Bom pessoal, olha quem está de volta? Bom, nesse capítulo temos o nascimento da filha da Camila e da Lauren. Leiam até o final. Temos um recadinho pra vocês. Antes de mais nada, quero agradecer aos 4.57k da fic. Estamos muito feliz..🥳🥳🥳 Cabello-Estrabao obrigado pela ajuda!! Quando precisar, estarei aqui.

Point of View Camila Cabello
As últimas dezoito horas foram as mais intensas de tudo que aconteceu em minha vida, neste momento não me lembrava da Camila traficante ou até mesmo da Karla a traficada. A única coisa que eu consigo pensar é em Camren.
Minha linda bebê, minha linda filha. Que tinha vindo ao mundo cheia de vida e saúde.
Lauren estava exausta então se encontrava dormindo, depois de horas em
trabalho de parto o lindo sorriso dela no final em ver nossa filha compensou toda a espera e toda a ansiedade.
Eu estava na ala do hospital que levava para a maternidade, mais especificamente na ala do berçário. Eu via pelo vidro minha filha, quieta e enrolada em uma manta de cor azul. Agora porque azul ?
Pelo simples fato de que Lauren e eu não queremos definir nada devido a cor ou a brinquedos. Nossa filha terá a autonomia de escolher a cor preferida, com qual brinquedo irá brincar e o mais importante, qual roupa irá usar.
Acho que esse mundo já tem imundice demais debaixo do tapete, vivemos em uma sociedade arcaica que gosta de apontar para opção ou gênero do seu próximo, então se eu puder ensinar minha filha a ser uma pessoa de mente aberta, então assim será.
Volto pelo corredor olhando a tudo ao meu redor, meus pensamentos me levam até Tara. Ela deve estar uma fera comigo, pelo que fui informada iria chegar hoje um novo "carregamento" de novas mulheres e eu que estava encarregada de recebe-las, mas eu estava aqui o lugar que eu deveria estar.
Eu tentava ao máximo não pensar nessa minha nova vida, que ironia do destino. De traficada a traficante, que vira volta minha vida deu.
Mas eu não podia reclamar, eu ao menos poderia me importar, tudo que eu fazia era por um motivo maior, tudo isso tinha um nome e um sobrenome.
Lauren Jauregui, e agora Camren.
As duas mulheres mais importantes da minha vida.
Expulso meus pensamentos quando paro em frente a porta do quarto de número 727, giro a maçaneta devagar e entro, o lugar estava meio escuro, mas mesmo assim dava para ver o corpo deitado na cama.
— Que bom, você já acordou. – Falei alegre quando notei a cabeça virar em minha direção.
— Ei, Camz.- Ela me esboçou um sorriso cansado. —Cadê nossa filha? — É tão bom pode escutar isso, nossa filha.
— Está no berçário, acabei de ir lá olha-la. — Deixei um beijo em sua têmpora. — Como você está? — Lhe perguntei.
— Como se um bebê tivesse passado por minha vagina. — Tentou fazer graça, mais de longe se notava o cansaço em sua voz.
— Dorme Lern, você precisa se recuperar, quando acordar amanhã estarei aqui.
— Promete?
— Prometo, eu e Camren estaremos. – Lhe dei um selinho vendo seus olhos pesarem e Lauren cair rapidamente em um sono profundo.
[...]
O dia mal tinha clareado e eu estava com o sorriso mais idiota no rosto, Lauren estava dando de mamar para a nossa princesinha.
Ela ainda não tinha os olhos abertos, então não dava para saber se ela tinha herdado os olhos lindos de sua mãe, ou os azuis de seu progenitor.
Me lembro muito bem quando eu o vi chegando na boate, e quando ele escolheu Lauren para ir ao quarto. Eu até hoje não sei o que de fato aconteceu dentro daquele quarto, e Lauren muito menos toca no assunto. O que eu sei é o mesmo que todos souberam na boate, que ele a drogou e depois abusou de seu corpo, resultando na pequena Camren.
Só que uma coisa Lauren não sabe. Depois que entrei na organização ao lado de Tara, mandei investigar sobre este homem que eu tinha visto somente uma vez, quando você está em uma quadrilha internacional de tráfico humano, seu poder e limites vão até além de onde se imagina.
Então descobri que Henry Lancaster, empresário do ramo de laticínios, muito rico por sinal. Ele tinha cinquenta e três anos, casado e com três filhos.
A esposa dele Elisa Lancaster hoje está nas nuvens, montada na grana e sem nenhum fio branco, herdou todo seu dinheiro quando seu marido foi assassinado.
Vocês contam ou eu conto?
— Terra chamando Camila. — Me sobressaltei quando escutei a voz romper o quarto.
— Oi? — Meu rosto estava contorcido em uma careta devido ao susto tomado.
— A enfermeira está perguntando se você não quer botar a Camren para arrotar. — Olhei para minha filha que estava nos braços de uma enfermeira baixinha.
— Me levantei rapidamente e fui em direção a pequena a pegando rapidamente e a colocando em meus seios com a cabeça encostada em meu ombro, comecei a dar leves tapas em suas costas até que escutei próximo a minha orelha o baixo som emitido pela a pequena, abri um sorriso e antes que eu pudesse fazer alguma coisa, meu celular vibrou em meu bolso traseiro, me fazendo gelar no mesmo momento, eu pensei que tinha desligado essa porcaria. Devolvi a Camren para a enfermeira e indiquei o corredor para Lauren, anunciando que não iria demorar.
— Como está a nova integrante do clã Cabello-Jauregui? — Foi a primeira coisa que foi dita, antes mesmo de dizer o alô.
—Oi, Tara, como sabe sobre isso? – Não demonstrei nenhuma hesitação diante a sua pergunta.
— Oras Camila, você acha mesmo que eu não saberia onde os meus funcionários andam? Principalmente quando eles somem sem dar nenhum tipo de satisfação? — Fechei meus olhos me praguejando por isso. —Desculpa Tara, minha filha nasceu não tive como avisar.
— Sua filha? Já conversamos sobre isso Camila... — Antes que ela continuasse a interrompi.
— Pode parar por aí, eu já te falei que não irei te entregar minha filha. — Falei um pouco exaltada.
—Tráfico de crianças da muito mais dinheiro. — Ela disse sem nenhum tipo de ressentimento em sua voz.
— Pois arrume outra porque minha filha não vai ser. — Fui decisiva em minha resposta.
— Como eu imaginei que me responderia isso, tenho uma surpresa para você.
E a linha sem mais nem menos ficou muda, do outro lado só escutava respirações ofegantes e passos, acho que era Tara que estava se locomovendo, até que.
— Alô, Kaki? — Eu reconhecia aquela voz.
Poderia se passar mais de vinte anos, mas eu conheceria aquela voz em qualquer lugar desse planeta.
— SOFIA?!. — Me encostei na parede no mesmo momento em que minha cabeça começou a girar e minha vista escurecer.
— Duas opções Camila, ou sua filha ou sua irmã. Você decide. — E com isso a ligação foi finalizada.
E a última coisa que eu pensei antes de me deixar envolver pela escuridão foi...
Eu vou matar Tara Roberts com minhas próprias mãos.
Point view of Narrador
— Alô? Bom, a primeira fase do nosso plano já foi concluída. Agora temos que dispistar qualquer suspeita de você ao dentro.
— Perfeito! Quando teremos a "mercadoria"?— Disse a outra possa com ironia. Digo, quando teremos nosso prêmio?
— Calma, temos que rever alguns negócios com os nossos financiadores e, a questão do lucro. Mas não se
preocupe, tenho tido em mente e sob-controle.
— Menos mal, né?— A voz fez uma pergunta. — acho que vamos conseguir um bom negócio nesse "carregamento".
— Sim, mas lembrando que todo cuidado é pouco. Camila, já não confirmou mais com o acordo, então tive que usar minhas táticas.— a mulher ouviu um sorriso, seguido de aplausos na outra linha.
— E a questão da Lauren? Temos que dar um fim logo em tudo isso. Ela deveria ter saído do nosso caminho a muito tempo, não acha??— a voz disse, enquanto tara se ajeitava em sua sua poltrona.
A mulher se reforçou de alegria, sua expressão era inegável. Seu plano estava aparentemente, tudo dando certo .
— Preciso desligar aqui, não posso levantar suspeitas.
— Claro, depois nos falamos, olhos bem abertos com esses agentes.
Antes de desligar o "homem" disse algo como, se tivesse agradecido, algo do tipo.
— Obrigada por sempre me manter informado, "Jensen". Você ter se juntado ao nosso grupo, foi melhor para ambos dos lados.
Jensen, acabou de assinar sua sentença de morrer se envolvendo com essa gente maldita.
— Se souber de algo, lhe repasso.— O
homem se demonstrou leal.
— Como está nossa aprendiz? Está se saindo bem tirando a Jauregui do sério?
— Ela sorriu olhando o visor de seu aparelho telefone.
— Sim, mas ela tem muito que aprender. Ela precisa ter mais garra para fazer o seu trabalho.
— Preciso desligar, tenho um bebê para visitar amanhã de manhã, não é mesmo?— logo em seguida a minha ficou muda, deixando um algo em aberto.
Nota dos autores:
Então pessoal, espero que tenham gostado do cap. Votem, comentem e compartilhe a fic com os amigxs. Um beijo e até o próximo 🥵🥳🥳 E agradece de novo os 4.57k, não imaginei que seria tudo isso 💖💖