ZINA
Daemon levantou-se e, surpreendentemente, estendeu uma mão para ajudá-la. Zina encarou a mão com suspeita e se recusou a aceitá-la.
Em vez disso, ela se apoiou para ficar ereta, atordoada pelas palavras incrivelmente estúpidas que havia dito. Ela sabia que Daemon não era o tipo de homem que acreditava em profecias e coisas do tipo, então estava ciente de que ele dificilmente seria afetado por suas ameaças.
Mas por que ela havia pronunciado aquelas palavras? E por que Daemon estava agindo como se tudo estivesse bem? Frio e quente... Zina não conseguia lidar com isso.
A tempestade finalmente havia passado? Ou estava apenas começando? Zina estava além de exausta e só agora percebia o quanto estava faminta.
Ela jamais lidaria completamente com o que aconteceu há seis anos? Seus pecados desapareceriam por uma falsa demonstração de força da parte dela? Ou por uma aliança temporária com ele?