Na diretoria, Ana chega perguntando a Yuri assim que o vê.
— Ele está bem?!
O professor logo vai até ela.
— Se acalme e espere lá fora.
Mas ela vê a cabeça dele virando para ela, e a mesma fica aliviada.
— Ainda bem, pelo menos acordou.
Assim o diretor vai até o seu escritório.
— Vamos avisar os pais dele e chamar sua irmã.
Ainda voltando sua consciência ele pensa.
"Por quê estou na direção?"
Ele vê todos preocupados em sua volta e nisso se pergunta.
"Por quê todos estão preocupados comigo? O que foi?"
Nisso ele começa a ver o Tel o olhando a distância, mas também ouve o diretor ligando para sua mãe em sua frente.
— Alô.... Senhora Mãe, seu filho acabou de desmaiar na sala... Sim..... Então, estou pedindo que venha buscar seu filho ou levá-lo direto para algum médico... Entendi, então vou chamar sua filha também ok? ... Está bem então.
Lucas nisso vê Yuri em sua frente e logo vai até o diretor.
— Ele acordou, ele já está se recuperando.
Porém, o diretor logo comenta.
— Mas é melhor levá-lo para casa ou para algum médico adequado para isso, pois um desmaio pode ser sinal de algo pior na saúde dele.
Após um tempo, Julia chega até onde ele estava logo vê que o mesmo estava acordado, aliviada ela diz.
— Ainda bem que já acordou.
O diretor vai até ela dizendo.
— Julia, sua mãe já está vindo buscar seu irmão e você também vai, vou liberar mais cedo vocês.
Ela por sua vez responde.
— Ok, eu já peguei tudo, e muito obrigado por atenderem rápido meu irmão.
Logo ouve uma buzinada, então Julia olhando em seus olhos fala com ele.
— Consegue andar até o carro?
Ele ouvindo isso responde não alto nem baixo.
— Acho que sim.
Mas estão ouve uma voz.
— Eles estão atrás de você.
Ele vira a cabeça e vê o Tel ao lado dele o olhando nos olhos.
— Eles estão te procurando, se esconda agora.
Sabendo que era apenas alucinação, o mesmo se levanta e vai até o carro de sua mãe acompanhando com Ana, Julia e Yuri, o professor e o diretor, mas nisso ele vai pensando.
"Você que fez isso comigo, né Tel?"
Nisso ele ouve.
— Isso era preciso para ter sua atenção.
"Só um oi já estava bom."
De repente ouve Tel falar deforma séria e macabra.
— Você esperava o que? Depois de me trancar numa prisão por nove anos?
Então ele chega ao lado de fora da escola, lá já estava sua mãe, com beleza semelhante a Julia, na qual vai até ele perguntando.
— Meu filho tu tá bem?!
Ele já mais recuperado responde.
— Acho que estou um pouco melhor.
Assim a mesma diz antes de ir para o carro, de cor vermelho.
— Vamos para casa então, eu ainda tenho que voltar ao trabalho, só consegui pouco tempo para vir buscar vocês.
Nessa forma, já indo para o carro.
— Vamos indo para casa, você consegue chegar no carro?
O mesmo responde e logo começa a ir também até o carro.
— Consigo sim.
Julia acompanha Lucas falando.
— Bem eu acho, que agora é a hora de eu ir também.
Chegando no carro sua mãe diz alto para o diretor.
— Obrigado por me avisar! Tenham um bom dia!
Lucas, ao chegar no carro se despede de todos.
— Então tá!
Julia ainda nem tinha chegado no carro quando gritou para eles.
—Valeu pra vocês por cuidarem meu irmão! Tchau!
Assim Yuri, Ana e entre outros vê eles entrarem no carro e irem embora, nisso Ana estava pensando.
"Tomara que a causa desse desmaio não seja nada grave."
Já Yuri.
"Caramba, essa é a primeira vez que vejo isso acontecer e é logo com ele, que droga hein."
Lucas vai voltando para casa de carro enquanto olha para janela do carro pensando.
"Mas por quê estariam atrás de mim? Talvez tenha a ver com aquele dia, já que nem me lembro mais o que aconteceu, só sinto muito medo e tristeza só de pensar nisso."
Então o Tel aparece no reflexo do seu espelho dizendo.
— A resposta está naquele dia.
Lucas por sua vez logo pensa.
"Mas eu nem me lembro daquele dia direito."
Tel então responde de forma séria.
— Enfrente seus medos antes que se tornem reais.
Lucas estava andando no meio da escuridão com uma lanterna, o lugar parece um labirinto, alguns quadrados nas paredes, os quais são dele quando criança, nisso ele vai pensando.
"Que lugar é esse?"
Entretanto ele ouve uns paços de metal, sem saber o que é, ele olha para atrás pensando.
"Quem está fazendo esse barulho?"
Ao olhar para atrás vê uma terrível criatura, era composta por partes humanas a mostra, com partes metálicas e com uma fantasia desgastada de panda, a criatura parecia estar caindo em pedaços, o mesmo se assusta ao ver.
"Eita nóis."
Por outro lado ao vê-lo a criatura começar a andar até ele e logo começa a correr atrás dele, Lucas perante essa situação começa a correr nesse labirinto pensando.
"Que desgraça é aquela?"
Até que ele acha uma porta, rapidamente ele tenta abrir a porta.
"Vamos! Vamos!"
E quando consegue, ele imediatamente entra no lugar e ao fechar a porta.
"Talvez ele não tenha me visto agora."
A criatura logo começa a bater na porta, Lucas por sua vez tenta segurar a porta com seu corpo.
"Preciso aguentar isso!"
Porém, as batidas param, e aliviado, Lucas pensa.
"Graças a Deus isso parou."
Todavia, logo se vê em uma cozinha semelhante a de sua casa, a única diferença é que ele não estava sozinho.
— Quem está aqui? Apareça logo!
Então ele ouve um som vindo do teto, e ao olhar para cima e iluminar com sua lanterna, vê outra criatura de mesma forma da anterior, mas fantasia era duma centopeia completamente desgastada, mas o seu corpo tem forma de centopeia, assustado no que esta vendo.
"Essa não!"
A criatura o ataca.
Ele ouve uma voz.
— Bora almoçar Lucas! Só vou chamar uma vez se não quiser comer o problema é seu!
Era a Julia na qual apenas abriu a porta para dizer isso e logo foi embora fechando a mesma.
— Já estou indo!
Assim, ele se levanta da cama.
"O que foi isso?"
De repente Tel o responde.
— Aquilo só foi o começo.
Ele teve um breve susto por conta da fala repentina.
— Você vai ter que se acostumar comigo a partir de hoje, não vou deixar tu me trancar novamente numa prisão.
Já indo sair do quarto, ele vai pensando.
"Bem que eu queria fazer isso, mas eu não me lembro como fazer."
Tel responde veementemente.
— A é? Experimente tentar fazer isso novamente que tu vai ver o que é tormento de verdade
"Só estava de brincadeira, se eu soubesse, eu já teria feito entendeu?"
— Então você foi avisado, pode tentar, mas eu vou te atormentar mais que tu já é por eles.
Ele puxando a descarga do vazo e indo lavar as mãos, pensa.
"Mas agora não é para isso, o que é aquelas coisas?"
Tel reponde um pouco preocupado, quando ele vai saindo do banheiro.
— São eles que eu estava falando.
Assim ele ouve risadas macabras.
E de repente ele vê num piscar de olhos, vários vultos humanóides olhando para ele de formas amedrontadoras.
E num outro piscar de olhos
Porém no centro aparece o Tel.
Nisso o mesmo fala para o Lucas.
— Agora você não vai me prender no nos confins sua mente.
Depois de horas, já era noite e Lucas estava dormindo, até que um som de metal o acorda.
"O que foi isso?"
Ao se levantar ele logo foi ligar a luz do quarto, entretanto.
"Que maravilha, queimou a lâmpada ou caiu a luz da casa."
De repente ele ouve uma trovoada e vê um clarão, no qual iluminou por um instante seu quarto.
"Então está vindo um temporal?"
Ele vai até a cama para se deitar enquanto pensa.
"Eu tenho aula amanhã, não tenho que me preocupar com isso agora."
Nisso se ouve um som de metal.
"Mas isso não parece ser som de uma trovoada"
Assim extremamente desconfiado no que poderia ser, vai até a porta usando a lanterna do celular, ele a abre, mas ao iluminar o lado de fora, não vê nada de mais.
"Quem sabe é o Tel tentando me assustar"
Ao fechar a porta ele acaba também olhando para a janela, e mesmo instante teve outro clarão, todavia, a breve luz do clarão das nuvens revelou o Ser estava na janela o olhando.
— Meu Deus!
O de fantasia de panda, logo quebra o vidro da janela e começa a entrar em seu quarto.
"Ah não! Não! Não! Tenho que dar no pé daqui e é pra agora!"
Imediatamente tenta sair do quarto entretanto ao sair ele vê no corredor a centopeia que lhe havia o matado em seu pesadelo.
"Só que me faltava!"
Ele logo vai e se tranca no banheiro, a chuva começa, trovoadas não param, e assim ele tenta se esconder do lado da privada, no qual se conseguirem abrir a porta a mesma o esconderá também.
"Calma! Calma! Isso vai passar!"
Mas durante uma breve luz causado por um relâmpago, surge diante dele, um corpo de uma criança, com órgãos e ossos expostos, ela estava parada o olhando com seu vazio no que antes haviam olhos, e nisso vai até ele, mas Lucas estava muito assustado e tentava sair do banheiro.
"Vamos! Vamos! Eu tenho que sair daqui depressa! Anda!"
E quando ele consegue sair dali ele ouve.
— Foi sua culpa de ter acontecido isso comigo.
O despertador do celular toca e ele acorda gritando.
— Não foi minha culpa!
Ele olha para os lados e vê que foi um pesadelo, e se acalmando o mesmo pensa.
"Foi um pesadelo? Ainda bem, mas aquilo pareceu tão real, essa coisa me deixa meio louco toda vez que penso nisso, talvez eu precise parar de pensar nisso um pouco."
Se levantando da cama e desligando o despertador, ele sai do quarto.
"Será que isso é um sinal que eles estão mais próximos de mim, esses pesadelos estão cada vez mais reais, daqui a pouco nem vou poder diferenciar do real com imaginário."
E indo ao banheiro ele continua.
"Mas o que será que aconteceu realmente naquele dia?"
Entretanto, antes de entrar no banheiro, Julia o interrompe perguntando.
— Tudo em com tu?
Vendo a preocupação expressa por sua irmã, pensa.
"Então ela ouviu o meu grito."
Assim responde após dessa breve reflexão.
— Não foi nada, era apenas um pesadelo.
Ela vai a cozinha dizendo um pouco séria.
— Se tiver algum problema, é só me avisar que eu te ajudo, quem sabe um psicólogo te ajude ou sei lá.
Ouvindo isto ele entra no banheiro pensando.
. "Foi a mesma coisa que me falaram diversas vezes, e nunca deu certo, e não vai ser agora que vai dar certo."
Mas ao fechar a porta do banheiro ele vê o rosto daquela criança no espelho do pequeno armário do banheiro, o fazendo se assustar, Julia logo vai até a porta depressa perguntando.
— Não quer que eu te ajude mesmo?!
Já se acalmando ele responde.
— Não preciso, não foi nada.
Mas ele logo pensa.
"Do nada aquele rosto, eu estou acordado né?!"
Ele belisca o próprio braço e ao sentir isso, o mesmo continua pensando.
" Pelo jeito eu estou acordado sim."
Mas de repente ele ouve.
— Nós estamos te observando, sorria pois logo estaremos em sua frente.
Sem entender nada ele rapidamente fala baixo.
— O que foi isso?
Ele olha para os lados e também para o pequeno armário do banheiro, e vê que aquele rosto desapareceu, aliviado, o mesmo pensa.
"Então aquilo já foi embora, que bom."
Nessa forma ele lavou o rosto e se secou enquanto pensava.
"Tomara que isso não me atrapalhe amanhã."
Ao sair do banheiro ele foi fazer a rotina normalmente.
"Não sei por quê, mas nem o nome dele me lembro, aliás, cadê o Tel? Ele foi passear e nunca mais foi voltar é?"
Ele já estava já quase chegando na escola quando surge mentalmente a voz do Tel.
— Não, eu estou bem, que estranho você perguntar uma coisa dessas, o que houve com você?
Lucas se assusta pela repentina resposta, que por sua vez reponde mentalmente.
"É que ontem tive um sonho muito incomum, até para o meus padrões, os vultos que sempre vejo não são mais nada de incomum, mas eles nos meus sonhos são, provavelmente significam alguma coisa e com isso tudo rolando, tu deu uma sumida do nada."
Tel por sua fez responde meio preocupado.
— É o que eu estava mais temendo, se esse sonhos continuarem eles logo te encontrarão!
"Como assim?! Como que eles são capazes de me encontrar dessa forma?"
— Aquelas coisas estão conectados com você de alguma forma, talvez espiritual? Aquelas coisas emanam um grande ódio e tristeza dentro deles.
Ele ouvindo essa resposta pergunta novamente mentalmente, estando confuso e inconformado sobre isso.
"Mas como posso romper essa conexão?''
Tel responde de maneira franca.
— Eu realmente não sei como fazer isso, mas vou tentar descobrir..
"Aí ferrou."
— Pois é, não é sou eu que devo fazer todo esse trabalho, você também deve tentar encontrar algo de útil nesses seus pesadelos.