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Chapter 55 - 55-O Caminho da Destruição.

Capítulo : O Caminho da Destruição

Heitor avançou em direção às muralhas de Heliópolis, observando a devastação ao seu redor. O exército solariano, agora totalmente imobilizado pela pressão da Gravidade em Caos, não tinha forças para reagir. O peso do campo de batalha era insuportável, e os magos restantes estavam incapacitados, incapazes até de erguer um feitiço de defesa. O chão, agora distorcido pela magia, tremia sob seus pés, e as muralhas da grandiosa cidade de Heliópolis estavam rachadas, como se já soubessem que não poderiam resistir à força de Heitor.

Os guardas das muralhas, atordoados e paralisados pela gravidade esmagadora, não conseguiram mover um músculo. Suas armaduras tilintavam com cada passo de Heitor, mas nada podia detê-lo.

Com um gesto de sua mão, o ar ao redor de Heitor começou a se condensar, e uma esfera de energia pura se formou em sua palma. Ele levantou a mão, a luz brilhando em sua face, e murmurou as palavras do feitiço. A energia gerada era mais quente do que o próprio sol, uma explosão tão intensa que poderia derreter qualquer barreira que ousasse resistir.

Fogo Explosão Solar

O feitiço foi lançado com a força de uma supernova, uma explosão tão violenta que iluminou o céu e fez o ar ao redor distorcer. A Explosão Solar erupcionou contra a muralha já rachada, e no instante seguinte, as pedras gigantescas da estrutura desmoronaram em um mar de detritos, engolidas pela intensidade do fogo. O som da explosão reverberou por todo o campo de batalha e dentro da cidade, anunciando que a queda de Heliópolis era iminente.

As muralhas, antes imponentes e simbólicas de um império vitorioso, agora não passavam de fragmentos fumegantes. Heitor não perdeu tempo. Ele caminhou para dentro da cidade, a luz de sua Defesa Absoluta iluminando cada passo, sua armadura ressoando com o peso das milhares de toneladas que agora a sustentavam.

Os soldados que ainda estavam vivos não tiveram chance. Quando Heitor avançava, o chão tremia sob seus pés, e qualquer resistência era esmagada sob a força de seu poder. Suas mãos, que antes canalizavam magia, agora eram apenas instrumentos de destruição pura.

Cada feitiço, cada passo, era uma lição de quem controlava o campo de batalha. Ele não apenas destruiu, mas moldou a cidade de acordo com sua própria vontade. Feitiços de fogo e de terra varriam os edifícios, transformando as grandes construções em cinzas e escombros. Em cada rua, em cada esquina, Heitor era um deus da destruição, sem arrependimentos, sem hesitação.

Os magos restantes, aqueles que ainda conseguiam se mover, tentaram lançar feitiços desesperados em um último esforço para detê-lo. Mas os feitiços de Aniquilação Elemental e as explosões de Erupção que Heitor liberava com facilidade não davam espaço para a reação. Tudo que tocava era consumido por suas chamas ou esmagado pelo impacto de sua magia.

Adonis Mayer, agora observando de longe, sentiu seu corpo tremer de pavor. Ele já conhecia o poder de Heitor, mas o que testemunhava agora ia além de qualquer coisa que pudesse imaginar. Ele havia subestimado a força daquele jovem mago. Naquele momento, Adonis compreendeu a verdadeira natureza do caos que Heitor poderia criar. Não era só um guerreiro, mas uma tempestade imparável, uma força da natureza que não seria contida.

Heitor continuava sua marcha pela cidade, sem uma palavra. Cada passo seu causava uma destruição silenciosa, e aqueles que ainda ousavam se erguer contra ele eram rapidamente desintegrados ou arrastados pela força de sua magia.

E então, ele parou diante do palácio de Heliópolis, os portões ornamentados e a grande estrutura imponente diante de si. A cidade estava em ruínas, o império estava à beira do colapso. Não havia mais resistência. Tudo que restava era a cabeça do Imperador.

"Renda-se, Andrew Solarian", Heitor falou calmamente, sua voz carregada de um peso imenso, refletindo a imensa destruição ao seu redor. "Ou sua cidade inteira será obliterada."

O imperador sabia que o momento de escolha havia chegado. Ele, que havia governado com tirania e desprezo, agora se via diante da fúria de um homem, um mago que trazia consigo a destruição absoluta. Heliópolis estava caída. E com ela, o Império Solariano.