Haviam vários garotos no beco. Estava cercado por vários deles. Eles pareciam ser garotos de vários colégios diferentes devido a suas roupas que usavam. Pareciam ser delinquente pela forma que eles me olhavam e abordaram em seguida. Estava sendo levado pelo fluxo do momento. O fluxo do momento eram aquelas mãos pesadas que me arrastavam pelo ombro em meio aquela multidão de moleques. Haviam alguns fumando cigarros. Haviam outros tomando umas bebidas. Outros estavam dando risada. O colégio estava vazio. Todos já haviam saído e seguido para as suas casas. O beco ficava ao lado do colégio. Ele separava o colégio dos prédios residenciais. Mas o pessoal dos prédios residenciais não estavam nem aí para o que acontecia naquele beco. O que eles queriam comigo? O cara mal-encarado que eu não sabia o nome acenou para aos demais.
- E aê?
Eles acenaram de volta. Eu estava com medo. o que aqueles caras estariam aprontando naquele lugar? Não conhecia nenhum daqueles caras. Algo muito ruim estava prestes a acontecer. o meu instinto de sobrevivência ficava tocando como um alarme bem alto. Eu pensava sobre o aqueles caras queriam de mim. Eles estavam envolvidos até os dentes com o que aquele cara queria. E também pensava sobre o que eles ganhariam com aquilo.
Um deles virou para mim. Estava com um cano em sua mão. o que um cara estaria fazendo com um cano em meio a um beco? O cara que tinha me encarado falou. Provavelmente iria me acerta com aquele cano.
- Eu falei para você ficar longe dela.
Ele falava da Ellen? Estava saindo com ela e ele estava com ciúmes. Quem falou? Se eu não o conhecia, como ele poderia ter falado alguma coisa? Nem conhecia aqueles caras. Ele queria que eu ficasse longe dela? Por que ele simplesmente não chegava nela e falava o que queria? Ele nunca deve ter feito aquilo. Era somente por um ciúmes por um amor não correspondido.
- Agora você vai pagar por isso.
Haviam dois caras grandões. Eles bloqueavam a saída do beco. Um deles tinha uma tatuagem de uma tarântula na sua mão e o outro era careca, mas parecia ter tomado muita bomba. Eu não iria conseguir fugir e nem chamar por ajuda. Eu tentei correr naquela direção, mas fui bloqueado pelos dois armários. Eles me agarraram com os braços e me direcionaram para o chão. O impacto foi muito forte. Eu bati a cabeça em uma lata e comecei a sangrar. O cara que trazia o cano veio arrastando o mesmo pelo chão.
- Socorro!
Eu gritava, mas naturalmente não havia ninguém por perto. Mesmo se tivesse alguém por perto duvido que viriam a meu socorro. Se o meu amigo também estivesse por perto, o máximo que conseguiria fazer era pedir socorro, porque ele não conseguiria enfrentar tantos caras fortes sozinho.
- Pode gritar! Ninguém vai vir!
Com a cara no chão, lágrimas caíam no asfalto. A minha cara estava toda cheia de sujeira. Tentei me levantar, mas os dois caras eram muito fortes.