Chapter 10 - Capitulo 10

Antonella

Eu não queria que Diogo parasse, meu corpo estava completamente entregue e o prazer vinha como ondas, fazendo-me arquear e estremecer. Seus dedos estavam me deixando louca e ele me penetrava cada vez mais fundo, fazendo meus gemidos ficarem cada vez mais altos. Eu nunca tinha feito ou recebido sexo oral antes, sempre tive nojo; não que os caras fossem sujos, mas nunca tive vontade de fazer essas coisas do jeito que eu tenho com o Diogo. Se ele me pedisse, faria com o maior prazer.

Ele parou de me chupar e me beijou de forma apaixonada, fazendo-me sentir meu gosto ainda na sua boca. É claro que não era virgem, já tive outros relacionamentos, mas a forma como o Diogo fazia amor comigo era diferente, e com meus outros namorados era só sexo. Com ele, eu senti uma conexão muito intensa e forte. Será que já era amor?

— Diogo, me faz sua — pedi. Ele levantou a cabeça e abriu um sorriso tão lindo, que me deixou sem fôlego.

— Com o maior prazer, minha tigresa — ele me puxou para os seus braços, e eu indiquei onde era o quarto. O Diogo me deitou na cama e ficou me olhando como se estivesse me venerando. Eu me sentia linda e bela.

— Diogo, não me olha desse jeito — pedi, sem graça, ao ver a forma como não parava de me olhar.

— De que jeito? — ele perguntou, confuso.

— Como se eu fosse um presente, sei lá..

— Mas você é meu presente, minha tigresa.

— Assim eu fico sem jeito.

— Mas não é para ficar, meu amor — quando ele falou a palavra amor, meus olhos se encheram de lágrimas. — Não chora, você é meu amor.

Diogo se levantou da minha cama, e achei que ele fosse me abandonar ali sozinha, mas não, ele tirou sua camiseta, e eu mais uma vez fiquei olhando para aquele peito musculoso que me deixou enfeitiçada. Só de me imaginar lambendo aquele peito, acabei soltando um gemido baixinho.

— Tem alguém aqui que está gemendo bem gostoso — ele me provocou, esse pilantra.

— Quem será? — brinquei. Levantando da cama sem sair dela, fui engatinhando até chegar perto dele, e, quando cheguei mais perto, seu olhar estava brilhando de desejo, fascinado com o que eu fiz.

— Eu também não sei, tigresa, só sei que você pode fazer esse mesmo movimento de novo sempre.

— Este daqui? — comentei, fazendo o mesmo caminho, indo e voltando como se fosse uma gata.

— É, esse mesmo — ele confirmou, com a voz rouca.

Me levantei e fiquei de joelhos no colchão, de frente para ele. Abri o cinto da sua calça e o tirei lentamente, jogando no chão. Sem tirar os olhos dos dele, abri o fecho da calça e fui deslizando o zíper.

— Tigresa, tem certeza de que é isso que você quer? — ele perguntou, e segurou as minhas mãos, olhando-me bem de perto.

— Sim, eu tenho certeza.

— Graças a Deus — ele falou, sorrindo, e me puxou de novo para os seus braços, fazendo-me sorrir. E fiquei pensando que, se ele me puxasse assim para os seus braços, eu nunca mais iria querer me separar dele.

— Por que esse sorriso? — ele perguntou, curioso.

— Sempre que a gente conversa, você me puxa para os seus braços, e eu adoro isso, não quero mais sair daqui.

— Você nunca vai sair, tigresa, nunca.

Ele segurou meu rosto, beijando-me intensamente, e nos deitamos na cama. Ele foi tirando o meu pijama e me deixando completamente nua, me fazendo sentir um leve ar fresco, fazendo meus seios ficarem rígidos. Pensei: Será que está frio e eu nem percebo, com o fogo que eu estou sentindo do Diogo? Era bom demais, que nem percebi que tinha caído a temperatura.

— Me faça sua — pedi mais uma vez.

— Você já é minha, tigresa.

Ele começou a acariciar meu rosto de forma suave e foi descendo pelo meu pescoço, fazendo minha pele arrepiar. E continuou passeando os dedos pelo meu corpo, sempre fazendo carinho. Quando chegou aos meus seios, ele tocou com os dedos e logo em seguida colocou sua boca.

No começo, era mesmo só um toque, mas depois foi passando a língua e mordendo de leve. Um formigamento de desejo começou a vir em meu corpo como se ele tivesse vida. Meus gemidos aumentaram e comecei a chamar seu nome, implorando por mais.

— Isso, tigresa, geme meu nome — Diogo falou, fazendo carinho em minha barriga, e nessa hora senti vergonha de ficar ali exposta a ele. — O que houve, amor?

— Tenho vergonha! — comentei, sem graça.

— Vergonha do que, tigresa? Você nunca deve ter medo de mostrar seu corpo para mim, e também vou logo avisando: eu sou muito ciumento com o que é meu.

— Hum, homem ciumento, então — brinquei, e acabei levando um pequeno tapa nas nádegas. Em vez de ficar chocada, fiquei excitada, mais ainda com a forma como ele fez.

— Você gostou, né, gostosa? Desse tapinha que te dei… — ele disse, deixando-me mais excitada.

— É claro que não — me fiz de desentendida.

— Ah, não? Me deixa ver, então, como está minha bocetinha — Diogo falou, bem sensual.

— Ela não é sua — provoquei.

— Ah, não? É o que vamos ver — ele me ameaçou, e, quando tocou novamente, estava tão excitada, que a minha excitação começou a escorrer. — Hum, alguém aqui está bem molhadinha.

Diogo passou de novo os dedos e logo colocou a língua, deixando-me quase a ponto de gozar de novo, e gritei, querendo ser possuída.

— Ah, você vai ser bem comida, minha tigresa. Tão bem comida, que vai ter lembrança desta noite.

— Você é muito presunçoso, não? — provoquei, mesmo sabendo que seria impossível mesmo esquecer.

Ao ver como eu estava na cama, exposta e relaxada só para ele, e que, em vez de ter vergonha como antes, estava à vontade, Diogo levantou da cama e tirou a calça junto com a cueca boxer. E só com esse gesto tão tranquilo e seu olhar de desejo para mim, eu fiquei excitada e imaginando aquele pau tão grande dentro de mim, me tomando.

— A tigresa está louquinha para chupar, né? — o safado me perguntou.

— Eu não respondo — provoquei. Vê-lo se masturbando me deixou fascinada e doida para ser eu a pegar naquele pau.

— Mentirosa — ele falou, brincando, como se lesse meu pensamento.

— Não sou, não — respondi, sorrindo maliciosa.

— Vou te mostrar, então — ele me ameaçou. Hum, adorei o seu modo de falar!

Diogo veio até mim, ainda se masturbando, e ver aquela cena me deixou completamente enfeitiçada. Cheguei a passar a língua em meus lábios ao ver a forma como ele fazia os movimentos sem tirar os olhos de mim. Aquilo sim era ser sensual, esse homem era muito gostoso, demais, e eu não via a hora de me aproveitar dele.

— Hum, alguém está com fome — ele me provocou novamente.

— Ah, com certeza eu estou, e muita fome.

Diogo se deitou junto comigo e passou a mão em meu corpo, e foi beijando cada canto da minha pele, sempre me dizendo que eu era linda e maravilhosa. Aquilo me deixou em paz comigo mesma e me fez criar uma coragem que nem eu mesma acreditei.

Sem ele esperar, eu subi em cima dele e sentei sobre o seu quadril. Fui beijando a sua boca de leve, mas ele fez questão de me beijar com tanta força, que acabei ficando com o lábio inchado. Passei as mãos pelo seu peito, sentindo novamente o poder que emanava dele. Fui descendo, e, da mesma forma que ele me deu prazer, eu comecei a dar a ele.

— Nossa, gostosa, me morde, eu quero sentir esses seus dentes em mim — ele gemeu, excitado.

— Assim? — mordi a barriga dele, tirando um gemido alto, e fui descendo e mordendo. Passei pelo pau dele sem chegar perto, e, quando olhei, Diogo me olhava sem acreditar no que eu estava fazendo, não dando atenção para ele.

— Tigresa, me deixa sentir sua boca no meu amigo aqui — ele implorou.

— Não, ainda não — respondi, querendo torturá-lo.

— Vai, tigresa, não vê que ele está louquinho para ser chupado? — pediu.

— Não ainda, ele não está pronto — eu o provoquei de propósito.

— Tem certeza de que ele não está, tigresa? — ele falou, pegando na minha mão e levando para o pau dele, sentindo o pênis dele ficar mais duro, e Diogo começou a gemer mais ainda, balbuciando coisas desconexas.

— Absoluta — eu respondi, com firmeza, tirando a minha mão do pau dele, querendo torturar um pouco mais o meu delegado.

— Vem aqui, tigresa, senta no meu pau, senta — ele me pediu, em um tom rouco de prazer.

— Não quero, não — respondi, brincando com ele, mas ele me puxou rápido para os seus braços, fazendo-me ficar por cima dele.

— Ah, você quer — ele falou, agora apertando minha bunda e puxando meu corpo, fazendo o seu pau pressionar a minha bocetinha, deixando-me doida.

— Não quero — provoquei.

— Quer, sim — ele falou, e mais uma vez puxou meu corpo, levantando o quadril para que seu pau pressionasse exatamente no meu clitóris. Agora seria eu quem iria terminar com essa tortura.

Comecei a mover meu corpo para cima e para baixo, como se o pau dele estivesse dentro de mim, e comecei a cavalgar como se fosse uma amazona em cima do seu cavalo, arrancado gemidos do Diogo, que foi me forçando mais e mais, indo rápido. Quando dei por mim, Diogo me virou rápido, fazendo-me ficar por baixo dele.

— Agora sim, quem vai comandar essa operação vai ser eu, chega de brincar, tigresa.

— Então me come, delegado, com vontade — pedi, gemendo.

— Com o maior prazer.

Diogo abriu totalmente as minhas pernas e me penetrou com tudo, fazendo-me engasgar com a velocidade da paixão que nos pegou de surpresa.

— Ai, meu Deus, que gostoso — gemi ao sentir Diogo se movimentando, ora devagar, ora rápido. E então ele aumentou o ritmo das estocadas e começou a meter mais rápido, fazendo-me gritar, pedindo mais e mais.

— Isso, toma, gostosa, seu pau — ele tirava e metia de novo, fazendo-me ver estrelas com tanto prazer.

— Isso, mete, meu delegado — implorei.

Diogo se retirou de mim e me virou, colocando-me de joelhos, e começou a me penetrar por trás, puxando meus cabelos de lado e vindo até meu pescoço, fazendo-me gritar ao sentir os dentes dele raspando na minha pele.

— Ah, tigresa, não fica me provocando — ele pediu, metendo com força, me fazendo ver estrelas.

— Delegado, que gostoso — provoquei, no auge da excitação.

— Tigresa, assim, desse jeito? — ele tirou e meteu ainda mais fundo, com tanta força e tão fundo, que eu achei que ele tivesse chegado ao meu útero com a força com que meteu.

— Sim, assim — assenti, descontrolada, e ele foi aumentando mais ainda o ritmo, fazendo meu sexo apertar o pau dele, fazendo-o gemer.

— Está a ponto de gozar, tigresa? — ele perguntou, fazendo-me carinho.

— Sim, delegado — gemi.

— Um dia eu vou te algemar nesta cama — Diogo falou, e, quando dei por mim, comecei a gemer como uma cadela no cio, pegando-o de surpresa. E ele segurou minha cintura, puxando meu corpo contra o dele com força, até que nós dois gozamos juntos. Um prazer tão intenso, que nós tivemos que ficar nessa posição um bom tempo até a nossa respiração normalizar.

— Nossa — eu disse, cansada.

— Gostou? — ele perguntou, fazendo carinho e beijando minhas costas.

— Sim, demais — gemi novamente.

— A gatinha está querendo ser comida novamente?

— Sim, só que agora sou eu que fico por cima — respondi, sendo rapidamente colocada em cima dele, e mais uma vez ele me penetrou com força. Agora sim eu sabia o que era amor, estava fazendo com o Diogo. E assim fomos até o dia amanhecer. Quando acordei, ele não se encontrava mais ao meu lado, mas havia uma mensagem dizendo:

Essa noite foi muito especial para mim e eu quero repetir com você. Topa, minha tigresa?

Amei a nossa noite, quero repetir toda noite com você.

Ah, antes que eu me esqueça: eu te amo, minha tigresa.

Eu deixei escapar um sorriso bobo ao ler a mensagem. Ver que ele tinha se declarado para mim e ter dito que me amava, do mesmo jeito que eu já o amava. Eu comecei a gritar de felicidade.

Ele me ama, Diogo me ama. Mandei uma mensagem para ele dizendo:

Diogo, é claro que eu topo, vou adorar repetir a dose com você.

Eu te amo também,

meu delegado.

Mandei a mensagem para ele ainda sorrindo, toda feliz, e fiquei aguardando. Ouvi a porta do meu quarto se abrindo e vi o Diogo aparecer. Corri para os braços dele, jogando-me no seu colo. Ele me pegou e me beijou apaixonadamente.

Diogo me levou de volta para a cama e começamos a fazer tudo de novo, repetindo a noite perfeita que tivemos. Mais uma coisa para anotar na lista: o meu delegado sabia muito bem como fazer amor, e como sabia!