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Chapter 11 - Capítulo 13: Feliz aniversário parte 2

Todos sentaram à mesa, e como imã os convidados deram atenção para Ma Young-Nam que respondia cordialmente, acostumado com esse tratamento após anos se auto doutrinando durante milhares de festas. Ma Hui Ying não disfarça a insatisfação com a presença do convidado, porém, como a aura que emana de seu primo é tão magnética que ninguém nota o seu mal comportamento. 

" Você é interno no melhor hospital de Pequim e filho de Ma Xiao Chen? " Stella perguntou incrédula, ela era a única a questionar para o jovem já que os outros só admiravam, era sufocante a falta de vergonha das pessoas ao seu redor que o cercava como barra de ouro. 

Ma Hui Ying, levanta e sai apressado e furioso da sala.

Enquanto isso em outro local: 

" As cargas foram rastreadas e elas ainda não foram vendidas." o programador teclava em seu notebook sem parar mostrando a localização do produto. O ponto vermelho indicava que ela estava em um galpão na cidade A.

"Por que ainda não foram vendidas?"

"Uma mercadoria tão grande era pra ter sido vendido e fragmentado em vários pontos do país", pensou Hosokawa. 

"Creio que nossos ladrões sejam pessoas inexperiente com cargas grandes ou nunca trabalharam com drogas" ele teclava mostrando aonde foram deixado o primeiro rastreador. " Foram instalados dois localizadores, um infravermelho e outro por GSM com nano chip, o primeiro é só uma distração que deixei em locais que possivelmente possam ser localizados, enquanto o outro faz o serviço. Se eles fossem peritos nessa área, acharia os dois mas como só descartaram um, eles só possuem uma máquina muito utilizado por pequenos mercadores."

" Eles tiveram ajuda de Lee Chao Ki, deveriam saber desses esquemas. Como alguém que é chefe do narcotráfico pode ser tão negligente diante disso?" Koji matuta juntando uma explicação plausível para sua pergunta sem pé e sem cabeça, então um fecho reluz clareando a resposta. " Ele não teve cem por cento participação no esquema."

" E mesmo que tivesse, foi algo muito rápido, não haveria tempo para verificar os dois rastreadores, a carga é grande na pressa o rastreador infravermelho é mais fácil de achar."

" Aquela cafetina estava com ele "

" Impossível, Yue Xi Leng é dona do maior mercado de prostituição e tráfico humano na China uma mulher da classe dela não se envolve com tráfico de drogas." riu o programador incrédulo com a teoria de seu chefe.

"A renda das drogas equivale o triplo de ganho com a prostituição, ela mantém ainda parceria com a máfia chinesa para facilitar sua entregas no porto. Mas vejo que a benfeitora quer ficar com toda a torta."

"Trair a máfia chinesa é morte, até para uma esposa de deputado."

" Não tanto com a gente, descubra de quem é o galpão e pra quem está trabalhando pra ela, com certeza deve ser da máfia mas é um classe baixa." 

" Sim senhor."

Koji sai da sala e pega o elevador para descer até o térreo, o apartamento comercial é a sede da yakuza na China, ele pega o seu celular e disca um número familiar. 

"Olá." uma voz masculina densa e rouca surge mostrando impaciência.

"Por que você não atende as chamadas do velho?" 

" Sabe que não me importo com ele." 

" Mesmo assim é filho dele, tornando assim meu tio." 

" Não sou filho dele." Uma resposta curta querendo encerrar o assunto.

" Por quanto tempo pretende brincar de família feliz? Você sabe que está ficando sem tempo." 

" Cala a boca." Seu tom agressivo mostra o que aquela conversa estava causando.

" Estamos atrás das mesmas coisas, creio que não irá dar mais informações." 

" Você já tem o suficiente." Ele desliga.

Koji reprimi um sorriso, ele gostava de provocar essa pessoa, o elevador chega no térreo e é abordado por um dos seus seguranças.

" Temos informações do galpão da cidade A." 

Voltando: 

"Parece estressado com o telefonema" - indaga Ma Hui Ying, ele fora pouco minutos pressionado na parede pelo seu primo, os dois estavam no fundo da casa onde não havia luz.

"Um amigo do hospital."

"Tá bom, acha que acredito? É uma das suas inúmeras fãs, qual é? Não está cansado de ser o pegador, o todo soberano?" seu corpo inteiro tremer de raiva, não suporta ainda a ideia de ser enganado.

Ma Young-Nam pega seu celular e abre na aba de ligações e mostra a sua recente chamada, Ma Hui Ying vê que é o velho amigo de seu primo Zheng Yu, notou também que o horário é compatível que eles foram interrompidos.

"Isso não quer dizer nada, pelo que sei, a fama de Zheng Yu com mulheres é extensa."  teima na sua convicção.

"Somos amigos de longa data, e o que Zheng Yu faz não tem nada a ver comigo" ele se aproxima bloqueado a passagem do outro.

"Sabe que sinto por você." Ma Yui Ying sente o hálito de vinho misturado com menta fazendo seu corpo amolecer e sua mente ser preenchida com névoa alcoólico "Não faria nada que machucasse."

Ele acaricia a nuca do outro e deposita seus lábios, a pele clara ganha uma tonalidade avermelhada que espalha por seu corpo junto com o calor. Ma Hui Ying não evita, como uma presa nos braços do vampiro é hipnotizado por aquele momento, tão sonhada conquista. Ma Hui Ying segura o forte ombro de seu amado para garantir estabilidade diante dos beijos quentes e frenéticos que sobem para o lóbulo de sua orelha, que é sugada e levemente mordida.

É a primeira experiência para ambos no qual não cabia controle, o jovem estava entre a emoção e a razão ele podia parar antes que fossem longe demais. Mas seus sentidos eram rasteiros e seus braços estavam por trás do pescoço de Ma Young-Nam que fazia mirar em sua boca, ele não tinha experiência com beijo fazendo que ambos parassem.

"Abra a boca."  disse gentilmente segurando o queixo. 

Ma Hui Ying obedece cativo no encanto de seu primo, Ma Young-Nam deixa um beijo rápido na bochecha e observa a reação do menino que com o olhar libidinoso atiça o outro homem que ataca seus lábios, a intensidade e a combinação de ambos fazendo sair faísca. Ma Yui Ying esqueceu sua respiração, é a primeira vez que beija (principalmente de língua), eles se descolam e o garoto puxa o ar, o corpo em chamas, seu primo acaricia o cabelo dele beija na testa, não queria apavorar seu amado. Mas aquele momento foi único, se pudesse se estenderia a noite toda, imaginando todos os atos que fariam, entretanto, inibi pensando em Ma Hui Ying.

"Você quer voltar para sala de jantar?" Ma Young-Nam acolhe em seu abraço sentindo o coração acelerado dele. Ma Hui Ying agarra com força não querendo ir, e com vergonha de olhar o rosto de Young-Nam, ele queria mais, continuar provando dos lábios macios onde o vinho tinto ficou bastante saboroso. 

"Não quero." afirma sem dúvida, o local escuro criou mais um pouco de coragem e nas pontas dos pés beijou o queixo do outro, que nota o recado. Os dois voltam a se beijar.

Às carícias não teve pausa, Ma Hui Ying aprendeu a técnica de respiração, as mãos de Ma Young-Nam apalparam costas, cintura e a bunda onde aperta com força, o garoto geme, um som fraco que intensificou o desejo do outro. Ele sobe sua mão e tira o terno do garoto e desabotoa alguns botões da camisa social puxando a manga esquerda para baixo deixando a mostra a clavícula, a visão fez com que ficasse mais faminto ele abocanhou beijando e lambendo deixa do sua marca com chupões para quem ousar tentar algo saber que tem dono.

Hui Ying sente o poder sobre si, seus bicos do peito fica duro roçando no pano da camisa fazendo entrar em combustão, ele tenta sufocar um gemido, seu pau está muito duro roçando contra a perna do outro e toda vez que se mexem a sensação é maravilhosa, ele não sabia lidar com tudo aquilo, o assustando, implorando para que aquele desejo seja saciado. 

"Ma Hui Ying! Ma Young-Nam!"Stella sai pela porta com uma taça de vinho, corada devido o efeito da bebida. "Onde esses meninos se meteram?"

Os dois param com suas carícias, e o mais novo se desaba no chão com tamanha adrenalina e endorfina no sangue, tremendo inteiro de prazer. Ma Young-Nam fez o trabalho de vestir o outro, ele arruma o cabelo e a roupa que está amassado. 

"Vou falar com ela, então me espere irei levar de volta." deixa um beijo na testa do amado e vai ao encontro de Stella. 

Stella fica surpresa ao ver Young-Nam sair do lado da casa.

"Onde você estava? Cadê Ma Hui Ying? Ele saiu sem dizer nada, todos estão preocupados." ela se aproximou ficando três passos de distância.

"Meu primo está passando mal por causa do vinho e estou cuidado dele." responde sério sem algum vacilo, Stella não tinha o que fazer ali, mas ela gostou de Ma Young-Nam, jamais encontrou um homem com tamanho charme e a classe dele, se pudesse faria dele uma estrela do show business ou seu futuro amante. Ela dá um passo, ficando muito próximo, Ma Young-Nam não se afastou ele sabia o que aquela mulher queria.

"Nunca na vida poderia suspeitar que minha amiga estava escondendo uma jóia tão rara como você."

"Creio que para uma mulher da sua área meu nome é bem famoso, fora que existem inúmeras fotos minhas com meu pai em prêmios e eventos beneficentes." ele quer cortar o assunto.

"Antigamente, era menor de idade, quinze anos mais ou menos, faz anos que não aparece na mídia, é bom seguir os passos do seu pai. Mas que tal experimentar outra fonte." ela o envolve seus braços no pescoço dele."Não importaria em receber pagamentos extras." ela escorrega o dedo fazendo uma trilha pelo peitoral, o bafo de álcool incômoda o rapaz que não tem um pingo de paciência e afasta-a. Ela fica atordoada com os pulsos doendo, nunca fora recusada, mesmo sendo mais velha sua beleza é digna de mulheres mais nova, porém quando não funciona utiliza o status para conseguir o que quer. 

"Senhora Li, comportar-se, estar bêbada e suas atitudes não coincidem com uma dama da sociedade, principalmente do seu porte." tom frio demostrar a falta de interesse lhe oferecendo as costas para ir em direção a Ma Hui Ying.

Stella fica vermelha de vergonha e raiva, ela foi humilhada por um pivete que tem metade de sua idade, ela percebe que aquela noite não foi feita para ela, assim, entra na casa com o que lhe resta de orgulho. 

Quando Ma Young-Nam volta para seu antigo posto, vê que seu primo não se encontra no mesmo lugar, e imagina o pior. Ele dá a volta e entra pela porta da frente e vê na sala de jantar comendo e interagindo com o amigo e uma antiga vizinha mais velha. Stella muda de lugar na mesa afastada de Ma Young-Nam ingerindo mais vinho. A senhora Ma que trocou de lugar com Stella pergunta novamente o que houve, e ele conta a mesma versão dito antes, assim confirmando a história de sua amiga. 

"Ele apareceu do nada, e vermelho e disse que foi o vinho. Muito obrigada."

"Não foi nada" sua gentileza era direcionada para mãe de Hui Ying, mas o olhar é para o próprio, ele queria explicar que não aconteceu nada com a Stella, foi tudo engano.

Quon Jin é próximo de Ma Hui Ying e sabe que as atitudes forçadas de seu amigo são para esconder algo, como trilha de migalhas seu amigo deixa pistas soltas. 

"Pele levemente avermelhada, atitude exasperado e esse chupão no pescoço é indício de algo mais intenso. Ainda mais com esse olhar de súplica de Ma Young-Nam."  Ele não é enganando como o resto do povo da festa, seu amigo mal deu dois goles no vinho. Com a saída demorada dos dois deve ter tempo para fazer certas coisas, e ele precisa saber desses detalhes, o assunto do ano, seu amigo não é mais tão inocente. E a noite se encerra desse jeito até a distribuição dos pedaços de bolos, Stella terminou quase sozinha as duas garrafas de vinho, bêbada negou a cortesia de sua amiga em dormir no quarto extra afirmando ter hospedagem em um hotel de luxo no centro, que no dia seguinte ela voltaria para Hong Kong, pegou um táxi. Os outros convidados ajudam a senhora Ma a arrumar a mesa e se despedem.

"Quero detalhes do seu sumiço." Quon Jin sussurra intimando o amigo fazendo o sinal para ligar para ele. 

Restou apenas três pessoas, atmosfera não é das melhores, a senhora Ma se despede indo para seu quarto deixando ambos sozinhos para resolver seus problemas. No corredor o silêncio, ninguém cede e durante um curto tempo Ma Hui Ying perde a paciência e vai em direção a porta. O seu braço é agarrado impedindo de ir até o final. 

"Não houve nada entre mim e a senhora Li." ele recorrer a defesa. 

"D-do que você está falando?" o jovem tenta indiferença, mas a raiva faz gaguejar.

"Sei que viu tudo, mas neguei seus avanços."

"Mentiroso!"  ele baixa o tom para não preocupar sua mãe. " ela se aproximou te agarrou e você ficou parado feito um poste!"

"Você não enxerga algo a um palmo de distância…" ele não queria aprofundar para não estragar a boa imagem que seu amado tem de Stella. 

"Você fez o que bem entende para depois se jogar na primeira mulher que se rende a seus encantos. É minha tia Stella, não tem o direito de tirar isso de mim! " uma mágoa antiga surge, Ma Hui Ying não é o mais querido de sua família devido a má fama de seu pai alcoólico e sua repentina notícia da sua orientação sexual todos na família paterna ninguém gosta dele, e nisso ele sempre foi muito sozinho, desde da brusca saída de seu primo a que sempre amou restou poucas pessoas, e vê elas indo embora o faz perder o controle de suas emoções. Ele sente raiva por Ma Young-Nam ter tudo. " Você é como um buraco negro que suga tudo para si e não deixa nada, não posso permitir deixar levar o que demorei para conquistar!" empurra o outro e abre a porta. "Agora, vai embora!" Ma Hui Ying fita o chão negando encarar o outro, porque tudo que foi dito cairia por terra e ele cederia qualquer chantagem desse homem, se imaginou fazendo isso. 

Não é a primeira vez que é rejeitado, as coisas pareciam ter indo tão bem e se assentado, se não fosse pela Stella bêbada a noite terminaria do jeito que sempre quis. Ele sai pela porta e que fechado logo em seguida bloqueando qualquer atitude. Ma Hui Ying atrás da porta ouve carro dá partida, depois silêncio, e em seu peito surge o misto de solidão e arrependimento, os acontecimentos de hoje é exposto e se junta com velhas histórias, porém, toda vez é desse jeito, a cada encontro um pedaço é juntado com o antigo e se acumulando e sempre será assim, mas, não sabia por quanto tempo não cederia pois todos os caminhos Ma Young-Nam estaria. 

No dia seguinte, bem cedo alguém toca a campainha, a senhora Ma estava ocupada preparando o café, e seu filho enrolando para descer, agora sem a bicicleta Ma Hui Ying deve se despertar na hora certa e sair também. A campainha continua a soar e sua mãe perde a paciência e ordena que ele veja quem é. Ma Hui Ying ainda está de mau humor por causa de ontem, ainda vestindo seu pijama e com a escova de dente pendurado na boca desce sem vontade alguma. Ele olha pelo mágico e vê que é alguém da entrega com um embrulho enorme. Ele abre a porta.

"Bom dia, temos uma entrega o senhor é…" ele olha para seu iPad "Ma Hui Ying?"

"Sim." diz desconfiado ainda não acreditando que aquele pacote é dele. 

"Sou da Ebike Locomocion, viemos trazer seu pedido. Alguém responsável que possa assinar?"

"O que está acontecendo? Que pacote é esse?"

"É o nosso novo modelo de Ebike."

"Bicicleta elétrica?" diz atordoado, não lembra de fazer pedido nenhum principalmente e algo tão caro. "não posso aceitar, não fiz pedido é engano."

"O senhor é o destinatário, está escrito que o pedido é para o senhor, não cometemos erros."

"Se estou dizendo que é engano é! Não posso pagar por algo tão caro."

"Na verdade já foi pago, é só uma entrega" o homem começa a perder a paciência. "por favor só assina assim posso chegar na empresa e descansar um pouco."

"Quem fez o pedido?" ele cruza os braços ainda não cedendo, mas antes que tivesse a resposta, sua mãe aparece para ver o que está acontecendo. Ela vê o rapaz da entrega, um pacote enorme e seu filho fazendo o homem perder tempo.

"Moço me dê para assinar!" o homem aliviado entrega seu iPad e uma caneta eletrônica para a boa senhora assinar. 

"Mãe!"

"Muito obrigado. Senhor, a garantia foi estendida até cinco anos, todas as manutenções e as recargas foram pagas durante um ano. Qualquer dúvida esse é o nosso cartão." ele entrega para Ma Hui Ying que confuso pega, mas não sabe o que fazer, o homem entra em sua caminhonete e segue rumo descendo a rua. Depois de abrir o pacote surgi uma Ebike novinha nas cores preta e roxa, ele odeia essa combinação porque lembra da sombrinha horrível que usou durante o esse tempo. 

"É muito bonita." passa a mão no assento acolchoado da boleta. "ele tem bom gosto nas cores."

"Quem mãe?!" pergunta interrogando, sua mãe sabia quem fez o pedido.

"Ma Young-Nam informou sobre a entrega do seu presente de aniversário."

"Por que não disse nada? Guardou segredo de seu próprio filho!"

"Ora, segredo né? Agora vai se arrumar, não quero que chegue atrasado."