O rosnado estava distante, mas reverberava por ela, misturando-se à sua preocupação e fluindo livremente por suas veias.
Depois que Eli saíra do seu escritório, Anok viera buscá-la um pouco mais tarde, e ela saíra com ele para o seu quarto. Anok geralmente ficava do lado de fora de sua porta, mas, na primeira hora daquele período, ele ficara dentro com ela.
Eli devia confiar muito nele.
O rosnado tinha sido bem alto então e ela pressionou Anok para que ele lhe contasse o que estava acontecendo, seu coração disparou de pânico com o que tinha a dizer, ainda mais pelo fato de que ele não sabia tanto quanto ela esperava.
Era muito incomum para o dragão romper suas correntes e até derrubar uma boa parte do portão do covil.
Ela ouvira que as correntes eram encantadas. Ficou se perguntando se a necessidade de um parceiro tinha sido tão forte que a empurrou a lutar contra a magia.