No domingo de manhã Ma Hui Ying vai a casa de Quon Jin, ele queria buscar algum tipo de sabedoria amorosa com seu único e melhor amigo. A noite de ontem ficou marcada e lhe tirou a paz noturna causando insônia, conversando com seu amigo talvez esse peso diminuísse. Quando Quon Jin soube da visita de Ma Hui Ying ele deixou o restaurante e foi para casa, em seu coração sensível como costuma dizer, sabia que seu melhor amigo não estava bem.
"Bicha má, fale e não esconda nada." Os dois estavam no quarto, Quon Jin não tinha qualquer pudor em trocar de roupa na frente de Ma Hui Ying, já que na sua convicção dizia que duas passivas se repelem.
"Ontem na festa, ele disse que me amava nos beijamos."
"Me conta a novidade? Tá na cara que aquele homem está na sua. Mas agora o beijo, fiquei surpresa já faz quanto tempo depois do primeiro beijo?" Ma Hui Ying diz que desde de seu aniversário. "Mas o problema é o que te impede de ser feliz?"
"Não sei Quon Jin, antes era tão mais fácil, meu rancor estava centrado em apenas uma coisa, agora o jogo virou e não sei o que está acontecendo."
"Pra mim isso tudo é empecilho, você tem medo de amar e se machucar de novo. Mas amigo creio que dessa vez é diferente."
"Será mesmo? " diz em dúvida.
"Você ainda dúvida? Permita amar e verá que só colherá coisas boas."
"Hum. Enquanto a você?" Mudou de assunto, Quon Jin pega em sua gaveta um gloss rosa, que passa em sua boca.
"Eu o que?"
"Você e Koji e claro."
"A tá, ele. Tipo assim… as intenções do panda comigo é sexo, ele acha que não noto mas não sou idiota e não é isso que procuro para mim."
"E pensei que você queria isso."
"Posso ter meu jeito de perua, mas meu sonho é outro, sempre quis ter um romance um cara que me amasse igual seu primo que olhasse para mim e fosse único. Com Koji seria um sonho de uma noite só e acabou e não quero ceder a primeira vez para qualquer um." Ele termina de passar o gloss.
"Então terá que sair bem mais para achar seu príncipe encantado " diz Ma Hui Ying zombando.
"Você não precisou andar muito para achar o seu. Mas não ligo já que consegui com um colega de trabalho minha identidade falsa para frequentar boates." Quon Jin vasculha umas das suas gavetas e tira de lá sua identidade falsa.
"Incrível." Ma Hui Ying pega em sua mão, ele ficou fascinado como parecia com a real não havia falhas. "Quem fez esse serviço?"
"Sabe, o amigo desse garçom que trabalha para minha mãe tem computador e máquina de impressão, e fiquei sabendo que ele faz mágica para fabricar esses documentos nem parece que é falsificado, assim poderei entrar em qualquer boate e achar meu príncipe."
"Por que não faz para mim? Fala com esse colega, eu pago."
"Deixa disso, isso não é para você eu já sou um anjo corrompido." Brincava ele, Ma Hui Ying exibe a língua como desafeto, quando Quon Jin rir dessa situação. "Agora vou resolver seu lado, me dá seu celular." Ma Hui Ying não entende a intenção do amigo, mas mesmo desconfiado ele entrega o celular.
"O que você vai fazer?"
"O que deveria ter feito a muito tempo, primeiro curtir as fotos deles. Depois…" Quon Jin começa a teclar ferozmente no celular. "Enviar uma mensagem para ele." Ele entrega o celular para seu amigo que nada fez, Ma Hui Ying não queria ver o conteúdo da mensagem mas logo seu celular vibra. Era mensagem de seu primo.
"Ele não perde tempo, enviou o wechat dele, adiciona bobo." Ma Hui Ying faz isso e automático envia uma mensagem que logo é respondido.
"O que faço?"
"Ah, convida para sair nem que seja uma volta. Escreve aí." De forma lenta, Ma Hui Ying tecla no celular convidando seu primo para sair. Depois que a mensagem é enviada outra surge deixando o jovem vermelho.
"Ele quer te ver que legal, fala que sim."
"Não, tá maluco."
"Você adiou isso por tempo demais é hoje ou nada." Ma Hui Ying olha para seu amigo hesitando um pouco, mas envia a resposta com vergonha, dentro de seu coração bate forte acelerado.
"Às 18h ele vai aparecer lá em casa, não sei o que dizer, o que vou fazer estou a mil." Dizia Ma Hui Ying eufórico.
"Diz o que está no seu coração, fala que quer dar mais uma chance para tentar reacender a chama da paixão." Quon Jin começa a rir.
"Como se isso fosse fácil dizer."
"Você que é orgulhoso."
"Já vou indo." Ma Hui Ying levanta do chão.
"Mas já sua bicha? Vamos ver um filme."
"Fica para outra hora."
"Tá doido para encontrar o priminho." diz num tom travesso. Ma Hui Ying fica vermelho.
"Até Quon Jin." Saiu pela porta.
"Besta." Diz para si mesmo.