À medida que o primeiro sussurro da aurora invadia o quarto, as pálpebras de Esme se abriram, pesadas com as recordações de um sono sem sonhos.
Seu olhar desviou-se para a lareira, onde as brasas haviam há muito se apagado, deixando apenas um leve borrão de fumaça a pairar no ar.
Mas foi a suave pressão ao seu redor que realmente chamou sua atenção. Ela tentou se mexer, se afastar do calor que a tinha envolvido, mas um braço firme a segurava no lugar, um lembrete sutil de que ela não estava sozinha.
A pulsação de Esme acelerou quando ela sentiu as baforadas rítmicas de ar contra a pele de seu pescoço. Ela virou seu corpo devagar, seu coração batendo forte, e ela se viu frente a frente com a forma adormecida de Donovan.