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À medida que Donovan chegava à paisagem desolada, seu corvo pousou em seu ombro, seu grasnar alto instigando-o a seguir adiante. Embora seus olhos fossem cegos e o mundo em que nascera tivesse sido envolto em nada além de escuridão, seus outros sentidos haviam se aguçado, ajudando-o a se adaptar e compensar suas perdas. Seu corvo também fora instrumental em guiá-lo, e se não tivesse mapeado toda a floresta, ele não teria sido capaz de realizar as façanhas que fez lá atrás.
"Avance, mestre", grasnou seu corvo. "A barreira está logo à frente."
Donovan estendeu a mão, sentindo o ar, antes de dar um passo em direção ao desconhecido. Num instante, desapareceu no ar, como se tivesse atravessado uma parede sólida.
Ele acabou emergindo em uma paisagem completamente nova – uma extensão de outro mundo com montanhas acidentadas que perfuravam os céus e vales envoltos em um crepúsculo perpétuo.