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Chapter 67 - Doutora Veneno (5/5).

"Estamos prontos Senhora, devemos prosseguir?" Perguntou uma mulher usando um traje de contenção completo azul, com direito até mesmo um filtro de ar conectado a sua máscara preso na sua cintura.

Ela não era a única nessa sala de operações, a dez pessoas usando roupas iguais aqui, mas eles não são médicos, e sim biologistas e engenheiros trabalhando no homem sentando na mesa de cirurgia usando sua bela roupa azul, capa vermelha e o "S" vermelho no centro do seu peito.

"Façam logo." Ordenou a sua líder.

Diferentes de todos os outros presentes aqui, ela era a única vestindo apenas camisa branca e calças camufladas sentada numa cadeira de frente para o Superman, que ainda tinha olhos verdes brilhantes com veias prateadas parado olhando para frente como um zumbi, cumprindo as ordens de sua mestra, a única diferença nele, é uma máscara branca cobrindo sua boca, um inalador conectado ao uma mangueira de borracha ligada a um tubo no chão, tubo que está bombardeando fumaça verde pela mangueira até o seu nariz, o vírus Maru, o motivo para que todos estejam usando essas roupas.

"Suas palavras realmente me comoveram Superman, fizeram lembrar do tempo que eu era apenas uma garotinha, vivendo numa pequena e isolada cidade." Falou a Doutora, olhando para ele.

Atrás deles, duas pessoas removeram a capa vermelha a jogando no chão e deram lugar para os outros.

"Ainda me lembro quando fui enganada por uma pessoa que conhece na rua quando tinha quatro anos, em minha burrice, a levei para minha casa, aonde vi meus pais sendo capturados por agentes da C.I.A."

Dois engenheiros, colocaram dois pequenos metais curvados bem em cima dos ombros dele tocando seu pescoço e juntou atrás da sua cabeça os prendendo.

"O vírus Maru, sempre foi uma arma poderosa, e seu país, sempre gostou de ter tudo, então num golpe de sorte, eles encontraram meu pai, alguém que odiou com todas suas forças o que minha descendente criou na Segunda Guerra."

Uma pessoa veio com um pequeno aparelho e o colocou nas costas do Superman, bem embaixo dos ferros presos no seu pescoço.

"Meu pai, recebeu o vírus da sua mãe, mas ele não passou esse conhecimento para ninguém até aquele momento, ele também negou as belas propostas dos agentes para trabalhar com eles, ele era bom demais para deixar uma arma assim nas mãos de políticos."

Mais uma placa foi encaixada atrás da cabeça, dessa vez em cima da que já estava, cobrindo toda a parte de trás da cabeça do Superman.

"Você sabia que a C.I.A, tem manuais de tortura? Eu não sabia na época, mas podia entender a complexidade dessas técnicas vendo minha mãe sendo torturada, mas meu pai não cedeu, mesmo depois dela ser morta, foi aí que eles passarem a usar essas técnicas e mim."

Duas outras partes foram postas nas laterais, elas eram curvadas para cima, assim cobrindo todo o crânio dele, deixando apenas seu rosto amostra nesse capacete bem trabalhado.

"Depois de duas semanas, meu pai armou uma armadilha, prometendo a formular do vírus, e quando os idiotas tiveram que sair da base para buscar um verdadeiro doutor para confirma, foi aí que ele conseguiu fugir, ele não foi muito longe, balas acertaram suas costas acabando com sua vida quatro dias depois."

A Doutora Veneno, se levantou e foi até o aparelho no chão, se abaixando e pegando algo nele.

"Estamos prontos, senhora." Falou uma das pessoas cobertas, os outros começaram a deixar a sala.

"Tirem." Ordenou a Doutora, se levantando.

Um dos homens, removeu a máscara do rosto do Superman, liberando a névoa verde no lugar, que não tive efeito nenhum neles protegidos, ou na Doutora, sem nenhuma proteção.

Ela levantou um pequeno tubo verde brilhante com um pouco de cinza nele o levando até a luz no teto, admirando seu brilho.

"Meu pai era um gênio, por isso, mesmo odiando o vírus, ele não podia negar o quão brilhante é sua composição, ele trabalhou nele, o modificou, o deixando mais poderoso, e isso também foi passado para mim um pouco antes da sua morte, eu fiz a mesma coisa que ele, o tornado tão poderoso, que nem mesmo os deuses podem resistir os seus efeitos."

Ela colocou o tubo encaixando-o na lateral do capacete, que ganhou vida fechando a parte da frente cobrindo a boca dele, uma viseira vermelha de vidro, cobriu também seus olhos.

"Você sabe o resto, menina perdida cheia de raiva encontra um patrocinador que a treina e a transforma no que é hoje, até ela estar pronta para sua vingança."

A Doutora, se afastou dele, sabendo que sua máscara, vai medir as doses do vírus para que ele não se recupere, dessa forma, mantendo o controle da sua arma.

Das laterais dela, homens vem carregando peças de uma armadura preta de chumbo, perfeita para um homem vulnerável a kryptonita usar.

Enquanto isso, a Doutora, pegou uma pasta do chão e abriu ela em cima de uma mesa a sua esquerda, dentro dela, havia quatro seringas cheias de um líquido verde brilhante, cada uma foi projetada com uma agulha especial, perfeita para certos tipos de pessoa.

Superman, foi o primeiro e o maior prêmio, mas com ele, ela vai poder conseguir o controle de mais deles.

Vendo seus homens cobrindo o corpo dele com a armadura, ele não conseguiu evitar abrir um grande sorriso.

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Mesmo água quente caindo sobre meu corpo na temperatura perfeita ajudou a relaxar meus músculos tensos ao apagou meus pensamentos sombrios.

Pode parecer idiota tomar um banho na situação que estamos, mas depois de quatro horas dando voltas e voltas pelo mundo em conjunto de outros heróis e das investigações do Batman e Robin, e como o Superman ainda não destruiu um país ou dois, ficou claro que eles não vão ser encontrados até se revelarem, e isso não parece que vai acontecer tão cedo, por isso, fomos autorizados a ter um descanso no Hall, na parte isolada dele, aonde ficavam os refeitórios, quartos, academia e qualquer outro cômodo que você possa pensar voltado para o dia a dia e relaxamento.

Fechei a torneira parando a água quente, peguei uma toalha que estava do lado de fora do box, envolve meu corpo com ela e fui até o vestiário, a sala ao lado.

Sentado num banco enorme de seis metros de comprimento bem no meio dos vestiários com as fileiras de armários de metal dos dois lados, estavam Roy e Kaldur, cobertos por toalhas ao redor da sua cintura.

"Vocês parecem estar curtindo essa pausa de descanso tanto quanto eu." Brinco com eles.

"Hmmm." Roy, apenas franze a testa e geme em voz baixa, pessoas como ele, odeiam esperar por uma ameaça que com certeza, vai atacar, ele gosta de ser proativo, sempre atacando primeiro.

"A calma antes da tempestade, como vocês dizem, é realmente o pior momento para mim." Kaldur, falou.

Faço um feitiço simples para secar meu corpo, e depois conjuro uma roupa comum, calças jeans pretas e uma camisa branca, tiro a toalha que antes estava cobrindo meu corpo a jogando do outro lado do vestiário, ela cai no cesto de roupa suja.

"Estou sentindo o mesmo, mas vou usar um dos ensinamentos que a Mulher-Maravilha, enfiou na minha cabeça." Comentei, andando até a saída.

"Qual ensinamento?" Kaldur, perguntou.

"Aproveite o tempo de descanso entre as batalhas mesmo que você tenha que acertar sua cabeça numa árvore para dormir, porque esse tempo é raro, e uma dádiva." Citei minha professora quando saia do vestiário.

Andei sozinho pelo corredor até uma das salas, a mais próxima dos banheiros masculinos, e lá encontro mais dois dos meus amigos.

Wally, estava usando sua super velocidade na cozinha, construindo um super sanduíche monstro em cima da mesa, se movendo nessa velocidade, ele literalmente jogava mais coisas no chão ao na mesa do que dentro do pão.

Robin, estava do outro lado da sala, sentado no sofá ainda usando seu traje de frente para um notebook preto que estava em cima do centro na sua frente, ele olhava com grande atenção para a tela sem piscar.

A uma sala como essa próxima do banheiro feminino, por isso as meninas não estão aqui, ou elas ainda não saíram do banheiro.

"Dick, em nome dos deuses, vá tomar um banho e descansar." Peço para ele me jogando no sofá a sua esquerda.

"Você já usou aquele feitiço de limpeza quando estávamos na cidade." Lembrou ele, sem tirar os olhos da tela.

"É um feitiço de limpeza, ele não dá o relaxamento do banho comum."

Robin, nem respondeu dessa vez.

"Nem sei por que você tenta." Comentou Wally, se aproximando lentamente equilibrando uma torre de pão sobre um pequeno prato numa mão, e várias latas de refrigerante na outra.

Wally, pelo menos, tomou um banho e vestiu algo simples, bermuda e camisa brancos, antes de fazer seu jantar.

"Dick, sempre foi assim, ele nunca vai descansar até encontrar uma pista ou resolver tudo isso." Continuou Wally, se sentando dois lugares afastado do seu amigo, colocando a torre de pão em cima do centro com todo cuidado do mundo.

"Para falar a verdade, também não consigo relaxar, e trabalhar um pouco pode ser uma boa ideia." Digo para ele me aproximando da mesa de centro, jogando fora o conselho que dei a pouco.

Coloco minha mão sobre a mesa, e faço um pequeno feitiço, depois de um pouco de fumaça preta, em cima do centro na minha frente a cinco tubos de ensaio pequenos em pé com ajuda de uma pequena armação de madeira, cada tubo está cheio liquido de cores diferentes, azul, vermelho, cinza, prata e turquesa.

Do lado deles, um balão de fundo redondo, que é algo usado muito nos laboratórios de química, um instrumento de vidro redondo com fundo chato e um pequeno pescoço alongando como de uma garrafa, esse balão estava cheio pela metade com um líquido vermelho brilhante, tampado por uma rolha comum.

"Ah não, por favor não exploda a sala, acabei de fazer esse sanduíche e ainda nem estou na metade dele!" Gritou Wally, com a boca suja e com a segunda lata de refrigerante numa mão.

A exclamação dele, chamou finalmente atenção de Dick, que depois de olhar para os objetos na mesa perguntou.

"Para que isso?"

"Bem, já que provavelmente vamos bater de frente contra o Superman, acho melhor preparar uma apólice de seguro se ele colocar algum de nós na mira." Contei a ele, pegando o tubo de ensaio cinza tirando sua rolha.

"Batman, deve ter uns dez planos para lidar com ele, nem acho que vamos precisar lutar diretamente."

"Isso é verdade, mas eu realmente estou sem o que fazer, e não quero arriscar não estar pronto." Contei para eles enquanto tirava a rolha do balão.

"Isso fede!" Gritou Wally, sentindo o cheio imediatamente que tomou toda a sala.

"Enxofre." Dick, adivinhou quase que de imediato.

Não é enxofre.

"Sangue de demônio, ganhei num jogo de cartas bem arriscado."

Expliquei, despejando o tubo de ensaio já aberto dentro do balão, a mistura foi automática, acabando com cheiro de enxofre antes dele ficar insuportável.

"Maldita seja a mágica sujando as leis da ciência!" Amaldiçoou Wally, acabando sua comida e todas as latas de refrigerante.

"Não se preocupem, isso é uma poção já pronta, só estou misturando tudo, em vez de prestar atenção nisso, por que não focamos em assuntos mais sérios?"

"Que assuntos sérios?" Perguntou Dick, abaixando sua visão de volta para a tela.

"É? Que assuntos sérios?" Wally, também perguntou.

"O encontro do Dick, é claro, onde você pretende levar ela?" Perguntei dando meu sorrisinho zombador.

"Você finalmente fez isso!" Gritou Wally.

"Como você sabe disso?" Perguntou Dick, olhando para mim com uma sobrancelha levantada.

"Kori, me contou durante nossa viagem até aqui."

"Claro que contou." Suspirou ele.

"Cara, isso é incrível, onde você vai levar ela? Algum tipo de restaurante chique?" Wally, achando muita graça, perguntou para seu amigo, também muito feliz por ele.

"Claro que não, ela é conhecida demais, vai dar problema." Negou Dick, sendo bastante inteligente.

A beleza única nesse mundo da Kori, ficou incrivelmente famosa com ela trabalhando como modelo, sua fama nesse trabalho é maior do que sua fama como heroína, ela até mesmo teve que arrumar uma identidade civil, para não ter problemas com a burocracia de tudo.

Kory Anders, esse é o nome que ela é conhecida mundialmente, mas nenhum amigo dela a chama assim por costume.

O problema dessa fama, e dela não ter usada nenhum disfarce, sendo também uma Titã, é que ela não pode simplesmente sentar numa mesa de jantar num belo restaurante sem um disfarce muito bom.

"Você pode alugar o restaurante inteiro, dessa forma vocês vão ter privacidade." Sugiro uma ideia para quem é rico feito ele.

"Não é uma má ideia." Considerou ele pensativo.

Eu realmente tenho um pouco de inveja e raiva dos ricos.

Quem estou enganando, também posso fazer isso, acabei me tornando um deles.

"Não, você deveria levar ela para dançar numa balada ao algo assim, ela com certeza vai amar isso." Sugeriu Wally.

"Acho que um jantar ainda seria legal, mas você está certo sobre a dança." Concordo com ele.

"Não é, a menina adora se mover e ambientes animados, algo totalmente diferente dele."

Então, depois de uma longa conversa como essa entre só nos dois, Dick, finalmente perdeu a paciência.

"Sem mais sugestões, e primeiro, o que vocês dois sabem sobre encontros? Quantos encontros vocês já foram?" Perguntou ele.

E ele estava certo.

Mesmo depois de tanto tempo. e tendo experiencia nos assuntos do sexo oposto, eu nunca convidei ou fui num encontro com outra pessoa nessa vida.

Wally, estava numa situação mais precária do que eu.

Satisfeito com sua vitória e da volta do silêncio no ambiente, Dick, voltou mais uma vez sua atenção para a tela.

Enquanto isso, acabei de misturar os ingredientes no sangue de demônio, no final, a poção não mudou de cor, os líquidos não se misturaram, em vez disso, ficaram separados em camadas como se tivessem densidades diferentes.

"Tudo bem, acabei aqui, alguém quer comer algo?" Perguntei para os dois guardando a poção e limpando os tubos de ensaios vazios.

"Você já sabe minha resposta." Falou Wally, deitado no sofá de pernas para cima.

"Eu comeria." Dick, também aceitou.

Eram quase duas da manhã, mas parece que ninguém aqui vai dormir hoje, então é melhor pelo menos recuperar as energias comendo muitas besteiras.

"Vou chamar as meninas e os meninos, Wally, vá buscar algumas pizzas."

"Estou cansado, por que não pedi uma entrega?"

"Você realmente quer pedir uma entregada no Hall?"

"Bom ponto."

Ele desapareceu um segundo depois.

Levantei e fui fazer minha parte, deixando Dick, ainda trabalhando sem parar no seu computador.

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Foi como dito, uma noite aonde ninguém conseguiu dormir, não que isso importa-se muito para mim ou para a maioria sobre-humana do grupo, estamos acostumados a não dormir todos os dias, e outros também, só que eles ficam cansados, nós não.

Minha noite acabou com uma ligação para minha irmã, por conta do fuso-horário, ela atendeu rapidamente a ligação, já que estava anoitecendo na cidade que ela estava. Após minutos de uma conversa que se resumia a pergunta: você está bem? E a resposta: Sim, eu estou, conversamos sobre o que estava acontecendo na vida dela e na diversão que ela estava tendo por meia hora até ela ter que desligar.

Não é surpresa para ninguém que odeie a ideia dessa viagem para fora do país, mas agora, estou aliviado que isso aconteceu.

As oito da manhã, depois de um café saudável com todos da equipe, fomos chamados mais uma vez para sala de reuniões, fomos correndo, pensando que o Batman, finalmente achou o inimigo, ou o Superman, começou seu ataque.

"Alguma coisa?" Perguntou Robin para Batman, entrando na sala usando seu traje já pronto, como todos nós.

Batman, não parecia cansado por trabalhar a noite inteira no seu traje cinza, capuz e capa pretos, ele só estava em pé, na frente do telão movendo seus dedos pelo pequeno computador em cima do seu pulso, nem mesmo fazendo questão de se virar para olhar para nós.

"Nada ainda, os outros membros da Liga, estão fazendo seu trabalho do lado de fora, enquanto isso, levei um bom tempo para interrogar todos os soldados capturados em Metropolis." Comentou ele.

"A maioria deles são mercenários contratados, eles não sabem de nada." Voltou a dizer Robin, se sentando na mesa e nós, o seguimos.

"O que eles sabem e o que eles podem em dizer, são duas coisas muito diferentes." Falou ele misteriosamente.

Sem ninguém entender, os dados no telão mudam, mostrando um mapa com vários pontos vermelhos espalhados pelo globo inteiro.

"Esses são os locais prováveis das bases inimigas, àqueles que não podem voar ou correr em alta velocidade, vão usar o transporte da Liga, quando chegarem nos alvos, quero uma confirmação visual do inimigo antes de fazerem qualquer ação." Ordenou ele.

"Por que não usar a Liga? Flash pode olhar todos esses lugares em segundos." Perguntou Kid Flash.

"Ele está ocupado." Colocou ele um ponto final, que não bastou para alguns dos nos.

"Você o mandou preparar alguma arma para colocar o Superman, para baixo, fazemos parte dessa confusão, você tem que nos dizer isso!" Falou Roy, cruzando seus braços com as costas coladas no encosto da cadeira.

Batman, se virou para ele, dando aquele olhar, que faz até mesmo o mais louco assassino tremer.

"O Superman, é assunto da Liga, seus objetivos e alvos já foram ditos, isso ficou claro?" Não foi uma pergunta.

Roy, apenas balançou a cabeça concordando, seu medo foi escondido segundos depois pela sua arrogância, e ele virou o rosto para o Batman, com desdém, o que não incomodou o homem vestido de preto e cinza na nossa frente.

O clima não estava bom, mas estava compatível com a situação que estávamos.

Na sala de reuniões mesmo, Batman, começou a dizer em ordem cada local para cada um de nós, aqueles que receberam os locais, foram imediatamente para a garagem, Starfire, voou pelo túnel que entrei pela primeira vez, então só sobrou eu e Raven, mas antes dele indicar um dos dois lugares sobrando para um de nós, um aviso soou pela sala.

{Alerta de Intruso!}

A luz natural do ambiente mudou para vermelha, um sinal de alerta.

Antes mesmo do Batman, levantar sua mão completamente, talvez para ver qual é o problema usando seu mini computador, a porta da sala de reuniões se abriu, e duas pessoas entraram por ela.

Foi uma surpresa.

"Amanda Waller, o que você está fazendo aqui!?" Batman, perguntou.

Waller, entrou no lugar como se ele fosse seu, usando um terno feminino vermelho com colete, pérolas nos brincos e colar, esbanjando segurança e arrogância como só ela sabe fazer.

Um pouco atrás dela, Steve Trevor, vestido com calças militares e camisa branca, sua antiga barba cresceu, deixando de ser ridícula dando um ar mais velho para ele. Diferente da sua líder, ele está com a mão no cabelo de cabeça baixa, claramente desconfortável e envergonhado com a situação.

{Ativando medidas defensivas!} O computador respondeu primeiro, e da lateral da sala, portas se abriram revelando canos de armas apontadas para os dois.

"Código de anulação, sigma beta nove!"

{Código aceito, cancelando!}

Como um passe de mágica, as armas foram guardadas e a luz voltou a sua cor natural.

Logico que o Batman, não ia deixar uma agente de alta patente do governo e o namorado de longa data da Diana, morrerem, só que não foi ele quem cancelou as defesas, e sim Waller.

Batman, franziu a testar, e ela abriu um sorriso maior ainda vendo isso.

Os dois ficaram se olhando por alguns segundos, e para acabar com isso, falei com Steve.

"Steve, é bom ver que sua barba se tornou algo digno de um homem." Brinquei com ele.

"Garoto, você diz isso toda vez que nós encontramos, já faz anos que aprendi a arte de uma boa barba." Brincou ele de volta, parecendo menos envergonhado.

"Waller, o que você está fazendo?" Perguntou Batman, de novo, arrastando nossa atenção para os dois.

"Temos uma situação nível nuclear por conta do erro da sua equipe, é claro que estou aqui para arrumar sua bagunça." Falou ela.

Claro, que ela não foi informada do assunto, mas descobriu de alguma forma.

"Não precisamos de ajuda." Falou Batman.

"Não estou oferecendo-a, as medidas e planos já estão em movimento, só estou aqui, por que meu segundo em comando, conseguiu que os superiores concordassem numa troca de informações." Falou ela rispidamente olhando para Steve, que apenas riu para nós.

"Que informações?" Batman, pode não gostar dela como todos nós, mas informações, com certeza, serão muito úteis agora.

"Vou deixar o nosso consultor e novo estimado aliado da A.R.G.U.S, trazer essa informação." Contou ela, só que dessa vez foi estranho, ela não estava apenas feliz, mas também animada por algum motivo.

"Quem seria esse aliado?" Perguntei.

"Esse seria eu, jovem." Falou uma terceira voz entrando na sala saindo de trás dos dois.

Eu não escutei seus batimentos ou respiração.

Um homem de altura mediana, usando um terno impecável preto de olhos verdes sem cabelo, apareceu com as mãos nos bolsos andando com muita confiança.

"Lex Luthor." Cumprimentou Batman.

"Batman, já faz um tempo." Cumprimentou de volta o homem careca mais rico do mundo.

"Por que você está aqui?" Batman, voltou a perguntar.

"Fora eu ser o novo parceiro da A.R.G.U.S, também fui o único aqui que perdeu mais de trezentos milhões de dólares no ataque a minha instalação, quem mais teria informações para dar?" Riu ele respondendo.

Olhei para Waller, e vi orgulho nos seus olhos quando Lex, disse que agora era um parceiro dela.

Em nome de todos os deuses, esses dois estão juntos?

Isso sim, é um problema quase tão grande quanto um Superman fora de controle.

"A.R.G.U.S, é uma organização do governo, não achei que eles pudessem aceitar parceiros de negócios." Tentei conseguir alguma informação disso.

"A você deve ser o jovem Kírix, você está certo, minhas indústrias estão literalmente fazendo grandes doações a A.R.G.U.S, armas e outros equipamentos para ajudar sua luta contra os perigos a nossa pátria amada."

Agora ficou fácil entender por que esse cara conseguiu virar presidente nos HQs, sério, o cara é um político nato, e se eu não conhecesse nada dele, poderia acreditar em suas palavras sem pensar muito.

"A incrível generosidade do Senhor Luthor, não é o importante nessa reunião, vamos apenas focar nos fatos e no problema." Interrompeu Weller, para impedir que qualquer outra informação seja dita.

"Que informações você tem?" Batman, perguntou.

Lex, tirou algo do seu bolso, um pequeno disco prateado e andou até a mesa de reuniões, colocando o disco em cima dela. Após se afastar alguns metros, o centro do disco ganhou vida, criando um holograma de dois metros de altura e dois de largura bem na nossa frente, mostrando uma estrutura química complexa com elementos que nunca vi falar antes.

"Um tipo de kryptonita." Batman, entendeu facilmente.

"Correto." Lex, confirmou.

"Não é a vermelha, verde ou amarela." Voltou a dizer o Batman.

"Composto x-2341, mais conhecido como kryptonita prata, achada em pequenas quantidades e nunca antes testado contra o Superman, dessa forma seus efeitos nos kryptonianos foram apenas previstos teoricamente, foi isso que foi roubado no laboratório, junto do meu traje é claro."

Prata e verde.

"Eu vi prata no gás que ela cuspiu no rosto do Superman." Lembrei disso.

"Uma teoria nossa era que a kryptonita prata funcionaria como a dimetiltriptamina, causando alucinações, isso junto de um vírus Maru modificado, poderia sim um kryptoniano num estado de total controle, mas como ela exercer esse tipo de controle sobre ele é uma questão diferente e muito interessante." Após falar isso, Lex, foi até o centro da mesa e pegou o aparelho.

Deixar o Superman, sobre influencia é um coisa, mas como fazer ele só obedecer a ordens da Doutora, é a genialidade por trás do plano.

"Ela teria que constantemente dar uma pequena doze nele para manter esses efeitos." Batman, pensou em voz alta.

"Com a quantidade que foi roubada do meu laboratório, acho que eles podem ter o bastante para dez a doze horas aplicando a quantidade precisa do que foi roubado."

Já se passaram quase que seis horas, o ataque não vai demorar mais do que isso.

"Pronto, agora que as informações foram compartilhadas, temos que voltar e nos preparar para maior crise que esse país já teve desde Darksaid." Weller, comentou.

"Weller, só vou dizer uma vez, se afaste, isso é assunto da Liga."

"Batman, essa bagunça é uma ameaça direta ao meu país, vou agir como bem intender usando a autoridade dada a mim pelo Presidente, para acabar com esse ameaça!" Falou ela rispidamente.

"Como? Com o protocolo Death of the Sun, ou será que você finalmente conseguiu autorização para tirar a Força Tarefa X do papel?"

Finalmente, Amanda Weller, fica sem palavras surpresas.

Esse foi o contra-ataque do Batman, ao pequeno evento causado por ela ao entrar nesse lugar e ter os códigos para desativar as defesas, e na minha opinião, ele fez muito pior a ela, claramente sabendo de projetos de alto nível em detalhes.

"Vamos embora, temos trabalho a fazer!" Ela gritou com Steve, que estava quase rindo em voz alta.

Sem esperar nenhum dos dois, ela virou seu corpo andando até a saída.

"Bem, isso foi muito agradável, espero os encontrar mais tarde de novo em melhores circunstâncias." Lex falou, também fazendo o mesmo caminho que Amanda fez.

"Luthor, uma pergunta." Batman, parou ele bem próximo da porta.

"Fale." Sem se virar, ele disse.

"Um novo tipo de kryptonita nunca antes vistos sendo guardado num lugar de tão baixa segurança me faz pensar que você propositalmente deixou esse material com fácil acesso."

"O traje de batalha também, uma coisa tão avançada tecnologicamente deve ter vários sistemas de segurança impedindo o uso de estranhos."

Lex, virou seu corpo e respondeu para nós com um sorriso no rosto.

"Vocês estão realmente pensados que eu sacrifiquei milhões de dólares em equipamentos e a vida de dez cientistas para testar minha armadura e um novo tipo de kryptonita contra o Superman?" Lex Luthor, não esperou a nossa resposta, só saio pela porta.

"Eu tenho que ir também, senão as coisas vão sair do controle." Comentou Steve.

"Até mais tarde." Despeço-me dele.

Steve, sai pela porta nos deixando sozinhos finalmente.

Depois de alguns segundos de silêncio, faço uma pergunta para Reven.

"O que você achou?"

Raven, desde a entrada de todos eles, se encostou na parede, quase se tornando parte da sombra dela passando despercebida.

"A mulher está com medo da luta, mas Lex Luthor, está realmente animado com toda essa situação, como se estivesse observando uma experiência dando frutos."

Sobre a máscara, deu para ver Batman, franzir a testa, descontente com toda essa situação, não, ele não estava descontente, estava provavelmente analisando toda a conversa e postura dos convidados durante o que aconteceu a pouco para conseguir alguma vantagem sobre nossos inimigos.

{Bip! Alerta de satélite!}

"Localização?" Perguntou Batman, com pressa.

{Nova York, Estátua da Liberdade!}

O telão, mudou mostrando a pequena ilha que abriga um dos maiores marcos históricos do país, no céu próximo da estátua, um homem usando uma armadura preta bem imponente e larga é visto de cima.

Tive um pressentimento terrível, que se tornou verdadeiro segundos depois.

Da visão de cima do satélite, um feixe vermelho fino foi disparado pelo homem de armadura atingindo um pouco acima dos pés da estátua, a cortando lentamente.

"Vá!" Gritou Batman, dando a ordem para mim.

Sem pensar duas vezes, voei para cima quebrando o teto com tudo que estava na minha frente entrando na minha velocidade máxima num segundo para o outro.

Eu nem mesmo tinha tempo de sair de órbita e entrar de novo, dessa forma não liguei para os danos as propriedades meu redor enquanto quebrava a barreira de som com meu corpo.

Mesmo na minha velocidade máxima, demorei dois minutos para chegar em Nova York voando em linha reta acima das nuvens.

Graças aos deuses, que o Superman, não queria fazer isso rápido, ele demorou partindo a estátua da liberdade, por isso, assim que cheguei, encontrei ela caindo e lado como uma árvore tombando na floresta.

Para minha surpresa, ainda havia turistas próximos no gramado olhando para tudo isso apontando seus celulares para a estátua de noventa metros, agora caindo na direção deles.

Como um tolo, voei para baixo dela a segurando com minhas duas mãos.

Por conta do peso, minhas mãos afundaram no metal, fiquei com medo que ela se partisse em pedaços e caísse para todos os lados, mas por pouco isso não aconteceu. O segundo problema, foi o peso, isso com certeza foi a coisa mais pesada que já tentei levantar na minha vida como herói, e tudo que eu estava conseguindo no momento, era atrasar a queda, me deixando ser empurrado para baixo lentamente.

Não é uma coisa ruim, nessa velocidade, vou por essa estátua no chão sem danos a ela ao as pessoas a baixo, que finalmente começaram a correr.

Isso, eu me esquece do Superman.

Ele apareceu do meu lado, com seus olhos brilhando em vermelho por de trás da viseira do seu capacete.

A visão de calor, cortou o ar mirando bem no meu pescoço, talvez querendo arrancar minha cabeça.

Não a muitas opções, posso soltar a estátua e rezar para que ninguém seja ferido, ou tentar aguentar esse dano enquanto a segurava.

Antes de tentar conjurar o feitiço para aumentar minha resistência, uma mulher com longos cabelos pretos apareceu na minha frente, e a visão de calor acertou seus braceletes prateados sendo refletidos para sua esquerda acertando as águas do rio.

"BLOMMM!" O feixe explodiu ao entrar em contato com água.

Finalmente boas noticias, a Mulher-Maravilha, apareceu para dar suporte.