E o fato de Barak não ter batido trouxe uma expressão indagadora ao rosto de seu pai. Ele podia dizer que algo ocupava a mente de seu primogênito. E não apenas esta noite. Ele vinha notando algo estranho no rapaz nos últimos dias.
Ele pousou a pena de escrever no tinteiro e cruzou as mãos sobre o peito, recostando-se na cadeira com os olhos em Barak.
"O que poderia ter meu pequeno guerreiro tão estressado?" Ele perguntou e uma risadinha suave escapou dos lábios de Barak enquanto ele se sentava diante de seu pai.
"Pai, eu sou alto como uma casa. Isso não é pequeno." Ele observou.
"Ah, isso é verdade. Mas eu ainda sou mais alto, o que ainda te faz ser pequeno." Bashan retrucou e Barak soltou uma risada seca.
Silenciosamente, olhando sem expressão, ele encarou as folhas brancas de papéis e os pergaminhos que estavam espalhados sobre a mesa. E Bashan pacientemente esperou, esperou que ele falasse.
Ele soltou um longo suspiro e finalmente falou, "Pai," Ele chamou.
"Estou ouvindo."