Fernanda
Quando a campainha do meu apartamento tocou, nunca pensei que iria dar de cara com ninguém mais e ninguém menos, que a puta da Lívia. Tentei fechar a porta e não consegui. A vaca, estava segurando a porta com o pé e a das suas mãos ela segurou a porra da porta.
— Lívia o que você está fazendo, aqui? — pergunto brava, tentando fechar a porra da porta.
— Ora, o que acha? Eu vim te fazer uma visita. — ela fala em tom deboche e empurro a porta com força. E sou distraída quando ouço a voz da minha filha falando:
— Mãe... O Bruno já chegou? — Kam me fala e ouço um rosnar do meu lado e não deu tempo e a porta é empurrada com força é quando sinto uma dor grande e fico zonza e a primeira coisa que eu faço é proteger as minhas filhas.
— Kam, foge, agora! — grito e tento fugir e mal consigo chegar à sala e a louca da Lívia pega os meus cabelos e os puxa com vontade, me fazendo gritar de dor.
— Mãe... Quem é essa mulher? — Kam pergunta assustada e grito com ela:
— Kamille, pega a sua irmã e se escondem, e liga para policia agora!— grito novamente pra ela que foge. — Lívia vamos conversar, por favor?
— Policia? Ah por favor e respondendo a sua pergunta sobre conversa, nem fodendo! Você é a culpada do Bruno ter me largado... — ela grita e puxando com mais força os meus cabelos fazendo que a dor se intensificasse e a puta louca aponta uma arma pra mim e fala: — Agora vamos andando...
— Andar para onde? — a questiono que me puxa pelo meu braço e diz:
— Você não disse, quer conversar? — ela fala, revirando o olho pra mim.
— Sim, é claro contato que você me solta... — peço sabendo que seria inútil.
— Não... Agora senta na porra de sofá e vamos conversamos! — ela grita e me sento no sofá, desejando que as minhas filhas estivessem seguras.
— Você é louca... — mal termino de falar e recebo um novo golpe e depois não vejo mais nada.
Não sei quanto tempo fiquei apagada, quando acordo, estou gemendo muito e uma nova dor enorme e tento me sentar direito e ouço vários sons um choro, e uma voz gritando com alguém e uma dessa voz ela estava bem nervosa e essa voz dizendo:
— Vamos, acordar, balofa adormecida... — ouço a gargalhada dela e me sento melhor e descubro que as minhas filhas estavam na sala também sentadas no mesmo sofá e abraçadas.
— O que houve? — pergunto ainda meio zonza e olho pra minhas filhas assustadas e pergunto: — Vocês estão bem? — as vejo acenarem em concordância e falo: — Porque não se esconderam?
— Pode deixar, meninas eu respondo a balofa da sua mãe. — ela fala para meninas que se recolhem de medo e meu sangue ferve.
— Lívia, por favor, deixa as minhas filhas, irem embora. — peço olhando pra elas que estavam nitidamente assustadas e chorando.
— Não... — Ela se nega e me levanto e a Lívia puxa a arma que estava no lado dela e apontou pra minhas filhas e diz: — Se você caminhar até aqui eu atiro numa delas, ouviu? — aceno em concordância e louca pra bater nessa louca.
— Ok, abaixa essa arma. — peço e olho pra minhas meninas e pergunto: — Amores vocês estão machucadas? — pergunto olhando pra elas e vendo que estava bem e olho pra louca que coloca a arma em cima da mesinha do lado dela.
— Não... Mãe! Estamos bem! — elas respondem juntas e sorrio pra elas que sorriam juntas. Olho para Lívia e pergunto:
— Lívia o que você está fazendo aqui? — quero saber o que estava acontecendo.
— Você esqueceu? Eu vim pra me vingar de você e das suas crias. — ela responde dando ombros.
— Lívia, por favor, libera as minhas filhas, elas não tem nada haver com a gente. — peço não querendo que essa louca faça, algo ruim com as minhas filhas.
— Ainda, não... — ela ri e a observo pegar o celular e o celular que ela pegou era o meu. — Ora, ora o seu celular esta com senha?
— Sim, é para casos como esse de uma louca, pega-lo. — respondo com ironia.
— Muito engraçada, agora balofa me dê à senha do seu celular? — ela ordena.
— Lívia não... — mal acabo de falar e ela me interrompe dizendo:
— Me passa, a porra da sua senha! — ela ordena e reviro os olhos pra ela.
— Não? Pra que você quer, a senha do meu celular? — pergunto sem entender nada.
— Ou, você me dá senha do celular ou vamos começar a festa mais cedo... — ela ameaça e colocando a mão em cima da arma sem pega-la e a interrompo dizendo:
— E seria como? — a provoco e fico preocupada quando noto que ela pegou a arma que estava na mesinha ao lado e a levanta e a aponta e começa a brincar com a arma em vez de mim ela brinca com as minhas filhas dizendo:
— Uni, duni, tê vou atirar em vo... vo... — ela canta ainda brincando com a arma e me desespero e falo:
— Ok, tudo bem! — grito para ela. — Por favor, abaixa a porra dessa arma.
— Ok! Só vou abaixar, se você me passar à senha dele. — ela declara apontando a arma ainda pra minhas filhas.
— Por favor, não atira nas minhas filhas... — peço novamente, ouço um ofegar das meninas e sei que elas estavam muito assustadas e sinceramente eu também estava.
— Então me passa a senha... — ela volta a ordenar e cedo:
— A senha é 2709... — mal termino de falar e ela já disca pro Bruno e fica chamando.
— Vou deixar no viva voz, pra você ver como sou boazinha. — ela declara e reviro os olhos pra ela.
— Se ele atender... — mal acabo de falar ouço a voz do homem que amo:
— Oi, querida, está tudo bem? — ouço a voz do Bruno e só de ouvir a voz dele me deixou mais tranquila.
— Oi, amor! Estava te esperando... — Lívia fala toda emocionada e sinceramente essa mulher é mesmo muito louca.
— Lívia... O que você fez... Com a Fernanda? — ele pergunta preocupado e a vontade de gritar e dizer que eu e as meninas estávamos bem e que precisávamos da policia, não sabia se as meninas tinham conseguido ou não chamar a policia.
— Com a balofa? — a filha da puta ri e a vontade de levantar e dá na cara dela era grande e só não faço por causa das minhas meninas, não quero coloca-la em risco mais que já estávamos.
— Lívia... — o ouço rosnar e ouvir esse rosnar dele me deixou excitada e se fosse em outros tempos pularia em seu colo e pediria pra rosnar mais e mais vezes, e isso fica pra outra hora.
— Calma querido, a sua balofa e as crias dela, estão muito bem, ainda. — ela diz rindo muito.
— Eu vou te matar, escuta o que eu estou dizendo, Lívia eu vou te matar se você fizer alguma coisa, com ela e com as filhas, você está me ouvindo? — Ele ameaça e acredito que ele faria isso, mesmo. Agora a louca da Lívia fica rindo como se não acreditasse que iria fazer isso.
— Estou te esperando, querido! — ela declara sorrindo e ela me olha e fala: — Meu namorado está vindo...
— Você quer dizer, meu namorado não? — aviso pra ela. Que revira os olhos pra mim.
— Já cheguei! — ouvimos o som da voz do Bruno vindo do celular e respiro aliviada e ao mesmo tempo preocupada porque não sabia o que a louca estava planejando.
— Entra querido... Vem até a sala... — ela pede e não demora muito e o Bruno entra e o vendo, fez meu coração dá um pulo de alegria e esperança. Ele estava muito lindo e a sua expressão determinada. E vejo a sua expressão se fechar quando ele olha pra mim e seu olhar volta pra ela e fala:
— Lívia, você a machucou? — ele volta rosnar e realmente ela não bate bem da cabeça, a louca começa rir novamente ao dizer:
— Ops... — ela fala rindo e olho pro Bruno e a sua expressão se fecha mais ainda e agora entendia porque ele estava nervoso é claro além de ser feita refém com as minhas filhas e também por ter sido machucada, pela porra louca, Lívia.
Mais não pensei que era tanto assim. Levo a minha mão em minha cabeça e quando a abaixo noto um pouco de sangue nelas. Essa puta louca, iria se ver comigo, assim que conseguisse sair daqui. Eu juro!
— Ops... Lívia? — ele grunhe nada satisfeito com a resposta dela.
— Ah qual, é uma pancadinha de leve... — ela fala dando ombros.
— Sei... — ele só responde isso e olhando pra gente ele fala: — tudo, bem com vocês, meninas? — ele pergunta com carinho e sorrio pra ele ao dizer:
— Sim, estamos bem... — a gente responde juntas em coro e sorrio novamente ao ver a sintonia com elas.
— Ah, que lindooo! — Lívia responde com ironia e reviro os olhos pra ela.
— Lívia, por favor, libera as meninas. — ele pede, ou melhor, ele ordena.
— Ok! — ela cede e olhamos pra ela chocados.
— Ok! — respondemos juntos todos e a Lívia diz:
— Sim, eu já tenho o que eu quero. — ela fala.
— E o que seria? — ele pergunta em tom cansado.
— Ora, você! — ela fala sorrindo.
— Lívia eu fico com você se liberar, a Fernanda e as filhas dela agora! — Ele ordena bravo e ela sorri toda mole. E fico pensando em que porra é essa, que está acontecendo? Parecia que ela estava gostando do Bruno falar duro com ela.
— Vocês podem ir! — ela diz dando tchau pra gente e olho pras meninas e falo:
— Vai! — peço pra elas que me olham e grito: — Agora! — Elas se levantam e saem correndo, e olho pro Bruno e olha pra mim e diz baixinho:
— Fernanda, desculpa! — ele acaba de falar e puxa a Lívia para seus braços e a beija com paixão. E vendo aquela cena fez o meu coração disparar, fez as minhas mãos se fecharem e avancei pra bater nela e o Bruno nota e faz um gesto com uma das mãos me fazendo tirar a arma que ela estava segurando.
Aceno em concordância, mostrando que ela estava distraída, ainda o beijando como se o mundo fosse acabar, reviro os olhos pra cena. Assim que pego a arma que ela estava segurando e ela nem percebe. A escondo entre as almofadas e o Bruno vendo que eu tinha feito ele sorri e a solta ouvindo o protesto dela:
— Bruno... Porque parou? — ela pergunta ofegante e confusa.
— Parei porque eu precisava distraí-la. — ele diz dando ombro.
— Me distrair do que? — ela questiona e fica em silencio e começa a procurar a arma e olha pro Bruno e fala: — Você me usou! — gritando.
— Sim e faria tudo de novo, menos à parte do beijo! — ele diz dando ombros novamente. E se vira pra mim e diz: — desculpa querida! — E sorrio pra ele e quando ia dizer sobre esse beijo que ele deu nela a puta louca grita:
— Você está se desculpando, por ter me dado um beijo? — ela o questiona e ele revira os olhos e diz:
— Sim! — ele responde sem hesitar e sorrio piscando pra ele que sorri.
— Você não pode... — ela grita passando a mão pelos cabelos e a minha vez de fala:
— E porque ele não pode se desculpar por beijar uma louca como você! — A provoco e ela se vira pra mim e fala:
— Cadê, a minha arma? — ela grita nervosa.
— Fora da sua vista, sua louca! — respondo sorrindo satisfeita em ver a cara dela de revolta.
— Eu vou te mostrar quem é a louca, aqui sua balofa! — ela grita vindo em minha direção e fico ali esperando ela vim, para acabar com ela. O Bruno a segura e ela vira pra ele e diz: — Me solta, Bruno!
— Não! Você não vai fazer mal para minha mulher! — ele avisa pra que tenta se soltar dizendo:
— Sua mulher? — Lívia responde nervosa e olhando para o meu homem e fala: — Não! Eu, que sou a sua mulher!
— Não, você não é! — ele diz simplesmente e pisco o olho pra ele e falo:
— Nisso eu concordo, eu que sou! — falo sorrindo em provocação.
—Bruno, larga essa balofa e fica comigo eu te amo, tanto! — ela fala, querendo fazer um carinho nele e prende mais ela mais contra o corpo dela tanto que ela protesta dizendo: — Aí esta me machucando!
— Querido, pode soltar ela, por favor! — peço pra ele.
— Tem certeza? — ele pede como se estivesse com medo dela me atacar.
— Sim! Não se preocupa eu sei me cuidar e muito bem! — aviso pra ele piscando o olho pra ele.
— Isso me solta que vou acabar com a raça dessa balofa! — ela pede sorrindo pra mim e sorrio pra ela ao dizer:
— Por favor, querido se você não quiser ficar sem sexo, é melhor soltar ela logo. — O ameaço e não precisou falar duas vezes o Bruno solta ela rápido e quase rio ao perceber que ele, não queria ficar sem sexo.
— Ele é meu, sua balofa! — ela grita e vem em minha direção e me preparo e dou um soco em seu rosto, fazendo a minha mão latejar e ouço um grito de dor.
— Não sua puta louca, esse homem, lindo, gostoso e muito bom de sexo é todo meu! — A provoco e ouço um riso vindo do Bruno.
— Sua balofa isso doeu! — ela reclama, passando a mão em seu rosto e seu rosto fica pálido, quando sente que esta com o lábio cortado.
— Doeu? Você não viu nada! — aviso pra ela que vem e passo pro lado quando ela vem em minha direção e puxo os seus cabelos a fazendo a gritar de dor. — Isso é por ter entrando em minha casa. — falo puxando com mais força a fazendo a gritar. E a jogo no chão com força e começo a chuta-la e dizendo: — Isso por ter assustado e ameaçado as minhas filhas! — E a viro e ela chorando de dor e subo em cima dela ficando entre as suas pernas e me sento e dou outro soco em seu rosto a fazendo desmaiar e ali eu finalizo dizendo: — E isso por achar que o meu homem é seu! Sua puta louca, dos infernos!
— Calma querida, você está segura e ela está desmaiada, acabou! — Bruno fala quando me tirando de cima dela e me abraça forte e começo a chorar de alivio e nem percebo que a policia entra.