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Chapter 2 - DEFINIÇÕES

- o UM, TROVÃO, TUPÃ, DEUS – o ser de onde surgiram e se destacaram as centelhas, as consciências, ou seja, tudo o que tem consciência de si mesmo, mesmo que esteja inconsciente disso. Foi para se ver que ele destacou de si consciências que lançou em uma experiência de tomada de consciência própria. Mas, tudo que está Dele separado é uno com Ele, e nunca deixou de o ser. A sua face feminina é Iraci, ou a deusa Lua, e a face masculina se chama Inti, ou deus Sol;

- ADANAIA – que quer dizer "o senhor". Eles são potaraobis que se deixaram corromper pelo poder, acreditando que deveriam controlar e conduzir todos os assuntos dos vivos.

- ADEN – o primeiro nome de Urântia, recebido quando ainda era um planeta de fogo, bem menor que o atual. Ele foi criado para ser a joia de Nébadon, o paraíso nesse universo. Foi o imenso amor que esse planeta tinha em si que o levou mais fundo na experiência, para proporcionar à criação a expressão máxima que seus desejos ansiavam. O nome Aden foi corrompido e dilapidado, se tornando Éden, posteriormente;

- ALCAPA: ritual de sacrifício humano. Festival que ocorria antes de algum evento importante, onde eram sacrificados e devorados inúmeros prisioneiros;

- AMBRÓSIA – doce de sabor divino. Ele é feito com ovos batidos, cozidos em leite adocicado e perfumado com baunilha;

- ANJOS - Esses seres foram as primeiras criações do UM quando individualizou consciências de si mesmo. Essas criações, quando surgiram, apresentavam duas formas, a humanoide, que seria amplamente utilizada em outras criações, como por exemplo nas pessoas e no homem, e a forma de mantos, de variadas cores e tamanhos. Eles sempre puderam assumir qualquer aparência, desde demônios até seres, considerando, no entanto, que a forma de demônios lhes era bastante desagradável, motivo pelo qual a evitam em sua quase absoluta maioria. Muitos dos vigilantes tomaram, como que em protesto, a forma de mantos brancos esmaecidos e meio leitosos ou cinza-claros, onde olhos amarelos parecem estar sempre à espreita. Ainda, apresentam as mesmas caudas longas e majestosas dos sombras, só que bipartidas e brancas.

Apesar de não existir uma regra quanto às suas aparências quando humanoides, o mais comum é apresentarem os cabelos longos na cor branca ou vermelha, com os olhos na cor azul, em variados tons.

A forma de mantos era largamente utilizada até a quarta era, quando os homens foram criados. Vendo suas formas e achando-as belas, muitos e muitos anjos se tomaram dessa forma, das caudas se dando asas, brancas e poderosas, os braços se destacando dos mantos e substituindo as garras longas por poderosas espadas de poder, não se considerando qualquer escolha entre a forma de um manto ou a forma de um ser humano que não puramente estética.

Cada anjo, como uma extensão de seu poder, possui uma espada característica, tão mística quanto eles mesmos, motivo porque muitas delas têm nomes próprios. Essas espadas são feitas das mesmas energias dos seus senhores, sendo uma com eles, motivo pelo qual desaparecem se o anjo ou vigilante ou AsaLonga, por algum motivo, morrer. Essas espadas são como reservatórios de energia para seus senhores, a eles suprindo ou por eles sendo recarregadas. Essas espadas, diferentemente das espadas dos homens, não são longas, não atrapalhando os movimentos e o sentar. Elas são acondicionadas em pequenas bainhas ao lado do quadril, como as confeccionadas para guardar punhais ou facas. Quando as espadas, por mais longas que sejam, são embainhadas, elas vão diminuindo enquanto entram na bainha, pequenas que são, ficando à mostra apenas o longo cabo e a pequena bainha, quase sempre do mesmo tamanho do cabo. A exceção são os anjos que assumiram a forma de mantas que, ao invés de espada, apresentam na borda das asas, como os morcegos, garras de poder.

Quanto à presença de anjos na terra, vale lembrar que aqui não estão apenas os fiéis ao UM ou os rebeldes vigilantes; aqui também estão anjos que escolheram estar aqui, tratando este planeta como uma escola. Para cá vieram para aprender e entender o que realmente é o amor, o que está documentado em muitos casos. Esses, os que desceram por vontade própria, são conhecidos como AsasLongas e AsasCortadas.

Como observação de extrema importância, vale a pena esclarecer o que move os anjos: apesar de serem movidos por motivos nobres, se alguma atitude mais dura for necessária para que se atinja seus objetivos, tal como a destruição de nações inteiras, ou planetas ou sistemas estelares, eles o farão sem qualquer sentimento de culpa. E isso é assim porque eles não veem o tempo como vemos, e eles não veem a vida como vemos, dessa forma única e definitiva. Os corpos são apenas veículos de manifestação para a centelha, para a mônada, nada mais, e a vida existe independente de qualquer coisa, sendo sua evolução uma constante experiência. Tudo o que existe, para que a centelha se manifeste é apenas isso, um veículo, descartável que é. Foi para isso que TUDO FOI CRIADO, para que as centelhas pudessem experimentar qualquer aspecto que pudessem criar, como um grande palco onde podemos atuar.

Eles parecem agir mais tocados por códigos de justiça e amizade que por qualquer outro, cultivando uma liberdade extrema, parecendo sempre preocupados em respeitar essa liberdade nos outros seres viventes. Mas, ainda assim, são vistos como seres extremamente frios e guiados por objetivos muitas vezes ocultos. Isso talvez porque não olhavam anos, mas eras; talvez porque não olham as vidas infundidas em corpos, mas as próprias e imortais almas, que apenas fazem o que fazem como forma de experimentar a própria vida, por desejo de Tupã. Se se mostrar necessário destruir todo um povo ou dominar profundamente suas mentes e suas almas, com sacrifício absoluto de seus destinos, é quase certo que eles podem, facilmente e sem qualquer culpa, assumir tal decisão.

Ainda, dentre eles há várias estirpes, que funcionam mais como uma hierarquia que não lhes diferencia muito em poderes e capacidades. Eles agem como uma família, e pouco buscam ou dependem de líderes. Se um líder cair outro assume rápida e naturalmente a liderança sem que haja qualquer descontinuidade.

Por fim, vale observar que todas as centelhas surgiram como anjos, que foram se fragmentando e se incorporando em outras formas. Assim posto, um anjo que assim é visto, em algum momento poderá experimentar qualquer outra forma, como os que estão em outras formas poderão se lembrar de suas formas angélicas.

- ARQUIANJOS - São idênticos aos arcanjos, mas têm a aura poderosa de um líder, e seu poder é muitas vezes superior a um anjo ou mesmo ao mais poderoso dos demônios ou arcanjos. Poucos deles, tamanho poder, foram criados pelo UM, por receio de subverter a criação. Após o fim da segunda era urântiana não foram mais vistos por aqui, acabando por caírem no esquecimento, permanecendo apenas como uma lenda;

- ASALONGA – anjos que desceram à terra por vontade própria, sem abrir mão do que são. Os AsasLongas são definidos como aqueles que exercem a vontade. Esses anjos ainda mantêm suas condições iniciais, como seu poder e capacidade de serem multidimensionais. Eles também podem sair do planeta, provisória ou de modo definitivo, se a isso se decidirem;

- ASACORTADA - aquele que procura experiências enriquecedoras – é como um ASALONGA em queda. Inicialmente eram AsasLongas, mas devido ao tempo longo que ficaram em ambiente de energia muito densa, acabaram adensando demais suas energias. Apesar de não serem oprimidos por cargas kármicas e não serem obrigados à roda de samsara, não podiam mais sair do planeta, como também estavam impedidos de subir além da quarta dimensão. Como os AsasLongas, enquanto permanecerem nessa condição de AsasCortadas, não podem morrer. Para quebrar essa condição, somente através da assinatura de um contrato, buscando uma encarnação num nível energético bem mais baixo;

- AVHU – formas-pensamentos que os pajés ou seres de poder podem lançar ao ar, para mandar ou trazer conhecimento, ou confortar ou enlouquecer, ou atrasar ou adiantar algum outro ser;

- BONECOS – É como os vigilantes chamavam os homens, por eles terem sido criados pelas pessoas a partir do barro, que o Trovão encontrou, animou e fez homens;

- CARGA KÁRMICA – culpas carregadas e acumuladas pelas vidas sem fim que, em nível sutil, afetam a roda de samsara, ou o ciclo de reencarnações;

- CAÍDOS – Anjos que, ao serem contrários ou irem contra alguma determinação do UM, erroneamente se acreditaram expulsos de sua presença, sendo confinados na terra.

A verdade é que, quando se toma de culpas e sentimentos mais baixos, a vibração desce a níveis perigosos, ocasionando a queda.

Os anjos caídos mais comuns são o(a)s AsasLongas, o(a)s AsasCortadas, o(a)s vigilantes e o(a)s dranians.

Apesar da denominação ser comum aos anjos que estão confinados na terra, vale lembrar que muitos anjos que aqui estão nessa condição aqui permanecem por vontade própria, exprimindo sua vontade de experiênciar essa criação tão amada pelo Trovão.

Vale frisar que a queda é sempre ocasionada pela diminuição da vibração. Assim, foram muitas as quedas, que se iniciaram quando a primeira mônada tomou consciência de si mesma;

- CAVEIRAS DE CRISTAL ou mutas: caveiras esculpidas em quartzo no formato de um crânio humano. Elas são, pelos mais antigos, chamadas de Mutas, mas comumente são chamadas de baiaus, pedras do destino, caveiras de cristal ou cristais dos mortos.

As pessoas as construíram na quarta era urântiana por influência de sua natureza deificada, e foi a partir dessas caveiras que o deus Trovão criou os seres humanos. Foram onze as caveiras criadas pelas pessoas. Juntando a elas, o Trovão criou mais duas, formando as chamadas treze rainhas, às quais o deus trovão instilou poderes mágicos. Há a crença de que, quando reunidas, podem decidir o destino de todo o universo. Havia uma crença errônea, e isto por elas serem independentes e possuírem o poder necessário para fazer valer essa independência, de que quem estivesse na posse da mais poderosa delas, chamada de "maestra", poderia usufruir para si de todo esse poder.

Os anjos as recolheram do lugar onde Tupã as recolhera e as usaram no mundo, o que as expos. Os demônios as viram e as desejaram visto que haviam percebido que, através delas, poderiam dominar toda a criação.

No momento em que elas despertam, rapidamente procuram alguém a quem se ligar, que usam como veículo ou como seu corpo, destruindo o ser que lá habitava se decidirem que aquele corpo lhes é suficiente, ou mantendo a essência do ser, se apenas usarem o corpo como veículo, no caso chamado de "Carga". Assim, elas podem se dissolver dentro do ser, ou apenas imergir nele, enquanto se decidem ou aguardam o momento de se decidirem.

As treze Mutas, as rainhas, são:

DosVivos – Cor predominante: branca. Quando Trevas e Escuridão foram libertos da prisão no lago, essa, juntamente com Danação e Alegoria, se uniu a eles. Ela foi tomada por Otempele na guerra dosvivos, com a ajuda dos anjos. É a terceira caveira mais importante na hierarquia. Essa é uma das que pendem para o lado sombrio, daí seu enorme perigo. Ela foi descida das montanhas por um demônio chamado OtentaPui, mas desapareceu, juntamente com o demônio. E os anjos e os seres acharam bom que tivesse sumido. No princípio estava com Trevas, que a perdeu na guerra dosvivos. Ela irá se ligar com Dhorn, na oitava era urântiana.

DorEManso – Cor predominante: branca cristalina. Essa foi entregue por potaraobis a Uivo, no início da segunda guerra dosvivos. Fiel à luz. Chamou por Cartena, na oitava era urântiana.

Canhestra – cor predominante: cinza escura. Pende para o lado sombrio. Ela pode influenciar perigosamente uma mente. Essa caveira foi a que traiu um dos anjos, um comandante chamado Ematiel, e quase o destruiu, quando da defesa final de Thiahuanaco. Ela, após isso, se uniu aos demônios, permanecendo na posse de Escuridão até o momento final.

Danação – cor predominante: vermelha. Essa é uma caveira vermelha sanguínea, extremamente poderosa e de vontade volúvel. Quando Trevas e Escuridão foram libertos da prisão no lago, essa, juntamente com Dosvivos e Alegoria, se uniu a eles. Por muitas eras ficou na posse de Escuridão. Por fim, ela trocou de portador, acabando na posse de Imegui, na oitava era urântiana. Pende para o lado sombrio.

SempreViva - cor com predominância em branco, raiada de rosa. Ela pende mais para a luz, mas pode ser enganada. Ela ficara por eras a fio escondida nas terras baixas. Faz trio com Nuvemalta e Montesa. Ela chamou por Manira na oitava era urântiana. Acabou mudando e tomando Itanauara.

NuvemAlta – cor com predominância em branco, com veios branco-leitosos. Ela pende mais para a luz, mas também pode ser enganada. Ela ficara por eras a fio escondida nas terras baixas. Faz trio com Sempreviva e Montesa. Ela chamou por TrêsOlhos na oitava era urântiana.

Montesa - cor com predominância em branco, raiada de verde esmeralda. Ela pende mais para a luz, mas também pode ser enganada. Ela ficara por eras a fio escondida nas terras baixas. Faz trio com Sempreviva e Nuvemalta. Ela tomou o rei, quando ele estava na guerra das terras baixas, na oitava era urântiana.

Nanindeua – cor predominante: roxa. Essa é uma caveira especial, extremamente fiel e voltada para a luz. Ela transmite paz e segurança. Mas, quando em batalha, ela se mostra muito poderosa. Por muitas eras ficou oculta nas terras baixas. Chamou por Encardido, na oitava era urântiana.

VidaSempre – Cor com predominância em verde. Ela pende para a luz, mas pode ser enganada, como muitas outras. Ela ficou por eras a fio nas terras baixas. Tomou Tenebe na oitava era urântiana.

Alegoria – cor predominante cinza escuro. Ela é de extrema periculosidade, porque gosta das sombras e pode trabalhar para com elas se enlaçar. Quando Trevas e Escuridão foram libertos da prisão no lago, essa, juntamente com Danação e Dosvivos, se uniu a eles. Ela estava com Trevas. Devido ao medo que o possuiu quando ela começou a despertar, Trevas a empurrou para um sombra, quando ela começou a despertar na oitava era urântiana.

Maresia – Cor predominantes cinza escuro, com pouquíssimas estrias em azul escuro. Ela é de extrema periculosidade, porque gosta das sombras e podem trabalhar para com elas se enlaçar, tal como Alegoria, com quem faz par. Tomou Nahan Pakan na oitava era urântiana. Dizem que ela foi enganada em sua escolha, visto a natureza do comandante Nahan, apesar de ser crença geral de que as mutas ocultam o que são, como também sabem disfarçar muito bem suas vontades.

Maestra – Criada por Tupã. Cor predominante: cristalina. Essa é a caveira central. Sem ela as treze rainhas não despertam o poder total. Ela, sozinha, não possui poder, mas pode se disfarçar em qualquer outra, e se ocultar, da incorporada exercendo o poder. Ela é dual, não pendendo nem para a luz nem para as sombras. Tomou Ybynété, na oitava era urântiana.

Volitora – Criada por Tupã. Cor predominante: cristalina, mas muito raiada por dentro. Foi essa caveira que, tomando consciência dos dois demônios trancafiados pelo arquianjo sob as águas do lago, influenciou várias mutas para que os libertassem. Talvez seja a mais poderosa e perigosa das mutas, porque essa pode dominar a vontade das outras ou as destruir, ao roubar-lhes todo o poder, com exceção da maestra. Só pode ser controlada por um ser de extremo poder. Também é uma muta dual, não pendendo nem para as sombras nem para a luz. Tomou Uivo, após quase tomar Allenda, na oitava era urântiana.

Os dois reis – Mutas não originais, criadas por Trevas e Escuridão como um plano para espelhar o poder das mutas. A intenção era criar treze reis, mas somente dois sobreviveram aos ataques dos danatuás. Eles ficaram com os anjos, até que foram destruídos. Foram chamados de Danur, o azul, e Mazur, o vermelho. Os demônios foram induzidos a criar os dois, que foram inoculados por força, provavelmente pelos vigilantes. Ainda resta muita dúvida se foram os vigilantes induzidos pelos outros dois deuses, Iraci e Inti. Miguel os destrói, e descobre que foram criados para dar cabo de um teste;

- CENTELHA – a essência do criador, o lampejo, a consciência individualizada do UM, presente em toda a criação. Ela é a própria imersão do criador na criação;

- CHASQUI – na língua dos thianahus indica o mensageiro, aquele que era despachado com uma mensagem ou um pedido importante para Inti, por meio de sacrifício;

- CHICHA – bebida inca feita de milho, muito usada para amortecer a consciência dos que iriam ser sacrificados;

- CIVILIZAÇÃO DE URÂNTIA – Urântia já tem mais de 4.6 bilhões de anos, e esta civilização, desde o seu começo, não foi a primeira. E mesmo essa, que se pensa ter começado a evoluir a partir das savanas africanas a mais de 3,5 milhões de anos, teve durante seu curso inúmeras civilizações de alto desenvolvimento tecnológico, que não somente esta. Pelos mais diversos motivos elas desapareceram, ou porque foram destruídas, se destruíram ou simplesmente desapareceram por outros diversos motivos. Este planeta já incubou diversas civilizações, muitas delas agora espalhadas pelos multiversos. A história atual de Urântia é apenas uma estória, contada pelos que estão aqui e precisam, de uma forma ou de outra, entender e se sentir bem e protegido com o mundo. Que melhor forma para isso do que criar um passado? Sejamos humildes;

- COLORIDOS – seres pequenos vestidos sempre de panos muito coloridos. Eles mostram a cara deformada, bem como os membros. Foram seres humanos, deformados por artes trevosas, que viviam sobre as grandes montanhas da muralha, que posteriormente foram chamadas de andes;

- CONSELHO DOS ANCIÃOS – Quase sempre formado por sete pessoas. Esses elementos são escolhidos dentre os mais respeitados e aguerridos, conhecidos por seu enorme bom-senso e seus pensamentos voltados para a coletividade, abarcando as próprias pessoas e os homens, que julgavam que tinham sido criados por eles. Na época de Lázarus e Ariel o conselho era composto pelo maior ancião, chamado Absinto, um mapinguari; uma mãe-da-mata, um lobisomem, um caipora, uma flor-do-mato, um tutu-marambá e um nefelin. Os dois mais inexperientes dentre eles tinham um prazo menor que os outros, que eram rodiziados de duas em duas reuniões. Os outros, com exceção do chefe do conselho, eram rodiziados sempre a cada sete luas cheias. Vale observar que sempre se tentava não ter dois conselheiros da mesma espécie, e que outros, tão experientes e honrados que fossem, eram convidados como observadores, com direito a participarem efetivamente das reuniões. Esses observadores não tinham número ou papeis fixados;

- CONSELHO DOS PENSADORES – reunião de tutumarambás, ondinas, demônios e muitos outros que podiam vasculhar e infringir sonhos. Eles foram a semente dos potaraobis;

- CONTRATO – acordos de almas feitos quando uma alma se decide a encarnar ou cumprir uma determinada missão, sozinha ou em grupo. Nesse contrato estão suas condições atuais, onde a missão é definida, seu tempo de duração, os locais, interações com outros seres, dentre outras condições mestras;

- DAEMONS, DEMÔNIOS OU VOADORES – vide demônios, logo abaixo;

- DAHEN - forma – essa é a forma com que, dizem os anjos e os demônios, Trovão, Iraci e Inti mais se acostumaram em usar quando procuram interagir com suas consciências supostamente "apartadas";

- DAHRARARS, ou "os que chamam a si mesmos" – Nefelins especiais de grande poder surgidos na quinta era, tal como os próprios nefelins, originados do cruzamento dos anjos com demônios, ou de anjos e demônios com pessoas. Como uma classe especial, há os chamados nefelins negros, ou dahrarars negros, filhos dos sombras e demônios maiores com pessoas de poder. Também se incluem nessa classificação o cruzamento entre pessoas, desde que pelo menos um dos pais seja uma pessoa demônio ou pessoa fantasma. A própria existência dos dahrars foi pouco divulgada e, por vezes, mantida em segredo. Eles possuem uma perigosa independência, motivo pelo qual se tornaram fiéis da balança, tanto para um lado quanto para outro. Diz-se que eles foram extintos na sexta era, quando foi chamado contra a terra pelo próprio Trovão o grande dilúvio, o que não pode ser considerado como uma verdade inconteste, visto alguns dahrarars terem sido avistados após esse terrível evento;

- DÂMIA ou dêmona – o feminino de demônio;

- DANATUÁS – ou "o ajuntamento dos poderosos", refere-se a união de todos os seres de consciência, afeitos à luz. A primeira vez que se organizaram foi quando explodiu a segunda guerra entre anjos e demônios, na sexta era, que envolveu toda a criação no planeta. Nessa imensa e terrível guerra se envolveram os anjos, demônios, dahrars, nefelins e homens, e foi ela o marcador que determinou o fim de uma era e o começo de outra. Na verdade, a primeira vez que os danatuás se formaram, não reconhecido por ter sido de um âmbito bem restrito, foi no final da quinta era, quando se formaram para proteger os homens e evitar sua destruição;

- DANUSH (os ocultos) – formação de comitiva para agir sem o conhecimento dos inimigos;

- DEMIANA – fêmea dos anjos, porque macho e fêmea foram criados, apesar da crença em contrário;

- DÊMONA ou dâmia – Fêmea dos demônios, porque macho e fêmea foram criados;

- DEMÔNIOS, DAEMONS OU VOADORES - Os demônios surgiram a partir dos anjos, na primeira e mais terrível experiência de decaimento de vibrações, momento em que vários anjos visaram experimentar um corte da ligação que, diziam, os separaria completamente do UM, como uma nova e poderosa experiência. Quando acreditaram que tinham tido sucesso, e não conseguindo regredir ao estado anterior de ligação com o Trovão, se sentiram mortalmente traídos, o que acabou refletindo fortemente no que sentiam que eram. Ao verem a impossibilidade de retorno, e acreditando-se abandonados, mudaram suas formas e se chamaram de demônios, aceitando cada vez mais terríveis e profundos decaimentos de energia.

Os três primeiros demônios foram Trevas (que começou como o anjo Zadckiel), Escuridão (como anjo Balael) e Mercator (como anjo Iveagha), sendo que os dois primeiros são considerados os corruptores, por terem iniciado a experiência de "corte" da ligação com o Trovão.

Tal como os anjos, que podem assumir qualquer aparência, eles se mostram mais apegados à forma de homens com ou sem asas ou capas, e como longas mantas e sombras pesadas. No entanto, Trevas e Escuridão sempre se apresentaram na forma humanoide, sempre com suas grossas capas, mesmo podendo assumir as formas que desejarem. Eles não portam asas, mas somente as capas que se abrem de seus lados. Apesar da aparente vantagem que isso lhes conferiria, suas auras negras sempre os colocam em evidência, o que destrói qualquer vantagem nessa capacidade.

Quando tomam a aparência de mantos são como panos cinzas ou marrons de tons sombrios adejando ao vento com suas bordas ondulando ritmadamente. Sob a manta os longos braços integrados como nos morcegos terminam em dedos ossudos e pequenos, com exceção de um, que é longo e negro como uma garra que se alonga da curvatura do manto, usada como poderosa lâmina curva, uma de cada lado, tão duras que usam para cortar, rasgar e até quebrar armaduras e ossos. Como característica marcante eles apresentam, quando tranquilos e pensativos uma longa cauda que ondula na brisa como fumaça leve, que lhes empresta um ar pensativo e majestoso, como um monge em uma conversa íntima com seu deus. No entanto, são seus olhos em frestas, incrivelmente vermelhos ou amarelos, espreitadores, caçadores, vingativos, concentrados e cruéis, que denunciam todo o poder e maldade que os dominam, pondo à mostra suas almas negras que levam tanto terror a inimigos e aliados.

Como mantas, os demônios têm duas estirpes majoritárias nesse mundo, os sombras e os mantas. Os sombras são maiores e de cor mais voltada para um cinza chumbo, como se fossem partes destacadas de uma pesada penumbra. Apesar de estarem em muito menor número que os mantas, a quem comandam com brutalidade, eles os superam de longe em força, ferocidade, frieza e inteligência.

Já, na forma de demônios humanoides, eles se mostram em cores duras como marrom, preto ou vermelho ocre. Além da vestimenta grossa de couro e placas de metal, se vestem com uma grossa capa de sombras aberta na frente de cima abaixo, que se cozem ao corpo pelos lados. Essas capas, em momentos de perigo, se mostram como poderosos exoesqueletos, protegendo o demônio dos mais poderosos ataques de energia. Tal como nos mantos, essas capas de sombras normalmente se estendem como caudas atrás deles por um longo espaço, quando estão tranquilos ou pensativos. Normalmente elas são curtas, ou até mesmo inexistentes, visto seu estado natural ser o de estar quase sempre irritado ou esfaimado. Seus dedos terminam com as unhas em forma de garras, que eles podem aumentar de tamanho, tornando-se assim armas ainda mais terríveis.

Eles portam espadas, lanças, facas e outros tipos de instrumentos cortantes. Já foram vistos portando clavas transparentes ou opacas que podem disparar raios, normalmente em tons avermelhados.

Raramente avistados, ainda há aqueles que são apenas como neblinas escuras e densas, onde dois olhos vermelhos ou amarelos estão aninhados.

Ainda, vale reforçar que Trevas e Escuridão, desde o início, escolheram para si a forma humanoide, enquanto que Mercator, assim que se viu como demônio, assumiu a forma de um grosso manto de sombras, sendo somente bem mais tarde que acabou se dando um corpo humanoide.

Lendas dos primeiros habitantes diziam que eles ainda tinham a capacidade de se desfazerem em fumaça no ar e surgirem em qualquer outro ponto dentro de um raio de três braçadas, o que deixaria quase sempre os inimigos à sua mercê. A verdade é que, se esse poder existe, ele deve exigir enorme quantidade de energia ou então só estaria disponível para os mais poderosos por curtos períodos de tempo e sob certas e desconhecidas condições, porque esse poder nunca foi presenciado em uso, nem mesmo na guerra dosvivos, nem pelos demônios nem pelos anjos.

Há uma crença errônea, entre a grande maioria dos anjos e do resto da criação, de que os mais terríveis deles, bem como as centelhas mais pesadas, quando morrerem lhes é negada a encarnação como uma continuidade e possibilidade de reparação de si próprios. Esta alegação não é verdadeira, pelo simples fato de sua impossibilidade. Todas as centelhas são uma expressão do UM, e por isso mesmo perfeitas e impossíveis de serem destruídas, porque se o fossem, o próprio UM o seria, o que é uma impossibilidade. Todas as centelhas carregam em si a trilha, o desejo inarredável de retornar para casa, e não existe a possibilidade de negação dessa condição. Assim, sua condição de ser luz ou sombra, depende do quanto estão dentro de uma experiência imersiva;

- DILÚVIO – Inundação global que atingiu o planeta e quase extinguiu toda a vida, na sexta era urântiana. Após sua passagem a quase totalidade dos nefelins e dos dahrars mais propensos à escuridão não puderam mais ser facilmente encontrados, o que fez com que se acreditasse que haviam sido extintos. No entanto, há muitos relatos de avistamentos de tais seres, até mesmo em eventos mais recentes. Devido às enormes consequências desse evento, e visto alguns curiosos casos documentados de que esses terríveis seres, nefelins e dahrars, mesmo podendo voar e flutuar não o conseguiram por essa ocasião, se é levado a acreditar que esse diluvio foi premeditadamente invocado para que esses entes fossem extintos, visto a grande maldade que apresentavam em seus últimos dias.

Ao final do evento, vendo a terrível dor causada por toda a criação, foi firmado um pacto, visualmente conhecido como arco-íris, de que tal nível de destruição não mais seria chamada contra Urântia;

- DIMENSÕES – aventa-se que existam em torno de treze dimensões, iniciando-se na dimensão o, que não existe, na verdade, por ser impossível por si mesma. Dimensões são estados de vibração, sendo que a mais alta é o próprio UM. A dimensão zero seria, então, uma dimensão em que o UM não existiria, o que é impossível. A dimensão um ainda não foi experimentada, por ser baixa demais para que uma mônada possa manter sua sanidade e integridade, duvidando-se, mesmo, que ela possa existir, ou ao menos ser experimentada. Já a dimensão dois seria onde vivem os seres elementais, as ondinas, as salamandras, os silfos e os duendes, responsáveis por manter e ordenar as forças da natureza, sendo muitas vezes dito que os mesmos são seres de pura energia, moldados como formas-pensamentos. Assim, elas se iniciam na terceira dimensão, extremamente pesada, que requer muita energia para uma mônada possa voltar dela, motivo pelo qual muitas consciências a evitam. A quarta dimensão já começa a ser mais amigável, pois lá o pensamento se mostra como realmente é, uma força criadora visível e de manifestação mais rápida. Para a terceira isso também é verdade, mas as manifestações, além de exigirem um grau maior de dispêndio de energia e concentração, também é exigente quanto ao tempo, bem mais demorado para sua manifestação. Nessa quarta dimensão é que se situam as prisões dimensionais, verdadeiros celeiros tristes e terríveis onde as centelhas se purgam dolorosamente. A partir da quinta dimensão as mônadas podem usufruir da mais leveza e potência dos espíritos;

- DRAGÕES – Seres nobres. São muitas as espécies deles, que demonstram personalidades as mais distintas. Existem os guerreiros, os mansos, os bravios e maldosos, os honrados, dentre muitas outras personalidades. Eles são originários dos reinos do leste e do reino de Macau. A partir desses dois reinos se espalharam e se estabeleceram em todos os outros, sendo que no reino de Mércia eles são mais admirados e amados. Os dragões do reino de Macau são únicos e só existem lá, apesar de seu estabelecimento em reduzido número também em Mércia. Neste reino eles são compridos como uma serpente e com pequenas asas na frente, que voam da mesma forma como as serpentes correm no solo. A espécie predominante no reino de Árica são duas: as do norte, cor de areia, pequenos e ágeis, muito ariscos e aguerridos, e os dos sul, esverdeados e gigantescos, de jeito bondoso e de movimentos fluídos e majestosos. As espécies são muito diversificadas, existindo espécies que voam e as que não voam; as de duas patas e as de quatro; as de asas de couro, membrana, com espinhos ou sem espinhos; com cartilagens, placas extremamente duras ou com penas; as que vivem nas florestas e as que vivem nos desertos e nos mares, quando foram chamadas de serpentes marinhas, além de dragões com muitas outras variantes. Como definição, ou diferenciação, a mais marcante é sobre os ocidentais e orientais. Vale enfatizar que, mesmo os mais dóceis deles, se estiver com cria ou for caçado ou encurralado, se tornarão terrivelmente perigosos.

Quanto ao sexo, eles são divididos em machos e fêmeas. Normalmente as fêmeas são menores, as caras mais suaves e afiladas. Outra diferença notável entre eles sãos os espinhos e as placas de couraça. Os machos possuem, em cada pata traseira, um esporão extremamente perigoso, grosso e curvo, além de placas de couraça bem mais grossas. Já as fêmeas possuem esporões bem menores e mais graciosos, apesar de serem extremamente perigosos, e mostram espinhos costais, que normalmente não aparecem, porque ficam ocultos junto às placas de couraça, só se mostrando ameaçadoramente quando em uma batalha, defesa de território ou quando estão com crias.

Como curiosidades sobre esses magníficos seres podemos citar:

- Todos esses dragões soltam fogo, ou pelas ventas ou pela boca;

- Eles se comunicam, preferencialmente, por telepatia, e só aqueles a quem se dirigem podem ouvi-las. São raros os casos em que usam a voz no meio físico. Quem as ouviu relataram que se mostram como um vento ou labaredas suaves crepitando entre as árvores;

- Os nomes dos dragões são dados por eles mesmos, e só os revelam a quem eles consideram da própria família, sendo muito raro que os forneçam a qualquer outro que não de sua espécie.

- Vivem em torno de 300 anos;

- Quanto aos ovos, seu diâmetro depende da raça que os botou, sendo o menor visto de 30 cm e o maior não ultrapassando os 50 cm. Ele é colorido, e as cores movem-se pela sua superfície, tal como as cores se movem sobre uma bolha de sabão;

- As escamas, penas ou cartilagens, tal como os espinhos costais, de praticamente todos eles, são duros como o metal mais duro, e eles são trocados de tempos em tempos. Dessas escamas descartadas se servem os homens e pessoas para suas armaduras, enquanto que os espinhos são utilizados para confecção dos mais diversos tipos de armas. Um grande comércio acabou surgindo em torno desses itens, chegando mesmo ao ponto de, em alguns locais específicos, principalmente nos reinos do leste de Árica, os dragões serem caçados para sua extração forçada, sendo que foram muitos os casos deles serem aprisionados para suprimento constante desses itens;

- Os dragões de duas patas as possuem na parte traseira do corpo. Porém, na verdade eles também possuem quatro patas, sendo que as duas patas dianteiras não estão localizadas no corpo, mas na dobra principal das asas.

No entanto, para a finalidade deste livro, as principais raças são:

- BRANCO, com 10 metros de comprimento e 7 metros de envergadura de asas. Dragão ocidental com 4 patas. Totalmente branco, as escamas são tão suaves quanto penas, porém, de imensa resistência, comparável com placas de metal. Esses dragões são, por natureza, pensativos e muito inteligentes. Adoram a proximidade com os anjos.

- SOMBRA, com 12 metros da ponta do rabo ao focinho e envergadura de 8 metros. É um dragão ocidental, do reino do leste. Ele possui 4 patas e as asas são de um couro escamoso e muito flexível. Majestoso e silencioso. Cor cinza chumbo. É considerado um sábio.

- AZUL DE CORBÉLIA, com 9 metros de comprimentos e 5,5 metros de envergadura das asas. Tipo ocidental. Cor azul escura, quatro patas, asas de couro. Dócil e gentil.

- VERMELHO ESPINHENTO, com 15 de comprimento por 10 metros de envergadura. Cor vermelha com veios negros espalhados pelo corpo, como se fossem gavinhas. Duas patas, olhos duros e penetrantes. Tipo ocidental. Solitário e esquivo. Esse é de alta periculosidade.

- DRAGÃO DE OURO, com 10 metros por 6 de envergadura. Tipo ocidental com 4 patas. Adora coisas brilhantes, que coleciona em grandes cavernas nas montanhas, isso quando não toma para si as construções dos homens e das pessoas. Podem tornar-se extremamente perigosos na defesa de suas riquezas. Asas de grossas escamas parecendo metalizadas. Quase foram levados à extinção pelos homens em sua disputa por metais que brilham e pela beleza de suas escamas e espinhos.

- DRAGÃO VERDE, com 4 metros de altura e três metros de envergadura. É um dragão das amplas planícies. São extremamente ágeis e rápidos. Apesar de pequenos, pelos padrões dos dragões, não há outro mais respeitado numa batalha. Suas garras são como navalhas e seus dentes são como sabres. São muito leais e independentes. Tipo ocidental de 4 patas.

- PEQUENO DRAGÃO BRANCO DE PRATA, com 6 metros de altura e 4 metros de envergadura. Suas escamas brilham ao sol, tornando-se como delicados espelhos de prata, motivo pelo qual foram muito caçados por humanos e pessoas nos reinos do leste, dos quais tomou intenso ódio e receio. Foi por esse motivo que migraram de lá, existindo quase que exclusivamente em Mércia, onde são muito amados por todos, lá tendo encontrado seu lar, principalmente ao longo das serras da Mantiqueira e do Mar. São muito dóceis e reclusos, procurando fazer seus ninhos sempre perto dos dranians. Tipo ocidental, com 4 patas.

- DRAGÃO NEGRO, com 12 metros de altura por 9 metros de envergadura. Dragão dócil e amigável, quase que exclusivo de Mércia, seu local de origem. Alguns deles foram levados para os reinos do leste mas, devido à superstição, foi intensamente caçado e extinto naquele reino. Tipo ocidental, com 4 patas. São considerados muito sábios, motivo por que são muito procurados por pessoas e homens para aconselhamento.

- DRAGÃO DAS SOMBRAS, com 13 metros de altura por 8 de envergadura. Ele é quase que totalmente azul, quase negro. É o único de hábitos noturnos. Extremamente agressivo e solitário. Tipo ocidental com 4 patas.

- DRAGÃO DE FOGO, com 10 metros de altura por 6 de envergadura. Vive quase que exclusivamente perto dos vulcões. Cor vermelho ígnea. São nervosos e de movimentos agitados. Não são agressivos aos homens e pessoas, mas têm intensa aversão aos demônios. Tipo ocidental, com 2 patas.

- DRAGÃO AÇOITE. É o único dragão do reino de Macau e adjacências, do tipo oriental. Ele é comprido como uma serpente, com um par de asas pequenas na parte dianteira do corpo e possui 4 patas. Ele voa tal como a serpente se move no solo. É um dragão gentil e muito honrado, muito majestosos de se ver. Seu corpo escamoso é sempre multicolorido, as cores se movendo pelas suas escamas como se fosse um líquido. Até completar os 10 anos adoram uma boa soneca. A maioria deles tem as cores azul claro, vermelho, rosa, verde e amarela. Lógico que há outras tonalidades, mas essas são as mais comuns. Apesar de serem seres bondosos e pacíficos, em qualquer enfrentamento ou disputa é extremamente agressivo. Já foram relatados dragões dessa espécie com mais de 25 metros de comprimento;

- DRANIAN – caídos, mas ainda fiéis a luz. Essa distinção se tornou necessária para que se identificassem os vigilantes afeitos à luz dos vigilantes que contra ela lutavam, visto as várias guerras em que os caídos se envolviam, até mesmo entre si. Os que estavam consumidos pela saudade e ira permaneceram com o nome de vigilantes, ou caídos;

- DRUSAS – penca de pontas de cristais que pode concentrar e irradiar grande quantidade de energia e formas pensamento;

- ENTES OU PESSOAS - espécie de seres com poderes criados após os anjos e demônios, para tentar contrabalançar o poder dessas duas espécies. Nessa categoria estão os entes da natureza, como ondinas, juruparináhs, curupiras, caiporas, flor-do-mato; ...

- ENTRANTE E SAINTE – Trata-se de uma condição especial, de um acordo especial. A fim de diminuir o karma, um ser pode ceder seu corpo para uma outra mônada, que ainda tem alguma missão a cumprir ou experiência a usufruir. Numa operação complexa a mônada "Saínte" deixa o corpo, que é logo tomado pela mônada "entrante". A sainte se vai, enquanto a entrante passa por um processo relativamente rápido de adaptação;

- AS ERAS URÂNTIANAS – como as eras são conhecidas em Urântia:

Primeira era – Era da consciência, Era do despertar ou Era do começo das eras. As eras foram iniciadas com a tomada de consciência das sementes que o UM espalhava no vazio. Nessa era foi criado tudo o que existe. Esta era durou 6,3 eons;

Segunda era – Era da primeira guerra demoníaca. Nessa era Tupã criou os anjos, que parte se fez demônios. Ao correr dessa era explode uma terrível guerra entre anjos e demônios. O demônio Mercator mata um arcanjo. Trovão envia o arquianjo e acaba com a guerra e aprisiona os demônios, Mercator, Trevas e Escuridão e repreende os anjos. Foi nessa era, quase ao seu final, que os Elohins criaram Urântia. Esta era durou 3,2 eons;

Terceira era – Era da escuridão e da incerteza. Foi nessa era que ocorreu o afastamento temporário do UM dos olhos de toda criação, magoado e triste que estava pela guerra entre seus filhos, os anjos e os demônios, o que causou dores terríveis nos seres. Seu afastamento durou 1,9 eon;

Quarta era – Era dos entes e dos bonecos de barro – Essa era teve início logo no retorno do Trovão, quando a criação, tomada de euforia, se encheu de criatividade. Esta foi uma era de intensa criação. Nessa era foram criadas as pessoas, numa experimentação de tentar contrabalançar os poderes dos anjos e demônios, e também os fantásticos dragões. Nessa era as pessoas criaram cabeças de barro, que Trovão usou para criar os homens. Após criar os homens, ele tomou as cabeças e fez caveiras de cristais e as tornou mutas ou rainhas, com poderes sobre a criação.

Mas, então, eclode uma rebelião angélica, causada pelo ciúme dos anjos contra os homens. Apesar de todo o carinho que dispendeu em sua solução e apaziguamento, só o consegue punindo com a queda parte da coorte angélica que se rebelou contra a sua vontade. Assim ocorreu a primeira queda. Essa era durou 1,33 eon;

Quinta era – Era dos homens infantis. Trovão se alegra com os homens, e não se importa com os nefelins, fruto do cruzamento dos homens com as pessoas, anjos e demônios, ou até mesmo com os poderosos Dahrars, fruto do cruzamento de anjos e demônios com as pessoas. Nessa era explode, COMO UM ENSAIO, uma guerra longa e terrível contra os dahrars e, logo após, uma grande e horrível guerra entre as pessoas e os homens, auxiliados ambos os lados por nefelins, anjos e demônios, enquanto os dahrars aproveitavam para tocar o terror em toda a criação. Nessa era há o primeiro chamado para formação dos danatuás. Nessa guerra ocorre nova rebelião de anjos, que tentam se aproveitar dessa guerra para exterminar os homens.

Ao final dessa era, vendo a extrema maldade em alguns anjos, Trovão os lança para a terra desejando que, vivendo entre os homens que tanto abominavam, conseguissem evoluir, o que marca a segunda queda. Esta era durou 325 mil revoluções de Urântia;

Sexta era – Nessa era Thiahuanaco é construída, bem como os treze portais. Nesta era Volitora, influenciando a outras, conseguiu libertar Trevas e Escuridão. Nessa era eclode a segunda guerra entre anjos e demônios, talvez como agravamento e desdobramento das guerras anteriores. Essa guerra também tomou enormes proporções, que acabou por envolver até os homens e os nefelins, pois os demônios buscavam tomar para si as mutas e, assim, submeter o próprio UM.

Foi durante esta guerra que três mutas se aliaram aos demônios, Danação, Dosvivos e Alegoria. Durante o desenrolar da guerra Canhestra trai o anjo com quem estava e se alia também aos demônios.

Nesta era Tupã promulga a lei de que só se pode entrar em algum lugar, sem exaurir sua própria energia, se houver permissão de quem o domina.

Nessa era Trevas e Escuridão ficam isolados sobre as montanhas, por terem se alimentado de todos a volta, o que só seria revertido na era seguinte com a aproximação e domínio de muitas pessoas e homens.

Vendo a extrema maldade e prazer no mal que os dahrars mostravam, juntamente com alguns homens e pessoas e muitos caídos, o UM chama o dilúvio contra toda a terra. Os dahrars foram quase que completamente extintos, e uma quantidade imensa de pessoas, nefelins e homens são mortos, o que dá a entender que ele foi causado para que esses entes fossem extintos, visto a grande maldade que apresentavam em seus últimos dias. Também foi nesta era, logo que os sinais do dilúvio foram surgindo, que os dragões se foram dessa dimensão. Essa era durou 115 mil revoluções de Urântia;

Sétima era – Era da terceira guerra demoníaca - Escuridão liberta e traz Mercator de volta. Explode a terceira guerra demoníaca, que se desdobra para a guerra dosvivos. Para fazer frente à onda de demônios e seus dominados que desciam das montanhas do oeste, os danatuás são novamente convocados à luz. Essa guerra foi tão vasta e terrível que marcou o fim dessa era, e ficou conhecida como a guerra dosvivos.

Porém, essa guerra não deu por resolvida a pendência, visto que, no momento em que os demônios poderiam ter sido expulsos de Urântia, os danatuás foram enganados. Acreditando que os demônios haviam aprendido a lição e que a paz era definitiva, acabaram por recuar, deixando os demônios sobre as montanhas da Muralha Espinha do Dragão, de onde continuaram a maquinar contra toda a terra baixa. Essa era, a mais curta delas, durou 22 mil revoluções de Urântia;

Oitava era – era em que ocorre a guerra fimdeera, que desencadeou o início da era chamada de "a nova era", ou "a era dos homens". Nessa era levantaram-se novamente os danatuás, para fazer frente a uma nova e perigosa invasão dos demônios que estavam presos nas montanhas da Muralha. Nessa era os demônios são derrotados, e seus dois líderes, Trevas e Escuridão são mortos definitivamente, o que traz uma paz relativa ao sofrido planeta. Essa era durou 17.500 revoluções de Urântia.

Na verdade, há uma era Urântiana oculta, que assim o foi para que a criação pudesse ter tempo e condições para evoluir. Ela foi chamada de a "era da partida", ou "era da felicidade", e fica entre a oitava e a atual nona era. O significado desta era, e o que ela representa para a criação, ainda não foi externado, não sendo localizado nada a seu respeito, a não ser que existiu e durou um tempo relativamente curto. Cogita-se que ela tenha existido quando do cumprimento do UM, que enviou dois poderosos anjos para encarnar no meio dos homens.

No entanto, entre várias congregações angélicas e demoníacas, diz-se que há uma outra era oculta, que assim o foi para que a criação pudesse ter tempo para evoluir. Ela foi chamada de a era do "tempo", e fica após a sexta era, sendo ela a verdadeira sétima era, que foi chamada por Tupã de a era da Alegria, ou a era do Equilíbrio. Nessa era Tupã se fragmentou em partículas, átomos-sementes, que se incorporou em cada ser de sua criação;

Nona Era – Nova era ou a era dos homens – Era atual. Essa era começou com o final da guerra fimdeera, quando as pessoas, anjos, nefelins, dahrarars e demônios foram ocultados das vistas dos homens na terceira dimensão. A interação entre os homens e esses outros entes passou a se dar especialmente a partir da quarta dimensão, ou mesmo na terceira por determinação de entidades superiores ou com imenso dispêndio de energia;

- GALÁTICOS – raças – raças de seres de consciência existentes na galáxia Onáriah, que passaria a ser chamada de Via-Láctea nos tempos atuais. Seus principais representantes, que se espalham não somente na terceira dimensão, mas alcançando até as dimensões mais altas, são os pleiadianos, arcturianos, draconianos, kra-arguires, Naradas, dentre outras raças. Ainda foram relatadas as presenção de inúmeras outras raças, ditas visitantes de outras galáxias, principalmente da vizinha galáxia de Andrômeda;

- GANEDRAIS – os contendores. Originários de uma grande família de anjos guerreiros, contados aos milhões de milhões de milhões, que combatiam a escuridão com intensa paixão, motivo pelo qual amealharam imenso respeito e receio tanto dos demônios quanto dos próprios anjos, que ainda não tinham a verdadeira dimensão do que era a escuridão. Então eles foram confrontados em uma assembleia que os ameaçou até mesmo de expulsão do Aden. Magoada, essa família diminuiu em número, e até lhe ocorreu ir-se desse universo. No entanto, ao verem a escuridão renovada em força e determinação, o restante desses anjos que perseveravam, se nomeou como Ganedrais, e retornou à batalha. Eles foram um dos grupos de anjos que mais combateram a escuridão;

- GUERRAS:

Primeira Guerra Entre Anjos E Demônios – terrível guerra entre anjos e demônios, ocorrida na segunda era. Mercator mata um arcanjo. Tupã envia o arquianjo e acaba com a guerra e aprisiona os demônios, Mercator, Trevas e Escuridão. Não houve vencedor nessa guerra. Ela foi finalizada por intervenção direta do UM.

Guerra Dahrarar – primeira fase de uma guerra arquitetada pelos demônios, visando enfraquecer as forças da luz, ocorrida na quinta era urântiana, um pouco antes da guerra entre homens e pessoas. Devido à crueldade e ferocidade dos dahrars, anjos, nefelins, pessoas e homens se uniram contra eles. Ela começou com um ataque generalizado contra os dahrarars, visto os demônios terem identificado que as forças da luz tinham essas novas criaturas como algo abomináveis e oponentes perigosos, e viram uma oportunidade de lançar uns contra os outros. Ela terminou muito após sem que o assunto dahrarar fosse resolvido, o que deixou estopim para uma futura guerra que, todos sabiam, não iria demorar;

Guerra Entre Homens E Pessoas – guerra ocorrida na quinta era, que marcou seu fim. Ela foi a segunda fase da guerra arquitetada pelos demônios, como que alavancada da guerra anterior, fomentando nas pessoas ciúmes dos homens, sussurrando em frágeis ouvidos que o UM amava mais a criatura que o próprio criador. Ambos os lados, pessoas e homens, foram auxiliados por nefelins e anjos, e de que se aproveitaram os vigilantes para tentar exterminar os homens, e pelos dahrarars para tentar exterminar todos os outros, motivados pelo risco de uma nova guerra dahrarar. Insatisfeito com suas criações Tupã retira das pessoas o poder de criar. Ao final dessa era, vendo a maldade em alguns anjos, Tupã os lança para a terra, desejando que, vivendo entre os homens que tanto abominavam, conseguissem evoluir, o que marca a segunda queda dos anjos;

Segunda guerra entre Anjos e demônios – Terceira e última fase da guerra planejada pelos demônios. Eles deram início a essa fase quando acreditaram que as forças da luz estavam enfraquecidas e desordenadas. Essa guerra ocorreu na sexta era. Além do desejo de dominação por parte dos demônios, que deu início à essa guerra, devido aos assuntos pendentes nas guerras anteriores, essa guerra terminou por envolver toda criação, pois estes queriam tomar as rainhas para si e promover a destruição dos homens, aos quais passaram a nutrir intenso ciúmes pelo Trovão. Foi durante esta guerra que três mutas se aliaram aos demônios, Danação, Dosvivos e Alegoria. Durante o desenrolar desta guerra Canhestra trai o anjo com quem estava e se alia também aos demônios.

Nessa era Trevas e Escuridão ficam isolados sobre as montanhas, por terem se alimentado de todos a volta, o que só seria revertido na era seguinte com a aproximação e domínio de muitas pessoas e homens. Essa foi tão terrível e expos o que de pior a criação tinha em seu íntimo, que o próprio Trovão interveio, segundo alguns contam, que trouxe contra o mundo o dilúvio, destinado a reiniciar o mundo. Ao menos, era isso que se pensava no início, até que foram descobertas artimanhas e providências sutis, como avisos do que estava para se abater sobre o mundo, e como que planos para proteger várias criaturas, até mesmo nefelins demônios e fantasmas e até mesmo alguns poucos dahrarars. Ao final, vendo que a punição fora terrível demais, foi firmado um pacto com Urântia de que nada mais assim, pelas águas, seria tentado, tendo como sinal desse contrato o arco-íris;

Guerra Dosvivos, ou a terceira guerra entre anjos e demônios – guerra ocorrida na sétima era. Ela foi levada a cabo quando os demônios, buscando adquirir forças, viram seres de poder aos pés da Muralha Espinha do Dragão, a leste. Ao darem com tal reservatório de poder o desejaram, acreditando que, se tivessem acesso à essa fonte de poder, poderiam libertar seus irmãos demônios aprisionados em planetas prisão e leva-los para Urântia, e com isso, derrubar toda a força da luz, com a esperança de derrubar o próprio UM. Foi nessa era que Trevas e Escuridão conseguiram libertar o próprio Mercator, com o qual se desentendem, ao ver que Mercator não se importa com a guerra que travam. Eles foram derrotados pela força combinada da luz, unida sob o nome de Danatuás, ou "o ajuntamento dos poderosos". Nessa era os anjos tomam a forma humana;

Guerra Fimdeera – guerra ocorrida na oitava era, tão vasta que marcou seu fim e o começo da era dos homens. Refeitos da derrota sofrida na guerra dosvivos, os demônios se reorganizaram e realizaram nova tentativa. Também desta vez foram derrotados, mas, ao contrário da vez anterior, desta vez os dois demônios principais, Trevas e Escuridão, foram mortos, bem como muitos outros demônios de poder;

- HOMENS: espécie criada pelos entes na quarta era através de bonecos de barro, adotado e melhorado pelo deus Trovão. As caveiras primordiais, somadas às duas criadas por Tupã, passaram a ser as mutas, ou rainhas;

- HIDROMEL – bebida alcoólica fermentada, onde a maior parcela dos açucares vem do mel;

- INNAMARTH – um deus menor que os thianahus chamam por proteção quando sacrificam algum ser;

- INTI RAYMI: o dia do solstício de verão para os chamus;

- INTRUSOR, ou PRIMEIRO – aquele que fica perto da alma, podendo ser um sombra, manta ou mesmo um anjo;

- JANESH, ou construtores – designação para os anjos que construíram Thiahuanaco e os portais. RoupaSuja era um deles;

- JUBAUS – reunião de potaraobis demônios, de várias ordens, em que um, ou os dois progenitores, são demônios. O jubau mais conhecido era comandando por um terrível potaraobi demônio, chamado Ashassin, um cruzamento entre um juruparinah e uma manira-ellos. As qualidades dessas duas raças de pessoas fizeram um ser singular, muito temido em sua época. Um jubau podia ser formado, no máximo, por treze demônios, nefelins ou não. Essa limitação visava, unicamente, evitar grande ajuntamento de poder;

- MANITA – o reino de cima. Faz parte da cosmogonia. As pessoas e a maior parte dos nefelins foram para este reino, quando a era dos homens teve início, na nona era;

- KARMA – ação e reação. Todas as ações, negativas ou positivas, trazem consequências negativas ou positivas, tanto na vida presente quanto pelas vidas à frente;

- MANTAS ou MANTOS - Forma utilizada pelos demônios ou por alguns caídos.

Os demônios que utilizam essa forma de manto têm como diferencial os olhos, que são vermelhos ou amarelos, e os mantos nas cores cinza ou marrom.

Na aparência são como panos drapejando ao vento com suas bordas ondulando ritmadamente, sendo latente que quanto mais lentamente as bordas ondulam mais concentrados estarão, o que é denúncia de extremo perigo. Sob a manta os longos braços integrados nas mantas terminam em dedos ossudos e pequenos, com exceção de um, que é longo e branco como marfim, quase transparente, como uma garra que se alonga da curvatura do manto, que usa como poderosa lâmina curva, uma de cada lado, tão dura que usa para cortar, rasgar e até quebrar objetos e ossos. Como característica marcante eles apresentam, quando tranquilos ou quando lhes convém, uma longa cauda que ondula na brisa como neblina nas serras, que lhes empresta um ar pensativo e majestoso. Mas, caso a cauda diminua drasticamente, um ataque é quase certo.

Essa forma também é utilizada por um bom número de caídos, ou vigilantes, que resolveram não assumir a forma humanoide por acreditarem que sua queda foi motivada pela criação dos homens.

No entanto, são os seus olhos em frestas, incrivelmente verdes ou azuis, que chamam mais a atenção. Há ali uma certa dor, pungente e saudosa de algo que, sentem, vão se esquecendo com o tempo;

- MARCADORES – são, como o próprio nome indica, marcadores que são colocados em momentos das vidas à frente, podendo ser uma voz, um olhar, frases em um livro que cai à sua frente, uma conversa na mesa ao lado, um insight... São postos ao longo da trilha como marcadores de caminho, dirigindo a alma para a evolução ou como pontos de atenção em algum momento crucial da evolução da alma;

- MAYA – o véu de maya é um véu de esquecimento que tolda as consciências, impedindo que aqueles que reencarnam se lembrem de quem ou o que foram nas vidas passadas. Assim, os inimigos e amigos se vão, assim as posses se vão, tal como as capacidades e habilidades, os amores e as mágoas, o que dor ou alegria causou, e muitos outros resquícios de lembranças. Começar do zero, aprender como se nada soubesse. A única coisa preservada na consciência é a evolução que a alma pode ter conseguido, o que pode trazer, para essa alma, pesos que poderão desafiar tudo o que ela pensa ser;

- MENTATS – seres: São quase uma classe, envolvendo nefelins, dahrarars, pessoas demônios e fantasmas. Eles podem usar seus poderes para influenciar ou mesmo dominar a vontade de outros seres que, quando reunidos para um empreendimento, tal como os danatuás, são chamados de potaraobis.

- MERKABAH - Ela é a combinação de dois triângulos tridimensionais opostos que giram um em sentido contrário ao outro. Um deles tem sua base nos joelhos e seu vértice acima da cabeça, se estendendo vários metros para os lados e para o alto, o masculino, que gira no sentido horário. O outro, o feminino, tem sua base apoiada nos ombros e atinge vários metros abaixo dos pés, e gira no sentido anti-horário. A merkabah combina energias opostas em equilíbrio perfeito: masculino e feminino, terra e cosmos

Esta união resulta em uma ativação de luz e proteção ao redor do corpo que pode transportar a consciência para dimensões superiores. Com o equilíbrio dos triângulos giratórios, o campo de força energética que é criado é muito poderoso;

- METAMORFOS – classe de nefelins extremamente raros, porque podem se transformar completamente, assumindo todas as características de qualquer nefelin que deseje, quer para isso tenha matado em combate honroso ou não, ou apenas encontrado morto. Por isso, muitas vezes por medo, são mortos assim que são identificados ao nascer. No entanto, os poucos que sobrevivem são seres poderosos, líderes naturais, solitários, por saberem do medo que causam;

- MÔNADA – a centelha divina, a consciência que se acredita individual, separada do UM;

- MUTAS – vide "Caveiras de Cristal", acima;

- NEFELINS – filhos oriundos do cruzamento entre pessoas, anjos ou demônios com os homens, ou de pessoas de espécies diferentes entre si, desde que não estejam envolvidas nessa união as pessoas demônios ou pessoas fantasmas, quando então os originados são definidos como dahrarars. Os nefelins são extremamente fortes e diversificados em suas conformações, dependendo de qual espécie tenha sido a sua genitora. Eles vivem mais que os humanos e que dahrarars, mas bem menos que os anjos ou demônios.

Quando os seres humanos foram criados, na quarta era, houve uma revolta no céu, o que causou a primeira queda dos anjos, momento em que surgiram os primeiros nefelins. A segunda queda ocorreu na quinta era, após a guerra que se travou entre os homens e as pessoas, também originada do ciúme sentido pelas pessoas, ocasião em que se buscou a destruição dos homens. Em cada uma dessas quedas houve o cruzamento desses elementos entre si, que se estendeu e englobou também os demônios;

- NEGRUMO – um vigilante guerreiro. Ele foi um dos caídos, originados da família original de Lázarus, por este combatido na terceira era. Negrumo foi morto pela mão do próprio Lázarus;

- NETRADIR VALL – a cidade branca dos anjos – cidade localizada na sexta dimensão. Ela é composta de centenas de andares, todos brancos como marfim e todos avarandados com largos terraços mobiliados. Rios, córregos e cachoeiras descem das três montanhas que lhe fazem a costa, Sanir, Bania e Lulda, e mergulham por baixo dela, transpostos todos eles por lindas e trabalhadas pontes que brilham como prata. A altura da cidade é quase no mesmo nível da montanha Sanir, a mais baixa das três;

- OBSERVADORES – são seres de grande honra e experiência que são convidados para acompanhar alguma reunião do conselho dos anciãos;

- PESSOAS ou ENTES - espécie de seres com poderes. Foram criados após os anjos e demônios para tentar contrabalançar o poder dessas duas espécies. Nessa categoria estão os entes da natureza, como ondinas, juruparináhs, curupiras, caiporas, flor-do-mato, etc. Para maior conhecimento sobre suas características principais, bem como de outras espécies existentes, vide OS DANATUÁS, logo abaixo, onde os seres são identificados e individualizados;

- PORTAIS – Foram construídos pelos anjos e entregue aos humanos, para que pudessem com eles aprender, viajando ou vendo o universos. São treze os portais, contando com a porta do sol. Um dos maiores, e sem dúvida o mais poderoso deles, estava instalado na praça central de Thiahuanaco. Foi ele o utilizado para fazer a lidação do mundo dos demônios com Urântia. Para isso usaram seres de poder que foram enganados para ultrapassarem o portal e entrarem no mundo dos demônios, visto que a primeira ligação deveria ser por lá, para que a ligação se mantivesse;

- POTARAOBIS – pessoas e homens das terras baixas, que desenvolveram capacidade para descobrir, bloquear e destruir os parasitas da mente, partículas inoculadas por demônios ou anjos que se instalavam dentro de um ser, junto às suas almas, com o objetivo de as dominar. Com o tempo desenvolveram métodos e poderes mentais, o que quase causou sua extinção, visto o medo que grassou no meio das pessoas;

- PROLES DOS DEMÔNIOS – Trata-se esporos de consciências que os mais poderosos dos demônios podem lançar, como um avhu ou forma pensamento, para parasitar um ser e torna-lo como um zumbi. Tal como as partículas individuais disparadas por demônios de grande poder, sem que possa ser considerada uma partição, essas proles podem ser inoculadas em qualquer objeto, aguardando o momento de se instalar e parasitar uma consciência;

- PURUMANA – as pessoas, anjos, nefelins, demônios e dahrarars assim chamavam aqueles que eram somente humanos. Entretanto, apesar de não serem detentores de poderes, como diferencial havia a inteligência e a agilidade, que só não eram superadas pelos anjos e pelos demônios, além de um pequeno número de pessoas. Por isso os homens, mesmo sem poderes, acabavam se mostrando guerreiros respeitados por quase toda a criação;

- QUEDA – queda é um termo que faz referência a uma caída dos anjos desde o céu, a ele sendo proibido de retornar. A queda, ou descida dos anjos, não é algo muito simples de se esclarecer, mas o importante é saber que não houve apenas uma queda, e que alguns dos anjos que aqui estão, muitos vivendo como humanos, não caíram, mas desceram por escolha própria, seduzidos que foram pela participação em uma experiência tão revolucionária, transformadora e perigosa quanto esta, nesse caso sendo conhecidos como AsasLongas ou AsasCortadas.

Ainda, vale frisar que a queda é sempre ocasionada pela diminuição da vibração. Assim, foram muitas as quedas, que se iniciaram tão logo a primeira mônada tomou consciência de si mesma.

É quase que universalmente aceita, ao menos na contagem urântiana, que a primeira queda ocorreu na quarta era, quando os homens foram criados. Tomados por doentio e intenso ciúmes muitos anjos empreenderam terríveis guerras contra os homens, aberta ou veladamente, o que quase levou os homens à extinção. Essa revolta foi a causa da primeira queda.

Não muito depois, na quinta era, ocorre a segunda queda, quando várias coortes são punidas por tramarem novamente contra os homens, buscando sua destruição;

- RENEGADOS – todos os seres eram inocentes quando a escuridão se fez, ninguém estava preparado para entender, ou mesmo fazer frente à maldade que surgia. Os primeiros anjos que combateram a escuridão se viram obrigados a lançar fora a inocência que eram e se esforçaram a aprender a se tornarem guerreiros. Um dos primeiros grupos de anjos, que mais tarde seriam reconhecidos como renegados, e mais tarde como ganedrais devido à magoa da incompreensão de que foram vítimas, se levantou e combateu a escuridão por um tempo sem contagem. Pela enormidade do tempo que a isso se entregaram acabaram se tornando guerreiros muito temidos. Eles eram seres de alta honradez que combatiam com uma terrível ferocidade, para eles somente existindo o certo, o correto, e nada mais; tudo o mais não tinha valor e deveria ser combatido duramente. Tal postura criou animosidade até mesmo com anjos, que se organizaram para freá-los, o que deflagrou enormes guerras, culminando numa grande assembleia angélica para tratar do assunto daquela família guerreira, momento em que foi aventada a expulsão dos mesmos do convívio com as hostes angélicas e a expulsão dos reinos angélicos, além da expulsão da própria Urântia, que só não aconteceram pela intervenção protetora de Miguel e Yeshua;

- REGISTRO AKÁSHICO – registro de tudo o que uma consciência realizou, pensou, viu e experimentou em todas as suas vidas, desde que se tornou consciência, desde o momento em que se acreditou destacada do UM;

- RODA DE SAMSARA – a sequência ininterrupta de reencarnações em Urântia;

- SAINTE e ENTRANTE – Vide Entrante e Sainte, acima.

- SERES, CRIATURAS, SUJEITOS, GENTES ou ALGUÉM – denominação do conjunto de homens, nefelins, dahrars e pessoas;

- SOBRANTESMA: No início, quando cada parte do UM encontrou e interagiu com a escuridão, criou um pouco do adversário dentro de si, como uma semente que lançou para que fosse experimentado, causando uma drástica diminuição da luz que era. As sementes que estão com a sombra em seu peito são linhas de tempo, que elas têm que entender e assimilar, para começar a retornar para casa;

- SOMBRAS: Lembram trapos marrons e cinzas flutuando no ar, maiores que seus parentes, os mantas, que destes são senhores, prevalecendo sobre estes devido à sua força, ferocidade, crueldade, frieza e poder. Sob o manto possuem esporões venenosos, que usam para matar, quando se enrolam sobre seus inimigos ou suas vítimas. Diferente dos mantas, os sombras, tal como os anjos, sempre em estado passivo deixam aparecer uma longa cauda esfumaçada. Eles são considerados demônios, e entraram neste mundo através de um portal aberto bem antes do surgimento dos homens infantis. Seus maiores representantes são Trevas e Escuridão que, conta-se, seriam os dois demônios que foram aprisionados pelo arquianjo, alijados à terra e presos em um templo arcano submerso no lago, dedicado ao senhor dos dias. Eles foram libertados com a ajuda de algumas das rainhas, as caveiras de poder. Foram eles que tramaram para direcionar o portal para o seu mundo, onde os demônios estavam aprisionados. Sobre a guerra dos anjos e demônios, é necessário acesso especial aos arcanos. Livro: a mais velha das guerras;

- SUPERUNIVERSO – superuniverso Orvônton, o sétimo, que quer dizer "o lugar", que contém o universo Thanis, que passou a ser chamado de universo Nébadon, que possui a galáxia Onáriah, onde se localiza o sistema de Satânia, com a capital Jerusém, posicionada na quinta dimensão, em que se situa seu pequeno sol, em torno do qual gira a pequena Urântia;

- TARDISCH - os que desejam somente a luz. Treze seres de luz que surgiram na segunda era urântianam inicialmente com os anjos Azrael, Samael, Jophiel, Zaniel, Castiel, Dangelo e Melchior, e as demianas Azazel, Ariel, Uriel, Anaita, Layla e Angelina. A partir da nona era, os tardishs passaram a ser formados por Uivo, Allenda, Mercator, Éfrera, Ybynété, LuaEscura, Lázarus, Ariel, Atanua, Itanauara, Jádina, Ashassin e RoupaSuja;

- TEMPO DO GENERAL – designação para o período de tempo quando BraçoLongo e Otag assumiram a caçada aos mantas, sombras e Vigilantes que estavam infestando as terras baixas, logo após a guerra dos vivos;

- TEMPUS – nome provisório que os dragões usam enquanto não se decidem por um. Também são usados por eles para fornecer uma identidade para aqueles para os quais ainda não disseram seu nome verdadeiro, independentemente dos motivos para isso. É dado por um dos pais que para isso se entendem, ou por alguém escolhido de comum acordo;

- TÉOTA – umbigo da magia ou o local onde a magia está, como é chamado o vale mais para o leste, onde ficam o rio Lambari, o Morro Amarelo, a Pedra Riscada, o rio da Gruta e a Torre da Gruta, seus locais mais reverenciados. É nesse lugar que fica instalado o conselho dos anciãos;

- TÓTENS DE PODER – Estruturas naturais ou artificiais construídas pelos anjos e pessoas de poderes mágicos como fontes de poder da luz, que auxiliam no bloqueio de seres trevosos. Podem ser convertidos ou consagrados montanhas ou montes, ou uma pequena árvore ou uma simples pedra perdida num riacho;

- THIAHUS – seres das montanhas coroadas, não dominados pelos demônios;

- THIANAHUS – seres das montanhas coroadas e seus aliados, que haviam sido corrompidos e dominados pelos demônios;

- THIAHUANACO: a primeira cidade do mundo, criada na era da segunda guerra demoníaca, conforme induz uma plaqueta de pedra com cinco inscrições antiquíssimas, traduzidas pelos mais antigos anciãos em suas viagens como espíritos, por "Aqui... anjos... local... pedra... criad...".

Foi a partir dela que o poder civilizatório se espalhou pelas Américas. Ela foi construída às margens do lago Titicaca pelos anjos, que na época era bem maior e avançava até seu cais, 18 quilômetros para o oeste de sua posição atual. De acordo com os mais antigos, em suas visões foi-lhes mostrado que ela foi abandonada na guerra entre anjos e demônios, só sendo novamente ocupada na era da terceira guerra demoníaca, na era da vergonha;

- TREVAS e ESCURIDÃO: São dois dos três maiores sombras capturados por um arquianjo quando da guerra entre anjos e demônios. Eles foram aprisionados na terra por um arquianjo, no grande lago do jaguar, próximo à cidade de Thiahuanaco, uma cidade construída pelos anjos e abandonada após, por ter sido conspurcada pelos demônios. As lendas das pessoas e dos homens falam que seriam os primeiros a ultrapassar o portal, e que acabaram presos na cidade por não terem o poder e o conhecimentos para abrirem o portal. O terceiro grande demônio aprisionado foi Mercator, aprisionado num distante planeta prisão. Desde o início se utilizavam da forma Dahen, ou deus na forma. Eles assim procederam dizendo que era uma forma de mostrar seu descontentamento pela forma como foram usados e abandonados pelo Trovão;

- UMDOSIRMÃOS – São os últimos dos treze ganedrais, dos que iniciaram o combate contra a escuridão;

- URÂNTIA – antigo nome galáctico do planeta terra. Seus nomes anteriores foram Aden, Urântia, Shann, Gaia e Terra;

- VIGILANTES – Anjos caídos, punidos por se rebelarem contra o UM. O primeiro surgimento ocorreu na quarta era quando alguns dos anjos se insurgiram contra a criação do homem e com eles guerrearam. O segundo momento em que surgiram foi na quinta era quando, aproveitando-se da guerra entre pessoas e homens, buscaram, novamente, levar os homens à extinção. Também são chamados de mantos, mantas ou caídos e dranians, sendo estes últimos a denominação dos vigilantes afeitos à luz;

- VOADORES – designação genérica para os sombras e mantas, que acabou por envolver também os Vigilantes, visto terem sido os únicos anjos que não humanizaram sua aparência;

- VOLITAR – ato de se transportar instantaneamente de um ponto a outro, podendo ser até mesmo entre universos e dimensões.