A cada dia que passava, a Ilha das Garras ficava mais imponente. As muralhas da fortaleza foram erguidas com sucesso, agora com ameias bem definidas e passagens internas que permitiam que os defensores se movessem rapidamente. As torres de vigia foram concluídas e tripuladas por arqueiros e sentinelas habilidosos, garantindo que nenhum navio pudesse se aproximar despercebido.A oficina dos ferreiros expandiu suas operações, não apenas forjando canhões e armas, mas também produzindo armaduras e ferraduras para os corcéis que haviam sido trazidos para terra durante os primeiros dias da colonização. Um novo poço foi cavado no centro do assentamento, garantindo o suprimento de água doce mesmo em tempos de cerco.O estaleiro estava crescendo em ritmo acelerado. Além de manter a frota existente, novos navios de guerra estavam sendo construídos usando técnicas refinadas desenvolvidas pelos carpinteiros navais. Os conveses foram reforçados e as grossas velas de linho permitiram uma melhor navegação, mesmo em meio a tempestades.Na frente agrícola, os campos se expandiram, agora suportando uma variedade maior de culturas. Pequenos celeiros foram construídos para armazenar as colheitas e evitar perdas durante chuvas fortes. A pecuária também estava florescendo, com rebanhos de ovelhas e porcos garantindo um suprimento estável de carne e couro.Edmund inspecionou pessoalmente cada setor, certificando-se de que nada fosse esquecido. Kieza coordenou a logística de suprimentos e moradia, enquanto Voss refinou as táticas defensivas, treinando guerreiros para proteger a ilha de possíveis invasões.O progresso foi notável, mas o trabalho estava longe de terminar. Com cada avanço vieram novos desafios, exigindo estratégia, esforço e determinação para transformar a Ilha Claw no refúgio impenetrável que Edmund imaginou.