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Chapter 81 - Paraiso Perdido (4/7).

Steve Trevor e Charlie, foram os primeiros a soltar do avião, que passou bem em cima do iate de luxo, já que as outras embarcações estavam sendo atraídas pela Starfire, eles tiveram um salto calmo, mas o vento e nem a baixa altitude ajudaram, por isso, em vez de cair bem em cima aonde fica a ponte, aonde eles parariam a maldita coisa luxuosa, eles estão caindo na direção da parte de trás dele, bem em cima do pequeno deque de madeira usado para recreação.

Está tudo bem, já que eles tinham um plano B, vindo logo depois deles.

Steve, antes mesmo de pousar, viu dois homens usando ternos pretos, óculos escuros e armados com submetralhadoras aparecerem na porta do andar de cima do deque aonde ele está.

"Contato!" Avisou Steve.

Charlie, sendo o atirador dos Oddfellows, levantou seu rifle modelo M40A3, feito de madeira, um modelo antigo comparado a tudo que temos hoje em dia, mesmo assim.

"BANG!" "BANG!"

Dois tiros certeiros na testa dos seguranças antes mesmo deles conseguirem levantar suas armas, fazer isso com um rifle não automático enquanto está em queda controlada contra o vento foi impressionante.

Antes de caíram, eles cortaram os dois paraquedas pousando de joelhos no chão e levantando suas armas de forma treinada, Steve, está segurando um fuzil, nas suas costas ele tem preso a bandoleira outra arma descansando nas suas costas, ela parece muito mais futurista que a que está na sua mão.

"Sameer, acabamos de entrar, vamos varrer a entrada para você." Steve, falou pelo comunicador.

{Entendido.} Sameer, respondeu do outro lado.

Sameer, diferente de todos os outros membros, não é um soldado, e sim um espião, suas especialidades são mais sutis que as deles.

Então como treinados, os dois se levantaram caminhando uma atrás do outro na direção da porta do luxuoso iate.

Assim que Steve passou pela porta, alguém veio do seu lado e segurou o cano da arma afastando dele, antes dele consegui apontar a pistola, Steve soltou uma mão do fuzil, puxou uma faca no seu colete e a enfiou no coração do inimigo, que caio contra a parede e escorregou por ela assim que a faca foi removida.

"BANG!" "BANG!" "BANG!" "BANG!"

Usando só uma mão, ele abriu fogo, acertando mais dois seguranças que apareceram na escada no fim do corredor que ele está, mas sem segurar a arma, sua mira não foi perfeita, e só o que estava na frente morreu, o segundo foi acertado na perna e braço, e mesmo caído tentou, ele tentou levantar sua arma.

Com um movimento da sua mão, ele jogou a faca que ele usou há pouco para matar, ela girou no ar atingindo o peito do segundo.

"Isso está me lembrando os velhos tempos." Charlie, agora do lado dele no corredor, passando por cima dos dois corpos no meio dele.

"Você e essa sua mania de encontrar nostalgia em todo canto." Riu Steve, entrando na próxima parte do iate.

A próxima parte do iate era uma sala de estar bem ampla, construída na forma circular, com vários sofás brancos postos num círculo na frente deles, e na parte de cima no teto, uma luminária de cristal.

"FOGO!"

Das paredes do outro lado da sala alguém gritou, e de trás das colunas a esquerda e direita, homens se mostraram apontando armas para os dois e disparando logo em seguida.

Steve e Charlie, se moveram rápido indo para esquerda e direita um pouco antes da palavra ser gritada, e no momento que o fogo foi aberto, eles pularam no chão se arrastando até as paredes laterais do local se protegendo nelas.

Sobre fogo, Steve pegou algo do seu cinto e puxou o pino, o jogando no meio da sala, Charlie, fez o mesmo no mesmo momento, e as granadas explodiram em seguida.

"BLOMMM!" "BLOMMM!"

Não eram granadas explosivas, e sim fumaça branca, que cobriu todo o lugar fechado encobrindo a visão dos dois lados, mas diferente dos seguranças de terno, mesmo sendo treinados, essa é a uma estratégia muito usada pelos dois, uma que eles treinaram e usaram, por isso, e sem dificuldade, eles avançaram de forma treinada na direção do inimigo, eles já gravaram a posição em que eles estavam, e mesmo sem nenhuma visibilidade, tiros e gritos começaram a soar na fumaça branca.

"TRIMMMM!"

Alguns disparos acertaram o vidro da janela, e a fumaça começou a se dissipar dois minutos após ser erguida.

No meio do lugar deitado sobre o sofá, um dos seguranças estava sangrando com uma faca no pescoço segurada pelo Charlie, da sua esquerda, um dos inimigos conseguiu recobrar a visão e apontar sua metralhadora para ele, só para ter sua testa segurada e puxada para trás, revelando seu pescoço desprotegido para a faca de Steve.

Um corte rápido e mais um corpo no chão depois, os depois recarregaram suas armas sem dizer nada, e avançaram, os corpos estavam espalhados por todo lugar a sua frente, a maioria morto por tiros, houve um pouco de pânico nesse momento, e alguns morreram por fogo amigo também.

"Eles têm alguma habilidade, com certeza ex-militares." Comentou Charlie.

"Estava esperando mercenários ou algo mais, não se vai em direção a uma ilha cheia de guerreiras quase imortais só com armas." Comentou Steve.

"Ainda não estamos com ela presa Steve, não nos de má sorte." Brincou Charlie.

{Pessoal, qual é a sua posição?} Perguntou o outro membro dos Oddfellows no iate.

"Acho que se pode dizer que estamos na sala de estar." Respondeu Steve, pelo comunicador.

{Ótimo, porque eu estou chegando perto da ponte de comando, devo consegui desligar os motores dessa coisa em poucos minutos.}

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"Ótimo, porque eu estou chegando perto da ponte de comando, devo consegui desligar os motores dessa coisa em poucos minutos."

Sameer, um homem chegando na sua meia-idade, com cabelos lisos negros e um bigode, vestido com uma roupa tática toda preta sem nenhum detalhe, com apenas um cinto ao redor da sua cintura, está encostado na parede falando em voz baixa no mesmo corredor que fica o seu alvo, um segundo depois dele dizer isso, um homem de guarda passou pelo seu lado, vestindo um terno completo, óculos escuros e segurando uma metralhadora, mas antes desse segurança conseguir reagir, Sameer já estava com uma faca enfiada no seu olho.

"TUN!"

Para evitar fazer barulho, ele segurou gentilmente o corpo evitando que ele caio no chão, e o colocou escondido do outro lado da parede que ele estava, e depois, avançou lentamente pelos corredores. Steve e Charlie, estão fazendo um belo trabalho chamando toda atenção do navio para eles, mesmo aqui, o ponto mais alto do iate, ele conseguiu escutar os tiros e os gritos, ao seu redor, ele escuta os passos dos inimigos, indo na direção da sua morte.

Antes de fazer mais uma curva, ele coloca seu corpo contra a parede, Sameer pega do seu cinto um pequeno espelho, e o usa para ter um visão do que o espera no fim do corredor, dois homens armados, um de cada lado da porta.

Ele guarda o espelho, e saca sua única arma, uma pistola semiautomática especial PSS com silenciador, não é uma arma de grande poder de fogo com apenas seis tiros, é até mesmo um pouco ultrapassada, mas é a arma perfeita para um espião, fácil de esconder, sendo também uma das mais silenciosas do mundo.

Após engatilhar, ele saio de trás da parede entrando no corredor segurando a arma com as duas mãos.

"PING!" "PING!"

Dois tiros rápidos, dois tiros certeiros na cabeça do inimigo antes mesmos deles conseguirem levantar suas armas.

Sameer, tinha que ser rápido agora, então ele aumentou o ritmo até a porta que foi aberta com um chute seu, só que em vez de entrar por ela, ele pulou, rolando no chão e ficando de joelhos na posição de tiro.

"PING!" "PING!"

Mais dois disparos, dessa vez no coração dos dois homens vestindo roupas brancas da marinha, os que estavam comandando esse iate, eles também foram acertados antes de conseguirem puxar suas armas.

Após se levantar do chão, ele olhou ao redor.

A sala de comando, fica no deck mais alto do iate, com janelas por todos os lados, dando uma visão perfeita de tudo que estava abaixo e a frente no mar, fora isso, a sala é bem pequena, com duas cadeiras brancas bastante confortáveis e os aparelhos e leme a frente delas, com o avanço da tecnologia, ficou muito mais fácil navegar pelo mar.

Sameer, andou até as duas cadeiras, movendo o corpo do capitão que estava atrás dela para poder entrar no pequeno espaço próximo dos controles, sem se sentar, ele olhou para eles, procurando a parada de emergência, ele nunca andou ou controlou uma embarcação, mas a sempre uma parada de emergência.

"Trki!"

A porta que ele entrou foi aberta, e só por conta do barulho, ele virou seu corpo ficando de frente para ela com a arma levantada, ele ia atirar imediatamente, mas parou por um segundo vendo quem era que abriu a porta.

Não era um homem vestindo terno ou uniforme branco, era uma mulher, uma bela mulher usando um belo e longo vestido branco, e ela era linda, com um sorriso aberto e dentes brancos, longos cabelos encaracolados dourados que quase brilhavam, olhos azuis usando dois brincos de pérolas.

Ela não estava muito intimidada pela arma apontada para seu rosto ou os corpos sangrando no chão, sua postura, com as duas mãos nos quadris dizia isso.

"Você está perdido, Docinho?" Perguntou ela com um sotaque sedutor do sul carregado.

A beleza dela pegou Sameer, de surpresa por um segundo, era estranho demais encontrar uma mulher como aquela com essa postura num local como esse, mas ele se recuperou rapidamente, usando seu conhecimento para pegar os detalhes da mulher na sua frente, ele só tinha uma pergunta.

Por que ela está tão relaxada?

A resposta, estava nos pulsos da mulher loira, nas marcas do que deveriam estar lá, mas não está mais.

"PING!"

O disparo foi perfeito, mas a mulher desviou com facilidade movendo seu corpo para esquerda, esperando isso, ele disparou de novo.

"PING!"

Dessa vez, a mulher abaixou seu corpo e avançou contra ele com a mão esticada. Esperto, ele rolou pela esquerda enquanto tirava o pente vazio da sua arma o substituindo por um novo enquanto se levantava e apontava a arma para as costas da mulher.

"PING!" "PING!"

Ela abaixou sem mesmo ver os disparos, e depois numa velocidade anormal para um humano, girou e avançou com os pulsos levantados na altura do seu rosto, postura padrão do boxe, reconheceu ele.

"PING!" "PING!"

Mais dois disparos, que também foram desviados do seu alvo. Então foi a vez dela socar, um jab perfeito, que ele conseguiu desviar com dificuldade.

"BLAM!"

O soco dela perfurou a porta de metal atrás dele, se aproveitando disso, um pouco abaixado, ele apontou a arma para o corpo dela.

"PING!" "PING!"

"HAAAAAAAAAAA!"

Ela segurou o pulso dele e o torceu para esquerda, e as balas acertaram parede.

Sameer, desesperado preso, e vendo ela retirar sua mão da porta, pisou no pé dela o mais forte que podia, e deu certo, ele se soltou e depois se moveu pela esquerda, puxando sua faca tática e desferindo dois golpes rápidos na lateral do corpo da mulher, mas ela é rápida, e conseguiu desviar facilmente usando um jogo de pés se movendo para a direita e esquerda quase que num ritmo único, se aproximando dele até que suas costas tocaram a cadeira, não havia mais para onde fugir.

"Steve! Tem uma amaz…"

Ele sabia que não havia como ganhar, por isso tentou avisar seus amigos, mas ele foi lento, e um soco acertou a seu rosto, e as luzes se apagaram.

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Uma Labrys, é um machado de cabo longo com duas lâminas, ela pode não ser muito conhecida dessa forma, mas tal arma também fez parte da história grega, diferente da minha Xiphos, essa arma é mais bruta, visando apenas a destruição pela força e não habilidade, nas mãos de um inimigo que possui os dois, ela se torna uma arma bem intimidante, Ares tem os dois.

{Faz muito tempo, desde que minha rebelião falhou, que não toco na minha arma, vejam, ela está com cede!} Ares, falou essa frase passando seus dedos pelo fio da lâmina como se estivesse escutando a voz dela, e pior, todos escutamos o metal soar, como se estivesse vibrando.

"açeuqA o latem assed amra!" {Aqueça o metal dessa arma!}

Zatanna, apareceu atrás de nós balançando sua varinha na direção de Ares, e o efeito das suas palavras foram vistos quando toda a arma, ficou vermelha fumaçando as luvas do Deus da Guerra.

{Fogo, você me ameaça com fogo!} Ares, deixou o cabo da sua arma escorregar pelos seus dedos, a levantando acima da cabeça logo em seguida.

"Raven!" Chamei desesperado por ela.

Assim que o machado desceu, sombras cobriram nossos pês, abrindo um portal abaixo deles fazendo todos nos cair.

"BLOMMMMMMMMM!"

Escutei a explosão assim que aparecemos de novo no topo do templo, bem atrás da enorme fogueira, mas havia outra fogueira agora, uma no meio das escadas que estavamos a pouco.

"rativeL!" {Levitar!}

Subitamente, Ares apareceu bem do lado da Diana, que não tive tempo de levantar o escudo antes de ser acertada pelas costas da mão dele, a jogando de cara no chão. Raven, atacou dessa vez, saindo das sombras bem atrás de mim, jogando contra ele uma garra feita de pura escuridão, que foi quebrada com um aceno de sua mão.

*Zatanna, agora flutuando, se afastou de nós e apontou sua varinha para ele, disparando pequenas balas, que pareciam fogos de artifícios envolvidos por glitter, que atingiram e explodiram como na armadura dele.

Usei o movimento das sombras para aparecer atrás do Ares, e ataquei com uma estocada mirando a coluna, mas minha espada atingiu o ar, e o ataque da Zatanna, acertou meu corpo me fazendo dar alguns passos para trás meio cego agora.

{As sombras são minhas aliadas mais antigas, tolo!} Rugiu ele.

"Kírix, abaixa!"

Ainda meio cego, obedece ao grito da Raven, e escutei logo em seguida algo cortando o ar um pouco acima da minha cabeça, mas foi o chute vindo de baixo acertando meu queixo que mais senti hoje.

No ar cuspindo meus dentes, girei meu corpo e com a vista recuperada, vi a Diana, voltando para a batalha desferindo vários golpes rápidos que foram contra-atacados pela Labrys.

Raven, voou para o alto, ficando acima do Ares, e abriu seus braços e capa.

"Azarath Metrion Zinthos!"

A soul-self ganhou a forma de um enorme corvo acima dela, com mais de vinte metros de envergadura, e com garras do tamanho de um carro, o corvo voou para cima e depois mergulhou com o bico apontando para baixo, vendo dessa forma agora, ele parece mais um míssil caindo sobre seu alvo.

Ares, segurou a espada da Diana, e depois chutou seu corpo, mas ela conseguiu defender com seu escudo, a força do golpe só empurrou alguns metros para trás.

Contra o corvo caindo sobre ele, o Deus da Guerra levantou sua mão aberta para o alto, e agarrou o pescoço do animal como se ele fosse de carne, torcendo o corpo dele no ar o derrubando aos seus pés para depois pisar no seu pescoço o prendendo no chão.

"HAAAAAAAAA!"

Raven, rugi de dor acima de nós enquanto Ares, levantou seu machado usando apenas uma mão.

Soul-self, é a representação da alma da Ravena, então sim, os dois estão ligados, é fácil esquecer isso por conta do fator intangível que essa criação tem, fator que Ares, parece não ter problema em anular.

O animal preso sobre a bota de Ares, parecia quase uma criatura viva desesperada, batendo suas asas tentando escapar e movendo sua cabeça de um lado para outro com a boca aberta, mas nenhum som era emitido, assim, num segundo, o machado desceu mirando o pescoço da criatura.

"Επικαλούμαι τη δύναμη του Sisyphus!" {Eu invoco a força de Sísifo!}

"TRINNNNNNNNN!"

Parei o machado ajoelhando bem na frente dele após largar meu escudo segurando a lâmina da minha espada na horizontal, o machado foi parado bem no meio dela, afundando meu corpo no chão por conta da sua força. Foi um feito só possível por conta do aumento na minha força física.

Da esquerda do Ares, a amazona veio voando com seu escudo levantando e na frente do seu corpo, Ares torceu seu Labrys, o arrastando pela lâmina tirando faíscas na direção da Diana, e antes de ter meus dedos cortados, tirei a mão da lâmina, e Ares, balança sua arma na direção da Diana quase em cima dele.

"TONNNNNNNNNNNNNNN!"

A explosão de energia divina veio dela, ela deve ter acertado o escudo na parte de trás com seus braceletes ou com o pomo da sua espada, de qualquer forma, a energia nos envolveu numa esfera dourada, nos jogando ao vento.

Eu não podia ser deixado ir muito longe, a luta estava frenética demais para isso, por isso mesmo usei o movimento das sombras para lutar contra a explosão que foi a maior desse tipo já presenciada por mim, que ainda está acontecendo numa duração de tempo anormal. No final, tive que afundar minha espada no chão enquanto o fluxo continuou de poder divino continuava sendo liberado, a sensação agora era como estar bem em cima de uma tempestade. Só não fui jogado para mais longe, porque minhas costas bateram em algo sólido, olhei para trás, e vi uma das colunas do templo.

Finalmente, a tempestade começou a se acalmar, e o fluxo de energia começou a desaparecer, mostrando nada apenas um chão rachado e quebrado, e no centro dele, Ares, em pé, imperturbável, segurando Diana pelo pescoço, de joelhos no chão.

Ela não estava mais com sua espada ou escudo, apenas segurando a mão do Deus da Guerra, tentando se soltar do seu aperto.

Raven, saio do chão alguns metros de distância dos dois, e com os olhos brilhando com sua energia negra, ela gritou.

"Azarath Metrion Zinthos!"

Da sua mão, tentáculos de pura energia negra acertaram o chão e avançaram, o destroçando, dessa destruindo, a sua energia negra se transformou em algo parecido com uma bola, que continuou em frente arrasando o chão branco e acumulando destroços, aumentando seu tamanho em alta velocidade, no final, ela tinha uma bola de pedra com quatro metros de altura envolvida por sua energia negra brilhante rolando prestes atingir Ares.

O deus, girou seu corpo puxando Diana com ele, e esticou sua mão com a palma aberta bem na frente da bola.

"TRUMMMMMMMMM!"

Ele a parou com facilidade.

"Shifff!"

Ao vermelho começou a se formar ao redor da sua mão que parou o avanço da bola, e esse vermelho também começou a ficar visível na mão dele.

"TRUMMMM!"

O torrente de fogo disparado pela mão dele parecia muito uma rajada Eldritch, que perfurou a bola como se ela fosse feita de manteiga, cruzando a distância entre os dois, pegando a Raven de surpresa.

Ela foi rápida, criando uma bolha com sua energia ao redor do seu corpo um pouco antes do torrente acertar ela.

"FRUMMMMM!"

As chamas se espalharam ao redor da bolha, que se manteve firme, mas isso não vai durar muito.

Usei o movimento das sombras e aparece bem na frente da bolha de energia com meu escudo levantando. E um segundo depois, senti calor de uma forma que nunca senti desde que renasci, nem o maldito Titã que matei antes, conseguiu me fazer sentir assim, estou literalmente cozinhando aqui.

Segurei o escudo agora completamente vermelho com as duas mãos, e avancei contra as chamas, quando mais eu afastar isso da Raven, melhor.

"HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!"

Gritei com dor, o fluxo de fogo corria pelos meus lados emanando como ondas, meus dedos estão queimados, e estou praticamente cego.

"Kírix!" Escutei Raven, gritar por mim.

Olhei por cima do meu ombro, e a vi ainda se defendendo com sua energia, salva por enquanto, mas tenho que fazer algo com isso.

Então eu fiz uma idiote-se.

"Επικαλούμαι το κρύο της θλίψης του ποταμού Cocyte!" {Eu Invoco o Frio da Tristeza do Rio Cócito!}

"BLOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!"

Adicionar algo gelado ao color alto, é o mesmo que criar uma pequena explosão, estando também próximo disso tudo quase sem proteção, fui acertado com tudo pelo aumento súbito da temperatura antes de tudo se acalmar. Minha magia conseguiu apagar as chamas, mas também criou uma cortina de vapor ao nosso redor, e queimou metade do meu corpo.

Teve que morder meu lábio para não gritar de dor e parar de respirar para não queimar meus pulmões, queimaduras são muito, muito dolorosas, só depois de alguns segundos que a dor diminuiu, que pude ver o estrago. Toda a parte esquerda exposta do meu corpo, os braços, parte da perna e meu rosto também, estão em carne viva, como se tivessem jogando óleo quente em mim e me deixado fritar, mas minha cura natural já estava resolvendo isso, por sorte, mesmo que essa seja uma das poucas vezes que me queimei nessa vida, ela está funcionando bem como sempre.

"FLUSSS!"

Não sei o que ele fez, mas ele dissipou a fumaça facilmente. Raven, saio de dentro do seu escudo e veio ficar do meu lado, já com a mão levantada se preparando para seu próximo truque.

"ratropeleT a anaiD!" {Teleportar a Diana!} Escutei a Zatanna, mas não consegui a localizar, só que sua magia estava presente, e a Diana, presa sobre o aperto do Ares, desapareceu e reapareceu bem do lado da sua espada largada no chão, que ela pegou imediatamente.

"FLUS!"

Um fino raio de energia apareceu e acertou à esquerda do Ares.

"FLUS!"

E agora acima no seu capacete.

"FLUS!"

"FLUS!"

"FLUS!"

Estavam simplesmente aparecendo de todos os lados, e cada pequeno raio criava faíscas ao acertar sua armadura, distração o bastante para Diana, que atacou com a espada, dessa vez mirando o pescoço.

Ares desviou a espada dela para o lado e contra-atacou com agilidade, Diana fez o mesmo, acertando a lâmina enorme do machado sem se mover e para depois atacar mais duas vezes, mas Ares, não ficou muito atrás, desviando dos golpes delas com seus próprios, que eram uma mistura de ataques rápidos, mas também muito poderosos, sempre mirando um alvo vital do corpo dela.

"FLUS!"

Enquanto eles estavam nessa troca de golpes, os pequenos feixes de energia, continuaram acertando o corpo dele causando pequenas explosões de energia sem causar muitos donos, mas isso pode em algum momento o distrair dando uma chance para Diana.

E realmente aconteceu.

Durante um golpe de cima para baixa do machado, Diana acertou dessa vez a parte de baixo da lâmina, a inclinado para seu lado.

"TRUM!"

Depois que o machado atingiu o chão, Diana puxou a espada com seu corpo, e a espada se arrastou pelo cabo do machado, sendo parada pelo antebraço levantado do Ares, mas a espada foi forjada pelo próprio Hefesto, ela atravessou armadura dele, infelizmente ela não teve força para cortar a braço dele fora.

Sem parecer se importar com o ferimento, e com a espada presa na carne dele, Diana tentou puxar sua arma, só para ser acertada pela parte de cima da lâmina do machado na sua barriga, por sorte não havia nenhum espinho nisso.

Ares, puxou a espada da mão dela que se soltou no ar, espalhando algumas gotas de sangue dourado ouro pelo chão, para depois segurar sua Labrys com as duas mãos acima da sua cabeça. Ele já fez alguns movimentos assim antes, só que dessa vez o ar estava diferente, ele não gritou como um louco enfurecido por conta do ferimento, fazendo pensar que não estava bravo por conta dele, mas isso não é verdade, e ele vai mostrar isso nesse movimento.

Sem poder escapar, a Mulher-Maravilha, cruzou seus pulsos os levantando acima da cabeça, e o Labrys, acertou nos braceletes dela bem no meio dessa defesa.

"BLOMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!"

Tudo explodiu em vermelho, e o corpo da Diana, saio voando dessa luz, ela estava sangrando.

{Chega de brincadeiras!} Rugiu Ares, fazendo todo o espaço ao nosso redor vibrar em animação.

Com uma mão livre e a levantou do seu lado e dos seus dedos, sombras parecendo tentáculos acertaram o ar alguns metros de distância, envolvendo alguma coisa, essa coisa, tomou forma um segundo depois, era a Zatanna, foi ela quem estava disparando contra ele invisível.

Antes das sombras entrarem pela boca e a sufocassem, aparece bem na frente delas e as atingi, e como se elas fossem sólidas, elas se quebraram libertando Zatanna, que caio no chão um pouco sem folego, aquelas coisas estavam apertando seu corpo como uma anaconda.

E assim, fiquei mais uma vez na frente do Deus da Guerra, e seus olhos brilharam em vermelho mais ainda.

Tudo até agora foi uma brincadeira para ele?

Sim, foi.

E agora que o aquecimento acabou.

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Deitada na sua cadeira de praia usando um biquíni branco, óculos escuros e um chapéu branco de praia, Verônica Cole, pode parecer incrivelmente relaxada, mas era tudo fingimento. Ela aprendeu desde muito cedo que a postura mostrada no exterior e o que importa, e nunca, se deve mostrar fraqueza, medo ou qualquer outra emoção que não seja a certeza da vitória para seus aliados ou inimigos.

Por isso mesmo, ela está aqui, sentada tomando sol ao som dos tiros vindos da parte traseira do seu iate e daqueles mais distantes no mar junto das explosões, a Starfire, está realizando uma bela batalha marítima julgando pelo barulho que eles estão fazendo.

Quanto aos tiros vindos da parte de trás do iate, ela não está preocupada, Dalma, uma amazona que foi banida da sua casa, e foi encontrada por ela alguns anos após vagar sozinha pela Terra, desde então ela se tornou sua subordinada, sendo mais do que capaz de lidar com todos os inimigos que invadiram sua casa no mar.

Mas não importa, eles estão próximos, depois de tantos anos de trabalho, armações e uma quantidade ridícula de dinheiro gasto, ela está chegando finalmente no seu objetivo.

E se o plano der certo, ela vai finalmente poder dormir em paz.

"Você está atrasado!" Falou ela irritada em voz baixa.

Da sua esquerda, uma sombra toda negra "nasceu" do chão e se levantou, se moldando como um homem de armadura, só seus olhos vermelhos que parecem vivos nessa sombra.

{Ainda não estou aqui, apenas separei um pequeno pedaço da minha consciência e a mandei até você.} Falou Ares.

"Por que a demora?" Perguntou Verônica.

{Todos eles se mostraram ser oponente dignos, estou curtindo nossa luta enquanto falamos agora.}

"Ares, isso não é hora para brincar, acabe logo com eles e traga o maldito sangue, não temos muito tempo!" falou ela, quase que perdendo o controle.

{Não se preocupe, lembre que o tempo na minha dimensão está sobre meu controle!}

Sem dizer mais nenhuma palavra, a sombra começa a mergulhar no chão mais uma vez, desaparecendo da vista dela.

Lidar com esse deus sempre foi complicado, ele pode parecer um idiota, mas isso não é verdade, ele apenas gosta de sempre resolver qualquer problema usando a opção mais violenta, sempre ignorando todas as estratégias não importando quão brilhantes elas eram para agir de forma direta.

Uma constante dor de cabeça, mas isso não importa, desde que ele cumpra sua parte no acordo, e devolva o que ela perdeu.