03. Primeiro aliado.
Pov: desconhecido.
King's Landing, ano de 292 D.C.
Eu estava correndo depois de roubar um pão do velho Karl o padeiro, mas infelizmente escorreguei em algo no chão e cai, foi quando o velho padeiro me alcançou, eu estava com medo, muito medo, o padeiro era conhecido por ser muito cruel com as pessoas que o roubavam, ele me agarrou pela gola da camisa e me levou até ao beco, então me virou para encara-lo, o velho era alto para um padeiro com quase 190 cm de altura, com cabeça careca e olhos pretos, mas o mais assustador eram seus dentes amarelos e meio podres, isso realmente era nojento e assustador ao mesmo tempo, ele me encarou por um tempo antes de me dar um tapa na orelha que me jogou no chão, eu sabia que ele era forte mais só esse tapa já quase arrancou os dentes da minha boca, vi quando ele se preparou para me socar, foi quando ouvi uma voz que vinha da frente do beco onde o velho padeiro havia me levado.
???: Ei, velho Karl você está arrumando confusão com as crianças de novo?
A voz suou brincalhona e juvenil, quando nos viramos para entrada do beco lá estava um garoto usando roupas de plebeu de boa qualidade de cabelos negros que caiam até os ombros e olhos de cor cinza tempestade, ele tinha por volta de 150 cm de altura com um rosto bonito com um sorriso brincalhão no rosto, o velho padeiro olhou para ele e começou a tremer, não entendi o motivo, o garoto parecia alguém descontraído e tinha quase a minha idade, então acho que seria fácil para o velho derruba-lo também, mas para a minha surpresa o velho se tornou um gatinho assustado na frente do garoto.
Karl: Jovem Aelar eu só queria ensina-los a não roubar senhor, ele tem feito isso quase todos os dias desde que seus pais morreram.
Quando o velho falou sobre meus pais eu estremeci visivelmente, eles foram mortos pelos homens do capitão Janos Slynt por não pagarem seu valor de proteção eles atearam fogo em nossa casa, meu pai me tirou pela janela e voltou para salvar minha mãe, os dois acabaram morrendo queimados lá dentro.
Aelar: Ei garoto se precisar chorar então chore.
Ouvi a voz do garoto ao meu lado e dei um pulo, ele estava de frente comigo com a mão no meu ombro.
Aelar: Devemos chorar quando perdemos as pessoas que amamos, mas também devemos levantar nossas cabeças e seguir em frente, pois é isso que eles desejariam, que seguimos em frente e lutássemos com todas as nossas forças por um futuro melhor, então vamos lá chore enquanto ainda pode, porque depois você terá que ser forte e seguir em frente.
Quando ele acabou de falar eu já estava em prantos, agarrei sua camisa e puxei para mais perto de mim e chorei, chorei pensando que nunca mais veria meus pais, pensando em cada momento que passamos juntos e cada discussão que tiveram comigo, do amor que eles me deram, continuei chorando por uns bons 30 minutos antes de finalmente conseguir me acalmar, o garoto chamado Aelar ficou lá sem dizer uma palavra apenas me ouvindo chorar e passando a mão em minha cabeça, quando olhei em seus olhos eu só via compaixão, ele tinha um sorriso ainda estampado em seu rosto quando me disse.
Aelar: agora você chorou, a partir deste momento você tem que ser forte, viver por você e por seus pais, e procurar se tornar alguém melhor, alguém de quem eles teriam orgulho de ser pais, agora me diga o que você vai fazer da sua vida a partir de agora, você não pode continuar roubando pães do velho Karl, primeiro que ele iria te espancar por isso é segundo que você tem que ser melhor do que isso, então o que você quer fazer a partir de agora?
Parei pensando em tudo que Aelar me disse, ele estava certo, meus pais não iriam querer que eu me tornasse um ladrão de pães, e também não sei se poderia continuar depois de ser pego pelo velho Karl, mas o que eu poderia fazer daqui pra frente, eu não sei ler nem escrever, eu não sou bom com uma espada, então oque eu deveria fazer, franzi a testa enquanto pensava sobre isso quando Aelar falou novamente.
Aelar: Que tal vir comigo, eu trabalho como mensageiro do mestre da moeda, posso usar alguém que saiba os atalhos da cidade para me ajudar, vou lhe pagar 5 veados de prata com casa e comida já incluída no contrato de trabalho o que acha?
Abri um enorme sorriso para ele, Aelar deveria ser meu anjo da guarda só pode, ele aparece e me salva do velho padeiro e agora me oferece um lugar para morar com comida livre e um serviço e tudo que eu preciso fazer e entregar cartas, isso é incrível.
???: Eu aceito.
Eu gritei com animação, eu seria idiota para não aceitar.
Aelar: Bom, muito bom, meu nome é Aelar Belserion o mensageiro, e acho que ainda não sei seu nome meu caro companheiro?
Áurio: Eu sou Áurio meu senhor.
Respondi com um sorriso ao qual ele devolveu enquanto me repreendia.
Aelar: Não sou um senhor Áurio, me chame de Aelar entendido, nos serem os parceiros não, acho melhor dizer família, sim seremos família a partir de hoje.
Meus olhos se encheram de lágrimas, ele queria que eu fosse parte de sua família, eu sempre quis ter um irmão mais velho para brincar e para me proteger, e agora os Deuses me deram Aelar.
Aelar: Ei velho Karl quanto pelo pão que Áurio pegou?
O velho olhou para ele ainda com um toque de medo no olhar quando levantou quatro dedos no ar.
Aelar: Agora sei como você está ficando rico velho Karl, você cobra duas vezes o preço do pão comum na sua padaria, aqui tome quatro estrelas de cobre seu velho ladrão.
Aelar entregou as moedas para o velho enquanto pegava o pão de sua mão e entregava para mim.
Aelar: vamos lá garoto, temos que fazer um contrato de trabalho para você e também te dar um bom banho, você está fedendo.
Ele então se virou e saiu enquanto eu o seguia de perto, eu sorria como um idiota sem saber para onde meu futuro me levaria, mas sabia de uma coisa Aelar estaria comigo para me ajudar.
STATUS
Nome: Aelar.
Idade: 9 anos.
Classe: The Gamer.
Nível: 25
HP: 600/600
MP: 570/570
For: 55 (+)
Vit: 60 (+)
Des: 66 (+)
Int: 57 (+)
Sab: 60 (+)
Sor: 30 (+)
Pontos : 115
Dinheiro: 80.000 D.ouro, 560 V.prata, 38 E.bronze.