Mary olha de relance pela porta, e consegue ver pelo menos cinco ghouls indo na direção da entrada, onde David e Lucy estavam. Ela então olha para trás, acena positivamente para Ethan e retira lentamente sua katana da bainha, após isso a albina saca a pistola de tiro único que Bruno lhe havia entregado, abre o compartimento de munição, tira uma bala da bolsinha de munições em sua coxa, coloca -a e, enfim, Mary respira fundo e fecha o compartimento num baque, para a arma fechar e já mirar engatilhada.
Os ghouls escutam um clique estranho, vindo de trás e, quando iriam se virar para olhar o que havia sido, escutaram somente o som de uma bala sendo disparada e o gemido de dor de uma das canibais, junto de sangue sendo espirrado. O projétil que Mary disparou passou não apenas pela nuca daquela ghoul, como também atravessou seu pescoço e fez um buraco de saída.
O grupo se assusta de primeira vista e, quando pararam para olhar direito, a companheira deles caía no chão sem resistência e seu ferimento não estava cicatrizando. Os quatro restantes começam a rosnar e a ficar com expressões de pura raiva, seus dentes se cerram, as garras se expõem rapidamente e os olhos dos canibais começam a ficar com as cores respectivas a seus gêneros, a única garota restante tem a cor avermelhada, enquanto os rapazes ficam com a cor preta.
O pescoço da garota ghoul começa a ficar com as veias saltadas. A mesma coisa acontece com os homens, porém nos braços e pernas. Mary, enquanto isso acontecia, não demonstra um resquício de medo, ela rapidamente recarrega sua arma e se vira de costas, saindo em disparada na direção contrária aos ghouls a uma velocidade impressionante. Os canibais machos rugem e vão atrás da albina na mesma hora que ela saiu correndo, também a uma velocidade anormal, enquanto a fêmea parecia respirar fundo para gritar.
Mary, enquanto corria a toda velocidade, saltava e girava por qualquer obstáculo que encontrasse, sejam destroços, buracos e até usando a grade ao seu lado como impulso para chegar no segundo andar da fábrica. Mesmo assim, os canibais conseguiam acompanha-la sem maiores problemas. Um dos ghouls machos estava para chegar nela e salta para dar uma investida na albina, abrindo sua boca com caninos afiados, pronto para abocanhá-la.
Porém, a moça encontra no caminho do segundo andar um buraco, que levaria para o primeiro novamente, então Mary pensa rápido e, no instante antes de saltar, ela se vira de frente para o ghoul que iria devorá-la e mira sua pistola para ele. Saltando de costas na direção do buraco, a albina dispara, porém dessa vez não acerta na nuca por causa de toda a agitação, em vez disso só acerta no meio do rosto e a bala sai logo atrás da cabeça do canibal, deixando-o incapacitado por alguns momentos.
Enfim, Mary cai no buraco e gira no ar, aterrissando sem dores e recomeçando a correria novamente. Quando ela estava para chegar no final daquele corredor reto e chegar num salão mais amplo, a garota ghoul, que ainda estava lá atrás, enfim realizou seu golpe. Ela soltou um grito extremamente alto e ensurdecedor. Combinado ao fato de aquele corredor não ser tão amplo, a intensidade do grito ficou ainda maior. Mary, que estava no final dele, conseguiu ouvir, e aquele som estridente consegue deixá-la desnorteada por alguns instantes, como se tivesse apagado quando escutou.
O pior foi Ethan, que, quando escuta o grito, por estar mais perto, quase tem seus tímpanos estourados e sua visão fica turva de tão alto que havia sido. Após realizado esse grito, a ghoul não perde tempo e vai também atrás da albina. Mary havia apagado por alguns instantes, mas retoma a consciência bem a tempo de sentir a energia de um ghoul se aproximando. Quando virou para trás, conseguiu ver uma garra se aproximando mais de seu rosto.
A albina levanta sua katana bem na hora e a mão do canibal continua sua trajetória, a lâmina acerta bem no meio de sua mão e continua cortando como se fosse papel até chegar no meio do braço do Ghoul, onde a própria Mary para o golpe para não dar brecha para o canibal. O som de carne rasgando e ossos quebrando nem incomodava mais ela.
A assassina aproveita essa brecha para pegar impulso com o pé do lado oposto ao que estava usando a katana e, no momento em que ela retira a espada do braço do ghoul, rapidamente emenda um chute no rosto do canibal. O golpe era para ser só um golpe humano, que na mais forte das ocasiões iria só deixar quem recebesse tonto. Porém, no caso de Mary, o chute foi potente ao ponto de mover o corpo do ghoul na direção da parede, rachá-la um pouco, e da albina esmagar o crânio do canibal.
Após isso, Mary novamente sai em disparada. Enquanto isso, Ethan, ao perceber que a ghoul já estava atrás da albina, sai de seu esconderijo e vai correndo até onde Lucy e David estavam. O ambiente ia ficando mais claro, ele conseguia ver David na entrada da fábrica, observando os arredores, porém o menino é surpreendido bem no momento em que chega na área em que estavam, que era mais ampla, por uma figura surgindo pela lateral e mirando algo em seu rosto.
- Argh! – Ethan grita e cai para trás no susto.
- Meu deus, Ethan, desculpa, eu pensei que era um ghoul... – Lucy diz, desfazendo a bala de sangue e acalmando o menino, enfim o ajudando a se levantar. – Aquele grito... Foi uma?
- Foi... E-eu acho que só as fêmeas são capazes de fazer isso. – Ele diz ainda um pouco nervoso.
- Ethan, cadê a Mary?! – David diz da entrada, suando um pouco frio.
- E-ela foi distrair eles! – O garoto responde tentando retomar sua postura e se aproximando do singular junto de Lucy. – E-ela disse também para derrubarmos o prédio, ela já nos alcança!
- Droga... Mais alguma coisa? – David pergunta enquanto estendia as mãos para o lado, dissipando a cortina de vapor gelado.
- Só isso por enquanto... – Ethan diz, não sabendo nem para onde olhar de tanta pressão.
- Então vamos! – Ele dá a cartada final e levanta Ethan nas costas.
- O-o que tá fazendo? – O menino pergunta um pouco assustado e confuso.
- Perguntas depois, vamos, Lucy! – Ele acena para sua amada, que também acena positivamente. Os dois com olhares focados de formidáveis guerreiros e singulares e, enfim, eles saem correndo na direção do prédio.
Das construções ao lado também era possível ver ghouls surgindo nos telhados e perseguindo o trio. Enquanto na fábrica, uma janela lateral é quebrada, e dela Mary sai protegendo seu rosto com os braços. Ela aterrissa e dá uma cambalhota no chão. Era possível ver que ela estava manchada de sangue e também carregava sua katana, nela estavam fincados alguns órgãos e um pedaço de intestino, além da lâmina estar cheia de sangue.
Ela limpa sua arma rapidamente e parte em disparada na direção de Ethan, Lucy e David. Os ghouls restantes também pulam a janela e prosseguem em sua perseguição, a fêmea inclusive tenta soltar seu grito mais uma vez, mas, por Mary já estar afastada e agora ser um local aberto, a albina fica um pouco desnorteada apenas.
- Por que ela não cai?! – A garota ghoul, Rebecca, pergunta, indignada, saindo correndo também atrás da albina. – É só força de vontade?!
- Eu sei lá! Ninguém me falou dessa mulher, pra você também não?! – Um dos ghouls machos, Victor, pergunta.
- Não, só foi ela quem me arrebentou quase sozinha na vila dos Cicatrizes. – A garota lembra como foi praticamente humilhada.
- Ela é problema... Temos que acabar com ela primeiro. Eu sei que o sabor dos mais jovens é melhor, mas não seja precipitada. – Ele responde para Rebecca.
- Eu tava com fome, ok?! Sai de perto que eu viro bicho! – Ela diz enquanto os dois continuam sua perseguição à Mary.
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David, Lucy e Ethan chegam no prédio dos ghouls, e o garoto consegue sentir que havia praticamente metade da quantidade que tinha no começo, ou seja, metade daqueles ghouls estavam fora e em perseguição. Com toda a barulheira, certamente não iria demorar muito para o restante dos canibais retornarem, e aí sim os três estariam em sérios apuros.
O singular gélido solta Ethan, que já saca as pistolas e vira de costas para o prédio, observando e tentando sentir qualquer energia singular que se aproximasse. David corre até o prédio, na base dele, respira fundo e se posiciona enquanto seus braços ficavam pálidos e soltando vapor frio.
Lucy, sem muita paciência ou tempo de sacar sua faca, simplesmente finca suas unhas no braço e arranha com tudo, fazendo o membro sangrar. Ela grunhe um pouco de dor e começa a levitar o líquido, retirando o suficiente para algumas balas de sangue. Ela forma algumas bolhas pequenas, porém megaconcentradas de sangue, mirando-as com sua mão imitando uma arma. David pega impulso e toca no prédio, congelando em questão de poucos segundos toda a base dele.
- Agora! – Ele dá o sinal, e Lucy respira fundo e dispara sequencialmente cinco balas de sangue, que atingem a estrutura agora congelada do prédio e vão quebrando-a. A princípio eram buracos pequenos os que ela havia feito, porém, depois de disparar, Lucy estala seus dedos e as bolhas concentradas de sangue se expandem, utilizando o líquido para aumentar os buracos e destroçar metade da base frontal da construção.
O prédio começava a tremer. Os ghouls que ainda estavam ali dentro começam a olhar pelas janelas quebradas para ver o que estava acontecendo. Percebendo o trio de singulares ali, eles começam a se organizar para pular e tentar impedi-los. Ao mesmo tempo, Ethan sente energias singulares se aproximando e, ao olhar para frente, consegue ver vários movimentos bestiais e grunhidos de feras. O restante dos ghouls, os que haviam ido para o outro lado ao invés da fábrica, estavam retornando.
O garoto, sem hesitar e praticamente no susto, levanta suas pistolas e se concentra o máximo que conseguia para disparar nas cabeças deles. Pelo nervosismo ele acaba acertando dois apenas na cabeça, nem chegaram a acertar a nuca, enquanto o restante acabava sendo acertado nas pernas, tronco e braços. Ethan fica com uma expressão de quase desespero, ele entende que realmente não estava pronto ainda.
- Se preparem para correr! – David grita enquanto suas mãos pareciam criar algo com a criocinese, até que de sua mão é criado uma enorme foice de gelo. David se posiciona, pega impulso e gira seu corpo, arrebentando a arma na base congelada do prédio, mas conseguindo quebrar a metade restante para a construção enfim ceder. Após isso, ele e Lucy saem em disparada em direção à esquerda, oposta de onde vieram. – Vem!
Ethan, ao mesmo tempo em que David arrebentava a estrutura, sentiu outra energia vindo pela direita e, quando olhou, era Mary, correndo dos ghouls. Por um instante ele fica aliviado, porém Mary não estava da mesma maneira. Ela analisou toda a situação e ambiente em volta e tomou uma decisão. Enquanto corria, ela enche os pulmões de ar e grita para Ethan.
- Corre! – Ela diz. Era notável a hesitação na voz, porém também a preocupação.
- Hã!? – Ethan fica confuso e perdido com o comando de Mary, ela estava dizendo para ele correr e a deixar para trás. Ela nota isso e dessa vez grita até sentir sua garganta arder.
- ETHAN, CORRE!! – Dado esse grito, até Ethan se assusta e, num impulso, sem pensar praticamente, com a adrenalina percorrendo seu corpo, ele guarda suas pistolas e tropeça algumas vezes enquanto dava meia volta e saía correndo na direção de Lucy e David a toda velocidade.
Mary não parecia se cansar pela correria, mas sim por ter gritado tão alto. O prédio, depois que o três correram, enfim desaba e vai ao chão, levantando uma quantidade inimaginável de poeira e destroços que cobre todos em volta. Victor e Rebecca cobrem o rosto e praticamente são empurrados pela cortina de poeira, perdendo Mary de vista, enquanto o trio que escapou, foi protegido por uma barreira de gelo criada por David.
Quando a poeira abaixa, David abre a barreira e Ethan tenta procurar por Mary. Ele estava tão desesperado que nem conseguia se concentrar para distinguir a diferença das energias dos singulares.
- Mary... Mary! Mary! – Ele chama por ela, aproximando-se um pouco mais dos destroços do prédio.
- Ethan! – Lucy tenta agarrá-lo para não ir até lá.
O garoto acaba vendo, enquanto se aproximava, uma silhueta no meio daquela imensidão de poeira. Ele fica feliz por um momento, imaginando que fosse Mary, porém, o sorriso logo é desfeito quando o menino repara que mais silhuetas estavam se levantando junto daquela. Acompanhado disso, o menino escuta grunhidos bestiais e algumas vozes.
- Seus malditos... – Uma ghoul fêmea diz.
- Não vai sobrar nada de vocês. – Um ghoul macho diz dessa vez.
Conforme as silhuetas se levantavam e diziam aquelas palavras, Ethan, Lucy e David arregalavam os olhos e se preparavam para correr novamente, a ruiva chama pelo menino enquanto se preparava para correr. Ethan estava tão assustado que saiu em disparada antes que o casal pudesse dizer pela segunda vez para ele correr.
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Ethan começa a se lembrar de uma coisa que Mary havia explicado para ele na vila dos Cicatrizes.
- Botas militares, iguais às suas? – Ethan questiona a albina, que havia lhe entregado aquele par para o garoto enquanto eles estavam conversando na casa.
- Sim, calce elas. Eu sei que nunca falei disso para você, Ethan, então acho que devo pelo menos te esclarecer. – Mary mostra seu braço direito, no que ela usava uma braçadeira elástica e uma ombreira junto de uma luva com dedos metálicos. – Tanto isso, quanto as minhas botas, são itens... Feitos pelo meu pai.
- Seu pai? Ele... Também fez a sua espada? – Ethan pergunta, curioso.
- Sim, o poder dele é este, de forma resumida: qualquer objeto que ele criar, seja forjando ou tecendo, terá seu potencial elevado ao máximo. Itens que você veste, irão elevar sua proteção e força, armas ficarão indestrutíveis e até podem ser mais eficientes que uma normal. – Mary tenta explicar de maneira simples.
- Então... Essas botas farão de mim mais rápido? – Ethan tenta assimilar as informações.
- Além de não tomar muito dano de queda e seus chutes serem quase mortais. Mas até estar mais treinado, fique de longe ainda. Conseguiu entender?
- Acho que sim, mas... Por que você tem dois pares? – O menino não para com as perguntas, e essa em especifico a deixa um pouco hesitante.
- ... Era do meu irmão. – Mary responde, deixando Ethan um pouco assustado. – Como meu pai já está morto, itens desse tipo não podem mais ser criados. Eu tentei preservar o que eu pudesse dos que ele já tinha feito, só que... Além do que eu estou usando, só sobrou esses coturnos extras.
- Não são muito grandes para mim ainda? – Ethan perguntava enquanto os calçava.
- Elas vão se ajustar ao seu tamanho sozinhos e, conforme você cresce, eles também vão se remodelando. – Mary explica e, após o garoto calçar as duas botas, elas encolhem para ficar do tamanho adequado para Ethan. Impressionado com isso, Ethan já abre um sorriso e amarra os cadarços delas.
- Obrigado, Mary. – Ele diz, contente. A albina tenta não sorrir também, e por fim ela faz alguns últimos adendos às botas.
- Ah, é, você vai sentir uma dor depois que as calçar pela primeira vez. – Logo que ela diz isso, os coturnos brilham e parecem agarrar a perna de Ethan. As veias no membro dele começam a ficar pretas e saltadas, estendendo-se dessa maneira até os joelhos do menino, tudo isso acompanhado por gritos de dor e agonia de Ethan. Ele sentia como se suas pernas estivessem sendo arrancadas com uma lâmina quente.
A albina se abaixa para ajudar o menino a se recompor depois de ficar agonizando no chão. Ele pergunta em meio a lágrimas.
- O que foi isso...? – Ele diz, ainda com as pernas tremendo devido ao acontecimento. As veias dele voltam ao normal e as botas param de agarrar os membros.
- Foi um processo de ligação com seus nervos, era necessário. – Mary suspira e decide contar o fator final sobre aqueles itens. – Ethan, agora preciso que preste atenção. Toda vez que você utilizar o poder desses objetos, você vai sentir um pouco de dor, é inevitável, e pra ela te proporcionar velocidade ou força, você vai ter que dar algo em troca, sua própria energia e vitalidade.
- O quê...? – Ele fica confuso. Mary então, para facilitar a explicação, retira um pouco a braçadeira, mostrando seu braço direito, que até então parecia ter apenas cicatrizes de queimaduras e cortes.
- Essas cicatrizes são realmente cortes que eu tive, mas essas, - Ela se referia às de queimadura. – são resultados do uso de todo esse conjunto de braçadeira, ombreira e luva. Quanto mais tempo você utilizar, mais o item vai precisar retirar da sua vitalidade, você vai deteriorando. Tem maneiras de atrasar isso, comendo e dormindo bem, o que não é algo que eu possa fazer sempre, mas você sim. – Mary ajoelha e fica na altura do menino, que estava sentado. – Esse é o risco, Ethan. Se você não tem certeza, é só retirar essas botas, mas você daí não vai comigo, entendido?
- Sim... Sim, senhora. – Ele responde, um pouco assustado e ainda lacrimejando de dor.
- Levante. – Mary fica de pé e oferece a mão para Ethan, que aceita a ajuda e seca as lágrimas na manga da blusa. Ele olha para sua mestra, um misto de determinação com tentativa de não chorar. – Vamos.
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Lembrado de toda essa explicação, Ethan inconscientemente ativa o poder de suas botas, e as veias em suas pernas, apesar de não visíveis por causa da calça cargo que ele usava, ficam pretas e saltadas. Ele sente uma dor nelas, mas estava tão assustado e com o comando de Mary martelando em sua mente que praticamente ignora e começa a correr muito mais rápido do que quando estava sem.
David e Lucy veem o garoto passando e se impressionam, mas não tinham muito tempo para apreciarem isso, pois os ghouls que saiam dos escombros pegam impulso e saltam de uma vez para cima do casal. Os dois tropeçam algumas vezes e se levantam, saindo correndo atrás de Ethan.
- Como diabos ele- Ah, deixa pra lá. – Lucy diz, indignada praticamente. A ruiva ativa sua habilidade e seus olhos brilham em vermelho, suas pernas ficam mais avermelhadas e com as veias saltadas e, assim como Ethan, ela acelera e corre praticamente na mesma velocidade do menino.
- A gente pergunta isso depois. – Ao mesmo tempo, David também usa seu poder e de seus pés começa a ser criado uma pista de gelo, na qual, conforme ele vai se deslocando, vai se criando mais, e ele também fica na mesma velocidade de Ethan e Lucy.
Os ghouls também não deixam barato, pois já eram mais rápidos que humanos comuns, então, se o trio desacelerasse, seria pego em praticamente um segundo. Por enquanto, eles só tinham a opção de correr.
Do lado oposto ao que eles estavam, Mary estava encostada em alguns destroços de casas com a pistola numa mão e a katana na outra, ela estava cheia de sangue e ofegante. Enquanto descansava um pouco e se escondia dos ghouls, Mary pensava um pouco e sussurrava para si mesma.
- Como eu vou sair daqui agora?