Atena sentava-se em sua mesa de escritório, olhando pela janela para a extensão urbana abaixo dela.
O horizonte era uma mistura de aço brilhante e edifícios de vidro entrelaçados com manchas de verde, uma paisagem que refletia tanto o caos quanto a beleza da vida. Mas sua mente, naquele momento, estava presa em um único pensamento — a imprudência de Ewan.
Por que ele não tinha passado para a consulta e início do tratamento conforme haviam combinado?
Ele havia prometido que faria isso, e ela havia pensado que estavam em bons termos profissionais após a última conversa. Não que ela se importasse com ele como pessoa; era apenas… estranho.
Dia após dia se passava sem uma palavra dele — sem mensagens, sem ligações, nem mesmo uma simples pergunta sobre como ela tinha chegado em casa naquela noite. Atena afastou o pensamento incômodo de que talvez ele tivesse sido manipulado novamente a pensar que ela era a vilã.