiu atrair seu interesse.
"Não me parece que ele é tímido."
"Você fala." O desconhecido disse rudemente sorrindo ainda mais, ganhando um franzir de cenho. Ele achou que o homem estava desconfortável com sua frase, pois logo se retratou. "Desculpe, às vezes falo merda, mas é sem querer… Mas você está certo, ele não é tímido, só é ruim de se expressar. Então eu vim para ver se ele me impedia ou criava coragem e, se não viesse, poderia ao menos descolar para ele o nome para vir depois."
O homem concluiu que o desconhecido falava demais, mas entendeu os meandros. O desconhecido viu que o amigo estava prestando atenção nele, mas por algum motivo ele não veio, então para provocar alguma reação ou ajudá-lo, ele decidiu vir até ele e conversar. Não era algo que criticasse ou julgasse, ou que não gostasse.
Em seu julgamento primário, não parecia que o cara não era alguém de atitude, apenas que estivesse olhando primeiro e, depois, seu amigo intrometido se moveu antes do mesmo fazer, por isso estava olhando-os daquele jeito. Mas isso era só sua conjectura sobre a situação e o desconhecido devia conhecer melhor o amigo do que ele. Além do mais, quem garantiria que fosse a história completa? O homem na sua frente não parecia tão credível quanto tentava ser.
Mas assim que estava prestes a falar, sua atenção foi voltada para um movimento em particular. Logo, um sorriso cresceu e ele riu baixo, enquanto olhava divertido para o loiro.
"Acho que seu plano deu certo." Disse e a figura que estava distante deles apareceu ao lado do amigo, assustando-o ao por uma mão em seu ombro.
O loiro levantou a cabeça e encontrou os olhos que o homem descobriu serem cinzas quando chegou mais perto. Ele se encolheu e abriu um sorriso meio quebrado, mas assentiu para o amigo e depois para o homem.
"Acho que é a minha hora, com licença." Ele tirou a mão de seu ombro e levantou-se. "Até." Despediu-se dele, voltando para o grupo de três que o saudou com um grito e de copos levantados.
Após isso, seus olhos castanhos voaram para a figura bem masculina à sua frente. De perto, ele era bem mais bonito que de longe, agradando sua estética. Ele viu mais direito sua roupa e a calça jeans rasgada que usava. Em seu pescoço tinha um colar metálico em formato de retângulo de aço preto e em sua mão direita dois anéis.
Assim como ele o observava, também era observado.
O homem o olhou por alguns segundos e estendeu a mão. Sua ação era bem-educada e começou sua apresentação.
"Olá, sou Alexandre Machado. Espero que o Roberto não tenha dito nada que o tenha ofendido."
"Christian Rosas. Não se preocupe, não disse nada." Sorriu, retribuindo o aperto de mão. A voz era ainda melhor do que sua aparência.
Sua mão esbelta tocou a mão grande do homem e foi apertada de maneira firme, de forma que pudesse sentir a força daquele na sua frente. Depois, separaram-se e o Alexandre sentou-se na mesma cadeira que o loiro, Roberto, estava antes. Tudo isso sob os olhos castanhos mirados nele com um pouco de interesse.
"Roberto deve ter lhe dito o porquê de eu ter vindo aqui."
"Uhm, sim, ele comentou algo." Christian respondeu, sorrindo e se divertindo, quase no fim de sua bebida. "Que eu atrai a atenção de seu adorável amigo tímido e que ele foi ajudá-lo. Mas esperava que ele viesse até nós."
Quando terminou, assistiu a reação do outro, o que foi totalmente como o esperado. O homem de olhos cinzas não disse nada e nem mostrou reação, mas sabia que ele devia ter ficado um pouco ressentido de seu amigo pela forma como o olhou mais cedo. E Christian não estava errado, Alexandre o xingou mentalmente após saber isso. Ele veio ajudá-lo, mas parecia que queria cavar sua cova.
"Por favor, ignore essa parte que ele disse." Referiu-se a parte do tímido.
"Oh, que pena." Lamentou. "Eu também estava interessado nele."
Alexandre o olhou com a fala de Christian, o qual terminou rindo e bebeu o resto do Cristal Vermelho em sua taça. O castanho afastou o vidro de sua boca e lambeu os lábios para sentir o gosto remanescente da bebida. Era doce, mas era muito boa. Tal cena, obviamente, não foi passada despercebida pelo outro, que focou sua atenção nos lábios vermelhos e beijáveis da outra parte.
Ele tinha encarado tempo demais, pois saiu do transe ao ouvir a risada do outro.
"Parece que você está mesmo interessado." Christian falou, observando o rosto do outro ficar um pouco corado.
"Desculpe."
"Tudo bem, eu sei o efeito que eu causo nas pessoas." Deu de ombros, mexendo na taça da sua mão. "Mas acho que você deve entender também, não?"
"..." Alexandre ficou quieto. O homem sedutor estava o chamando de bonito e o cantando. Tudo o que fez foi colocar seus olhos cinzas ainda mais concentrados nele.
"Mesmo que não diga, eu sei que sim." Ele falou, ouvindo logo em seguida o celular vibrar em seu bolso. Ele o retirou e viu uma mensagem de seu amigo.
[Pedrossauro: Cara, arranjei companhia para minha noite.]
[Pedrossauro: Espero que não se incomode. Amanhã te compenso com suas comidas favoritas.]
[Pedrossauro: Até.]
"Filho da puta…" Murmurou baixinho, franzido o cenho. Ele já esperava. Seu amigo é pouco confiável, nem sabe porque saí ainda com ele. Ao menos estava bem acompanhado com um homem lindo que é totalmente de acordo com sua estética.
"Algum problema?" Alexandre perguntou ao ver a estranheza ao ver a mensagem.
"Meu amigo foi embora e me deixou sozinho, o básico." Ele respondeu, suspirando. Então parou nos olhos do outro. Rapidamente aceitou e ele já tinha saído, não faria mal terminar sua noite com um pouco mais de diversão. "Você quer ficar aqui?"
"Você quer sair?"
"Quero me divertir em outro lugar." Chris sorriu malicioso e Alex retribuiu, entendo suas intenções.
"Ok, me siga, só vou avisar meus amigos e nós vamos."
"Vai lá."
*
A porta foi aberta e as luzes foram ligadas, iluminando todo o espaço. O quarto era bonito e grande, tinha uma porta de vidro no fundo dando entrada para a varanda e o cenário das luzes e prédios, bem como o céu escasso de estrelas e uma lua crescente. Dentro, uma cama de casal bem larga, com um guarda-roupa branco e preto no canto, conectado a armários, e também uma mesa com cadeiras no lado oposto, ótimo para tomar um bom café da manhã. O banheiro seguia a mesma decoração do quarto, todo branco e preto, com o mármore da pia sendo branco e o que estava em volta da banheira preto.
Christian entrou primeiro, dando seus passos até a cama e sentando, olhando em volta. Era um lugar novo para ele, afinal, nunca alugou um quarto naquele hotel, ainda que viaje muito devido ao seu trabalho. Ele viu muitos lugares e o que estava era um bom lugar, limpo e bem decorado, muito adequado para o seu gosto. Apreciaria em acordar e ter tal vista, então anotou mentalmente para que sua próxima viagem fosse em um quarto dessa cadeia de hóteis.
Seu acompanhante fechou a porta e a trancou, seguindo o mesmo caminho que ele e o observou em pé no meio do corredor. Os olhos cinzas olhavam para ele com seriedade e não demonstrava nenhum sinal de movimento, apenas ficar ali, encostado na parede de braços cruzados. Em seu rosto bonito tinha um sorriso malicioso contido, semelhante ao que Christian tinha também.
"Eu não esperava que me levasse direto a um quarto de hotel." Comentou, dando início a conversa e quebrando o silêncio entre os dois.
"Pensei que queria ir a um lugar divertido. Não era essa a diversão?" Perguntou, indo sentar-se na cadeira próxima a cama e de frente para ele.
"Estava pensando em algo mais normal, como um fliperama ou um fast-food." Respondeu. "Embora não seja contra sua ideia de diversão."
"Percebi. Não reclamou nada até o caminho aqui, não?" Estendeu a mão e segurou a palma do outro, puxando-o para ele. Alexandre apoiou Christian em seu colo, com os rostos vidrados um no outro. Os olhos cinzas no marrom. "Até parece que queria."
"E por que eu recusaria?" Questionou, abaixando-se na altura da orelha. A voz que saiu causou formigamento na pele, junto a um arrepio, graças à respiração, em Alex. "Eu disse, estava interessado. E quando o interesse vem à porta, porque não pegá-lo?"
"Você tem razão. E eu também estou muito interessado." Os dois se olharam por alguns segundos. "Posso pegá-lo?"
"Quer uma resposta?" Disse sensualmente. "Quando ela está bem na sua frente?"
A frase terminou com uma rebolada no colo de Alexandre. O atrito entre os corpos excita os dois homens que começaram a notar a quentura em seus corpos que estavam subindo. Durante tal ato, as frentes dos dois se tocaram, indicando o estado de cada um para o outro. Christian abriu um sorriso malicioso, estando bem próximo de Alexandre, como se fosse beijá-lo a qualquer momento, mas o movimento não partiu dele, mas sim do cinzento.
Com a mão livre, Alex a colocou atrás da cabeça do homem e a empurrou para frente, tocando o que tanto desejava nessa noite, os lábios dele, e sentindo sua textura macia e suave, com um gosto de morango devido a bebida que ele tinha bebido há pouco tempo. A língua logo invadiu a abertura deles, tocando a outra e começando uma batalha de domínio para saber qual dos dois venceria. Christian estava gostando do domínio e da pegada que ele tinha; era um dos melhores beijos que estava tendo e, com certeza, estava fazendo do que tirar seu fôlego. Entretanto, não queria se render tão facilmente, ele teria que batalhar mais um pouco.
Uma nova rodada estava prestes a começar após terem parado de respirar e um fio de saliva os conectando. Os olhos de ambos estavam um no outro, com as pupilas dilatadas pela excitação, e o desejo mostrado pelo outro. Eles sabiam pelo beijo que a noite renderia, pois a química que sentiram foi ótima e algo que nunca tiveram antes.
Chris passou suas mãos que estavam atrás do pescoço grosso de Alexandre para as bochechas do rosto, apertando as com um pouco de pressão ao puxá-la e começar um novo beijo. Dessa vez, era mais intenso que o anterior, com um embate ainda mais feroz para saber quem dominaria o outro ali. Uma briga de fogo e tesão, que ambos realizavam, mas ao mesmo tempo desfrutavam do prazer que sentiam em ter o toque um do outro.
A ereção dos dois se cruzava por cima das calças pelos movimentos inconscientes que faziam. Eles estavam muito próximos, querendo retirar as roupas um do outro, no que seria seu terceiro beijo logo após o segundo. Não havia o porquê parar e nem pausar para respirar igual na primeira, pois estavam concentrados demais um no outro.
Alexandre repentinamente se levantou, forçando que as mãos de Christian fossem para trás de seu pescoço e segurasse com força, como também suas pernas fossem para sua cintura e a rodeasse, pendurando-se nele. As mãos grandes e fortes estavam apoiando o corpo que em nenhum momento se afastou, pelo contrário, aproximou-se mais ainda, e apertava com um pouco de força as duas bandas para que a distância se tornasse nula. Ele caminhou alguns passos até a cama e caiu por cima de Chris no colchão. Sem parar nenhum instante, ele passou a beijá-lo nas laterais, no pescoço e no pé da orelha, até voltar para a boca novamente.
Seus movimentos eram cuidadosos, mas a todo o instante movimentava sua cintura para que o atrito se intensificasse, uma de suas mãos descia até a cintura e entrava por baixo da camisa branca do outro e tocava seu peito com músculos, comprovando sua conjectura que ele malhava. A outra estava no pescoço de Christian em um aperto moderado, mas firme, enquanto o homem se deliciava com tudo o que sentia nele, principalmente seus beijos.
Toda vez que seus lábios se afastavam dos do outro e iam para outra área, arrepios eram sentidos e arfadas saíam dos lábios vermelhos, tornando-os mais eróticos. Ele assistia com seus olhos cinzas encantados pelas reações que causava. O rosto vermelho, a respiração difícil, o olhar luxurioso voltado para si sempre que encontrava com ele. Isso o fazia querer devastá-lo.
Um sorriso de canto surgiu no rosto de Christian quando seus olhos se fixaram um no outro. Era uma provocação e uma confirmação; ele estava adorando isso.
Alex afastou-se por um momento e ficou de joelhos em cima da cama. Seu peito subia e descia rapidamente em busca de ar devido a atividade que acabara de fazer. A cabeça estava voltada para baixo e via a figura do homem não muito diferente de si, mas com o cabelo bagunçado, a camisa na metade de seu peito, os lábios vermelhos e inchados e o rubor que consumia seu rosto.
Deuses, era uma visão e tanto.
Ele tirou seu tênis e de seu companheiro. Depois, sua camisa, revelando todos os seus músculos bem trabalhados dos treinos e tempos que passou na academia. Os peitos firmes e grandes, o tanquinho no abdômen e os bíceps atraíram imediatamente um olhar penetrante sob ele, o qual causou um sorriso em seu rosto, por ser desejado por seu objeto de desejo.
Não tardou a voltar a beijá-lo.
Christian estava excitado, queimando em tesão e desejo, sendo somente saciado quando sentia aquele homem em cima de si, com os lábios nos seus, seu toque em cada parte de seu corpo e os olhos dominantes causando uma certa pressão. No entanto, também é por causa dele que queria mais. As chamas que eram saciadas igualmente aumentavam e clamavam em ganância.
Seus dedos traçavam cada pedaço de pele do homem e dançavam nos braços dele e em sua nuca, sentindo os milhares de fios macios em sua palma e a suavidade e firmeza dos músculos. Sua pegada não era forte, mas firme. Queria apalpar cada parte dele para que comprovasse que era real e demonstrar como sentia, mesmo que ainda não tivessem passado das preliminares.
Às vezes, ele ouvia entre as respirações as arfadas grossas que ele fazia em seu ouvido, um som gostoso que causava certos estímulos sonoros em certas partes.
Estava sendo ótimo, seus movimentos no quadril deixavam explícito. Christian fazia de tudo para mostrar como estava gostando de Alexandre, como também em um pedido silencioso por mais.
A camisa branca foi retirada, o casaco vermelho que usava há muito foi jogada em algum canto do quarto, e os lábios rosados criavam uma trilha do pescoço em direção ao peito, com um pouco de saliva remanescente das mordidas ocasionais que Alex fazia, produzindo gemidos dolorosos e prazerosos que era muito bem-vindos para ele. Isso só o atiçava mais ainda, enquanto marcava com força cada parte que via que, com certeza, ficaria por alguns dias naquela pele. Mostraria rastros de seus atos e que aquele homem tinha pertencido a alguém. A ele.
Ele não perdeu tempo ao ver os mamilos nos peitos e colocou um em sua boca, chupando-o e lambendo-o, enquanto o outro era tocado de muitas maneiras pela sua mão livre. Os gemidos de Christian ficaram mais frequentes e altos, conforme as ações de Alexandre tornaram-se um pouco mais rudes, como as mordidas e os puxões na auréola. Sua língua brincava com a ponta dura e seus dentes roçavam em volta. Ele aproveitava muito bem, passando para o outro para sentir seu gosto.
A mão que estava livre de seu novo passatempo estava voltada para baixo, mais precisamente no meio das pernas do homem que gemia deliciosamente para si. Ele passava por cima, sentindo a rigidez por baixo do pano e o provocava. Christian sentia-se irritado por querer se livrar da roupa que cobria suas pernas e livrá-las da prisão que o deixava desconfortável com o calor que sentia nelas, mas não podia ainda. Ele estava nas mãos do outro e queria ver como ele prosseguiria enquanto permanecesse passível.
O homem logo se cansou da diversão, mas achou linda sua obra ao vê-las inchadas, vermelhas e com marcas de mordidas. Começou novamente o ato de beijar cada parte, indo em direção para baixo, e quando chegou lá, levantou-se e tirou a calça que o outro usava, revelando uma cueca box de cor escura e uma elevação alta. Ele virou o rosto para olhá-lo e viu os olhos desejosos de Chris dizendo para ele se apressar, mas sua vontade era provocá-lo ainda mais. Ouvir os gemidos sofridos e frustrados que passou a gostar.
Ele abaixou-se novamente, com o rosto por cima da cintura, passando a tocá-la melhor e beijando o tecido preto por cima. Seus dedos apertavam o membro, causando arrepios e bons sons, enquanto ele olhava o rosto ainda mais vermelho e mergulhado na luxúria. E Christian via tudo. O rosto bonito e másculo em sua cintura, beijando lentamente ao mesmo tempo que apertava a ponto de causar uma pulsação e provocá-lo, era uma visão bela e animadora, deixando-o ainda mais rígido do que estava antes. Era desesperador e seu membro queria liberdade para agir como queria.
Felizmente, não teve que esperar muito.
Os dedos de Alex foram até a bainha de sua cueca e puxaram-a para baixo, liberando o membro que saltou de rigidez e que foi revelado. Ele não tardou em rodeá-lo com sua palma e bombeá-lo para cima e para baixo, arrancando mais gemidos por causa da força que usava e dos apertos ocasionais nele. No entanto, o que fazia Chris gemer tanto era o polegar que roçava na extremidade toda vez que subia, produzindo uma coceira e um choque pela sensibilidade. E Chris gemia, tendo seu ponto alto quando a um espaço molhado e quente o rodeou por inteiro.
"Haaa…" Gritou um tanto alto, ao vê-lo engolir todo o seu membro de uma vez.
Alexandre engoliu todo o falo rígido, rodeando sua língua pelo corpo inteiro e dando atenção especial na cabeça. Ele também sentia um gosto adocicado, mas azedo, do líquido que saía da cabeça um pouco. Não se incomodou, mas continuou o que fazia, subindo e descendo, arrancando suspiros, gemidos, arfadas e xingamentos da outra parte. Sua cabeça logo sentiu as mãos do homem a rodearem e seus cabelos sendo puxados um pouco em expressão ao prazer que sentia.
Uma força repentina se fez presente quando seu rosto teve que ir de encontro com a barriga e o volume foi engolido até a base, tocando o fundo de sua garganta. Ele não reclamou, até gostou, e deixou-se ser guiado e usado como o quisesse. Subindo e descendo era o que fazia, arrancando um urro sempre que tocava na cabeça e chupava com gosto. No fim, seus cabelos foram puxados e ele afastou-se do falo, fazendo-o olhar para cima e encontrar com o castanho manchado de preto em seu centro, junto a um sorriso malicioso.
Os cabelos foram ainda mais puxados, mostrando o rosto melhor e, com ele, os lábios vermelhos com saliva espalhada, o rubor em suas bochechas e a respiração ainda mais difícil que no começo. Christian aumentou ainda mais seu sorriso e se aproximou dele, chegando perto da orelha, encostando seus peitos, e falando em um tom sensual e provocante.
"Você acha que é o único que quer se divertir?" Mordeu o lóbulo do ouvido, descendo sua mão pelo peitoral grande e apertando a manifestação de desejo. Um gemido saiu dos lábios rosados, uma vingança de Christian. "Acho que é a minha vez, querido."
Ele não deixou chance de responder e nem Alex quis. O pescoço logo foi beijado e mordido com força o suficiente para deixar marcas que durariam ainda mais do que as que estavam em sua pele. A dor e o prazer se misturavam, tornando uma sensação deliciosa ao saber que estava sendo experimentado pelo outro. Não era delicado, muito menos carinhoso, mas continha puro desejo e excitação, bem como um toque ao ser beijado no local logo após o ato.
Christian o empurrou no local em que estava antes e partiu direto ao arrancar a calça que o outro estava usando. As pernas bem torneadas foram reveladas e o fez parar um pouco para admirá-las. O homem se perguntava como o cinzento poderia ser tão bonito, parecia uma obra de arte feita exclusivamente para observar, mas agora estava a manchando e corrompendo sem nenhuma hesitação. Ele iria aproveitar muito tal noite, uma vez não seria o suficiente para que se satisfizesse desse corpo, desse homem, desse sentimento.
Ele logo foi para a cueca, abaixando-a, mas começou uma masturbação leve com uma mão, enquanto apertava um mamilo e continuava a beijá-lo em todas as partes que via. Desde seus pés, tornozelos, até seus bíceps e ombros. O pescoço era a parte mais afetada, enquanto arranhava levemente o peitoral em direção ao quadril. Alexandre nada fazia, apenas se entregava e deixava ser abusado, gostando de como o homem o fazia se sentir e ouvindo somente os sons das chupadas e de seus gemidos sôfregos por mais daquilo que recebia.
Depois, um urro foi feito ao sentir os lábios do outro o cercarem e uma sucção ser feita com o toque perfeito de força. O calor era bom e uma sensação muito boa percorreu seu corpo. Seus dedos foram para a cabeça, mas logo seu pulso foi tomado e prendido em sua barriga. O castanho foi direto para o cinza e um sorriso pretensioso e malicioso foi arqueado no canto dos lábios, junto a uma mensagem provocativa que Alex entendeu. Não era para ele interferir na diversão do homem.
Era uma vingança, por fazê-lo desejar e frustrado ao não ouvir seu pedido silencioso naquele momento. Tudo o que poderia fazer era suspirar de prazer e soltar gemidos na tentativa de fazê-lo sentir dó de si.
Christian se deliciava com a rigidez em sua boca, enquanto fazia seus movimentos. Ele mordiscava com os lábios, não deixando seus dentes tocarem em nenhum momento, e fazendo uma garganta profunda às vezes, indo ainda mais alto os doces sons que ouvia. Ele afastou-se e focou seus olhos na figura do homem que respirava pesado. Seu corpo estava cheio de mordidas de cima para baixo, com regiões vermelhas graças aos seus beliscões e saliva onde foram dados os seus beijos. Toda a firmeza e suavidade foram sentidos em seus lábios e ao vê-lo dessa maneira, não pôde deixar de lamber os beiços. No fim, olhou para direto para os olhos cinzas, que transmitiam o mesmo que ele: desejo.
"Agora, tudo o que eu quero: me use." Ele proclamou em bom tom.
Alex o observou, parando de respirar um momento. Ele abriu um sorriso logo depois, contendo a selvageria que estava segurando, que agora com permissão do outro poderia libertá-la.
"Como você manda." Somente disse, antes de puxá-lo.
A cabeça de Christian foi de encontro ao membro rígido do outro novamente, dessa vez não era ele quem comandava o ritmo, mas o outro. Seus cabelos eram puxados com força enquanto empurrados e o quadril movimentado para frente e para trás. Havia pequenas lágrimas em seus olhos que teimavam a não descer e excitavam Alex. Sua garganta era acertada todas as vezes com força e velocidade e ele não reclamava, porque era seu pedido e estava gostando muito.
Alex continuava, em um ritmo feroz, respirando pesado e rápido, com esforço para acertá-lo inúmeras vezes até se liberar pela primeira vez naquela noite no fundo da garganta do homem. Ele urrou alto com isso, pela sensação do calor e do prazer que rodeava todo o seu corpo com o orgasmo do momento. E Christian engolia tudo enquanto segurava sua respiração e se esforçava para não deixar cair nada.
Chris sequer teve chance de respirar, pois logo foi levantado e beijado por Alex, com seu pescoço sendo apertado de maneira firme e forte e sua língua em um embate furioso com o outro. Dessa vez, ele seguia o ritmo dele, dominado, como uma dança onde ele se rendia e se deixava ser guiado. E o gosto compartilhado entre os dois.
As mãos de Alex desciam por suas costas, indo em direção a um local abaixo de suas costas. Ele rodeava o local, criando uma ânsia de Chris por mais, mas sabia que não era hora ainda. O homem foi até a orelha e, entre as respiradas fundas, disse:
"Você é delicioso." Seguido por um estalo alto. Era um tapa na banda esquerda da bunda, o que causou um gemido alto de Christian.
Alex, então, pegou o corpo e o jogou abaixo de si, prendendo-o com os dois pulsos em sua mão acima da cabeça do outro. Ele logo esticou-se até a mesa de cabeceira e abriu a primeira gaveta, retirando a camisinha e o lubrificante. Cortesia do serviço do hotel.
Em sua mão, destampou o lubrificante com a boca e passou na região que logo seria abusada por si. Ele colocou muita e depois usou seus dedos para espalhar bem o gel, fazendo Chris sentir a região de seus países baixos um tanto gelada e fresca. O primeiro dedo logo foi inserido, causando um desconforto no homem que recebia um tanto calado. O membro sentiu-se sugado e apertado pelas paredes internas, enquanto desbravava cada vez mais o fundo, até o momento em que não podia mais ir adiante.
Os movimentos de entrada e saída foram feitos, seguidos logo depois por outro dedo e o terceiro, todos arrancando suspiros e gemidos graças aos seus feitos. Principalmente ao tocarem uma parte que o fez soltar algo ainda mais alto que antes. Os olhos cinzas brilharam em satisfação e despontava malícia pura ao vê-lo contorcer-se em uma careta ao choque repentino de prazer.
"Achei algo interessante, não é?" Disse rindo, sem esperar resposta, mas tocando novamente. E novamente. E novamente. Todas as vezes acompanhada dos sons que gostou desde a primeira vez que ouviu.
Um som de rasgo seguiu-se no ambiente e a camisinha foi aberta. Ele colocou em seu membro rígido, liberando Christian momentaneamente de seu aprisionamento. Logo depois, girou-o, enquanto o via respirar e o pôs de quatro. Ele inclinou-se sobre ele, juntando seu peito largo nas costas nada finas e bonitas do outro, e a haste tocando mais de uma vez no que tanto queria.
"Como você quer? De uma vez ou aos poucos?" Questionou Alex com uma voz rouca e sexy nos ouvidos. Um formigamento momentâneo ocorreu na orelha de Christian, mas ele apenas se virou para o outro.
"Como você quiser. Eu disse para me usar." Respondeu sorrindo, rebolando a bunda no pau rígido que esfregava muito. Ele queria muito aquilo logo e só pensava em apressar o outro para fazer o que tinha que fazer. "Só me foda, como eu sei que você quer."
Um riso foi feito da parte de Alex. Ele apenas disse: "Ok."
E sem avisar, entrou com tudo, ao mesmo tempo que mordeu o pescoço do homem com um pouco mais de força. Christian urrou ainda mais alto de prazer e dor, tanto pela invasão inesperada quanto pela mordida. Ele viu estrelas e sorriu para a forma bruta em que foi fudido, saciando sua vontade. E Alex gemeu alto também pela quentura e aperto em seu pau, era tão gostoso que não queria sair dali.
As mãos foram direto para o quadril e seguraram com força e firmeza, de forma que ficasse parada. Nenhum dos dois fizeram movimentos extra, mas Christian mordia firmemente seus lábios se acostumando com o volume dentro de si. Ele sabia que tinha acertado em cheio ao ver o homem com quem transava era tão bem dotado, com um pau grande e um tanto grosso. Alex estava parado apenas para não machucá-lo, pois tinha que ser bom para os dois no fim.
Um tempo se passou até que uma rebolada foi feita e o sinal para que Alexandre começasse a se mover foi feito. Não perdendo tempo, o homem retirou seu pau e o meteu ainda mais fundo em um ritmo lento, que foi ganhando impulso conforme as vezes iam aumentando e os gemidos doloridos de Chris passavam a ser de prazer e mais altos.
"M-mais…" Ele gemeu e gaguejou, pedindo para o outro ir mais rápido e mais forte. Ele queria sentir tudo.
"O quê? Isso não é suficiente?" Questionou, indo de encontro com força nas duas bandas rechonchudas da linda bunda que tinha visão. "Você quer tanto assim mais forte? Quer que eu seja mais rápido? Pois então diga, alto e claro, o que você quer."
"Eu q-quero m-mais." Disse entre os impulsos que ficaram mais vigorosos a cada palavra.
"Diga mais alto. Não estou ouvindo." Falou Alex, dando um impulso ainda mais forte, empurrando para frente o corpo que era fudido por si.
"M-mais. Me f-foda mais ff-forte." Chris repetiu. "C-com força e rapidez." Esforçou-se para dizer sem gaguejar, mas gemendo ainda mais alto.
"Tudo bem, irei realizar o que você quer." Respondeu, pronto para realizar o desejo. "Mas você tem que fazer meu pedido. Rebola para mim toda vez que eu te foder, mexa essa bunda. Me mostre o quanto você quer."
Christian não respondeu, mas gemeu ainda mais alto e rebolou no pau toda vez que entrava ainda mais fundo. Alex ia em uma velocidade altíssima, com força e garra, deixando marcas vermelhas de suas digitais na pele de tanta pressão que exercia naquela posição. Ele deu um tapa e uma marca de sua palma foi registrada, e logo outra no outro lado. Todas as vezes Chris se movia mais frequentemente, como se pedisse mais de Alex.
O homem virou-o para cima, ficando de costas para a cama e com o rosto voltado em sua direção. As pernas foram presas em sua cintura e seu corpo por cima dele, colocando seu peso. Alex inclinou-se sobre ele e seus lábios se tocaram, abafando os gemidos que saíam dos lábios dos dois. Eles gemiam em sincronia a cada movimento da pélvis do homem indo cada vez mais fundo em Christian. Eles estavam adorando a química, a sensação, o desejo e o corpo do outro.
Era uma noite regada de luxúria e prazer.
O ato continuava e Christian queria mais contato com a intimidade, enquanto gemia no ouvido de seu amante o nome dele, deixando-o ainda mais excitado e o membro pulsante dentro de si. E enquanto isso era feito, Alex dava mordiscadas na orelha e no pescoço em meio a seus suspiros de prazer. Era muito bom estar nele.
Alex levantou-se e, com ele, as duas pernas foram colocadas no ombro, e suas mãos novamente no quadril com força e firmeza. Ele impulsionava-se para frente e o corpo para trás. A visão que ele tinha de seu parceiro entregando-se a si era sublime, muito agradável e criava uma sinergia tremenda nele com o fato dele estar o fodendo. O interior era quente, muito quente, e apertado, rodeando-o e espremendo-o para fora a todo o instante, com as piscadas esporádicas que sentia a cada par de instantes.
Ele devoraria o homem e se entregaria com prazer ao ato.
Christian não era diferente. A pegada do homem em todo o seu corpo era ótimo e senti-lo dentro de si era ainda melhor. Ele o fodia tão bem e quando acertava a parte específica era ainda melhor. Ele estava gostando muito, principalmente quando se enterrava dentro dele ainda mais, o mordia e o beijava, ou os três, era perfeito e muito gostoso. Deuses, era perfeito, admitia.
As investidas ficaram mais intensas em um momento e os gemidos mais altos. A força mais forte e as enterradas mais fundas. Era o ápice que estava dando seus sinais de chegar em ambos e logo foi se concretizado. Com um impulso muito forte, um som de batida maior que as anteriores foi ouvido e Alex inclinou-se sobre Christian novamente, dessa vez gozando forte na camisinha que usava. O homem abaixo não era diferente, ele também chegou a gozar e o líquido branco espesso se espalhou pelos corpos dos dois.
Ambos respiravam rápido para recuperar o fôlego, cansados e extasiados pelos exercícios que acabaram de fazer. Alex retirou-se de dentro e se afastou, ficando de joelhos na cama e olhando para o parceiro que retribuía o olhar com um sorriso grande, muito feliz. Ele também estava, foi ótimo o momento com ele.
"Foi ótimo." Christian disse. "Você foi ótimo."
"Obrigado." Respondeu.
"Só que… Eu quero mais." Ele falou, vendo que o outro não se surpreendeu. Parece que ele também queria, pelo sorrisinho em seu rosto. "Mas antes me deixa beber um copo d'água, que tal?"
"Por mim tudo bem. Também quero." Alex respondeu se referindo as duas coisas, vendo o homem levantar-se e a bunda marcada de vermelho que ele tinha acabado de usar estava na sua frente. Ele teve um olhar desejoso novamente e foi jogar a camisinha usada.
Era apenas uma pausa na noite de luxúria dos dois. E seus exercícios duraram mais duas vezes antes de se esgotarem e dormirem cansados e felizes.
*
Um som irritante se fez presente no ambiente silencioso e pouco iluminado pelo sol que entrava pelas frestas das cortinas. Christian na cama primeiro franziu o cenho enquanto acordava por causa do som, até despertar um pouco de mau humor e olhar a origem do som. Era um celular, o seu, mais especificamente. Ele estendeu sua mão e o pegou, vendo que era uma mensagem de seu amigo, o traidor.
[Pedrossauro: O que é isso? Por que me enviou sua localização?]
[Pedrossauro: Espera, é o que estou pensando? Me diga que sim.]
[Pedrossauro: CARA, FINALMENTE NÉ, VOCÊ CONSEGUIU ALGUÉM ONTEM]
[Pedrossauro: E eu achando que seria o único que me divertiria. mas quem diria, você conseguiu também.]
[Pedrossauro: As teias do cu finalmente foram removidas uhu.]
[Eu: Vai se foder.]
[Pedrossauro: Calma, nem parece que fodeu ontem. E eu fui muito bem ontem :D]
[Pedrossauro: Ou será que foi ruim para estar assim?]
[Pedrossauro: Onde você está?]
[Eu: Em xxxxx]
[Pedrossauro: Deve ter sido ótimo para ainda estar no hotel.]
[Eu: Foi. Agora pode vir me buscar em meia hora?]
[Pedrossauro: Em quarenta e cinco minutos, sim.]
[Eu: Serve.]
Ele jogou o telefone de volta ao lugar e se esticou, sentindo dor por todo o corpo, mas lembrou-se a causa delas e sorriu, sentindo-se satisfeito. Ele virou-se para trás e viu o corpo ainda deitado nos lençóis e o rosto do homem que causou tudo isso dormindo como um anjo e inexpressivo. Vendo agora, comprovou mais uma vez como era bonito e que fez bem em aproveitar mais de uma vez o outro durante a noite.
Não se arrependia em nada.
Levantou-se e se arrumou, preparando-se para sair em menos de uma hora, pois para isso seu amigo era confiável. Ele estava pronto em menos de vinte minutos e olhou para Alexandre na cama. Aproximou-se e detalhou a mão pelo cabelo, fazendo um leve carinho e sorria. Ele foi um ótimo amante por uma noite e a química dos dois foi incrível. Christian não era alguém que agia assim depois de um caso de uma noite, onde só teve duas, contando com essa, mas pensou melhor e por que não?
Pouco tempo depois que Chris saiu, Alexandre acordou. Primeiro, ele olhou para tudo não reconhecendo, depois lembrando-se do que houve e virando-se para o lado da cama que não tinha ninguém, ele achou que o homem tinha ido embora ou foi tomar café, mas provavelmente a primeira opção. Seu peito afundou ao pensar nisso e com a suposição consequente que não o acharia novamente.l
Ele virou-se e pegou seu celular para ver a hora, mas assim que o viu notou um bilhete ao lado, com números e uma mensagem escrita. Ela dizia para ligá-lo para repetir a noite ou apenas para chamá-lo para sair, com o telefone dele em anexo. Ele sorriu e riu, um pouco mais alegre em seu dia.