Capítulo 1 - O Começo
Olhando para as informações na tela, Brian estava confuso. Sem saber o que fazer, chamou o professor Augustus.
"PROFESSOR!" Gritou. Apesar disso, ninguém se espantou. Todos já estavam acostumados com os gritos de Brian.
"Brian, já disse para você parar de gritar. Se quiser falar comigo venha até mim. Não, apenas fale meu nome, não sou surdo." disse o professor desamparado. Por mais que reclame com Brian sobre isso, ele nunca muda. Não se incomodando em discutir, caminhou em direção a Brian.
"Então? Qual o problema?" Disse olhando para a tela.
"Não sei. Os satélites estão enviando um monte de informações confusas da coordenada xx°yy'zz". Segundo os dados, há variações no campo magnético, temperatura e...não sei ao certo mas esse dado aqui diz que essas coordenadas possuem mais de 10 mil milisieverts de radiação porém esse outro diz que o nivel de radiação está em 00,01 mSv."
"Isso...é impossível. Essas coordenadas são da América do Sul certo? Até onde eu sei, o único acidente de radiação ocorrido nessa região foi no Brasil. Você já verificou os satélites? Faça um diagnóstico deles."
"Ah, já fiz sim. Diz que está tudo ok. Verifiquei os outros satélites e as informações são as mesmas."
Enquanto olhavam confusos para os dados exibidos na tela, o que Brian e o professor Augustus não sabia é que diversos outros centros de pesquisas ao redor do mundo estavam recebendo as mesmas informações...
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Enquanto caminhavam pela calçada, os agentes Matias e Roberto não encontraram nenhum problema.
"Senhor, chegamos nas coordenadas indicadas e não há nenhum problema. "
"Entendido. Podem retornar." Respondeu Leonardo. Ele não estava surpreso. O local onde as coordenadas indicavam era uma cidade. Sem indústrias, apenas comércio. Como ele suspeitava, devia ser algum problema de leitura. Bem, ele só estava seguindo ordens. Decidindo-se, foi informar as partes envolvidas.
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Caminhando em direção a farmácia, Zeth estava irritado. Quero dizer, quem não ficaria se fosse interrompido no meio de uma partida online? Mas bem, ainda assim ele só pode se resignar. Em vários momentos Zeth se perguntou se ele deveria abandonar a maldita mãe dele? Enquanto repensava isso, notou as pessoas na sua frente olhando para cima e apontando. Curioso, Zeth se virou e viu...ondas? Digo, essa era a melhor discrição do que ele estava vendo. O céu estava ondulando. Por alguma razão, isso o deixou nervoso. Olhando ao redor, Zeth notou várias pessoas filmando e tirando fotos.
"Caraio, será que estão gravando alguma coisa?"
"Wow, isso me lembra quando tá calor. Você sabe? Quando o ar fica oscilando?"
"Puta merda, isso é incrível"
"Fala galerinha do meu canal, enquanto estou viajando me deparei com esse negócio aqui. Acho que estão filmando algo? Ou talvez seja algum fenômeno paranormal? Enfim, só sei que é bem incrível"
Ouvindo as conversas ao seu redor, Zeth se acalmou. Bem, pensando de forma calma, deve ser algum filme que estão gravando. Ficando interessado, Zeth continuou olhando durante alguns minutos até perder o interesse e foi para a farmácia comprar os remédios daquela bastarda. Achando todos os medicamentos e indo em direção ao balcão, Zeth começou a ouvir um clamor no lado de fora. Virando-se, viu uma luz que estava ficando mais forte. Tendo uma mau pressentimento, correu em direção a saída e olhou para o céu.
Lá, bem no alto, havia uma luz. Tão brilhante quanto o próprio sol. Não, ainda mais brilhante. Estava avançando em todas as direções como se fosse o próprio big bang. E calor...não o calor escaldante de uma estrela mas um calor...bom. 'Talvez esse seja o calor do abraço de uma verdadeira mãe' pensou. E esse foi seu último pensamento antes da luz o alcançar... e, dor. Uma dor indescritível. Veio tão rápida quanta a luz e se foi tão rapida quanto ela.
BOMMMMM!!!!!!!!!
Foi o último barulho que escutou.
E então a consciência de Zeth se esvaiu.