Sua resposta não foi o que ela esperava.
"Eu não vou traí-la."
Seu coração parecia ter sido afundado em um balde de água fria.
"Tenho certeza de que ela entenderá, se você contar, Majestade." Ela disse baixinho. "Além disso, isso é necessário."
Ele lançou-lhe um olhar que ela não conseguiu interpretar, mas não era nada agradável, nada parecido com o jeito que ela queria que ele olhasse para ela.
"Entender o quê?"
Ela deu um passo lento para trás, seus pés descalços roçando contra as pequenas pedras lisas sob eles, o som silencioso se misturando com o som de sua respiração, enquanto sua silhueta lentamente se agigantava sobre ela como uma sombra subindo e escurecendo a lua.
Ele estava de pé.
Por que ele estava de pé?!
"Diga-me. Entender o quê? Entender que eu tenho que me deitar com minha mulher de confiança consistentemente porque sobrevivi sendo íntimo dela. Não é suficiente que eu esteja amaldiçoado?"