ZINA
A fachada de força inata que Zina exibia no palácio sempre se desvanecia toda vez que ela participava das Reuniões de Taga. Lá, todos os seus enganos e verdadeiros anseios eram expostos sem reservas.
Enquanto ela ouvia a dor do povo comum, sempre se via confrontada com a constatação de que era ainda mais patética do que eles. Sua mente, que havia sido uma bagunça granulosa desde seis anos atrás, escolhia aquele momento para atormentá-la.
Talvez você devesse morrer?
Como você poderia viver depois do que fez?!
Não é de se admirar que sua matilha tenha te deixado. No fim do dia, você está destinada a estar apenas sozinha!
Ninguém te quer, Zina!
Apenas morra! Morra e tudo isso acabará!
Morte? Tenho certeza que ela te encontrará quando o homem que você derrubou voltar!
Será que ele voltará?! Vendo o quanto você tenta restaurar o nome e a fama dele, ele voltará! E quando ele voltar, sua cabeça rolará!