Capítulo 83— Um braço novo
O corpo decapitado de André deitado no chão arenoso da arena dos Aesir começou a se desfazer e se tornar fragmentados de luz dourada que voavam pelo ar e começaram a se reorganizar e formaram um novo corpo para André, assim que o seu corpo foi refeito pela simulação do orbe de simulação: Arena dos Aesir, André instintivamente passou pelo seu pescoço procurando qualquer anormalidade mas felizmente nada fora do normal foi encontrado em seu pescoço.
"— eu nem vi de onde o golpe veio e a minha cabeça já estava caída no chão" André refletiu internamente enquanto observava o seu mais novo adversário de armadura negra que estava em uma pose imponente como se estivesse certeza que podia vencer qualquer um que surgisse em sua frente, a espada em sua mão direita estava sendo empunhada de maneira que dava a impressão de que não parecia um objeto estranho ou objeto alheio do corpo de seu mestre, uma espécie de energia etérea sem forma e desforme cobria a lâmina da espada quase era invisível se não fosse as pequenas ondulações que ela gerava envolta da espada.
Vendo a imponência do seu inimigo do seu inimigo André não se acovardou e nem adotou uma posição defensiva muito pelo contrário ele ergueu os seus punhos mais uma vez pronto para o próximo combate, ele afiou os seus sentidos e a sua percepção atingiu níveis sobre-humanos a ponto de poder perceber até o fluxo de ar no ambiente pelo tato de sua pele.
De frente com André o cavaleiro negro viu André pronto para iniciar a luta então ele não perdeu mais tempo e movimentou a sua mão que segurava a sua espada e desenhou um arco de meia lua em sentido horizontal, André vendo esse movimento sentiu com os sentidos e instintos ele percebeu um grande perigo eminente então antes mesmo de que esse ataque fosse concluído André efetuou uma esquiva realizando um mortal no ar que o salvou de ser fatiado em dois pois atrás das costas de André um fenda no solo com dois metros de extensão de uma ponta a outra, a profundidade desta fenda não podia ser vista com os olhos o que comprova a letalidade do ataque.
Após evitar o golpe fatal que iria dividi-lo em dois André mais uma vez ficou toda a sua percepção em cima do seu inimigo em sua frente que continuava no mesmo lugar sem dar um passo fora do lugar em que surgiu, percebendo que não poderia permitir que o seu inimigo tome a vanguarda na ofensiva então ele utilizou a sua grande força em suas pernas e avançou com uma grande velocidade como se ele fosse um predador em sua caçada, porém o seu adversário não permitiria que André assumisse a liderança desse confronto então ele avançou com uma velocidade semelhante a de André e foi de encontro com a investida de André.
Com apenas alguns poucos passos separando os dois combate efetuaram os seus ataques um contra o outro, André ergueu o seu punho direito e mobilizou toda a sua força que o seu corpo lhe disponibilizava e moveu o seu punho para que avançasse em uma velocidade super sônica em direção do inimigo em sua frente, por outro lado o guerreiro de armadura negra moveu a sua espada que era encoberta por aquela energia etérea sem forma, movimento em direção de cima para baixo em posição diagonal vinha em direção de André para dividir o seu corpo.
Ambos os ataques atingiram seus alvos ao mesmo tempo a espada do espadachim Negro decepou o braço esquerdo de André e o punho direito de André colidiu com a superfície metálica da armadura negra do seu adversário que o vez voar como se fosse uma bola de canhão e não parou até que colidisse com a parede da arena que estava em suas costas.
Após ver o sujeito que decepou o seu braço esquerdo voar como uma bola de canhão e atingir a parede da arena, André não avançou para o próximo movimento pois onde se encontrava o seu braço esquerdo estava uma espécie de torneira que não parava de derramar sangue o volume de sangue era imenso a ponto de que em poucos segundos uma poça de sangue de cor dourada sob os pés de André, o rosto de André começou a adotar uma aparência pálida de um indivíduo anêmico devido a perda de sangue, porém bem no momento em que André começou a perder a consciência, pontos brilhantes acenderam em seu corpo com uma luz douradas que podia ser vista na superfície da sua pele que eram nada menos que as 5 estrelas colapsastes criadas através da Arte do corpo das 9 estrelas colapsastes, e através delas uma enorme quantidade de vitalidade começou a invadir as células do corpo de André fazendo com que o seu sangramento fosse interrompido e a palidez deixasse o semblante do seu rosto, e o mais surpreendente um novo braço esquerdo começou a se formar e em instantes o novo braço de André estava completamente restaurando.