Sentado sobre uma pedra, esperando que Jinx e Ahri terminarem de tomarem banho na lagoa próxima daqui, a mesma onde conheci a Nami ontem a noite. Como não queria falar sobre meu encontro noturno, afinal muito provavelmente eu iria me ferrar sem motivo…
Acho que vou fazer uma varredura de Ixtal, para ficar por dentro dos como eles são, lembro que eles não são mais fechados do que Ionia.
Puxo a manga da jaqueta, como bracelete escuro com uma tela no centro, assim como um diamante azul pequeno na parte da frente. Tinha usado ele, quando enganei Zed em Ionia.
Precisando o diamante, a tela se liga, formando várias telas holográficas com vários tipos de informações, as quais eu queria sobre Ixtal.
A geografia e o ambiente: Ixtal é uma nação isolada e antiga, situada no sudeste de Shurima. É conhecida por suas densas florestas tropicais, montanhas exuberantes e uma natureza vibrante e intocada. A região é rica em magia elemental, que seus habitantes aprenderam a dominar com maestria.
História e cultura: Ixtal é uma das civilizações mais antigas de Runeterra, sobrevivendo por milênios graças ao seu isolamento e ao uso habilidoso da magia elemental. Durante a ascensão do Império Shurimane, Ixtal manteve-se isolada, escondida na selva, o que lhe permitiu preservar suas tradições e conhecimentos.
A sociedade de Ixtal é altamente hierárquica e elitista, com uma cultura que valoriza profundamente o domínio da magia elemental. Os Ixaocanos, como são conhecidos os habitantes, acreditam na superioridade de sua cultura e na pureza de seu isolamento, muitas vezes vendo outras nações e povos como inferiores ou bárbaros.
Sobre a magia: os Ixaocanos são mestres na manipulação dos elementos naturais, como terra, água, fogo e ar. Eles usam essa magia para construir suas cidades, moldar a natureza ao seu redor e defender-se de invasores. Este domínio é passado de geração em geração, com um foco intenso em aperfeiçoamento e tradição.
Isolamento e Defesa: O isolamento de Ixtal é tanto uma bênção quanto uma maldição. Enquanto preserva suas tradições e evita invasões, também mantém a nação fechada às influências externas. Qualquer tentativa de invasão é rapidamente reprimida pela habilidade de seus magos elementais e pelo terreno hostil e difícil de atravessar.
Relação com Outras Regiões: Ixtal mantém uma postura de neutralidade e raramente se envolve em conflitos externos. Sua posição geográfica e a falta de interesse em se expandir garantem que poucas nações tentem se aproximar. No entanto, há um certo desprezo pelos "bárbaros" de fora, visto como inferiores em comparação à cultura refinada de Ixtal.
Em resumo, Ixtal é uma região mágica e isolada, rica em tradição e domínio dos elementos, que valoriza profundamente seu legado e cultura, mantendo-se distante e superior aos outros povos de Runeterra.
Desligo o bracelete fazendo as telas desaparecerem, notando que Jinx,e a Ahri retornaram.
— Esperou muito? — perguntou Ahri, enquanto secava o cabelo com uma toalha.
— Sempre tenho um modo de me manter entretido, então não me liguei na hora, — afirmei soltando um sorriso. — Prontas para partirem?
— Aham, ainda falta muito para chegarmos em Ixtal? — perguntou Jinx, enquanto limpava as suas armas.
— Estamos perto, só mais meio dia de caminhada e chegamos, — afirmei enquanto saltava de cima da pedra para o chão.
Ambas apenas concordaram, mas sinto o incômodo vindo delas de caminharem mais, isso, é faz me sentir culpado, afinal não fico sem estamina tão rápido, assim seguimos nossa marcha pela trilha nessa área tropical de Runeterra.
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Nossa caminhada despreocupada foi interrompida por um som distinto de galhos se quebrando na mata. Ahri formou um orbe de energia na mão e Jinx rapidamente puxou sua arma, ambas prontas para qualquer ameaça.
— Será que é algum tipo de monstro? — perguntou Ahri, seu olhar fixo na escuridão.
Eu podia sentir que algo estava se aproximando, mas não conseguia identificar exatamente o que era. O predador era inteligente, conseguia esconder sua presença de forma excepcional, o que dificultava minha percepção de qualquer hostilidade iminente.
Antes que eu pudesse reagir, um vulto emergiu da escuridão com velocidade impressionante. Rengar, o caçador orgulhoso e implacável, lançou-se em nossa direção. Sem tempo para pensar, instintivamente ergui meus braços para proteger meu peito.
O impacto foi devastador. Senti a força brutal de Rengar me atingir, e meu corpo foi lançado para trás, quebrando duas árvores no caminho antes de finalmente parar. A dor irradiava por todo o meu corpo, mas me forcei a levantar, ciente de que Ahri e Jinx ainda estavam em perigo.
Ahri e Jinx permaneceram alertas, cercadas pelo perigo iminente. Jinx deu alguns passos para trás, segurando firmemente sua arma, enquanto Ahri se posicionou, preparada para contra-atacar com suas habilidades mágicas.
— Renier! — gritou Jinx, seu tom misturando preocupação e determinação.
Rengar, com seus olhos brilhando em um ódio predatório, focou agora nas duas. Ele rosnou, avançando lentamente, seus músculos tensos prontos para atacar novamente.
— Ahri, Jinx, recuem! — consegui gritar, me levantando com dificuldade.
Ahri lançou seu orbe de energia na direção de Rengar, tentando afastá-lo, mas o caçador era rápido e ágil, desviando com facilidade. Jinx, por sua vez, disparou sua arma, mas os tiros pareciam apenas irritar Rengar ainda mais.
Com uma explosão de velocidade, Rengar saltou novamente, mirando em Ahri desta vez. Antes que ele pudesse alcançar seu alvo, reuni minhas forças e me interpus entre eles com minha foice, recebendo o impacto e empurrando-o de volta com um golpe de energia.
Rengar rosnou de frustração, seus olhos fixos em mim. — Você não vai escapar tão facilmente, caçador — disse ele, sua voz carregada de ameaça.
— Que belo jeito de se conhecer uma pessoa nova, não é mesmo? — afirmei despreocupado.
— Você parece ser um ótimo guerreiro para eu enfrentar, — comentou Rengar com um rosnado.
Entendo, Rengar é um guerreiro predador que busca oponentes perigosos e fortes para derrotá-los e usá-los como troféus. Ele vive pela emoção de batalhas e conquistas. Se o que ele quer é um combate glorioso, então acabou de encontrar.
Com minha foice firmemente empunhada, me preparei para o confronto. Rengar, com seus músculos tensos e garras afiadas, estava pronto para atacar. Ele se lançou em minha direção com uma velocidade impressionante, e nossos primeiros golpes colidiram com uma força tremenda.
Minha foice encontrou suas garras em um impacto de faíscas, o som metálico ecoando pela floresta. Rengar recuou apenas para se lançar novamente, suas garras cortando o ar enquanto eu desvio e bloqueio com movimentos precisos. Ele era rápido, mas minha experiência em combate me permitia acompanhar seus ataques.
Com um movimento ágil, desferi um golpe horizontal com minha foice, forçando Rengar a saltar para trás para evitar ser atingido. Ele aterrissou em um agachamento, os olhos brilhando com uma fúria predatória. Sem dar tempo para descanso, ele se lançou de novo, suas garras vindo de cima em um golpe brutal. Levantei minha foice para bloquear, sentindo a força esmagadora do ataque.
— Você tem habilidades, caçador, mas eu sou o predador supremo! — rugiu Rengar, empurrando com mais força.
— Veremos quem é o verdadeiro predador aqui, — retruquei, desviando seu golpe com um giro da foice e desferindo uma estocada em direção ao seu flanco.
Rengar se moveu rápido, mas não o suficiente para evitar completamente o golpe. Minha foice cortou superficialmente seu flanco, fazendo-o rosnar de dor e recuar por um momento. Aproveitei a abertura para avançar, desferindo uma série de golpes rápidos que ele mal conseguiu bloquear. Cada golpe aumentava a tensão, o confronto se tornando mais feroz a cada segundo.
Rengar, mesmo ferido, não demonstrou sinais de recuar. Ele se lançou contra mim novamente, suas garras brilhando sob a luz do sol. No último segundo, girei minha foice em um arco amplo, bloqueando seu ataque e forçando-o a recuar mais uma vez.
Nosso combate continuou, ambos trocando golpes com uma precisão mortal. Ahri e Jinx observavam, prontas para intervir se necessário, mas cientes de que essa batalha era entre mim e o caçador implacável.
— Você luta bem, mas isso não será o suficiente para me deter! — gritou Rengar, sua voz carregada de determinação e sede de sangue.
Com um último golpe de força máxima, nossas armas colidiram novamente, criando uma onda de choque que reverberou pela floresta. Ambos sabíamos que essa batalha estava longe de terminar, e que apenas um de nós sairia vitorioso.
Soltando um sorriso convencido de canto enquanto observava ele. — Você não é nada mal — respondi dando de ombros. — Mas agora vou levar um pouco mais a sério… — afirmo com um sorriso convencido.
Continua…