Capítulo 82 — Próximo nível da Arena
"— Aquela Armadura ambulante replicava as minhas proezas físicas ou seja a minha força física e a minha resistência física a única diferença entre nós era a proficiência no manuseio da espada que era superior a minha habilidade com a espada, com isso é fácil concluir que a Arena dos Aesir tem o objetivo de treinar a proficiência em artes marciais" enquanto André refletia sobre o funcionamento da Arena dos Aesir uma nova figura começou a se materializar atrás de suas costas.
Percebendo uma nova presença que surgiu de maneira abrupta em suas costas, André imediatamente se virou e bem diante dos seus olhos uma imagem se formou e nela estava retratada a figura de uma armadura vermelha escura com um tom rubro estava estampado na superfície metálica da armadura, uma espada idêntica a espada empunhada pelo oponente anterior.
Com o seu oponente bem diante dos seus olhos André imediatamente levantou os seus punhos e os colocou os seus punhos em guarda como um pugilista profissional, já o seu oponente levantou a sua espada em punho e se pós em guarda em uma típica posição de um espadachim com o seu pé direito a frente do seu pé esquerdo e o seu corpo estava posicionado de forma lateral com o seu braço esquerdo estava guardado em suas costas e o seu braço direito estava estendido para frente com o seu punho segurando a sua espada.
Vendo a posição do seu inimigo André imediatamente entendeu que ele estava em outro nível de maestria como espadachim, para efeitos de comparação a armadura prateada poderia ser classificado como praticante novato e esse novo adversário seria um mestre que se tornou um verdadeiro profissional no manuseio da espada.
Vendo que o indivíduo a sua frente não poderia ser tratado de ânimo leve, André não permitiu que a vanguarda fosse tomada por ele e foi o primeiro a desferir um ataque com o seu punho direto e como um bala que rasgava ao ar ele viajava até o seu alvo, porém ele não se permitiu ser atingido por ele pois quando o punho de André estava a centímetros de colidir com a superfície metálica de cor escarlate da sua armadura ele realizou um movimento com os seus pés que fez com que o seu corpo desviasse para direita fazendo com que o punho de André atingisse o vazio do ar.
Porém os movimentos do espadachim escarlate não terminam com uma simples esquiva pois no momento seguinte com sua espada ele realizou um arco transcendente de baixo para cima que visava decapitar a cabeça de André, na visão de André um flash em forma de arco que vinha em direção do seu pescoço, com os seus reflexos aprimorados ele conseguiu evitar que aquela lâmina atingisse o seu pescoço.
Porém o seu oponente não terminou o seu ataque com um único movimento pois no momento seguinte um segundo golpe foi desencadeado criando um segundo arco que mirava novamente em seu pescoço mas novamente André evitou, porém André se viu encurralado
pelo seu adversário diante dos seus olhos, pois a cada golpe que o seu inimigo vinha em sua direção que era prontamente desviado gerava o próximo movimento em sequência e assim uma rajada ataques de espada cercava André não lhe permitia um segundo para respirar pois nenhuma abertura para um contra ataque, então sua única ação disponível era a esquiva.
"—Puta merda, esse cara não me dá um único instante para poder me recompor, até parece uma metralhadora de golpes de espada" André pensava enquanto realizava vários movimentos de esquiva para evitar que seu corpo seja fatiado em vários pedaços pelos flash de espada que o assaltava de toadas as direções, mas com o passar do tempo os movimentos do seu inimigo se tornavam mais precisos e rápidos que os tornavam cada vez mais difícil para que os reflexos de André possam acompanhar.
Na superfície do corpo de André várias marcas de cortes de espada estavam cobrindo a sua pele pois conforme a batalha progredia mais as desvantagem de André se acumulavam e os movimentos de esgrima do cavaleiro escarlate se adaptava aos reflexos de André e a taxa de acerto dos seus golpes aumentava, até que o sangue dourado de André manchava o corpo de sangue a ponto de encharcar completamente as suas roupas.
"— não tenho como vencer estando neste estado passivo, então não tenho escolha a não ser fazer uma aposta e arriscar para poder vencer" André refletiu sobre a sua situação e bolou um plano para poder vencer, voltando a sua atenção para o seu oponente e em sua visão um golpe horizontal de espada vinha em sua direção que visava cortar a sua cintura e dividir o corpo de André em dois, porém André não se esquivou e permitiu que o seu golpe lhe acertasse.
Quando a lâmina rasgava a sua carne André moveu uma das suas mãos e segurou o braço que segurava a espada presa entre a carne do corpo de André e impediu que o seu inimigo removesse a sua espada do lugar, André em seguida utilizou outra mão que estava livre e fechou o punho e moveu o máximo de força possível e golpeou a cabeça do cavaleiro escarlate e quando o golpe atingiu o seu alvo ele foi empurrado no chão e o punho de André veio junto e fez com que o chão tremesse como se um terremoto acontecesse.
Porém André não terminou por aí, um segundo golpe com o seu punho era desferido e outro tremor abalou a terra e a cabeça do cavaleiro escarlate tinha a sua cabeça completamente esmagada como uma fruta sendo atingida por um martelo.
Tendo vencido o seu segundo adversário nesta arena mas ele percebeu o quanto era hardcore os inimigos a sua frente, André aproveitou os poucos segundos que ele possuía até que o próximo inimigo surgisse e removeu a lâmina presa em seu corpo e se sentou no chão e puxou um pouco de ar pelos pulmões e esperou as suas feridas se fecharem que não demorou mais do que duas respirações para acontecer, mas o seu sangue ainda encharcava as suas roupas.
Após 10 segundos o seu próximo inimigo de André surgiu diante dos seus olhos e era nada menos que uma armadura ambulante só que a cor estampada em sua superfície metálica era preta como uma poça de petróleo, a sua espada já estava estendida pronta para cortar só que diferente dos inimigos anteriores a espada que ele empunhava emitia uma aura afiada que dava a sensação de que ela podia dividir qualquer coisa com que ela colidisse.
"— Puta que pariu, eu estou fundido" André disse enquanto a sua visão girava e o seu corpo caia no chão com a sua cabeça decepada.
Nota do autor : gostaria de pedir que para aqueles que puderem e quiserem efetuem uma doação via pix em qualquer valor , para poder me ajudar.