Bônus de Antonella
O tempo que passávamos juntos era maravilhoso, o único problema era meu irmão, que ainda não sabia sobre o nosso relacionamento. Diogo, ou melhor dizendo, meu delegado, era gostoso pra caramba, ficava com água na boca só de ver como esse homem era perfeito.
— Nossa, tem alguém que está me comendo com os olhos — Diogo brincou.
— Quem será que fica te comendo com os olhos? — ironizei, virando os olhos.
— Uma certa safadinha que neste momento fica me tentando — ele falou, olhando para o meu corpo.
— E o que exatamente essa pessoa está fazendo que está te tentando?
— Ela, neste exato momento, está deixando cair o lençol e fica me mostrando um par de seios que estou louco para sentir em minha boca novamente — brincou, chegando mais perto, e eu, para provocar, tirei o lençol todo e fiquei totalmente exposta para ele.
— Você está bem, delegado? — provoquei, vendo que ele estava ficando ofegante e não tirava os olhos de cima de mim.
— Não, eu estou muito mal — Diogo respondeu, tirando novamente a roupa, ficando nu e me fazendo ficar aguada só de imaginar sentir o pênis dele em minha boca de novo. Era um gosto do qual eu não conseguia ficar enjoada.
— Acho melhor você se trocar, delegado.
— Você só pode estar brincando, né? — ele perguntou, irritado.
— Eu? É claro que não, delegado. Você tem que prender uns bandidos por aí — continuei provocando, passando as mãos pelos meus seios, massageando como se fossem as mãos dele em mim.
— Tigresa, isso não vai dar certo — ele chiou bem baixinho.
— O que não vai dar certo, delegado? — me fiz de desentendida.
— Você ficar se tocando, tigresa — ele disse, em tom rouco de prazer, e começou a se masturbar.
Minha boca se encheu de água mais uma vez e fiquei salivando, querendo aquele mastro dentro da minha boca e depois dentro de mim.
— Tigresa… está com uma cara de tarada pro meu lado.
Com isso, Diogo veio se achegando mais, e eu fiquei ali, na expectativa de ele me pegar com vontade e me foder como nunca.
— Vem aqui, meu delegado — chamei, bem sedutora, fazendo-o me olhar com surpresa. Seus olhos mudaram de cor e se transformaram em um tom mais escuro.
— Eu vou, minha tigresa provocadora, ainda quero você deitada de bruços em minha mesa… — e, como ele é um filho da mãe, parou bem na hora em que eu estava quase gozando só com as suas palavras.
— Continua, Diogo — pedi, já imaginando o que ele queria falar.
— O que você quer que eu diga, minha tigresa? — ele me provocou, chegando mais perto, e a minha respiração falhou só em senti-lo perto de mim. Será que ele sempre me deixaria assim, sem fôlego?
— Que me quer na sua mesa para me comer — respondi, dando um sorriso.
— Que coisa feia, tigresa, comer não, foder. Do jeito que estou querendo fazer desde o momento em que senti você me observando com esses olhos maravilhosos.
— Ai, Diogo, eu amo tanto você! — confessei, sentindo as mãos dele passeando pelas minhas pernas, de um jeito tão carinhoso e ao mesmo tempo tão possessivo. Me senti amada, dominada, era como se o delegado fosse um dom. Será?
— Sinta, minha tigresa, meu amor. Sinta meu toque em você.
Ele afastou mais as minhas pernas, deixando-me totalmente exposta e aberta. Eu já estava quase implorando para ele me fazer sua, mas não fiz. O que me deixou com mais tesão foi ver ele se ajoelhar entre minhas pernas e colocar a mão sobre um dos meus seios, tocando de leve no bico, torcendo-o como se fosse beliscar. Eu dei um gemido só de sentir esse prazer fora do comum. Diogo nem tinha me penetrado com aquele pau maravilhoso e eu já estava aqui, à beira de um orgasmo só com um simples toque no meu seio.
— Nossa, tigresa, está toda acesa aqui.
Com a outra mão, ele foi até o meio das minhas pernas, passando bem de leve, fazendo meu corpo estremecer de tanto tesão. Ele estava me torturando, só pode. Eu não imaginava que ficaria desse jeito por causa de um homem. Com um simples toque, ele deixava a minha pele arrepiada, minha boceta com um fogo, que parecia que iria me queimar se eu não fosse comida logo.
— Diogo, isso é tortura? — falei, quase chorando, implorando para ser saciada.
— Não, amor, é só prazer que eu quero te dar.
Prazer, ele disse, mas o meu corpo já estava tão no limite, que eu acho que, se sentisse mais prazer, acabaria morrendo. Meio dramático, não?
A mão dele passeou pela minha vagina e, com um dos dedos, me penetrou. Com a outra mão, ele afastou os meus lábios vaginais e apertou meu clitóris, fazendo-me dar um pulo. Quase gozei com a sensação maravilhosa que estava sentindo, de ser tocada e ser olhada com carinho, admiração e respeito. Eu já estava completamente apaixonada, e, em vez de assustada, eu estava muito feliz de enfim ter encontrado um amor, de ter encontrado o meu delegado.