Para Barak, foi um encontro que ele não conseguia tirar da cabeça. Já haviam se passado duas noites desde que ele entrou em contato com a elfa de língua afiada e, mesmo deitado acordado em sua cama mais uma vez como nas duas últimas noites, ele simplesmente não conseguia esquecê-la.
Ele tentou. Pelos deuses, ele realmente tentou não pensar nela, mas não pensar nela era quase tão impossível quanto não respirar. Porque cada respiração que ele tomava parecia carregar uma sombra dela, e cada respiração que ele exalava o lembrava que ele a tinha deixado ir aquela noite.
Ele sabia que segurá-la não era uma opção e mesmo assim ele se arrependia de tê-la deixado ir. Ele não queria, mas não conseguia evitar o arrependimento. Foi apenas uma noite, ele continuava se dizendo. Apenas mais uma de suas muitas noites com uma estranha.