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Chapter 3 - Treinamento e sangue.

Dia 14 de dezembro.

O sol batia forte na pedreira, depois do ocorrido do dia anterior os garotos ainda estavam tentando digerir todas as informações e as verdades que descobriram.

Todos eles se reuniram na pedreira tentando pensar em como poderiam treinar e desbloquear o potencial dentro deles.

Enquanto eles pensam Dio tenta uma coisa.

Ele se posicionou em uma pose de luta juntou as mãos e gritou.

Dio:

KAMEHAMEHAAAAAA!

Ele fica igual um idiota fazendo pose de anime.

Caio:

Acho que não é assim que funciona, mas eu só acho.

Dio:

Eu sabia, fiz só pra testar vocês.

Depois de ficarem muito tempo pensando Felipe teve uma ideia enquanto via umas páginas de dragon ball clássico escrito por Akira Toryama, e se Akira Toryama era uma Saiyajin o que ele fez deve funcionar.

Felipe:

Galera se liga, o Goku treina o ki principalmente meditando, talvez a gente consiga fazer algo com isso.

Dio:

Ah amor tu quer que eu fique igual um monte fudido meditando?

Aikon:

Cala boca, Dio. É a gente pode tentar isso.

Caio:

Beleza então, vamos começar.

Eles andam até um lago perto da pedreira e se sentam na água, suas pinturas estão totalmente submersas, eles fecham os olhos e tentam se concentrar como nunca se concentraram na vida, tentando sentir o ki de alguma forma.

Depois de um tempo Caio é o primeiro a sentir algo, ele sente como se seu corpo estivesse esquentando mesmo com o gelado da água, ele sente suas mãos formigando, ele sente um vapor quente ao redor de seu corpo e sente como se algo estivesse acontecendo.

Os outros demoram um pouco para chegar a esse estado mas eles também conseguem.

Eles ficam assim por um tempo tentando achar o fluxo exato de ki em seus corpos para assim poder entender melhor como tudo isso funciona.

Alguns minutos se passam e eles não conseguem encontrar o fluxo de ki, ao abrirem seus olhos aquele sentimento some.

Caio:

Vocês estavam sentindo aquilo também? Ou era só eu?

Todos confirmam que também estavam sentido e então decidem fazer de novo em busca de dessa vez encontrar o fluxo. Depois 3 horas e de 30 tentativas Felipe é o primeiro a conseguir encontrar seu fluxo de ki, seu corpo esquenta muito mais, e ele se sente mais leve, como se tivesse entrado em outro estágio de meditação.

Ao abrir os olhos Felipe percebe que o sentimento não passou e só olhar para a água ele vê mini ondas ao redor de seu corpo, como se a água estivesse reagindo a seu ki.

Felipe:

Eu.. Eu acho que eu consegui.

Caio:

Que?

Todos abrem os olhos e vêem as ondas ao redor de Felipe.

Dio:

CARALHO QUE FODAA.

Aikon:

Boa, meu menino.

Felipe não consegue manter essa concentração por muito tempo e as ondas acabam sumindo, depois de tanto tempo eles se sentem exaustos e pensam que vão perder muito tempo tendo que voltar para casa para poder descansar e depois voltar para cá, então caio da uma idéia.

Caio:

Que tal a gente vir morar aqui?

Dio:

Como assim, maluco?

Caio:

A gente pode construir uma base improvisada aqui, com alguns colchões, aí sempre que formos vir pra cá falamos pros nossos pais que vamos posar na casa um do outro, entenderam?

Aikon:

Eu acho uma boa idéia.

Felipe:

Eu também.

Dio:

Ah eu não quero dormir no mato.

Caio:

Para de reclamar.

Então eles vão até a casa do Dio onde tinha um monte de troncos de madeira que ninguém estava usando. Eles pegam os troncos e voltam para a Pedreira, depois de algum tempo eles conseguem montar uma cabana pequena que cabe exatamente 4 cobertas.

Caio:

Ufa.. Beleza, então pegamos cobertas e travesseiros, a gente deita em baixo do telhado e se enrola mas cobertas, casa um com a sua.

Aikon:

Entendido.

Caio:

Amanhã a gente não vai ma aula, estamos no final do ano e agora temos coisas muito mais legais pra fazer.

Felipe:

Concordo plenamente.

Dio:

Seus fimose anal.

Eles dorme na pedreira, é o primeiro dia de muitos que eles estarão dormindo ali, e daqui para frente as coisas só vão piorar.

Mas tinha algo diferente, uma figura olhava para eles, no meio das árvores, essa figura tinha cabelos longos e um corpo musculoso, parecia que ele estava falando com alguém pelo telefone.

Ravok:

São eles?

Karas:

Sim.

Ravok:

Tem certeza disso, Karas? Eles não parecem aptos pra isso.

Karas:

Tenho certeza que ficarão, Ravok.

Ravok:

E se eles morrerem? O que você vai fazer.

Karas:

Se eles morrerem então nós morremos, lembre-se do que está em jogo, Ravok.

Ravok:

Hum. Entendido.

A figura então some em um piscar de olhos deixando os jovens sozinhos novamente.

Ao amanhecer todos acordam e comem algumas das comidas que trouxeram de casa e logo após isso todos voltam ao treinamento, ainda na água tentando controlar o ki.

Um longo tempo tepo depois todo chegam no estado em que Felipe se encontrou anteriormente, é algo surpreendente e incrível, um sentimento magnífico.

Eles pensam em um novo treino, tentar concentrar esse fluxo de ki na palma de suas mãos, tentando fazer uma esfera de ki.

Felipe:

Tá, é o seguinte, agora vamos tentar canalizar todo esse fluxo de ki em nossas mãos, talvez assim a gente consiga fazer uma esfera igual o Karas fez.

Aikon:

Ou talvez a gente exploda nossas mãos.

Dio:

Eu não quero virar cotoco.

Caio:

Bom é o único jeito né, se ele quer que a gente fique forte então vamos ficar.

Depois de um longo tempo em que eles ficaram tentando fazer essas esferas, Felipe novamente consegue fazer primeiro que os outros, conseguindo manter uma esfera de ki em seus mãos e então ele tenta lançar ela em uma pedra, surpreendente a esfera de ki voa em alta velocidade e colide com a pedra, mas, faz apenas fumaça ainda falta força e controle.

Felipe: (Ofegante.)

Droga, foi quase.

Dio:

É tu chegou perto.

Caio:

Vamos continuar, seus cabeças de pica.

Horas e horas de treino tentando canalizar toda a sua energia na palma das mãos os garotos de cansam, ficando exaustos de tanto tentar.

Dio: (Ofegante.)

Ah.. Eu sinto como se eu fosse explodir.

Aikon: (Ofegante.)

Eu também.. Ah.

Eles deitam um pouco e tentam descansar, Dio e Aikon acabam dormindo nas pedras mesmo.

Caio olhava para céu, com um olhar um pouco mais sério que o normal.

Felipe estranha isso, seu amigo não costuma ficar tão sério.

Felipe:

No que tu tá pensando?

Caio:

Eu não sei, o que a gente tá fazendo exatamente?

Felipe:

Treinando, ué.

Caio:

Sim, mas pra que?

Felipe:

Por causa que o Karas disse pra gente fazer isso.

Caio:

Mas o que ele quer com a gente? E por que a gente? Ele disse que tínhamos um grande problema, e se ele quer que a gente brigue com alguém? E se alguma coisa vai acontecer com a gente? E por isso precisamos ficar fortes.

Felipe:

Eu não sei, cara, mas por que tu tá preocupada? Isso é tudo incrível, imagina a gente voando acima das nuvens curtindo a brisa, imagina a gente ficando ultra musculoso e poderoso.

Caio:

... É, talvez tu esteja certo, eu estou pensando de mais, desculpa por te incomodar com tantas perguntas.

Felipe:

Não se desculpa não, seu cabaço.

Caio:

Olha quem fala.

Depois de uma conversa caio e Felipe também acabam dormindo.

No dia seguinte ainda mais treinos, dessa vez todos conseguem fazer uma esfera de ki, mas a mais impressionante com certeza foi a de Aikon, quando ele lançou sua esfera de ki e ela tocou na pedra a pedra de desfez em pedaços, praticamente explodindo.

Aikon:

CARALHO, EU CONSEGUI!

Dio:

Boa cara!

Os amigos comemoram mas não por muito tempo.

Uma figure surge na frente deles em cima de uma pedra, essa figura era a mesma que os observava antes.

Ravok:

Então vocês são os Saiyajins? Não vejo o porquê Karas tem tanta fé em vocês, olha só pra vocês, fracos, ridículos.

Os garotos ficam paralisados por um tempo, apenas olhando para Ravok, Ravok é uma figura imponente que somente sua aparência demonstra que ele é um perigo.

Caio:

Quem caralhos é você?

Ravok:

Olhe como fala comigo, pirralho.

Meu nove é Ravok, eu também sou um Saiyajin.

Dio:

Que? Mais um? Pera, você disse "Karas"? Você o conhece?

Ravok:

Sim, ele é meu parceiro, e eu estou decepcionado com ele, olhe só pra vocês, sla ridículos, não sei o porquê ele os escolheu.

Caio:

Vai se fuder, cara, por acaso que arrumar confusão.

Caio cerra seus punhos.

Ravok percebe e começa a sorrir, um sorriso sádico, e estranho.

Ravok:

Ah como eu quero, garoto.

Sabe nós Saiyjins podemos usar algo chamado Zenkai logo após quase morrer e acabar sobrevivendo aumentando nossos poderes, então eu vou quase matar vocês para ativar o Zenkai de vocês.

Aikon:

Que? Você vai tentar matar a gente?

Caio:

O Karas não nós disse sobre nada disso.

Ravok:

O Karas é outro inútil. Enfim, vamos começar.

Ravok entra na sua pose de combate e então dispara na direção de Aikon com uma velocidade surpreendente, os garotos não conseguiram nem ver.

Ravok acerta um soco em cheio na boca do estômago de Aikon que automaticamente perde todo o ar, os garotos conseguem ouvir sons de ossos quebrando e então Ravok lança Aikon para cima das árvores, onde Aikon quebra algumas árvores e cai em cheio no chão.

Os outros ficaram parados, eles não conseguiram reagir, e eles não podem fazer nada perante a Ravok, ele sim é um guerreiro.

Caio então se força a virar para Ravok e tenta acertar um soco em seu rosto.

Caio:

DESGRAÇADO, EU VOU TE MATAR!

Ravok segura o punho de Caio e então aperta sua mão e quebra todos os seus ossos, depois quebra o ante braço de Caio.

Caio não consegue ter reação, apenas olhando para seu braço.

Ravok então gira no ar e acerta um chute no peito de Caio quebrando várias costelas, fazendo Caio voar longe e bater com tudo em uma grande pedra.

Dio:

MALDITO, QUE PORRA VOCÊ PENSA QUE TA FEZENDO?!

Ravok:

Eu tô deixando vocês mais fortes, seu fudido.

Dio aponta sua mão para Ravok e no momento de desespero lança um grande feixo de ki em Ravok pelo qual Ravok não esperava. O feixo de ki acerto em cheio Ravok, que voa para longe.

Dio: (ofegante)

FELIPE, PEGA O CAIO EU VOU ATRAS DO AIKON, A GENTE TEM QUE SAIR DAQUI!

Felipe está estático, paralisado, pelo medo, medo de morrer.

Ravok se levanta e a fumaça some, Ravok está de pé, sorrindo.

Felipe apenas olha para ele.

Dio:

FELIPE, CORRE E PEGA O CAIO, PORRA!

Lágrimas começam a sair dos olhos de Felipe.

Felipe: (Pensando.)

Se mexe, se mexe, por favor corpo, SE MEXA!

Ravok aponta a mão para Felipe e prepara um ataque de ki sorrindo. Dio pula em Felipe o derrubando no chão, por pouco ele não é acertado pelo ataque de ki.

Dio da um tapa no rosto de Felipe, que acorda.

Dio:

QUE PORRA VOCÊ TA FAZENDO? SE TU NÃO FIZER NADA A GENTE VAI MORRER.

Ravok aparece instantâneamente acima de Dio, Felipe encara seus olhos, ele está sorrindo, ele está brincando. Então Ravok acerta um soco nas costelas de Dio fazendo-o voar para longe.

Ravok:

Ha.. pelo visto só sobrou você, que pena não conseguiu fazer nada para ajudar os namoradinhos.

Então um som toca do bolso de Ravok, um toque de celular.

Ravok:

Ah que porra, qual é o sinal dessa vez?

Uma luz vermelha reflete do celular para o rosto de Ravok, sua cara fica pasma e então ele sai voando as pressas deixando Felipe lá, intacto.

Felipe demora a se levantar, mas levanta e olha para Caio que estava mais próximo dele, e a primeira coisa que ele viu, foi sangue, muito sangue.

Felipe levantou e carregou um por um até a rua mais próxima e então pediu ajuda para levá-los ao hospital falando que uns bêbados malucos os espamcaram, enquanto chorava e se culpava por não ter conseguido fazer nada.

Depois de um dia todos estavam no hospital, completamente enfaixados.

Felipe estava sentado ao lado deles.

Felipe:

A culpa foi minha.. Me desculpem, eu não consegui fazer nada.

Felipe cerrava seus punhos, tão forte que eles começaram a sangrar.

As lágrimas se misturavam com o sangue, e os únicos sons que podiam ser escutados, era o choro de Felipe e o bip dos batimento scardiacos de seus amigos.

Fim do capítulo 3.