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Chapter 16 - 16. Bad To You

Oi meus amores, desculpem a demora para atualização, mas finalmente voltarmos. Bom, estou aqui para agradecer ao 3,46k de leituras. Fico feliz por estarem gostando da estória. Bom, como podemos ver a nossa fic ganhou mais uma e eu espero que seja a última capa💖💖. Fiz com todo carinho pra vocês. Queria lembrá-los para seguir minha co-autora Cabello-Estrabao para ficar ligado nas atualizações das fics dela. A música do capitulo é  Bad To You. (Normani) Sei que a música pode não fazer muito sentido com o capítulo, mas eu ouvi essa música o dia todo e gostei muito. Obrigado por tudo. E fiquem com o capítulo, beijos e até o próximo, sabe lá Quando...

Av.Collins Avenue

Miami Beach, Boate The Club House, 14:00PM

Um ano atrás...

Point View Camila Cabello

Flashback on...

O som da música alta e as pessoas eram o que mais temia, mediante as circunstâncias dos fatos ocorridos mais cedo com a minha mãe. Aproveitei um pouco esse dia para distrair a mente, ocupar-me um pouco. Foi a primeira vez em que eu coloquei meus pés em um lugar tão sórdido como esse, as pessoas se beijando de um lado para o outro, menores, assim como eu e etc. Mas uma coisa me despertou uma atenção imensa para o lado de fora do lugar, um rapaz de aproximadamente 22 anos, uma beleza estonteante. Ao meu ver ele era perfeito. Usava um smoke escuro e tinha um cavanhaque. Após alguns minutos, houve trocas de olhares, foi aí então que ele me chamou para um lugar reservado. 

Chegando lá, ele apresentou-se de forma  adequada e gentil, fiquei deslumbrada com tanto cavalheirismo de sua parte.

— Olá, vi que estava me olhando de um jeito estranho. Prazer, me chamo Zayn Malik. — Senti um leve arrepio logo após ter ouvido seu nome.

Meu nome é Karla Estrabão, mas todo mundo me chama de Camila. Está sozinho por aqui? 

— Não, apenas de passagem, mesmo. Estou esperando a minha equipe de trabalho, sabe? Eles não costumam se atrasar como hoje. E você faz o que por aqui

— O mesmo... Eu sou meio que modelo aqui dessa cidade.

— Modelo... interessante. A agência em que eu trabalho está fazendo uma seleção para meninas que querem ingressar no mundo da moda. Aqui, vou deixar o cartão do prédio, é aqui pertinho. Tendo interesse, diga que você veio falar com a diretora, Tara Robert 's.

Meus olhos se encheram de felicidade e eu estava certa que conseguiria engessar em uma carreira promissora, e ainda mais, realizar o meu sonho.

— Bom, foi um imenso prazer lhe conhecer, Karla, né?— Acenei com a cabeça em sinal de resposta.

Voltei para o local mais animada, me sentei ao bar para pedir algo. Essa era a minha chance de ser reconhecida no mundo todo. Ao meu lado havia uma mulher aparentemente de boa classe social, ela se ofereceu em me pagar um drink, porém recusei, pois não a conhecia.

— Desculpa atrapalhar, mas notei que você é uma jovem muito bonita. -- Disse ela me elogiando. -- Aceite o meu drink como um presente de uma amiga, que tal?— Ela sorriu estendendo uma das mãos para me cumprimentar.

Eu não sabia o que responder exatamente para ela, que por si só me encarava de um jeito estranho. 

—  Não acho adequado uma jovem assim como você frequentar um lugar desse nível. Quantos anos você tem , querida?— Respirei fundo esperando o momento certo para responder.

— Eu tenho dezessete. 

— Está na flor da idade, uma jovem bonita e me parece inteligente. 

— Ah, obrigada... eu faço testes para modelo, mas nunca consegui construir uma carreira, entretanto eu sempre fico tentando. -- Ela soltou um sorriso largo de cabo a rabo.

- Modelo? Hm... me parece muito talentosa, carisma já possui. O que acha de fazer um teste, amanhã mesmo na minha agência? Outras meninas vão estar lá também, e isso pode lhe ajudar a não ficar nervosa.

— Não sei, sabe. Eu nunca fiz nada profissionalmente ainda, tenho medo de não me sair bem como as outras candidatas.

De repente aquela mesma sensação de medo e angústia me veio novamente, eu pude sentir algo dentro de mim para não ir fazer esse teste, mas não sabia por qual motivo. A saliva foi descendo devagar com o pedido da moça ao qual tinha acabado de conhecer e ao menos sabia seu nome.

— Mas que cabeça minha, nem ao menos me apresentei. Prazer, Tara Roberts, Sou diretora da Secret Angels.

Eu havia levado um susto e fui um dos grandes, viu. Estava de cara com a maior diretora de moda de Nova York. Meu coração paralisou durante aquele processo de aceitação e dúvida.

Me lembrei imediatamente do cartão que o rapaz tinha me dado, era esse o nome da diretora não era? Qual seria a brincadeira do destino me fazer ficar cara a cara com essa mulher minutos depois do rapaz me sugerir uma vaga de emprego em sua agência? Eram realmente poucas. 

— Eu admiro muito o seu trabalho, nunca pensei que fosse conhecer alguém incrível como você.

— Bom, tenho uma grande fã do meu trabalho. Tantas modelos, assim na sua idade já passaram pelas minhas mãos algum dia. Quem sabe você não será a próxima?— Meu sorriso e esperança se encheram dali diante de tal proposta. Uma menina jovem, assim como eu não pensaria duas vezes para realizar seu maior sonho em questão de segundos.

— Tem interesse em fazer o teste? Lhe garanto que suas chances são bem grandes. Conto com a sua presença?— Ela me encarou cruzando as pernas.

— Não sei se é uma boa ideia, tenho alguns problemas com a minha mãe. Ela tem um temperamento um pouco explosivo. 

— Ah, entendo minha querida. Mas não desista do seu sonho, tenho certeza que sua mãe aceitará sua decisão.

Me levantei com cuidado indo em direção ao banheiro, a mulher fixou o olhar até a minha ida e volta.  Passando alguns minutos percebi que aquele rapaz que havia encontrado mais cedo. Zayn, eu acho. Eles conversavam entre si, de repente ele olhou de relance apontando para mim. Recuei o olhar andando por outro lugar do salão. Tara de repente acenou gritando meu nome. Eu olhei, parei e respirei. Meu corpo gelou de um instante para outro quando ouvi meu nome.

— Oi, só um momento. -- Digo completamente nervosa. -- Aconteceu algo?— Digo ao me aproximar do bar novamente.

— Vejo que já se conheceram, bom, estávamos conversando sobre a coleção de amanhã ao qual ele citou seu precioso nome. Haverá um jantar com os meus fornecedores após a seleção, confirme logo sua presença, quero vê-la brilhando nas passarelas de todo o mundo. Mas isso só depende do seu esforço e dedicação.

Aquele momento eu senti que não importava o quão grande era o meu sonho, a única que pode decidir meu próprio futuro seria eu mesma. E, assim começaria algo que eu temia, enfrentar minha mãe pelo meu sonho ou continuar desse jeito.

— Estarei lá sim, em que horário seria?— Apertei sua mão e em troca recebi um sorriso que me pareceu ser de bom grado.

E se eu soubesse, realmente soubesse jamais teria ido até aquela seleção, jamais teria conversado com Zayn ou com Tara. Porque a partir daquele momento a inocente Camila Cabelo morreu, dando lugar a Karla Estrabão uma "prostituta" uma garota que perdeu seu futuro inteiro porque quis ir atrás de seu sonho. Eu deixei de ser uma garota normal para ser uma:

Traficada.

Nova York/ Boate Empire Club/ 18:45PM

Point View Narrador

— Tudo pronto para o show? Levem-as para a boate, agora!— Perguntou Tara sendo exigente com um de seus funcionários.

— Como quiser, senhora.— disse o homem obedecendo as ordens de sua superior.

Eles adentraram ao local empurrando as jovens. Após entrar, elas se depararam com outras meninas, algumas com hematomas no rosto e em partes do corpo.

— Que lugar é esse? Isso é uma boate de stripper?— Disse a moça uma das moças enquanto os homens retiravam seus pertences.

— Você não está vendo? É aqui, o local em que vocês irão trabalhar a partir de agora!— o homem alterou o tom de voz em meio ao público.

— O que? Você só pode estar de brincadeira.— Uma das meninas questionou suas palavras levando um tapa.

— Olha aqui, acabou a brincadeira. Quer saber a real? Nao tem agência alguma, não haverá desfile algum. Aqui vocês. — O homem foi bem direto, esclarecendo tudo para elas.

— Vocês ainda não entenderam o que tá pegando? Vocês foram tráficadas, vocês vieram pra cá pra se prostituir.

A reação de espanto e nervosismo tomaram conta das três.

— Que?— Perguntou uma delas sem saber o que estava de fato acontecendo.

— É isso mesmo! T-R-Á-F-I-C-A-D-A-S. Façam o eles pedirem ou vocês vão se dar muito mal aqui.

— Ouçam o que ela diz, se vocês cooperarem ira da tudo certo, se tentarem fujir... quem vai "pagar as contas" serão os seus familiares. Agora as mocinhas vão ligar para os papais é dizer que está tudo bem e, que a agência lhes ofereceram uma ótima hospedarem no hotel.

Foi um clima repleto de medo e um terror psicológicos em cima das meninas naquele momento. Elas não tinham muito o que fazer e apenas obedeceram.

— Antes de mais nada, preciso fazer uma ligação, Derek, fique de olho nas meninas— o homem se virou discanto os números em seu celular.

— Tara? Tudo ocorreu com o planejado. agora só falta fazer o repartimento dos lucros por cada garota e acertamos nossas contas.

— Sem problemas, a sua parte lucro já está sob minha responsabilidade. Agora, elas chegaram bem? houve algum transtorno que possa nos comprometer?

— Não, não. Faço meu trabalho muito bem feito. Mas é sempre bom nos mantemos ligados naqueles policiais filhos da puta do FBI. 

— Verdade, eles podem atacar a qualquer momento.

— Ainda tem mais um motivo em que nos preocupar, a nova contratada é  fechamento com aqueles policiais, não devemos depositar tanta confiança assim nela. Isso pode ser um risco para gente.

— Eu já pensei em tudo, daqui há alguns meses teremos uma grande notícia e, será o motivo de tal felicidade que colocará meu plano em ação e eu terei minha merecida vingança...

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Espero que tenham gostado. Próximo Cap teremos uma revelação e a aparição de um(a) personagem...