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Chapter 6 - Capítulo 6: Novo Aliado

Na manhã seguinte, comecei meu trabalho. Os preparativos para trazer Arlian estavam em andamento, mas havia outras questões que exigiam minha atenção. Caleb havia montado uma lista de possíveis aliados em nosso território, pessoas com influência ou habilidades que poderiam fortalecer nossa posição.

O primeiro nome na lista era Lady Yara Greythorne, uma baronesa conhecida por sua influência nas áreas rurais do Grão-Ducado. Ela era uma figura controversa, mas sua lealdade poderia ser um grande reforço.

— Lady Yara tem uma reputação complicada, — Caleb explicou enquanto caminhávamos pelos jardins do castelo. — Alguns a consideram uma aliada valiosa; outros dizem que ela age apenas por interesse próprio.

— Então precisamos descobrir onde sua lealdade realmente está, — respondi, determinada.

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Na mesma tarde, enviei uma mensagem à baronesa, convidando-a para uma reunião no castelo. Quando ela chegou, sua presença imediatamente chamou atenção. Lady Yara era alta, de cabelos negros e olhos penetrantes, vestida em trajes que misturavam elegância e praticidade.

— Lady Lucia, — ela cumprimentou, uma leve reverência, mas seus olhos avaliavam cada detalhe do ambiente. — Recebi seu convite e devo dizer que fiquei intrigada.

— Agradeço por ter vindo, Lady Yara, — respondi, mantendo minha postura firme. — Tenho certeza de que esta reunião será benéfica para ambas.

Conduzi-a até uma sala privada, onde Caleb já nos aguardava. Durante a conversa, expus a situação de forma sucinta, mas cuidadosa. Expliquei a traição de meu tio, o estado do Grão-Duque e a necessidade de reforçar nossa posição diante da coroa.

— O que você deseja de mim, Lady Lucia? — perguntou Yara, seus olhos brilhando com interesse.

— Sua influência e apoio, — respondi diretamente. — Sabemos que sua palavra tem peso entre os camponeses e pequenos senhores. Com você ao nosso lado, consolidaremos nossa força.

Yara inclinou a cabeça, ponderando.

— E o que eu ganho em troca?

— Uma aliança com a futura liderança do Grão-Ducado, — interveio Caleb, sua voz firme. — Quando o Grão-Duque se recuperar, ele se lembrará de quem esteve ao lado dele em tempos difíceis.

A baronesa sorriu levemente, um sorriso calculado.

— Muito bem, Lady Lucia. Considerarei sua proposta. Mas saiba que minha lealdade vem com um preço.

Ela se levantou e fez uma breve reverência antes de sair.

Quando a porta se fechou, Caleb cruzou os braços e suspirou.

— Ela é uma aliada perigosa, mas útil. Teremos que tomar cuidado.

— Se for necessário, lidaremos com ela quando chegar a hora, — respondi, com um tom mais frio do que esperava.

Meu coração estava acelerado, mas eu sabia que não havia volta. O jogo estava em movimento, e eu faria o que fosse preciso para proteger o Grão-Ducado.

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Nos dias seguintes, os preparativos para trazer Arlian avançaram, enquanto a situação com Lady Yara começava a se desenrolar em uma teia de intrigas. Sua lealdade era incerta, mas eu sabia que sua ambição poderia ser um trunfo valioso. Fiquei atenta aos seus movimentos, esperando que ela fizesse sua escolha, mas sem subestimá-la.

A notícia de nossa aliança, ainda que implícita, rapidamente se espalhou pelos corredores do castelo. A pressão do rei e do príncipe herdeiro não diminuiu, mas nós estávamos jogando nossas cartas com cautela. Cada passo precisava ser dado com precisão, sem margem para erro. O rei, embora ausente por algum tempo, não ficaria parado, e o príncipe Lorian certamente usaria cada oportunidade para avançar.

Foi em uma manhã enevoada, quando o sol mal tocava o horizonte, que uma mensagem chegou para mim. Era de Caleb, e indicava que Arlian havia aceitado se encontrar, mas com uma condição peculiar: ele exigia um encontro nas ruínas de um antigo templo, longe dos olhos de qualquer um. Parecia uma armadilha, mas não havia como recusar.

— Prepare-se, — disse Caleb, seu rosto impassível, ao me entregar o bilhete. — Não sabemos o que esperar de Arlian, mas ele pode ser nossa única chance de ganhar poder mágico suficiente para enfrentar o reino.

Aceitei a mensagem em silêncio, já sentindo a tensão no ar. O caminho até o templo seria longo e perigoso, mas não havia escolha. Eu precisava saber se Arlian poderia ser confiável.

No dia seguinte, partimos ao amanhecer. O vento cortante da montanha nos acompanhava enquanto o grupo de cavaleiros se aproximava das ruínas esquecidas. O templo, agora tomado pela natureza, parecia uma construção que o tempo havia condenado. Os pilares rachados e cobertos de musgo eram tudo o que restava de uma grandiosidade perdida.

Quando chegamos, Arlian já nos aguardava, em pé entre as pedras antigas. Ele era um homem alto, de cabelos grisalhos e olhos escuros, com uma presença que exalava poder. Sua capa, embora simples, estava adornada com símbolos arcanos que não pude ignorar.

— Lady Lucia, — ele disse, sua voz grave, mas não sem um toque de respeito. — Caleb, — acrescentou, um breve aceno de cabeça. — Vejo que não vieram sozinhos.

Olhei ao redor, vendo que havia mais magos escondidos nas sombras, como se a própria ruína fosse um esconderijo para eles. Não pude deixar de me perguntar quantos seguiam as ordens de Arlian em segredo.

— Viemos porque precisamos de sua ajuda, — disse eu, tentando manter a firmeza na voz. — O Grão-Duque está em perigo, e o rei e o príncipe herdeiro não nos darão descanso. Precisamos de proteção mágica forte para enfrentá-los.

Arlian deu um sorriso leve, quase desdenhoso.

— O Grão-Duque, o rei, o príncipe… Todos estão jogando seus próprios jogos. Você quer poder, Lucia. Mas o poder tem um preço. O que você está disposta a sacrificar para proteger sua casa?

A pergunta ficou no ar, e por um momento, o silêncio se estendeu entre nós.

— Sacrificar, — comecei, meus olhos fixos nos dele. — Eu sacrifiquei muito já. Quero fazer o que for necessário para garantir o futuro do meu povo e da minha casa. E não estou interessada em seu poder, eu quero você como meu mago.

Arlian assentiu, como se aguardasse essa resposta.

— Muito bem, — disse ele, dando um passo à frente. — Então, que comecem os preparativos. Mas saiba, Lady Lucia, que uma vez que eu entre neste jogo, não haverá como voltar atrás.

Antes que eu pudesse responder, ele levantou as mãos e começou a entoar palavras em uma língua antiga, sua voz se transformando em uma melodia sombria que reverberava pelas ruínas. Um brilho esverdeado em torno de seus dedos iluminava o espaço, enquanto símbolos arcanos começavam a se formar no ar ao seu redor.

Caleb ficou ao meu lado, sua expressão impassível, mas seus olhos fixos em Arlian. Sabíamos que esse momento não era apenas uma aliança, mas um risco tremendo. O poder que Arlian tinha era inegável, mas o que ele buscava em troca? Como ele se beneficiaria dessa ajuda?

A resposta vinha a passos largos, como o som de uma tempestade prestes a se desatar. Arlian parou de falar e, com um gesto final, um círculo mágico apareceu entre nós.

— A aliança está selada, — declarou ele, sua voz agora cheia de autoridade. — Quando a hora chegar, estarei ao seu lado.

Fiquei quieta, absorvendo suas palavras.

Caleb e eu trocamos um olhar, ambos cientes de que havíamos entrado em um caminho sem volta.

Enquanto nos retirávamos das ruínas, a sensação de que algo mais sombrio estava por vir se instalou em meu peito. A aliança com Arlian, por mais poderosa que fosse, poderia ter consequências imprevistas.

Mas eu não tinha outra opção. O tempo estava contra nós, e eu faria o que fosse necessário para garantir a sobrevivência do Grão-Ducado — mesmo que isso significasse jogar um jogo perigoso com forças que estavam além da compreensão.

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Os dias seguintes passaram em uma correria de preparações. A aliança com Arlian, embora silenciosa, dava a sensação de que o tempo estava se encurtando, como se uma tempestade estivesse prestes a estourar. Arlian se retirou para um refúgio afastado, enquanto nós, sob a orientação dele, começávamos a treinar com magia e estratégias de defesa. Havia uma urgência no ar, e isso me consumia lentamente.

Enquanto isso, a tensão dentro do castelo aumentava. Lady Yara estava sendo observada mais de perto, suas ações escrutinadas por aqueles que viam nela uma ameaça ou uma aliada potencial. Sua lealdade permanecia em dúvida, mas algo me dizia que ela estava esperando o momento certo para tomar uma decisão. Eu sabia que precisaria de sua ajuda mais cedo ou mais tarde.

O príncipe Lorian, por sua vez, continuava a fazer movimentos silenciosos, como uma serpente esperando sua chance para atacar. Seu comportamento, embora calculado, parecia estar se intensificando. Ele tinha uma fome insaciável de poder, e agora que soubera da minha aproximação com Arlian, não iria descansar até descobrir os motivos por trás dessa aliança. A chave para sua estratégia estava em desestabilizar qualquer alicerce que pudesse me apoiar, e eu estava pronta para me proteger de suas investidas.

Foi no meio dessa intrincada rede de alianças e conspirações que uma nova mensagem chegou, trazendo notícias inesperadas. O rei, finalmente, retornaria em breve ao castelo, e com ele, uma grande frota de soldados. A guerra que se desenrolava no horizonte parecia inevitável. O rei não ficaria parado enquanto seu poder se esvaía. Ele queria retomar o controle, não só sobre o Grão-Ducado, mas sobre a própria casa real.

Caleb entrou em meu quarto com a carta na mão, a expressão grave.

— Lucia, o rei não apenas volta. Ele traz mais do que apenas soldados. Ele traz uma força que pode mudar tudo. — Sua voz era baixa, como se o peso das palavras ameaçasse quebrá-lo.

Olhei para a carta, sem conseguir esconder a apreensão que me dominava. O rei não era apenas uma ameaça física. Ele tinha uma habilidade estratégica que poderia ser letal.

— O que você sugere? — perguntei, tentando manter a calma, mas sabendo que cada decisão agora tinha implicações que poderiam arruinar tudo.

Caleb parecia pensar por um momento, como se pesasse as opções.

— Arlian tem os recursos que precisamos para um confronto direto. Mas antes de tomar qualquer ação, precisamos reunir aliados, Lucia. Não podemos enfrentar o rei e seus soldados sozinhos. Talvez seja o momento de decidir o que fazer com Lady Yara.

Era uma escolha difícil. Lady Yara era uma peça chave, mas também uma potencial inimiga. O que se passava em sua mente era uma incógnita, e eu não podia arriscar confiar em alguém tão imprevisível.

Enquanto ponderava, uma voz familiar soou à porta.

— Lucia? — Era a voz de Devon, o mordomo fiel que sempre esteve ao meu lado. Ele estava em pé na porta, seu olhar preocupado. — Tenho uma informação importante, minha lady.

Fiz um gesto para que ele se aproximasse.

— O que aconteceu, Devon? — perguntei, sentindo que a situação estava prestes a se tornar mais tensa ainda.

Ele hesitou, antes de falar.

— Lady Yara está reunindo forças. Não sei o que ela está tramando, mas a informação que obtive sugere que ela planeja agir contra o Grão-Duque em breve. Talvez ela não esteja esperando apenas o momento certo para tomar uma decisão, Lucia. Talvez ela tenha já tomado uma.

O sangue correu gelado em minhas veias. Yara estava se preparando para algo maior do que apenas esperar. Ela estava pronta para agir.

— O que ela fará? — perguntei, tentando controlar minha respiração.

— Não posso afirmar com certeza, mas posso garantir que ela está em movimento. Parece que ela se prepara para tomar uma decisão que pode mudar tudo. E não será para o nosso lado.

A sensação de perigo aumentou. Agora, mais do que nunca, a linha entre os aliados e os inimigos estava embaçada. Arlian, Lady Yara, o príncipe… todos eram peças em um jogo que poderia virar a qualquer momento.

Eu precisava agir rápido. O rei estava voltando, a guerra estava se aproximando, e a traição poderia estar mais perto do que eu imaginava.

Com uma expressão resoluta, olhei para Caleb e Devon.

— Vamos reunir nossos aliados, — disse com firmeza. — A guerra está começando, e precisamos estar preparados. Não podemos esperar que Lady Yara nos surpreenda. Agora é hora de tomar as rédeas do jogo.

E assim, a jornada se intensificava. A guerra política e mágica que se desenhava diante de mim não seria fácil, mas eu estava pronta para enfrentá-la. O Grão-Ducado, minha casa, minha família… nada poderia ser deixado ao acaso. O destino do meu povo estava em minhas mãos, e eu não falharia.

Não importava quantos inimigos surgissem, ou quanto poder eles possuíssem. Eu lutaria até o fim, pela sobrevivência da minha casa e pela liberdade do meu povo.

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As semanas seguintes foram um turbilhão de planos e ações. O castelo se tornou um campo de batalha silenciosa, com conversas secretas em corredores escuros e mensagens trocadas em códigos para evitar que qualquer palavra chegasse aos ouvidos errados. As alianças, mesmo aquelas que pareciam frágeis, precisavam ser cuidadas com precisão. Arlian, que agora se tornara uma peça fundamental em nosso jogo, continuava a nos ensinar magias e encantamentos, preparando-nos para o que estava por vir. Mas mesmo ele tinha seus próprios objetivos, e eu sabia que nada era de graça nesse jogo perigoso.

Os cavaleiros estavam divididos entre a lealdade ao Grão-Ducado e a cautela com as novas alianças que eu estava forjando. Muitos se mostraram desconfiados de Arlian, temendo o poder que ele trazia consigo. Outros, como Caleb, estavam mais dispostos a confiar em suas habilidades, entendendo que, sem ele, nossa chance de resistir ao rei e ao príncipe herdeiro era mínima.

Enquanto isso, a pressão de Lady Yara começou a aumentar. Ela se tornara mais audaciosa em seus movimentos, e cada vez mais me perguntava se sua traição estava prestes a ser revelada. Para meu desespero, um encontro que eu esperava pacificamente com ela se transformou em uma batalha de palavras carregadas de intenções veladas.

— Lucia, — ela disse uma tarde, com aquele sorriso suave que sempre me deixava desconfortável. — Você tem se mostrado mais astuta do que eu imaginava. Mas me pergunto... o quanto você está disposta a sacrificar para vencer essa guerra?

Fiquei alerta, sentindo o peso de suas palavras. A pergunta não era casual, era um aviso. Ela sabia mais do que estava dizendo. Sabia o que eu tinha feito, sabia que eu estava em contato com Arlian, e, talvez, ela soubesse até mais sobre minhas alianças do que eu gostaria.

— Sacrifícios fazem parte do jogo, Lady Yara. — Respondi, tentando manter a calma, mas com uma ponta de desafio na voz. — Você não está aqui para me dar lições, e eu não estou aqui para negociar com você. Se quiser se aliar a mim, será em meus próprios termos. Caso contrário, não me importo se sua lealdade é verdadeira ou não.

A tensão entre nós era palpável. Ela inclinou-se ligeiramente, como se estivesse ponderando minhas palavras, antes de finalmente dar um sorriso enigmático.

— Eu sempre joguei por minhas próprias regras, Lucia. E, por enquanto, suas regras me convêm. Mas não se esqueça... o jogo nunca é o que parece ser.

Com isso, ela se afastou, deixando-me com mais dúvidas do que respostas. Sua lealdade era algo que eu não podia confiar plenamente, e eu sabia que, cedo ou tarde, ela tomaria uma decisão — mas qual seria?

Enquanto isso, o rei se aproximava cada vez mais de sua chegada ao castelo, e com ele, a maré de soldados que trariam consigo. Não havia mais tempo a perder. As magias que Arlian havia me ensinado eram poderosas, mas ainda assim não seriam suficientes se estivéssemos sozinhos na batalha. A aliança com Lady Yara, embora arriscada, era a única chance de reunir uma força considerável contra o rei.

Na véspera da chegada do rei, encontrei-me em um dos salões privados do castelo, refletindo sobre as escolhas que fiz. O que estava em jogo não era apenas minha vida, mas a de todos ao meu redor. A responsabilidade que sentia em proteger o Grão-Ducado, meus cavaleiros, meus aliados… isso me consumia, e a dúvida sobre minhas próprias decisões não ajudava.

— Lucia? — A voz de Caleb interrompeu meus pensamentos. Ele entrou no salão com uma expressão grave, segurando uma carta.

Eu olhei para ele, sentindo um peso em meu peito. Ele parecia ainda mais tenso do que o habitual, e isso me fez perceber que algo grande estava prestes a acontecer.

— O que há, Caleb? — perguntei, minha voz baixa, mas cheia de expectativa.

Ele se aproximou e me entregou a carta, seus olhos nunca se afastando dos meus.

— Lady Yara fez sua jogada, — disse, com a voz carregada de seriedade. — Ela não está esperando a chegada do rei. Ela já tomou sua decisão.

O que isso significava? As palavras de Yara estavam se tornando realidade diante de meus olhos. Mas o que ela queria? De repente, uma sensação de pavor tomou conta de mim. Eu sabia que não podíamos mais adiar as escolhas que precisavam ser feitas.

Com um suspiro, abri a carta.

A mensagem era clara, quase arrogante em sua precisão:

*"Lady Lucia,

A guerra não pode ser evitada, mas pode ser controlada. Em breve, você verá a verdadeira lealdade daqueles ao seu redor. O rei é apenas uma parte do problema. O príncipe herdeiro é o verdadeiro inimigo."*

A carta estava assinada apenas com um símbolo, o mesmo que Arlian havia usado em seus feitiços. A lealdade de Yara estava agora indiscutivelmente ligada a ela — ela estava jogando suas cartas para garantir sua posição, e o Grão-Ducado era apenas uma peça no tabuleiro dela.

Caleb olhou para mim com olhos graves. Sabíamos o que isso significava.

— O príncipe está prestes a agir, Lucia. E Lady Yara, com ou sem você, tomará a frente.

Eu apertei os punhos, a raiva e a frustração se misturando dentro de mim. Mais uma traição, mais uma reviravolta. Mas não seria a última.

Era hora de tomar uma decisão final. Eu não poderia mais esperar que as peças se movesse sozinhas. O jogo estava prestes a se intensificar, e eu estava disposta a vencê-lo, nem que fosse ao custo da minha alma.

— Caleb, prepare-se. O príncipe e o rei não têm ideia do que os aguarda.

Eu estava pronta para jogar minha última carta. E dessa vez, não haveria volta.