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Chapter 32 - Capitulo 32

Jack

Assim que sentamos para tomar café à mesa, os gêmeos vêm e me dão bom-dia com um abraço bem gostoso. Eu amo o carinho deles, até porque nem todos nessa casa me querem bem! Quem Renata pensa que é para pegar no meu homem daquele jeito. Ela acha que sou boba, mas conheço uma pistoleira de longe! Se ela acha que vai conquistar Alex, está muito enganada. E não sabe com quem está mexendo. Sinto que estou sendo observada pelo meu Alex e pisco o olho para ele, recebendo um lindo sorriso, daquele de molhar a calcinha. Quantas vezes tínhamos feito amor? Olha, perdi as contas.

— No que você está pensando tanto, meu amor? — ele pergunta e dou um sorriso misterioso e ao mesmo tempo sensual.

Percebo que ele captou minha mensagem, quando me lança um olhar de luxúria. Pelo amor de Deus, o que esse homem tem? Será que ele é ninfomaníaco? Só pensa em sexo?

— Continua com esse olhar para mim que hoje não sairemos de casa! — ele declara, sorrio fingindo inocência como se não soubesse de nada e ouço um dos gêmeos dizer:

— A gente vai ficar em casa também? — Valentina pergunta e dou risada.

— Ninguém vai ficar em casa — Alex responde, eu faço cara de triste. — Que belo exemplo, querida, que você está dando — diz ao perceber a minha cara.

— Não sei do que você está falando, querido — eu o provoco piscando e todos damos risada.

Começamos a tomar café da manhã. Tudo está delicioso, Renata cozinha bem, é uma pena que não valha nada.

— Você não vai tomar suco, Jack? — pergunta Caio ao ver que eu não tinha mexido no meu suco. Bebo para não fazer desfeita, pois cada um já tinha acabado com o seu.

— Aqui está o meu copo vazio. — respondo fazendo careta. Nunca fui muito fã de suco de laranja, eu tomo mesmo por causa das vitaminas contidas na fruta.

— Jack não gosta de sucoooo... — Valentina brinca e dou de ombros, não concordando e também não discordando.

— Jack, você não vai embora hoje, né? — Caio pergunta preocupado e dou risada.

— Fique tranquilo, filho, se depender de mim, a Jackeline não vai mais embora — Alex fala com tanta certeza que acredito nele e meu coração dá um pulo de alegria.

— Eu só vou dar um pulo no trabalho e depois vou para a agência. — aviso a Alex. Eu quero tratar logo da história da modelo — falo para os gêmeos e também para Alex, que sorri.

— Eu vou te acompanhar até o seu trabalho, querida — ele diz e acho fofo.

— Alex, você sabe que tenho que falar com o meu chefe sobre nós.

— Eu sei, querida, só não quero que você demore — ele responde e eu sorrio.

Minha mente começa a vagar e me lembro que tínhamos que tratar de outro assunto sobre a modelo que não os estava deixando em paz. Ontem, depois que tínhamos feito amor várias vezes, ficamos na cama conversando e ele me contou sobre a sua esposa. Eu já sabia da história, mas saber dos detalhes me deixou tão triste, que até chorei.

— Hei... — Alex me chama e volto ao presente.

— Desculpa, estava bem longe— desconverso, não querendo trazer para mesa a conversa que tivemos entre quatro paredes.

— Você está bem? — ele me pergunta, dava para notar em seu olhar a preocupação.

— Sim, eu estou bem. Agora vamos levar os gêmeos para a escola — falo e olho para a pessoa que me odeia. — Ah, Renata. Espero que não se incomode, estou deixando a Estrelinha aqui.

E quando ela ia responder, Alex pega em minha mão e Caio pergunta.

— Então, papai, você e a Jack estão mesmo namorando?

— Sim, Caio. Espero que não seja um incomodo para vocês — digo com um sorriso, mas tenho medo deles não aceitarem o meu relacionamento com o Alex.

— A gente quer que você more com a gente, Jack — Valentina diz. Ela se levanta e me dá um abraço. Fico feliz em ver que está tudo bem. — Eu vou ficar aqui alguns dias com vocês — respondo rápido.— A gente quer você morando aqui. Vamos ser uma grande família — Caio fala e sinto os meus olhos encherem de lágrimas.

— Calma, crianças, não assustem a Jackeline. Ok?! — brinca Alex e sei que ele também estava feliz com a aceitação das crianças.

— Para, Alex, eles não estão me assustando — brinco também e trago os gêmeos para meus braços jurando que quero protegê-los de todo o mal.

— Meus amores, vamos saindo para não nos atrasarmos — Alex avisa.

Antes de sair, resolvo provocar a Renata. Ela me olhava com ódio.

— Ah, Renata, você ainda não me respondeu.

— Sobre? — ela comenta como se não se lembrasse de nada do que eu tinha falado.

— Você não se importa de ficar com a cadelinha da minha namorada? — Alex pergunta.

Quando ele fala minha namorada, dou um sorriso e ele retribui. Se fosse em outra época, iria tacar algo na cabeça dele, mas depois dessa noite tenho outros pensamentos.

— Não me incomodo, senhor Mendonça. Fique em paz, a Estrelinha está em boas mãos.

Ela mente e nós duas sabíamos que ela estava muito puta, mas sorrio em agradecimento.

— Agora crianças, vamos pegar as nossas coisas para sair — eu os chamo.

Todos saem da cozinha e, quando vou sair, Renata segura meu braço, olhando-me furiosa e diz:

— Você vai me pagar caro, sua vadia. E o preço que vou cobrar, é sua vida!

Ela larga meu braço e, quando vou tirar satisfação, ouço Alex me chamar. Respiro fundo, vou para a sala, mas sinto que ela é capaz de cumprir com sua promessa. Chego na sala, Alex está segurando minha mochila, com a minha arma.

— Algum problema? — Alex pergunta.

— Nenhum. Só estava pensando em algumas coisas aqui! — desconverso para não preocupá-lo.

Saímos, deixamos as crianças na escola, e Alex me deixa no quartel. Aviso novamente que vou encontrá-lo na agência e nos despedimos. E o que Renata disse não saía de minha cabeça. Então fico pensando na ameaça...