[Saindo da assistência.]
"Tenho que passar no mercado para comprar as coisas."
Algum tempo depois.
Operador de caixa: Tenha um bom dia!
Kentsu: Para você também!
[Indo até a porta do mercado.]
(De um jeito contente): "Só falta comprar meus jogos agora."
Alguns minutos depois.
[Andando tranquilamente pela calçada, segurando as sacolas de papel que balançam levemente. Ele observa as pessoas passando e pensa]: "Não costumo sair de casa. Minha rotina é simples demais; fico no quarto o tempo todo."
"Eu só ia até a escola pela manhã e voltava para casa no fim da tarde. Nos finais de semana, visitava minha avó."
(Com olhar de insatisfação): "Esse lugar não é interessante, então não vejo motivos para ficar por aí."
[Chegando onde queria.]
[Entrando na Gamer Shop da cidade, um pequeno estabelecimento decorado com pôsteres de jogos e figuras de ação nas prateleiras.]
(Fazendo um sorriso forçado) - Balconista: Bom dia! Seja bem-vindo! (Ela tem um olhar cansado, mas tenta parecer simpática.)
Kentsu: Valeu! Vou dar uma olhada nos jogos que estão para pré-venda. (Ele tenta esconder a ansiedade na voz.)
("Mais um otaku fudido") - Balconista: Pode ficar à vontade! (Ela observa Kentsu com uma expressão de desdém disfarçado.)
[Passando pelas prateleiras repletas de caixas e capas de jogos, Kentsu se sente animado.]
(Avista os cartazes do que estava procurando): "Tá aqui!"
"Beleza, o total de tudo é... R$135." (Ele franze a testa ao ver o preço.)
(Observando a prateleira): "Ainda bem que acordei cedo; tem poucas unidades." (Um alívio visível em seu rosto.)
[Se aproximando do balcão, ele percebe a expressão entediada da balconista enquanto ela mexe no celular.]
Balconista: "Esses otakus são tudo esquisitos. Gastam dinheiro com coisa besta." (Ela levanta os olhos para Kentsu com uma sobrancelha arqueada.)
(Com expressão falsa) - Balconista: Encontrou o que procurava? (A voz dela é monótona.)
Kentsu: Sim. Tive sorte de ter sobrado alguns. (Tenta manter a conversa leve, mas sente o desprezo dela.)
(Ela cruza os braços, observando-o com uma mistura de curiosidade e tédio): Pelo visto, você gosta mesmo dessas coisas.
"Acordar cedo para ter que atender esse tipo de gente é irritante; se o salário pelo menos valesse a pena."
"Já sei! Vou dar em cima desse moleque pra arranjar alguma grana a mais; ele tem cara de ser muito gado."
(Falando de uma maneira boba): Então... pretende fazer alguma coisa hoje à noite? (Ela inclina levemente a cabeça, tentando parecer interessada.)
Kentsu: Sim. (Se sentindo envergonhado, desvia o olhar rapidamente.)
Balconista: Ah, poxa. Eu pensei que, se estivesse livre, poderíamos sair para comer algo. Depois do trabalho, não tenho nada para fazer. (Ela sorri de maneira sugestiva.)
Kentsu: Entendi. (Ele hesita um pouco antes de responder.)
Balconista: E aí?! Mudou de ideia? (Expectativa ansiosa.)
Kentsu: Não, foi mal. (Falando rápido demais, sentindo-se desconfortável.)
Balconista: De qualquer maneira, fica para a próxima.
(Ela desvia o olhar rapidamente, disfarçando a frustração): Que droga!!!"
Alguns instantes depois de ter finalizado a compra.
Kentsu: Obrigado! (Ele tenta manter a educação apesar da situação.)
Balconista: Obrigada a você! Até outro dia! (Tentando disfarçar a raiva.)
(Ela força um sorriso enquanto observa Kentsu sair): "Seu filho da puta! Deve ser gay; duvido nada que vai ficar jogando a noite toda."
[Saindo da loja]
(Expressão gratificante ao vento): "Consegui!"
[Andando enquanto pensa sobre o encontro.]
"Aquela... Ela acha que sou ingênuo?! Estava nítido as intenções dela."
"Enfim, não importa."
Depois de andar mais um pouco voltando para casa.
[Abrindo a porta da entrada da sua casa]: Mãe?! Cheguei. (A voz dele ecoa pela casa silenciosa.)
Mãe: Que bom! Pode colocar na mesa, por favor?
[Kentsu coloca as sacolas na mesa da cozinha.]
"Vou trocar de roupa e ir para um cyber café."
[Subindo as escadas em direção ao seu quarto.]