09. Dançando com Leões.
Pov: Aelar.
King's Landing, Red Keep, ano de 294 D.C.
Uma carroça avança pelas ruas de King's Landing, dentro dela era possível ver um jovem de cabelos negros e olhos cinzentos, em frente à ele se sentava Petyr Baelish, o rei Robert Baratheon os convidou hoje para um banquete em Red Keep em homenagem ao 11 dia de nome de Joffrey Baratheon, e como sou o comerciante mais rico de Westeros, o rei me convidou para o banquete, agora se você está se perguntando como me tornei tão rico a resposta é simples, usei minhas habilidades para criar coisas que estão além desse tempo, claro nada muito incrível, e nem com fins para guerra, mas criei carruagens que utilizam pneus de borracha para alegria da rainha, criei bicicletas e carrinhos de mão e coisas do tipo para fácil movimentação pedestre e carregamento de cargas, e minha maior façanha meu equipamento para criar estradas, um enorme rolo arrastado por dois ou três cavalos que prendado pedras e terra criando uma estrada boa para se andar, depois de tudo isso não havia maneira de não ser o comerciante mais rico de Westeros.
Agora l motivo de estar indo a este banquete e bem fácil de responder, minha futura noiva vai estar lá com sua família, como eu poderia deixá-la sem companhia, enquanto pensava sobre várias coisas para fazer neste banquete Mindinho estava me instruindo em boas maneiras para com a realeza, devo dizer para um filho da mãe manipulador ele é um ótimo professor, graças a ele aprendi a como me comportar melhor em meio aos nobres e claro com o rei e sua família.
Baelish: Agora lembre-se Aelar, você só pode deixar a mão de uma dama da nobreza se ela apresentar a mão para tal, caso você force será visto como um ato de perversão para com os nobres entendeu?
Aelar: Sim Lorde Baelish.
Respondi com a maior naturalidade possível, devo dizer trabalhar com o homem não me ajudou em nada a gostar dele, apesar de ele ter sua utilidade as vezes como neste caso em específico.
Baelish: Já lhe disse Aelar, nos não somos mais lorde e servo, você agora é um homem de negócios, apesar de eu ainda utilizar seus serviços com o grupo de mensageiros que criou você já não é mais meu contratado.
Desde que comecei a crescer em Westeros Baelish vem me tratando muito melhor, claro que sei seus motivos para isso, mas não vou mostrar isso agora, e como ele disse, já não trabalho mais pra ele, mais sim com ele, meus meninos agora gerenciados por Áurio fazem suas entrega de mensagem, eu me foco mais em minhas lojas espalhadas por toda Westeros e Essos.
Aelar: Entendo Sir Baelish, agora deixe-me perguntar, o senhor do Norte e sua família estará neste banquete, fiquei sabendo que não estiveram no último.
As vezes quando estou com mindinho gosto de colocar um pouco de sal na ferida, fazendo perguntas sobre os Stark ou sobre sua história com as irmãs Tully.
Baelish: Tenho quase certeza que eles não viram, Lorde Stark tem muito recebimento para com este lugar, aqui seu Pai e irmão morreram ele reagem te não gosta de vir a King's Landing.
Baelish respondeu com um sorriso no rosto, mas em sua voz pude sentir um leve traço de desgosto e ódio para com Ned Stark.
Depois disso não ouve mais conversa então logo chegamos até Ter Keep, o ligar estava cheio de carruagens feitas por minhas oficinas, um servo esperava na entrada para nós trazer para dentro, mas antes de entrar tivemos que esperar para sermos anunciados.
Servo: Lorde Petyr Baelish Mestre da Moeda.
Muitos olhos se viraram em direção a entrada, mas muitos continuaram o que estavam fazendo sem prestar qualquer atenção.
Servo: Aelar Belserion, Dono do Consórcio Belserion.
Assim que meu nome saiu da boca do servo todos no salão me encaravam, todos eles com motivos diferentes para isso, alguns com respeito por alguém tão jovem conseguir tão proeza, alguns com ganância visível em seis olhos, quem não gostaria de casar sua filha com o jovem mais rico de Westeros, outros com o simples olhar de raiva por perderem a chance de fazer eles mesmo p que eu fiz, ou simplesmente por que me neguei a vender meu negócio a eles, entre este grupo estava lorde Tywin Lenister.
O rei estava no trono com uma morena sentada em seu colo enquanto a rainha olhava com desdém, mas quando ouviu meu nome os dois olharam em minha direção.
Robert: Venha até aqui menino Aelar.
A voz do rei trovejou até a entrada, sem mais o que fazer caminhei em direção ao trono enquanto olhava para o rei que se arrumou no trono e deixou ir a morena que tinha no colo, ao chegar me curvei em direção ao trono.
Aelar: Meu rei, minha rainha, fico mais que honrada por receber um convite para o banquete de dias do príncipe herdeiro Joffrey.
Minha voz suou calma e tranquila, repassando meus sentimentos para meus anfitriões.
Robert: Garoto fale direito comigo, não me venha com essa baboseira de modos para com os nobres, você é eu já bebemos da mesma mesa quando você tinha dez dias de nome, então se levante agora.
Os no res a nossa volta nos encaravam com espanto e raiva, era de conhecimento comum ter modos para falar com os nobres, agora o rei queria jogar tudo isso fora por um plebeu, esses plebeu podia ser rico mas ainda era um plebeu.
Robert não ligou para o que os nobres pensariam, ele desceu do trono e caminhou em minha direção, ele me levantou e me deu um abraço de urso, depois ele voltou ao seu lugar, os festividades voltaram ao normal logo depois com alguns nobres de casas pequenas e médias vindo falar comigo, em busca de alguma chance de trabalhar comigo ou de comprar meu negócio, o que logo descobriram que não iria acontecer.
Eu estava ficando entendido quando finalmente avistei minha noiva, ela estava deslumbrante, usando um lindo vestido verde com bordas douradas sentada ao lado de sua avó Lady Olenna Tyrell, sim isso mesmo, minha 1° noiva é Margaery Tyrell, mas logico que ninguém fora da família Tyrell e claro da minha família Belserion sabiam disso, caminhei em sua direção enquanto me aproximava ela me viu e abriu um sorriso doce para mim, mudei a direção de meu olhar para lady Olenna que ainda usava seu tópico sorriso vovó em um vestido azul escuro, com aquele pano que lhe cobria a cabeça.
Aelar: Lady Olenna, é bom vê-la novamente neste dia maravilhoso, como vai você minha querida senhora?
Lady Olenna monstros um raro sorriso sincero com minhas palavras, então estendeu a mão direita para que pudesse beijar, o que fiz com muita ternura, depois de passar um tempo com ela eu consegui conhece-la melhor, ela se tornou uma avó para mim, eu realmente a via com o tal, e um dia com muita curiosidade olhei em sua mente para saber se tudo que ela fazia por mim era para ganho da família Tyrell, o que vi me surpreendeu, ela realmente passou a me ver com seu neto, e futuro esposo de sua neta Margaery, claro que ainda tinha algumas coisas que ela fazia por sua família, mas ainda assim ela passou e me amar como família isso para mim me fez ter está mulher em alta.
Olenna: Educado como sempre Aelar, mas fico feliz em vê-lo com saúde, fiquei sabendo que andou indo a ligares muito perigosos recentemente.
Quando ela terminou de falar ela tinha um olhar de desaprovação no rosto, o que fez meu coração se sentir caloroso, eu sabia que ela estava me repreendendo por não querer que eu me machuca-se o que me deu alegria, a voz de lady Olenna estava baixa mais ainda assim chegou ao ouvido de muitos no banquete um deles sendo o próprio rei Robert.
Robert: Onde você esteve pirralho?
Todos no salão me olharam com curiosidade.
Aelar : Estive no Norte meu rei, fui com uma expedição para Além da muralha, tive ganhos muito bons indo aquele lugar.
Robert: E quais seriam esses ganhos?
Aelar: Consegui um casal de gatos das sombras, e também consegui um presente para o príncipe, prometo que será um presente magnífico.
O salão estava ainda mais cheio de perguntas, então comecei a contar sobre minha viagem para além da muralha, até que foi anunciado que seria a entrega de presentes, as nobres casas foram as primeiras a entregar seus presentes seguidos pelas casas menores e por cavaleiros, eu fiquei por último o que não era surpreendente, quando finalmente fui chamado pedi que trouxessem meu presente, uma enorme presa de mamute, mas diferente da comum essa presa tinha uma corrente de ouro no meio que possui a um enorme rubi no meio
Aelar: Encontrei essa presa de mamute em uma caverna habitada por canibais, pelo que pude deduzir eles mataram o animal e usaram sua presa como enfeite para seu líder então colocaram a corrente de ouro e cravejaram seu centro com o rubi, espero que o príncipe Joffrey goste do presente.
Todo o salvar ficou em silêncio, uma presa de mamute era algo muito raro já que os últimos mamute viviam no extremo norte de Westeros na terras desoladas de além da muralha, então somente a presa já era um presente e tanto, mas a corrente de ouro e o rubi eram magníficos, não tinha uma pessoa no salão que não ficou maravilhado com o presente, príncipe Joffrey que até aquele momento não havia olhado em minha direção finalmente falou.
Joffrey: Esse é um bom presente vindo de um plebeu.
O rei olhou para o filho com desgosto, mas a rainha o olhou com olhos cheios de amor, ela realmente o estava transformando em uma bucetinha louca como na série, depois disso voltamos as festividades com muita bebida e dança, eu dancei com lady Olenna e com Margaery, mas terminei a noite dançando com leões.