Parecia que um martelo havia sido mergulhado com força contra o crânio de Soleia até o momento em que ela acordou. Suas pálpebras pareciam pesadas enquanto ela lutava para abri-las, e quando o fez, Soleia se perguntou por um segundo se realmente havia aberto os olhos.
Por um lado, seus arredores estavam imensamente escuros, e por outro, tudo cheirava como a horrível água de esgoto que escorria sob os caminhos de pedra da cidade.
Ela esticou os ouvidos. Ao longe, Soleia podia ouvir o som de água pingando. No entanto, não havia mais nada que ela pudesse perceber ― nem mesmo os guinchos de ratos ou camundongos.
Os lábios de Soleia se abriram, preparando-se para pedir ajuda, mas ela hesitou. A palavra permaneceu presa em sua garganta enquanto ela franzia a sobrancelha.