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A Lenda das Quatro Estações - Sistema de Recuperação de Poderes

anizestrelada
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Synopsis
“Inicializando: Sistema de Recuperação de Poderes e Divindade” — as palavras surgiam na tela junto das falas daquela coisa — “Olá, pequenas divindades! Me chamo Vez, e sou o sistema responsável por guiá-los durante sua árdua jornada de recuperação de poderes e divindades!” Sete, Maio, Dez e Juno acordaram sem saber onde estavam, sem seus poderes e nutrindo um ódio mortal pelos Deuses que os colocaram nessa situação. Eles costumavam ser divindades menores, as quatro estações: Primavera, Outono, Verão e Inverno. Mas, agora, foram jogados no mundo mortal futurista e destruído — desamparados e longe uns dos outros. Os quatro precisam recuperar sua força original, enquanto salvam pessoas e lutam contra humanos mal intencionados, divindades destrutivas, a Ordem e o próprio Destino. Eles acreditam firmemente que tudo isso não passa de uma punição divina, e prometem vingar-se. No entanto, o que eles não sabem é que o Destino e o Acaso andam lado a lado, e sua jornada para impedir o Fim já estava escrita muito antes de despertarem como divindades menores.
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Chapter 1 - Prólogo: Todas as histórias neste livro começam com um ato de rebeldia

No início, éramos quatro. 

Quatro unidades mínimas e autônomas. Simples e solitárias. Perfeitas, não importa a forma ou o ângulo.

Existíamos silenciosamente, alheios a tudo e a todos. Cumpríamos a nossa função porque era a única coisa que nos cabia, e não fazíamos nada além disso.

Às vezes, antes de adormecer por completo após mais um período de árduas contribuições, observávamos o mundo. Não deveríamos fazer isso sob hipótese nenhuma, no entanto, essa foi a primeira de muitas regras que quebramos.

Não nos arrependemos do que fizemos, porque fomos capazes de conhecer nossos semelhantes. É claro, não notamos enquanto nos olhávamos de longe, mas estávamos lá: em cada botão de flor que teimosamente desabrochava fora da época; em todos aqueles raios de sol que se embrenhavam por entre as nuvens e aqueciam o que não deviam; em cada floco de neve que, travesso, rodopiou até o chão antes ou depois do momento certo; e em toda folha alaranjada que se desprendia silenciosamente das árvores e era carregada por ventos de outros tempos.

Sim, éramos quatro: Sete, a Primavera; Dez, o Verão; Juno, o Inverno; e Maio, o Outono.

E a história que estamos prestes a contar pode soar meio engraçada, trágica ou só fantasiosa demais para mentes comuns. 

Porque o fato de despertarmos não foi uma coincidência.