Antonella
Saímos da sala do Diogo para irmos até o restaurante. Eu tinha a estranha sensação de que estava sendo observada e aquilo estava me incomodando. Virei rápido para ver quem era, mas não havia ninguém. A porta de uma sala se encontrava aberta e a sala estava escura. Mesmo assim, tinha a impressão de que alguém estava me olhando.
— Algum problema, amor? — Diogo me perguntou, olhando para mim.
— Tive a impressão de estar sendo observada — respondi.
— Deve ter sido impressão sua, amor — ele me abraçou e fomos encontrar Davi.
Chegamos ao estacionamento, vimos que o Davi estava andando de um lado para o outro e nos olhamos sem entender nada. Cheguei mais perto e disse:
— Davi, meu irmão, algum problema? — ele me olhou pensativo, como se não soubesse o que dizer.
— Nada, não, Nella, coisas da minha cabeça.
— Tem certeza de que não quer conversar?
— Sim, tenho. É melhor a gente ir jantar, porque eu estou com fome — Davi desconversou, e seguimos direto para o restaurante ali perto.
Chegamos lá e o ambiente era acolhedor e muito bom. Já tinha ido ali com meu irmão, ele sempre pedia a mesma coisa: batata frita com bife, uma delícia.
— Nella, o de sempre? — Davi me perguntou, e reparei que o Diogo ficou surpreso ao saber que eu ia ali sempre.
— Sim, o de sempre — respondi, e continuei a olhar para o meu delegado e comentei: — Eu sempre venho aqui com o Davi.
— Ah, tá, amor, eu estranhei, mas não imaginava que o Davi vinha com você — ele respondeu, me olhando, e perguntou para o Davi: — Por que você nunca me convidou para almoçar com você quando trazia a Antonella, Senhor Davi?
— Não tínhamos oportunidade, e outra, você sempre tinha assuntos para resolver ou mesmo saía em almoço com a sua mãe — Davi respondeu.
— Bom, agora podemos vir sempre que pudermos, amor — eu comentei com o Diogo.
— Sempre que der, amor — ele piscou o olho para mim, e pensei: Meu safado.
Enquanto esperávamos a comida chegar, fiquei conversando algumas coisas sobre os livros com eles. O Davi se mostrou pouco interessado, mas meu delegado não, ele vivia fazendo perguntas para mim sobre o tal personagem, ou mesmo a questão do enredo. Meu homem era maravilhoso.
— Nella, quando você vai lançar o seu livro?
— Ainda não sei, Davi, tenho que ver com a Raquel, ela é que está vendo isso.
— Sei — ele simplesmente falou. Isso é que era estranho no meu irmão.
A comida chegou e começamos a comer. Conversando e brincando, nem vimos a hora passar, só percebi porque o Diogo comentou que já estava na hora de voltar para o plantão.
— Eu vou para casa — avisei para ele.
— Tá bom, amor, te encontro em casa, é melhor dormir um pouco, tigresa — ele me falou, bem baixinho.
— Pode deixar, vou usar uma camisola bem sexy — provoquei, baixinho, fazendo o Diogo gemer.
— Isso foi golpe baixo, amor — ele gemeu, me dando um beijo, pegando a minha mão e a colocando em cima do pau dele.
— Ele está bem acordado já — sussurrei.
— Sempre para você, amor — Diogo comentou, dando um sorriso daqueles de molhar a calcinha.
— Os dois aí, já chega dessa melação, né? Por favor — Davi grunhiu e revirou os olhos para cima, como se pedisse paciência.
— Calma aí, Davi, já vou liberar o Diogo para você — pisquei, brincando.
— Enquanto os namorados se despedem aí, vou lá fora fazer uma ligação — sem esperar a nossa resposta, Davi saiu e nos deixou sozinhos na mesa.
— Amor, estou louca de vontade de te chupar bem gostoso — comentei, acariciando com gosto o pau do Diogo.
No restaurante em que estávamos, as mesas tinham toalhas grandes e ninguém sabia o que estava ocorrendo debaixo delas.
— Ah, tigresa, não faz isso comigo, não — Diogo quase implorou.
Me sentia tão poderosa ao ver o poder que eu tinha sobre o Diogo, era maravilhoso ver que um simples toque e ele ficava em ponto de bala. Fiquei maravilhada.
— Eu faço. Posso te contar um segredo, Diogo? — eu perguntei, baixo, puxando o zíper da calça do delegado e colocando a mão por dentro, fazendo-o gemer alto. — Shiiii.
— Tigresa, olha onde estamos, seu irmão daqui a pouco vai voltar e vai querer me tirar daqui de dentro com um revólver para me afastar de você.
— Nossa, amor, você não gosta do meu toque? — eu sussurrei.
— Não é isso, delícia, eu só não quero ter que arrancar você daqui e te levar a um banheiro próximo, e te foder até que, no dia seguinte, ao caminhar, você sinta tanta dor, que vai se lembrar do que fizemos.
— Você promete, delegado, que vai fazer isso? — dei uma piscada para ele.
— Tigresa, você vai ser a minha morte, é isso que eu digo.
— Uma morte bem gostosa, a gente teria, igual quando você me fez gozar como uma louca na sua sala agora há pouco.
— Agora chega, tigresa, com você com a mão no meu pau acariciando e falando coisas safadas no meu ouvido, estou quase explodindo de tesão — Diogo me falou, em tom rouco, e sabia que o estava provocando do jeito que ele me provocou.
— Sabe, meu livro é mais ou menos assim, de um delegado que adora foder sua namorada escritora de romances eróticos.
— Putinha — ele grunhiu, e eu dei uma risada suave ao ver que ele tinha chegado ao seu limite.
— Sabe como amo você me chamar de putinha, quer dizer que está quase gozando, e fico excitadérrima.
— Ah, minha putinha, você vai me pagar muito caro, na hora em que eu te pegar, vou te foder tanto, mas tanto…
— Você sabe que vou amar isso, meu delegado — respondi, risonha, e tirei minha mão do pau dele, fazendo-o novamente gemer. Ajeitei o seu pau dentro da calça e fechei o zíper, mas era impossível não reparar o volume.
— Vamos embora antes que eu faça alguma loucura e acabaremos presos por atentado ao pudor — Diogo respondeu, e chamou o garçom, que nos trouxe a conta. Diogo pagou, e, quando estávamos saindo, eu respondi ao comentário dele.
— Seria ótimo, já pensou? Poderíamos transar dentro de uma cela — eu pisquei e fui de encontro ao Davi, deixando o delegado de boca aberta.
— O que o Diogo tem, para estar espantado? — Davi me perguntou, curioso.
— Realmente você quer saber?
— Ah, Nella, por favor? Eu não quero saber de nada, não.
— Então por que pergunta se sabe que não vai querer ouvir a resposta? — brinquei com ele.
Voltamos para a delegacia e Davi se despediu antes de entrar.
— Bom, Nella, vou entrar, a gente se fala mais tarde no zap — ele comentou, e me deu um beijo. Diogo me levou até o estacionamento, mas, antes que eu pudesse entrar no carro, ele me empurrou contra o veículo, pressionando meu corpo com o seu.
— Ah, minha gostosa, você ama me provocar, né? — Diogo rosnou no meu ouvido, e chupou o lóbulo da minha orelha, me deixando anestesiada.
— Amo deixar você duro por mim — provoquei.
— Ah, meu amor, para isso você não precisa me dizer ou fazer nada, só de sentir o perfume que vem de você quando está excitada já me deixa duro. Quando estou sozinho na minha sala, me imagino te fodendo em cima da minha mesa ou, então, melhor ainda, te fodendo de costas, você deitada com a barriga para baixo e eu abrindo essas belas pernas e te comendo até dizer chega.
Santo Deus, será que só eu estava com calor? Sentia minha pele pegando fogo, querendo fazer todas as coisas loucas que ele estava me propondo ali.
— Está gostando, né, gostosa? Pensa em como seria gostoso eu fazer as loucuras com você em cima da mesa, na cadeira, no chão, contra a parede ou mesmo na porta; quero fazer vários tipos de posições que ainda não fizemos — ele mordeu a ponta da minha orelha e completou, com a voz rouca: — E pode ter certeza de que nós faremos.
— Humm — eu fiquei ali de boca aberta. Meu delegado estava bem safado e a culpa era minha por tê-lo deixado tão excitado. Merecia aquilo.
Diogo olhou para os lados e afastou as minhas pernas, depois foi subindo com uma das mãos pelas minhas coxas e foi até a minha boceta, que já estava encharcada, de tanto prazer. Estava com tanto tesão, que aquilo iria acabar comigo.
— A minha putinha está toda excitada querendo meu pau — ele disse, acariciando por cima da minha calcinha encharcada. Sentia que mais um pouco e eu acabaria gozando ali em frente à delegacia.
— Você sabe que fico louca de tesão — gemi ao sentir o dedo do Diogo raspando na minha boceta, e, sem que eu esperasse, ele enfiou um dedo dentro de mim, me fazendo gritar com a invasão.