Drogo Kraken, o ser abissal que se escondeu nas profundezas mais sombrias dos oceanos, sempre foi uma figura envolta em mistério. Sua aparência, seu poder e seu verdadeiro propósito eram enigmas que desafiavam a lógica e a compreensão dos deuses e mortais. O enigma da criatura não se resumia apenas ao que Drogo representava fisicamente, mas também ao que ele era em essência — uma força tão antiga quanto o próprio cosmos, que transcendia as convenções de divindades e monstros.
Ninguém sabia ao certo como Drogo se parecia, pois os relatos eram fragmentados e muitas vezes contraditórios. Para alguns, ele era uma gigantesca serpente marinha, cujos tentáculos se estendiam até o horizonte, cobrindo o céu e o mar, com olhos que refletiam as estrelas e o vazio. Outros falavam de um monstro colossal com a pele negra como as águas mais profundas, repleta de cicatrizes que se assemelhavam a fendas cósmicas. Mas ninguém conseguia captar a verdadeira essência de Drogo — a criatura que parecia ser tanto parte do mar quanto uma força independente de sua própria natureza.
O enigma da criatura ia além da aparência. Para os deuses, que se viam como os mestres do cosmos, o fato de Drogo existir fora dos limites da sua percepção e controle era uma afronta. Ele não era um deus olímpico, não era um titã, e nem mesmo um simples monstro. Ele era algo que quebrava as fronteiras entre esses mundos, algo que não deveria existir. Sua origem era envolta em mistério, e aqueles que ousaram investigar sua natureza voltaram com respostas incompletas e perturbadoras.
Histórias antigas falavam de tentativas frustradas de descrever sua essência. Mortais que se aventuraram nas águas proibidas da região onde Drogo estava aprisionado diziam ter visto formas fragmentadas de sua existência. Eles relatavam um ser em constante mutação, cujos tentáculos se desvaneciam nas profundezas, mas, ao mesmo tempo, pareciam tocar os limites do próprio universo. Outros falavam de um deus de duas faces — uma metade gloriosa, resplandecente, ligada à criação, e outra metade obscura, cheia de caos e destruição, com os olhos de um predador.
Mas o verdadeiro enigma de Drogo estava em seu poder: o controle sobre as águas e o tempo. Quando alguém ousava tentar entendê-lo mais profundamente, começava a perceber que o próprio conceito de tempo e espaço se torcia ao redor dele. Era como se Drogo não fosse apenas uma criatura, mas a personificação do próprio caos primordial, uma força cósmica que existia antes da criação e além do fim. Aqueles que se aproximavam demais do seu domínio sentiam-se pequenos, como se o mundo ao redor deles perdesse seu significado, como se a realidade fosse apenas uma ilusão.
A verdadeira pergunta que se colocava era: Como um ser como Drogo Kraken poderia ser destruído, ou mesmo derrotado? Não era uma simples questão de força bruta. Mesmo os deuses mais poderosos, como Poseidon, estavam começando a entender que, para enfrentar Drogo, seria necessário muito mais do que poder físico ou ataques diretos. Era preciso desvendar o enigma de sua existência e descobrir a chave para controlá-lo — ou, se necessário, destruí-lo.