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Chapter 12 - Capítulo 12: A Jornada do Descobridor

À medida que o mundo se preparava para o retorno de Drogo Kraken, houve aqueles que, em sua busca pela verdade e pelo poder, se aventuraram além das fronteiras do conhecido. Entre esses corajosos estava Erastos, um jovem marinheiro que havia crescido com as lendas sobre o Kraken, uma figura que pairava na consciência popular como um monstro abissal que consumiria tudo o que tocasse. Porém, ao contrário de muitos que temiam a criatura, Erastos sentia uma atração inexplicável por ela — uma necessidade de entender o que estava além do simples terror.

A jornada de Erastos começou como uma busca pessoal, uma tentativa de escapar da monotonia da vida cotidiana e encontrar algo que transcendesse os limites da experiência humana. Mas, conforme ele se aproximava das regiões mais distantes do mundo, começou a perceber que sua jornada não era apenas sobre descobertas externas, mas sobre a exploração de sua própria essência. O chamado de Drogo Kraken ecoava de maneiras que ele não podia compreender, mas que, ao mesmo tempo, pareciam se encaixar com sua própria busca por um propósito maior.

Erastos sabia das histórias sobre aqueles que haviam tentado encontrar as águas proibidas, onde Drogo estava supostamente aprisionado. Muitos haviam desaparecido sem deixar vestígios, enquanto outros voltaram com os olhos vazios, como se tivessem sido tocados por algo além da compreensão humana. No entanto, ele estava determinado a continuar. Ele acreditava que entender Drogo era a chave para compreender o próprio significado da existência e da morte, e quem sabe, até para salvar o mundo de um destino inevitável.

Ao navegar por mares desconhecidos, Erastos encontrou vestígios do que pareciam ser os primeiros encontros humanos com o Kraken. Ele desceu pelas águas profundas, guiado por uma estranha sensação de que algo o chamava. Ao contrário das lendas, que diziam que Drogo era uma criatura impossível de ser vista ou alcançada, Erastos encontrou fragmentos de uma história esquecida. Ele descobriu ruínas submersas, vestígios de um templo que parecia ter sido construído por uma civilização antiga, agora submersa pelas marés.

Dentro desse templo, ele encontrou inscrições que relatavam a verdadeira história de Drogo Kraken. Lá, ele leu sobre a antiga linhagem de Cronos, sobre como Drogo foi aprisionado para que sua força não desestabilizasse o equilíbrio do mundo. No entanto, o que realmente chocou Erastos foi a revelação de que Drogo não era apenas um ser de destruição — ele também representava o renascimento. Drogo era uma força primordial, uma entidade destinada a destruir para depois recriar, como um ciclo eterno.

Erastos ficou fascinado e horrorizado com o que havia descoberto. O mito que ele buscava entender havia se tornado uma verdade aterradora. Em sua mente, ele sabia que a verdadeira jornada estava apenas começando. O que ele havia encontrado nas profundezas era apenas a ponta do iceberg. Para entender completamente Drogo, ele teria que se aprofundar ainda mais no abismo, onde poucos homens haviam sobrevivido para contar a história.

Mas enquanto Erastos se preparava para descer mais fundo no mistério de Drogo Kraken, uma sensação sinistra o acompanhava. Ele sabia que o que ele procurava poderia ser mais do que ele poderia suportar. O enigma da criatura estava mais além, e ele seria testado de maneiras que ele jamais imaginara. A jornada de Erastos não era apenas sobre encontrar respostas — era sobre enfrentar a própria natureza do medo, da morte e do renascimento