Prov. Jay School
Ela fica em silêncio, eu sinto meu peito ser molhado e sei que são suas lágrimas, abraço seu corpo, eu sei que tudo isso a machuca mais ás vezes é preciso encarar os fatos.
Digo por experiencia própria, eu tive que encarar a realidade aos cinco anos, aprender a sobreviver ao um homem sem alma, que me culpa por algo que destino tomou seu próprio curso.
- Eu tenho medo. - Ela diz com uma voz sufocada.
- Às vezes é preciso enfrentarmos nossos piores temores.
- Como conseguiu? - Eu respiro fundo tento achar uma maneira de explicar.
- No começo eu me neguei acreditar que aquele que devia me proteger era meu pior pesadelo, eu nunca tinha entendido por que ele era tão cruel. Então eu me dediquei para sobreviver, era preciso não questionar nada e com tempo apreendi a identificar as horas certas para fazer perguntas... Quando ele estava fedendo a álcool ou com odor de droga, eu precisava me manter calado, isso era plasticamente todos os dias. Ele usava suas merdas na minha frente, sempre me culpava por algo que não compreendia, me batia todos os dias, quando estava furioso com algo, me queimava com cigarros, ás vezes nem precisava de um motivo para me machucar. Única vez que o chamei de '' pai'' era quando ele me infligia uma dor imensa, ele me mostrou que se o chame se assim outra vez, séria pior. Eu precisei dessa prova apenas uma vez. Convivo com ás lembranças constantemente do que ele me fez, ainda posso ver seu rosto todos os dias. Enfrento meus piores demônios, todos os dias. - Ela começa chorar em meu peito, isso como uma faca no meu coração tão escuro.
- Shhh! Não chora não por mim, essas coisas aconteceram a tanto tempo amor.
- Como podem existir pessoas capazes de machucar uma criança?
- Animais que não sabem lidar com própria dor, mais existem pessoas boas que apesar de passar por coisas ruins, ainda são capazes de amar outro ser, sem nada troca. - Ficamos em silêncio, eu sinto Alisson tremer um pouco.
- Amor?
- Pode falar.
- Eu não sei, onde aqui eles estão enterrados, nem fiz questão de saber, Carla me culpa pelo o que aconteceu, nunca me contou onde foi que ela os enterrou.
- Eu posso descobrir onde, Se for isso quer?
- Sim, mais não conseguirei ir sozinha, quando descobrir onde foi que ela... Os enterrou, vai comigo?
- Loira, sempre vou estar aqui por você, te amo tanto amor.
- Também te amo muito.
Depósito um beijo em seus lábios, eu a viro de costa para mim e a braço, pego edredom nós compro, eu durmo de coxinha com minha loira.
Pela primeira vez eu durmo sem ter pesadelos, como se eles desaparecem da minha cabeça, finalmente durmo sono dos justos.
Prov. Neyttan Marshan
Toda minha vida mudou diante dos meus olhos em questão de segundos tudo virou cinzas.
Heloísa Marshan era tudo para mim, me apaixonei por ela assim que meus olhos possaram sobre ela, estávamos penúltimo ano da escola quando nós envolvemos tudo sobre ela simplesmente me fascinava.
Heloísa tinha uma memória fotográfica, era uma mulher brilhante, eu não sei ao certo o que ela viu em mim, era apenas um garoto simples sem nada a oferecer mais ela me deu a chance de ama - lá.
Nosso namoro durou durante universidade, ela fez Medicina enquanto a mim optei por Contabilidade, tudo estava um mar de rosas, havíamos comprado uma casa, nós casamos logo depois que nós formamos tudo estava perfeito como deveria ser.
Quando fizemos um mês de casados ela descobriu que estava grávida, algo que representasse nosso amor, mais jamais poderia imaginar que aquele fruto séria minha ruína.
Acompanhei toda sua gestação tudo estava indo bem, bebê era forte, descobrimos em alguns meses que teríamos um menino, discutimos nomes e compramos todo enxoval, ela estava radiante com gravidez.
Mais logo meu mundo inteiro virou pó, no dia que deveria ser melhor da minha vida, se tornou meu pesadelo.
Heloísa deu a Luz ao nosso garotinho, ela o chamou de Jay Marshan logo que pronuncio nome dele, venho a falecer, descobriram um aneurisma em seu coração, deveria ter sido trato a tempo, seu coração não aguentou ao parto.
Nesse momento odie aquela criança, por que se ele não existe, ela ainda estaria viva, no dia que ele recebeu alta, me recusei olhar para ele... Mais minha mãe Esme, retirou do hospital disse criaria o neto e que eu deveria amar ele, porque ele era metade da Heloísa que tinha mesmo olhos que ela, mais resto era copia fiel minha, aquilo foi como uma facada em meu coração, porque ele não tinha o direto ser parecido com ela, por que por sua culpa ela morreu.
Durante um ano ele viveu com minha mãe, mas ela ficou muito doente acabou falecendo, eu fui obrigado a continuar cria- lo toda vez que olho para ele, eu senti muito ódio.
Para piorar ele me lembra minha amada Heloísa, comecei beber muito ficar negligente com ele, aos dois anos já não cuidava dele, para mim tanto fazia se ele estive com fome ou sujo, não me importei com ele.
Mas em meus momentos sóbrios, notei que ele era muito inteligente, para sua idade, eu lembro que minha mãe havia me dito que Jay começou andar aos dez meses de vida, não demorou muito para pronunciar primeiras palavras, ao um ano ele já fala várias palavras corretamente, aquilo me irritou cada vez mais, aos três anos ele se cuidava sozinho, toma banho, colocava sua roupa sozinho sem auxílio algum, ele se tornou independente muito cedo, porque sabia que não me importava com ele, a única coisa que ele não vazia era cozinhar, mais se virava com que tinha, e com coisas que não precisava fazer no fogão, então somente comprava pão e coisas que não se utilizava no fogão, conforme ele crescia acabei usado vários tipos de drogas o deixando sem o que comer por semanas, não demorou para ele percebe que nesses dias não tinha o que comer mas nunca reclamou, por que eu batia nele por qualquer razão neste dois anos, eu sei que pensam que sou monstro mais ele me tirou tudo.
Jay começou a economizar na comida para que pudesse ter o que comer mais vezes ele não tinha apesar de guardar.
É quando tinha quadro anos não conseguia mais viver com ele, estava fumado um cigarro quando observa brincar com carrinho velho de maneira, ele brincava totalmente em silêncio, eu não sei por que fiz mais puxei para mim e rasguei sua camiseta, apaguei cigarro em seu peito, eu podia ouvir - lo gritar e me implorar para parar, mais algo em mim amou ver ele implorar, como se tudo fizesse sentido, ele precisava sentir mesma dor que eu sinto todos dias.
Depois naquele dia repetia aquilo quase todos dias, porém ele não gritava mais, apenas derruba suas lágrimas em silêncio as vezes perdia consciência... Outra vez que eu fiz isso ele me implorou para parar pela primeira vez não disse Neyttan, mas me chamou de Papai aquilo me enfureceu, repeti sem remorso algum, para falar verdade não me arrependo do que fiz.
Ele grande culpado por ela ter morrido.
Houve uma denúncia sobre o que fazia para Jay, acabei preso naquele dia, ele foi levado para longe de mim, fiquei preso durante dez anos, sem saber o que aconteceu com fedelho.
Eu procurei assim que foi liberado, descobri que ele foi adotado pelo Detetive School, que também havia adotado mais três crianças, fui atrás para ver como ele estava, não pelo fato de me importar mais porque deveria pagar pelo que fez com Heloísa.
Primeira vez que eu encontrei estava em uma avenida muito movimentada mais naquele dia estava completamente decerta.
Observo alguns garotos fazendo racha, mas não foi isso que chamou minha atenção, foi outro carro que apareceu do nada freando, dali saiu um garoto totalmente atordoado, a principio eu não reconheci, podia ver que um dos carros que vazia racha perdeu controle encapotando três vezes, o que me fez reconhece - lo foi seu grito.
Flesh Black
- Jasspeer! Jasspeeer!
Ele gritou totalmente em pânico saiu correndo em direção ao carro, observo quando ele se agachou ao lado do passageiro mais logo se pois de pé e abriu porta, eu vi que fez isso com bastante dificuldade.
Puxo garoto de dentro do carro, arrastou em uma distância segura, ele estava desacordado, ele voltou para ajudar outro mais era tarde demais o corro começou pegar fogo, empurrando para longe.
Ele ficou paralisado apenas volto a si quando um homem gritou por ele desesperadamente.
-JAAY! JAAAY
- Estou bem. - Ele parecia perdido. - Jasper... Ele está ferido precisa ir para um hospital agora!
- Eu sei mais não posso tira - lo daqui sem uma ambulância
Seus olhos se voltam para filho caído no chão, ele se baixa em sua direção.
- Como ele se envolveu nisso?
- Pai, me ouça eu não tenho tempo para lhe explicar nada. Ele olha para irmão depois para Luccas. - Senhor têm que tira -lo daqui... Ele está muito machucado, não temos tempo para peder discutindo.
- Mais filho não pod... - Ele o interrompe totalmente transtornado.
- JASPER PRECISA DE VOCÊ, DEIXA QUE EU VOU ASSUMIR QUALQUER RESPONSABILIDADE PELO QUE OUVE.... MAS PRECISA TIRA - LO DAQUI AGORA.
- JAY! ISSO EU NÃO POSSO FAZER.
- OLHA PARA SEU FILHO, ELE NÃO VAI RESISTIR TANTA ESPERA. POR FAVOR, DEIXA EU FAZER ISSO POR ELE.
- Certo. - Luccas abraça filho pouco sem jeito. - Mais e depois?
- Eu resolvo, agora tira ele daqui.
Dias atuais
Naquele dia eu percebo que ele vária qualquer coisa para proteger família, eu descobri que ele odeia ser tocado pelo fato de não deixar os policias o tocar.
Segui durante três anos, eu sei que trabalha em uma boate como Barman mais também estilo gerente, toda vez que me sento no canto mais escuro da boate observo, foi assim que eu descobri quando ele se envolveu com uma loirinha muito gostosa, ele é bastante protetor em relação a ela.
Ontem parei em frente ao prédio da loirinha, eu vi Jay na sacada totalmente perdido em pensamentos, pode ver em seu rosto uma dor antiga, eu sei que ele se lembra de mim que mesmo que quisesse não conseguiria me esquecer com memória fotográfica ou não, como se eu estive marcado para sempre, quando daria a ele algo a mais para pensar, escuto um grito agudo, eu olho em volta e não vejo nada mais quando eu volto meu olhar para sacada ele já não está mais li.
Agora comprarei minha divida com ele, não me importo quando tempo leve mais Jay Torreto School, vai me pagar por me retirar absolutamente tudo de mim, eu irei retribuir o favor.