Ayla nunca gostou de grandes celebrações, mas sua família fazia questão de comemorar cada aniversário. A casa estava cheia de risadas, cheiros de comida caseira e uma música suave ao fundo. Amigos e familiares conversavam, enchendo a sala com uma energia vibrante. No entanto, Ayla não conseguia se concentrar. Desde que havia acordado naquela manhã, algo parecia diferente.
Ela sentia uma inquietação em seu corpo, como se algo estivesse pulsando em suas veias e um calor fora do normal . Durante a festa, tentou ignorar, sorrindo para os convidados e agradecendo os presentes, mas a sensação só piorava. Era como um chamado que ela não conseguia entender, uma presença invisível que a deixava desconfortável e cheia de desejos , uma mistura de sensações que ela nunca na vida havia experimentado, e este calor que subia entre sua intimidade a fazia se sentir uma pervertida , ainda mais por estar entre amigos e familiares .
Enquanto caminhava até a varanda para buscar um pouco de ar, uma brisa gelada tocou sua pele, e Ayla parou de repente. Lá estava, como um sussurro distante, uma voz que ela não conseguia identificar. "Venha", parecia dizer, ecoando dentro de sua mente. Ela olhou para os lados, mas ninguém parecia notar sua inquietação.
"Você está bem?" perguntou sua melhor amiga, Lena, se aproximando com um copo de suco. Ayla apenas assentiu, forçando um sorriso. Mas, por dentro, ela sabia que algo estava errado e isso a assustava !
À noite, quando todos os convidados haviam ido embora, Ayla ficou sozinha em seu quarto. A lua cheia brilhava intensamente, iluminando seu rosto. Ela olhou para a janela, sentindo o mesmo chamado, agora mais forte. Era como se a lua a estivesse observando, a querendo mais , a desejando , como se algo dentro dela quisesse sair e gritar !
Deitada na cama, tentou dormir, mas o pulsar dentro de si parecia sincronizado com o brilho da lua. Pouco antes de adormecer, Ayla sussurrou para si mesma: "O que está acontecendo comigo?"
E ao adormecer os sonhos começaram a vagar em sua mente , trazendo lembranças que ela nem sabia que tinha e um misto de fantasia com luxúria a deixavam inquieta na cama , fazendo com que ela suasse como se estivesse correndo de algo ou para algo !