Após receberem a carta real, o grupo de Lucas sentiu um frio na espinha.
— O Rei quer nos ver? — Beatriz perguntou, um tanto surpresa.
— Isso pode ser algo bom… ou ruim. — Matheus ponderou.
— Se fosse ruim, já teríamos sido presos. Então só resta ver o que ele quer. — Alexandre completou.
Lucas sorriu, confiante.
— Seja lá o que for, vamos descobrir!
Assim, eles partiram para a capital do Reino de Esfort, uma viagem de dois dias montados em carruagens enviadas especialmente para eles.
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Chegando na Capital Real
Ao chegarem, foram recebidos por um dos guardas da realeza, um homem de armadura dourada e expressão severa.
— Sejam bem-vindos à Capital de Esfort. O Rei os aguarda, mas antes, permitam-me guiá-los pela cidade.
O grupo aceitou e ficou deslumbrado com o que viu.
A capital era gigantesca, cheia de mercados movimentados, lojas luxuosas, grandes hotéis e restaurantes refinados.
Havia até mesmo termas públicas, onde guerreiros e nobres relaxavam após longos dias de batalha e política.
— Esse lugar é incrível! — Beatriz exclamou.
— E caro também. — Matheus observou os preços absurdos nos cardápios dos restaurantes.
Lucas riu.
— Se ficarmos fortes o suficiente, talvez possamos viver aqui!
Mas o momento de lazer foi breve. Ao final do dia, a audiência com o Rei os aguardava.
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A Reunião com o Rei
A grandiosa sala do trono estava cheia de nobres e cavaleiros, todos observando os recém-chegados.
No trono, um homem imponente, cabelos dourados e olhos afiados como os de um falcão, os encarava.
Ele era Rei Aldrich Von Esfort, governante do reino.
— Sejam bem-vindos, heróis. — sua voz ressoou pela sala.
O grupo se ajoelhou respeitosamente, sentindo o peso da presença real.
— Suas façanhas chegaram aos meus ouvidos. Vocês subiram de nível mais rápido que qualquer aventureiro antes registrado. Isso é digno de atenção… e de um teste.
Os quatro trocaram olhares.
— Que tipo de teste, Vossa Majestade? — Matheus perguntou cautelosamente.
O Rei sorriu levemente.
— Algo simples. Um duelo contra os Cavaleiros Reais.
O salão ficou em silêncio.
Lucas estalou os dedos, empolgado.
— Então é isso? Podemos lutar à vontade?
O Rei assentiu.
— Se conseguirem vencer, terão minha confiança. Se perderem… terão muito a aprender.
Com os olhos brilhando de adrenalina, Lucas deu um passo à frente.
— Então vamos lutar!
O teste surpresa havia começado!